Krretta
Estamos, neste momento, quando apenas é terça-feira, dia 06 de dezembro, sendo abençoados com uma pequena precipitação pluviométrica, pois, que, devido à estiagem que vinha fazendo nos últimos dias, já deixava preocupado principalmente o homem do campo, uma vez que as culturas a serem plantadas, capinadas ou, qualquer manejo de que necessite, não encontrava guarida pela falta de umidade no solo.
Não é muito, se sabe, mas, antes pouco do que nada.
O que já não acontece nos meios políticos de nosso município visto que, de alguns dias para cá, diferentemente do marasmo das chuvas, agitam-se os mares das estratégias e negociações da arte e ciência de governar, onde “ondas” de novidades estouram na praia, trazendo consigo inúmeras conjeturas, que por certo, se espraiarão pelas areias, cheias de curiosidades.
No foco da luneta, os embates dão-se entre dois partidos que até o presente momento navegavam, muito embora por águas não tão tranquilas assim, mas, no entanto, sustentavam suas incompatibilidades em prol de um plano, um objetivo, um propósito que num determinado tempo, foi descrito como totalmente exequível e, que seria honrado sob qualquer aspecto, no afã de mais uma conquista na próxima batalha eleitoral.
Todavia, ao observar-se por esta mesma luneta, viu-se que as “naus”, agora, estavam desencontradas, e, ao desalinhar-se, parecem tomar posições antagônicas, quando de frente uma para outra, ousam se defrontarem, jogando suas cartas náuticas, que foram por todo este tempo o rumo de uma união, aos fortes ventos marinhos que sopram em águas abertas.
Defrontam-se as carrancas que ornam a proa destas embarcações.
De um lado, uma tripulação experimenta o dissabor de ver sua tranquilidade sendo abatida pelo desentendimento de seus capitães que, indiferentes, buscarão, por certo, outras correntes marinhas que lhes possam levar ao porto seguro de mais uma governabilidade, é claro, se obterem êxito em suas parcerias pela conquista destes mares.
Insensíveis, a bem da verdade, de um fisiologismo que se formou em suas esquadras pelo aconchego e sociedade nos atos e medidas que juntos praticaram ao mesclar as tripulações, até mesmo pelo senso da sobrevivência, a outra nau, de posse do bastão da capitania, vê a figura disforme da proa, provavelmente agora adversários na peleja, voltada para sua direção, no entanto, sem muito se preocupar, talvez pela troca de comando pela qual optou, e, que, em suas convicções, é capaz de sustentar a guerra com imensas probabilidades de vitória.
Enquanto isso, navios outros, que também navegam aos arredores deste mesmo mar, tranquilos, dançam ao sabor das correntezas sem se deixarem perceber por quem podem intervir a qualquer momento, mas, espreitam a contenda muito de perto, pois, com toda a certeza estarão muito em breve dentro da batalha, na mesma busca, ou seja, a do mesmo porto seguro que lhes dê a insígnia do comando, mesclando ou não tripulações, até um outro combate, seja ele por disputas internas, seja ele por cargos hierárquicos, seja ele pela soberba, pela glória ou ufanismo do poder.
Ideologismo, muito pouco ou quase nada!
Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
PITANGAS
Krretta
A Lena tem dito que ando muito saudoso nos temas que tenho abordado em minhas colunas.
Como podem ver, as críticas também partem de casa, e, são sempre apreciadas com tal desvelo tal qual as que chegam da rua, por assim dizer.
Mas, a bem da verdade, não me acho tão saudoso assim, pois apenas trato as coisas que me foram felizes com outros olhos, ou seja, tenho por elas um imenso carinho e, é esse carinho que gosto de dividir com meus leitores e leitoras.
Mas dia desses cheguei em casa e, em cima da mesa da cozinha tinha um potinho, sim, aqueles potinhos que já muito comentamos aqui, e, por curiosidade fui olhar o seu conteúdo, uma vez que tudo que está lá dentro é sempre uma surpresa, mas, desta vez eram apenas pitangas.
Pitangas.
Fazia muito tempo que eu não enxergava uma pitanga, quanto mais colhida e dentro de um potinho.
A pitanga é um fruto da pitangueira, árvore da família das Mirtáceas, que se cria principalmente nas beiras dos rios, mas existem muitas pitangueiras em quintais das cidades, talvez por costume das pessoas mais antigas, talvez...
Também muito usada para compor versos aqui no Sul, quando se trata de exaltar as belezas das mulheres gaúchas, tal qual seus lábio, vermelhos que nem pitanga, que todos querem beijar...
“Tua boca é um monumento de beleza e formosura,
Teus lábios têm a doçura de um esquisito licor...
Néctar macabro do amor com gostito de pitanga
Que a gente lava na sanga para que tenha mais sabor” Dorval Azambuja Arregui-Chinoca.
E é assim, lá estavam às pitangas em cima da mesa, dentro de um potinho, já colhidas e, então me veio na memória as tantas vezes que colhíamos pitangas em quintais de muitas casas, em terrenos baldios, em arvoredos, contudo, com sempre a recomendação: - Guri, não come pitanga quente do sol que vai te fazer mal!
Então, vínhamos para casa com as latas de leite Ninho cheias de pitangas, vermelhas, outras roxas e algumas alaranjadas, porque não estavam bem maduras, e, após lavá-las, uma caneca com água limpa, eram colocadas na geladeira para depois do almoço, de sobremesa.
Talvez a Lena tenha razão nas minhas reminiscências, mas é impossível desmembrar lembranças tão agradáveis e que fazem tanto sentido quando já adquirimos um pouco mais de sabedoria e experiência para dar valor ao que era tão importante e não sabíamos.
As pitangas não eram aconselháveis saboreá-las quente do sol, porque estavam convictos os mais velhos que fazia mal, quem sabe ao estômago ou ao intestino, quem sabe...
Também após comer melancia, era bom colocar uma pitada de sal na boca ou comer uma semente; butiá não podia comer o bagaço; caqui só bem maduro; mata-cavalo não era pimenta; banana verde dava dor de barriga; morango só muito bem lavado; maçã verde até que era bom; era o que tínhamos lá na fronteira mais ao alcance das mãos, já que a pêra quando estava verde era impossível mordê-la, e, também fazia mal.
Laranja e bergamota à vontade, quem conseguisse aguentar na maioria das vezes o azedume.
Resumindo, me parei a rememorar, não coloquei as pitangas para gelar e perdi-as para alguém mais guloso, mas vou ganhar mais.
Convido-os!
A Lena tem dito que ando muito saudoso nos temas que tenho abordado em minhas colunas.
Como podem ver, as críticas também partem de casa, e, são sempre apreciadas com tal desvelo tal qual as que chegam da rua, por assim dizer.
Mas, a bem da verdade, não me acho tão saudoso assim, pois apenas trato as coisas que me foram felizes com outros olhos, ou seja, tenho por elas um imenso carinho e, é esse carinho que gosto de dividir com meus leitores e leitoras.
Mas dia desses cheguei em casa e, em cima da mesa da cozinha tinha um potinho, sim, aqueles potinhos que já muito comentamos aqui, e, por curiosidade fui olhar o seu conteúdo, uma vez que tudo que está lá dentro é sempre uma surpresa, mas, desta vez eram apenas pitangas.
Pitangas.
Fazia muito tempo que eu não enxergava uma pitanga, quanto mais colhida e dentro de um potinho.
A pitanga é um fruto da pitangueira, árvore da família das Mirtáceas, que se cria principalmente nas beiras dos rios, mas existem muitas pitangueiras em quintais das cidades, talvez por costume das pessoas mais antigas, talvez...
Também muito usada para compor versos aqui no Sul, quando se trata de exaltar as belezas das mulheres gaúchas, tal qual seus lábio, vermelhos que nem pitanga, que todos querem beijar...
“Tua boca é um monumento de beleza e formosura,
Teus lábios têm a doçura de um esquisito licor...
Néctar macabro do amor com gostito de pitanga
Que a gente lava na sanga para que tenha mais sabor” Dorval Azambuja Arregui-Chinoca.
E é assim, lá estavam às pitangas em cima da mesa, dentro de um potinho, já colhidas e, então me veio na memória as tantas vezes que colhíamos pitangas em quintais de muitas casas, em terrenos baldios, em arvoredos, contudo, com sempre a recomendação: - Guri, não come pitanga quente do sol que vai te fazer mal!
Então, vínhamos para casa com as latas de leite Ninho cheias de pitangas, vermelhas, outras roxas e algumas alaranjadas, porque não estavam bem maduras, e, após lavá-las, uma caneca com água limpa, eram colocadas na geladeira para depois do almoço, de sobremesa.
Talvez a Lena tenha razão nas minhas reminiscências, mas é impossível desmembrar lembranças tão agradáveis e que fazem tanto sentido quando já adquirimos um pouco mais de sabedoria e experiência para dar valor ao que era tão importante e não sabíamos.
As pitangas não eram aconselháveis saboreá-las quente do sol, porque estavam convictos os mais velhos que fazia mal, quem sabe ao estômago ou ao intestino, quem sabe...
Também após comer melancia, era bom colocar uma pitada de sal na boca ou comer uma semente; butiá não podia comer o bagaço; caqui só bem maduro; mata-cavalo não era pimenta; banana verde dava dor de barriga; morango só muito bem lavado; maçã verde até que era bom; era o que tínhamos lá na fronteira mais ao alcance das mãos, já que a pêra quando estava verde era impossível mordê-la, e, também fazia mal.
Laranja e bergamota à vontade, quem conseguisse aguentar na maioria das vezes o azedume.
Resumindo, me parei a rememorar, não coloquei as pitangas para gelar e perdi-as para alguém mais guloso, mas vou ganhar mais.
Convido-os!
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
AS PESSOAS QUEREM MUDANÇAS
Krretta
Eu sempre ouvi de uma amiga, que, por sua vez ouviu de uma outra pessoa, o seguinte: “o tempo passa e as pessoas mudam”.
Verdade.
As pessoas estão mudando, muito lentamente, mas estão mudando.
E, o motivo destas mudanças, é claro, é a insatisfação com que os rumos de suas vidas estão tomando, é o desagrado com a direção, com o futuro das coisas que compõem as suas existências estão acontecendo, então, vagarosamente as rédeas estão mudando de mãos.
Começa, repentinamente, nascer um sentimento de luta pelo o que acham ser o verdadeiro, o certo, o conveniente, começa, repentinamente, uma conscientização de que o que está errado, não pode continuar errado, e, é preciso que se faça alguma coisa, e, paulatinamente, começam as coisas acontecerem, tímidas, é bem verdade, mas já surgem em novos horizontes.
Os inimigos, mesmo que muitas vezes abstratos se apresentam, ainda assim são percebidos, pois ninguém mais suporta tanta iniquidade diante das supostas providencias em prol da sociedade.
No entanto, falta-lhes o principal, ou seja, que o inimigo se apresente no campo de batalha, límpido, para enfim se saber, definitivamente, com quem se vai lutar.
Protestos.
Estão por todas as partes, são muitos, muitas são as reclamações, e, não se tem um inimigo, contudo, juntos, e, são tantos, tornam-se únicos, mas quem afinal combater?
Quase se chega a patética cena de combate a insetos, são tantos e, estão em todos os lugares ao mesmo tempo, enquanto as pessoas multiplicam-se em golpes a esmo tentando combater um ou vários outros inimigos que lhes incomodam.
Enquanto aqui no Brasil as ações encaminham-se contra a corrupção, entre outros tantos adversários, o mundo lá fora busca incessantemente o combate contra a ganância, a perpetuação de poderes, as falências.
Em uma coluna do talentoso escritor Davi Coimbra, do jornal Zero Hora, com toda a sua maestria ele dita que “protestar contra a corrupção, a ganância, entre outras coisas que tenham esta conotação, chega a ser comovente, pois, embora sejam inimigos identificados, seria mesmo que protestar contra a maldade, as doenças, terremotos”...
Perfeito, quando se abstém da abordagem representativa da realidade sensível.
Mas, as comunidades já avançaram um tanto quanto mais nos campos de batalha e, já não usam mais canais ditos competentes, pois já não são tão competentes assim e, passam a ignorá-los, com ações próprias e diretas, sem intermediários que, outrora, tiveram a chance de resolver as questões que incomodavam-na, mas, que, diante de suas ineficiências, sucumbiram ao fracasso e ao descrédito, dando lugar a ações bem mais verdadeiras e objetivas.
Ainda que não se perceba nitidamente, o mundo está mudando, naturalmente, mas, também, muito e muito pela ineficácia de quem os deveria defender, por conseguinte, tornam-se hoje, sem nenhuma cerimônia, em paladinos ineficazes e ultrapassados, principalmente pela imobilidade das suas paquidérmicas máquinas burocratas e fisiologistas.
Para os descrentes, aí estão diversas e diversas ações sendo tomadas diante das adversidades enfrentadas pela sociedade e, sem nenhuma interferência do Estado, ou de seus representantes, que, apenas estão sendo solicitados para, como meras figuras decorativas, apresentarem-se nos superiores escalões, adornando os debates, que desprenderam-se da morosidade dos ganhos políticos e, exigem, cada vez mais, sob pena de atitudes mais contundentes, soluções rápidas e eficientes.
A sociedade está mudando, e, para melhor, independe-se, e, está buscando as suas próprias soluções, com suas próprias forças, só as aves estrutionídeas não querem ver, e, em suas puerilidades, ignoram-a.
Ainda no mesmo texto, cita-se Darwin: “quem não se adapta, se extingue”.
Eu sempre ouvi de uma amiga, que, por sua vez ouviu de uma outra pessoa, o seguinte: “o tempo passa e as pessoas mudam”.
Verdade.
As pessoas estão mudando, muito lentamente, mas estão mudando.
E, o motivo destas mudanças, é claro, é a insatisfação com que os rumos de suas vidas estão tomando, é o desagrado com a direção, com o futuro das coisas que compõem as suas existências estão acontecendo, então, vagarosamente as rédeas estão mudando de mãos.
Começa, repentinamente, nascer um sentimento de luta pelo o que acham ser o verdadeiro, o certo, o conveniente, começa, repentinamente, uma conscientização de que o que está errado, não pode continuar errado, e, é preciso que se faça alguma coisa, e, paulatinamente, começam as coisas acontecerem, tímidas, é bem verdade, mas já surgem em novos horizontes.
Os inimigos, mesmo que muitas vezes abstratos se apresentam, ainda assim são percebidos, pois ninguém mais suporta tanta iniquidade diante das supostas providencias em prol da sociedade.
No entanto, falta-lhes o principal, ou seja, que o inimigo se apresente no campo de batalha, límpido, para enfim se saber, definitivamente, com quem se vai lutar.
Protestos.
Estão por todas as partes, são muitos, muitas são as reclamações, e, não se tem um inimigo, contudo, juntos, e, são tantos, tornam-se únicos, mas quem afinal combater?
Quase se chega a patética cena de combate a insetos, são tantos e, estão em todos os lugares ao mesmo tempo, enquanto as pessoas multiplicam-se em golpes a esmo tentando combater um ou vários outros inimigos que lhes incomodam.
Enquanto aqui no Brasil as ações encaminham-se contra a corrupção, entre outros tantos adversários, o mundo lá fora busca incessantemente o combate contra a ganância, a perpetuação de poderes, as falências.
Em uma coluna do talentoso escritor Davi Coimbra, do jornal Zero Hora, com toda a sua maestria ele dita que “protestar contra a corrupção, a ganância, entre outras coisas que tenham esta conotação, chega a ser comovente, pois, embora sejam inimigos identificados, seria mesmo que protestar contra a maldade, as doenças, terremotos”...
Perfeito, quando se abstém da abordagem representativa da realidade sensível.
Mas, as comunidades já avançaram um tanto quanto mais nos campos de batalha e, já não usam mais canais ditos competentes, pois já não são tão competentes assim e, passam a ignorá-los, com ações próprias e diretas, sem intermediários que, outrora, tiveram a chance de resolver as questões que incomodavam-na, mas, que, diante de suas ineficiências, sucumbiram ao fracasso e ao descrédito, dando lugar a ações bem mais verdadeiras e objetivas.
Ainda que não se perceba nitidamente, o mundo está mudando, naturalmente, mas, também, muito e muito pela ineficácia de quem os deveria defender, por conseguinte, tornam-se hoje, sem nenhuma cerimônia, em paladinos ineficazes e ultrapassados, principalmente pela imobilidade das suas paquidérmicas máquinas burocratas e fisiologistas.
Para os descrentes, aí estão diversas e diversas ações sendo tomadas diante das adversidades enfrentadas pela sociedade e, sem nenhuma interferência do Estado, ou de seus representantes, que, apenas estão sendo solicitados para, como meras figuras decorativas, apresentarem-se nos superiores escalões, adornando os debates, que desprenderam-se da morosidade dos ganhos políticos e, exigem, cada vez mais, sob pena de atitudes mais contundentes, soluções rápidas e eficientes.
A sociedade está mudando, e, para melhor, independe-se, e, está buscando as suas próprias soluções, com suas próprias forças, só as aves estrutionídeas não querem ver, e, em suas puerilidades, ignoram-a.
Ainda no mesmo texto, cita-se Darwin: “quem não se adapta, se extingue”.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
AÇUCENA
Krretta
Planta liliácea, procedente da Ásia, muito cultivada por suas belíssimas flores alvas e perfumadas, com diversas designações, como por exemplo, açucena-branca, açucena-d’água, açucena do campo, açucena do mato, entre outras.
Recentemente, e, ainda em cartaz, roda na televisão brasileira folhetim bastante interessante por sinal, por misturar história brasileira do cangaço com contos de fada e realezas de além-mar, e, que por lá também existe uma Açucena, que é apaixonada por Jesuíno, mas que vai casar com o príncipe Felipe que a ele foi prometida, mas que teve um “affair” com uma brasileira interiorana, filha do prefeito de Brogodó, Doralice, mas que só pensa no Jesuíno, que ainda vai resgatar Açucena, no reino de Seráfia e vão ser felizes para sempre.
Para os novelistas, o príncipe Felipe fica com Doralice...
Eis aí algumas das Açucenas que se conhece, não só a flor, muito exuberante e também perfumada, tanto quanto a personagem da trama que envolve tantas outras pessoas.
Todavia, neste último final de semana, na propriedade rural de um amigo meu, conheci outra Açucena.
Segundo os entendidos é “polaca”, de pescoço pelado e vermelho, um tanto arisca e, nada afeita a fotografias, ao contrário, discreta e tem-se a nítida impressão que quer ficar longe dos flashes e holofotes.
Açucena – uma verdadeira representante da espécie de ave fasianídea, ou galiforme, sendo que deveria ser a fêmea do galo, o que no caso específico de Açucena, e, eis aí o grande problema, não o é.
Açucena está deprimida.
O caso é grave e urgente.
Depressão, no duro.
Típico caso de um veterinário psicoterapeuta, e é para ontem...
Muito interessante é que Açucena ainda cumpre a sua obrigação, ou seja, todos os dias quer chova ou faça sol, no frio ou no calor, com vento ou sem vento, sua contribuição com a “estrutura reprodutiva”, ou seja, o ovo, é mais do que certo, é uma verdade incontestável, ou como dizem por aí, “é que nem goteira de rancho”.
O grande problema reside, ou melhor, nem reside, é que Açucena vive sozinha em uma imensa coxilha, de uma vista exuberante, de estupendo cenário, de uma casa encantadora, aconchegante, mangueiras estendidas ao horizonte, cercada por sabiás, canários, pardais, cachorros, cachorrinhos, cavalo, vaca, boi, mas, sozinha.
A sua história é tanto quanto triste, mas contemos, resumidamente: é que apareceu por lá um graxaim (pode também ser chamado de sorro, que é um pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas, mas, também, gosta de se banquetear com as aves domésticas), e, fez a “limpa” nas amigas de Açucena e no Galo Véio.
Sobrou Açucena, mas sem o seu Galo Véio.
E, isto já vai lá mais de ano.
A explicação é um tanto lógica, ou seja, enquanto não encontrasse o meliante, no caso o graxaim, não seria possível trazer mais amigas e um Galo Novo, aliás, um namorado para Açucena.
Açucena faz um ano que não tem contato com um namorado, e, quando vê urubu voando, a coitada até se acocora...
Embora arredia, Açucena é simpática e, agora, a sua vida vai melhorar, pois o graxaim foi abatido, o que representa a presença de muitas amigas a sua volta, se o nosso aniversariante providenciar com urgência os galináceos e, depois de mais de 01 ano, um namorado surgirá novamente em sua vida, ou seja, o Jesuíno vai chegar ao reino de Seráfia e, finalmente casará com Açucena.
Vida longa para Açucena!
Planta liliácea, procedente da Ásia, muito cultivada por suas belíssimas flores alvas e perfumadas, com diversas designações, como por exemplo, açucena-branca, açucena-d’água, açucena do campo, açucena do mato, entre outras.
Recentemente, e, ainda em cartaz, roda na televisão brasileira folhetim bastante interessante por sinal, por misturar história brasileira do cangaço com contos de fada e realezas de além-mar, e, que por lá também existe uma Açucena, que é apaixonada por Jesuíno, mas que vai casar com o príncipe Felipe que a ele foi prometida, mas que teve um “affair” com uma brasileira interiorana, filha do prefeito de Brogodó, Doralice, mas que só pensa no Jesuíno, que ainda vai resgatar Açucena, no reino de Seráfia e vão ser felizes para sempre.
Para os novelistas, o príncipe Felipe fica com Doralice...
Eis aí algumas das Açucenas que se conhece, não só a flor, muito exuberante e também perfumada, tanto quanto a personagem da trama que envolve tantas outras pessoas.
Todavia, neste último final de semana, na propriedade rural de um amigo meu, conheci outra Açucena.
Segundo os entendidos é “polaca”, de pescoço pelado e vermelho, um tanto arisca e, nada afeita a fotografias, ao contrário, discreta e tem-se a nítida impressão que quer ficar longe dos flashes e holofotes.
Açucena – uma verdadeira representante da espécie de ave fasianídea, ou galiforme, sendo que deveria ser a fêmea do galo, o que no caso específico de Açucena, e, eis aí o grande problema, não o é.
Açucena está deprimida.
O caso é grave e urgente.
Depressão, no duro.
Típico caso de um veterinário psicoterapeuta, e é para ontem...
Muito interessante é que Açucena ainda cumpre a sua obrigação, ou seja, todos os dias quer chova ou faça sol, no frio ou no calor, com vento ou sem vento, sua contribuição com a “estrutura reprodutiva”, ou seja, o ovo, é mais do que certo, é uma verdade incontestável, ou como dizem por aí, “é que nem goteira de rancho”.
O grande problema reside, ou melhor, nem reside, é que Açucena vive sozinha em uma imensa coxilha, de uma vista exuberante, de estupendo cenário, de uma casa encantadora, aconchegante, mangueiras estendidas ao horizonte, cercada por sabiás, canários, pardais, cachorros, cachorrinhos, cavalo, vaca, boi, mas, sozinha.
A sua história é tanto quanto triste, mas contemos, resumidamente: é que apareceu por lá um graxaim (pode também ser chamado de sorro, que é um pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas, mas, também, gosta de se banquetear com as aves domésticas), e, fez a “limpa” nas amigas de Açucena e no Galo Véio.
Sobrou Açucena, mas sem o seu Galo Véio.
E, isto já vai lá mais de ano.
A explicação é um tanto lógica, ou seja, enquanto não encontrasse o meliante, no caso o graxaim, não seria possível trazer mais amigas e um Galo Novo, aliás, um namorado para Açucena.
Açucena faz um ano que não tem contato com um namorado, e, quando vê urubu voando, a coitada até se acocora...
Embora arredia, Açucena é simpática e, agora, a sua vida vai melhorar, pois o graxaim foi abatido, o que representa a presença de muitas amigas a sua volta, se o nosso aniversariante providenciar com urgência os galináceos e, depois de mais de 01 ano, um namorado surgirá novamente em sua vida, ou seja, o Jesuíno vai chegar ao reino de Seráfia e, finalmente casará com Açucena.
Vida longa para Açucena!
EU TENHO SAUDADES
Krretta
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
Eu sinto saudades...
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
E lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo de nossa existência...”
Clarice Lispector
Algumas pessoas não sentem saudades.
Eu tenho saudades.
Não sou daqueles que veem nas lembranças um tempo passado e, que, em nada ajuda a presente caminhada, em busca de um incerto futuro.
Não sinto um passado que atrapalha, que é amargo, que faz parar o tempo e o atrai, que pensam fazer recuar a máquina da vida; talvez uma breve melancolia, talvez sim, mas não por ter sido ruim, mas justamente pelas recordações tão boas que nos deixam estas tais alegres lembranças.
Tenho saudades sim da minha infância, embora os tempos difíceis, mas honestos, batalhadores, responsáveis, repletos de belos exemplos e de grandes ensinamentos, de sublimes conselhos e princípios morais.
Da calça de brim coringa, as “Far West”, com pelúcia quadriculada por dentro e as barras dobradas, suspensório de couro, camiseta, camisa, blusão da lã e, uma “campeira”.
Era inverno.
Presentes de Páscoa e de aniversário eram roupas, brinquedos só no Natal.
Eu tenho saudades sim de ganhar uma barra de chocolate, umas “galochas” e um guarda-chuva, sendo que o desejado era umas botas “Sete Léguas”, mas...
Eu tenho saudades do colégio primário, do uniforme branco e gravata azul-marinho, do caderno para todas as matérias e um bloco para matemática, um lápis e uma borracha, da régua e apontador, do estojo de madeira com a tabuada, e, nada disso me entristece.
Das tardes outonais, ensolaradas e do futebol na calçada da Usina, depois dos temas do colégio, e, os bicos dos sapatos furados, destinados especialmente para o esporte bretão.
As noites de verão, enquanto não chegava às dez da noite, o esconde-esconde, polícia-ladrão, corre-corre, um quarteirão inteiro, e, depois, uma caminhada até o posto de gasolina para comprar um picolé Kibon de uva, para refrescar.
Eu tenho saudades.
Dos amigos que nunca mais vi, das noites que varamos em conversas adolescentes pelas esquinas de Bagé, naqueles tempos de nenhum temor, nada a assustar, somente saborear as claras madrugadas e, aspirar as suas lições.
Daquilo que não aproveitei.
Tenho saudades ate mesmo do presente que não vivi e, quiçá, do futuro que não estarei aqui para ver.
Tenho saudades dos que me deixaram, dos que não consegui dar um aceno de adeus, um abraço sincero, até mesmo daqueles que passaram por mim, e, mesmo sem os conhecer, lhes dei um bom-dia, mas nunca mais os vi.
Tenho saudades das minhas bolinhas de gude, do meu pião, do patinete vermelho que tive, tenho saudades do violão azul, da minha bicicleta comprada com a mesada, tenho saudades do meu rádio portátil, do gravador, da lanterna para ler embaixo dos lençóis, daquele guarda-chuva e da galocha, sabe mesmo, tenho saudades dos tempos pequenos e da minha gente.
Do Seu Chico e da Dona Iolanda, todos nós juntos!
Eu sinto saudades.
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
Eu sinto saudades...
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
E lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo de nossa existência...”
Clarice Lispector
Algumas pessoas não sentem saudades.
Eu tenho saudades.
Não sou daqueles que veem nas lembranças um tempo passado e, que, em nada ajuda a presente caminhada, em busca de um incerto futuro.
Não sinto um passado que atrapalha, que é amargo, que faz parar o tempo e o atrai, que pensam fazer recuar a máquina da vida; talvez uma breve melancolia, talvez sim, mas não por ter sido ruim, mas justamente pelas recordações tão boas que nos deixam estas tais alegres lembranças.
Tenho saudades sim da minha infância, embora os tempos difíceis, mas honestos, batalhadores, responsáveis, repletos de belos exemplos e de grandes ensinamentos, de sublimes conselhos e princípios morais.
Da calça de brim coringa, as “Far West”, com pelúcia quadriculada por dentro e as barras dobradas, suspensório de couro, camiseta, camisa, blusão da lã e, uma “campeira”.
Era inverno.
Presentes de Páscoa e de aniversário eram roupas, brinquedos só no Natal.
Eu tenho saudades sim de ganhar uma barra de chocolate, umas “galochas” e um guarda-chuva, sendo que o desejado era umas botas “Sete Léguas”, mas...
Eu tenho saudades do colégio primário, do uniforme branco e gravata azul-marinho, do caderno para todas as matérias e um bloco para matemática, um lápis e uma borracha, da régua e apontador, do estojo de madeira com a tabuada, e, nada disso me entristece.
Das tardes outonais, ensolaradas e do futebol na calçada da Usina, depois dos temas do colégio, e, os bicos dos sapatos furados, destinados especialmente para o esporte bretão.
As noites de verão, enquanto não chegava às dez da noite, o esconde-esconde, polícia-ladrão, corre-corre, um quarteirão inteiro, e, depois, uma caminhada até o posto de gasolina para comprar um picolé Kibon de uva, para refrescar.
Eu tenho saudades.
Dos amigos que nunca mais vi, das noites que varamos em conversas adolescentes pelas esquinas de Bagé, naqueles tempos de nenhum temor, nada a assustar, somente saborear as claras madrugadas e, aspirar as suas lições.
Daquilo que não aproveitei.
Tenho saudades ate mesmo do presente que não vivi e, quiçá, do futuro que não estarei aqui para ver.
Tenho saudades dos que me deixaram, dos que não consegui dar um aceno de adeus, um abraço sincero, até mesmo daqueles que passaram por mim, e, mesmo sem os conhecer, lhes dei um bom-dia, mas nunca mais os vi.
Tenho saudades das minhas bolinhas de gude, do meu pião, do patinete vermelho que tive, tenho saudades do violão azul, da minha bicicleta comprada com a mesada, tenho saudades do meu rádio portátil, do gravador, da lanterna para ler embaixo dos lençóis, daquele guarda-chuva e da galocha, sabe mesmo, tenho saudades dos tempos pequenos e da minha gente.
Do Seu Chico e da Dona Iolanda, todos nós juntos!
Eu sinto saudades.
DEZ ANOS
Krretta
Seria o tempo suficiente para que estivéssemos ao alcance da cura de quase todas as doenças?
Não há como negar a assustadora velocidade com que a ciência em prol da humanidade viaja nos tempos de hoje, principalmente a medicina, que a cada dia coloca a disposição dos homens inúmeras alternativas para que curem seus males.
Mais dez anos.
O cálculo destes dez anos não tem nada de científico, nem é uma previsão, muito menos trata-se de algum prazo estipulado por cientistas, médicos ou habilitados na área científica, longe disso.
Foi apenas um comentário, que achei interessante, feito entre tantas outras conversas que se travam no dia-a-dia, mas, que, não deixa de aguçar a curiosidade de quem pode se interessar pelo assunto e, tentar antever o que vai se passar nestes dez próximos anos vindouros, quanto aos males de que sofre a humanidade.
Eu torço por todo este otimismo, pelo prazo, pela concretização do sucesso dos estudos e, pela imediata comercialização dos produtos, pois que as pesquisas, embora extremamente avançadas neste campo, demandam de muito tempo para exames, e, pela obrigatoriedade, devem cumprir um prazo, em testes, para que depois sejam liberadas para o consumo humano.
Bem, também aí depende de que campo da medicina estamos falando, ou seja, para ser mais claro, de qual enfermidade vamos nos referir.
Embora não se possa afirmar nada, pois estamos muito distantes das verdadeiras informações sobre tais pesquisas, e, o que sabemos nada mais é senão pelas notas que saem em jornais e revistas, mas quase se pode garantir que a evolução é bem maior do que podemos ler ou ouvir.
Por isso se pode deduzir que pesquisas da cura de algumas doenças estão mais avançadas que outras, isso é óbvio.
Mas, também é preciso dizer que, de um simples comentário, não se faça disso uma luta incessante, irresponsável, desvairada, para que se cumpram os tais dez anos e, aí, a humanidade estará salva de todos os males, o que foge totalmente da realidade, sendo claramente impossível por tantos outros motivos que não nos cabe, aqui analisar, mesmo porque somos leigos em genética, metabolismos, citologia, mutações, patologia, estruturas de substância macro e microscópicas, entre milhares de outras nomenclaturas.
Contudo, é bem verdade que daqui a dez anos a medicina estará bem diferente da que hoje é praticada, para o bem da humanidade.
Alguns hão de dizer: se pudéssemos atrasar estes tais dez anos, em nossas vidas?
Ou: se tivéssemos nascidos dez anos depois?
Não há como não dizer que levariam alguma vantagem, com toda a certeza, mas, aceitamos cumprir uma missão neste mundo, e, quando a aceitamos, estava implícito de que dez anos mais ou dez anos menos não iriam interferir, de maneira nenhuma, daquilo a que nos propusemos como tarefa nesta nossa encarnação.
As mazelas que enfrentamos, digamos que fazem parte do roteiro a que estamos sujeitos, e, como estamos desempenhando nosso personagem, dele não poderemos fugir, sob hipótese de que poderemos levar a bancarrota o espetáculo maravilhoso que é a vida.
Dez anos há mais foi apenas uma frase dita ao vento por um amigo, numa destas tantas conversas que travamos por estes “espaços democráticos”, quem sabe um sonho, quimeras de quem ainda busca esperanças, de que ainda tem forças e quer lutar pela tão propalada qualidade de vida, que, sejamos coerentes, todos nós buscamos.
Então, que assim seja.
Seria o tempo suficiente para que estivéssemos ao alcance da cura de quase todas as doenças?
Não há como negar a assustadora velocidade com que a ciência em prol da humanidade viaja nos tempos de hoje, principalmente a medicina, que a cada dia coloca a disposição dos homens inúmeras alternativas para que curem seus males.
Mais dez anos.
O cálculo destes dez anos não tem nada de científico, nem é uma previsão, muito menos trata-se de algum prazo estipulado por cientistas, médicos ou habilitados na área científica, longe disso.
Foi apenas um comentário, que achei interessante, feito entre tantas outras conversas que se travam no dia-a-dia, mas, que, não deixa de aguçar a curiosidade de quem pode se interessar pelo assunto e, tentar antever o que vai se passar nestes dez próximos anos vindouros, quanto aos males de que sofre a humanidade.
Eu torço por todo este otimismo, pelo prazo, pela concretização do sucesso dos estudos e, pela imediata comercialização dos produtos, pois que as pesquisas, embora extremamente avançadas neste campo, demandam de muito tempo para exames, e, pela obrigatoriedade, devem cumprir um prazo, em testes, para que depois sejam liberadas para o consumo humano.
Bem, também aí depende de que campo da medicina estamos falando, ou seja, para ser mais claro, de qual enfermidade vamos nos referir.
Embora não se possa afirmar nada, pois estamos muito distantes das verdadeiras informações sobre tais pesquisas, e, o que sabemos nada mais é senão pelas notas que saem em jornais e revistas, mas quase se pode garantir que a evolução é bem maior do que podemos ler ou ouvir.
Por isso se pode deduzir que pesquisas da cura de algumas doenças estão mais avançadas que outras, isso é óbvio.
Mas, também é preciso dizer que, de um simples comentário, não se faça disso uma luta incessante, irresponsável, desvairada, para que se cumpram os tais dez anos e, aí, a humanidade estará salva de todos os males, o que foge totalmente da realidade, sendo claramente impossível por tantos outros motivos que não nos cabe, aqui analisar, mesmo porque somos leigos em genética, metabolismos, citologia, mutações, patologia, estruturas de substância macro e microscópicas, entre milhares de outras nomenclaturas.
Contudo, é bem verdade que daqui a dez anos a medicina estará bem diferente da que hoje é praticada, para o bem da humanidade.
Alguns hão de dizer: se pudéssemos atrasar estes tais dez anos, em nossas vidas?
Ou: se tivéssemos nascidos dez anos depois?
Não há como não dizer que levariam alguma vantagem, com toda a certeza, mas, aceitamos cumprir uma missão neste mundo, e, quando a aceitamos, estava implícito de que dez anos mais ou dez anos menos não iriam interferir, de maneira nenhuma, daquilo a que nos propusemos como tarefa nesta nossa encarnação.
As mazelas que enfrentamos, digamos que fazem parte do roteiro a que estamos sujeitos, e, como estamos desempenhando nosso personagem, dele não poderemos fugir, sob hipótese de que poderemos levar a bancarrota o espetáculo maravilhoso que é a vida.
Dez anos há mais foi apenas uma frase dita ao vento por um amigo, numa destas tantas conversas que travamos por estes “espaços democráticos”, quem sabe um sonho, quimeras de quem ainda busca esperanças, de que ainda tem forças e quer lutar pela tão propalada qualidade de vida, que, sejamos coerentes, todos nós buscamos.
Então, que assim seja.
LIQUIDIFICADOR
Krretta
A coisa começa assim: colha ou compre, de preferência, ovos caseiros, evite os de granja, para você obter um produto mais apetitoso, mais saboroso, mais apresentável, mais amarelinho como as cozinheiras dizem.
As batatas, segundos os (as) especialistas, devem ser as “rosas”, pois favorecem mais ao prato e são mais saborosas, na questão em pauta.
O azeite? Bom, o azeite fica ao seu gosto, mas vai aqui uma recomendação, ou melhor, uma dica, ou seja, prefira todo aquele azeite que está acondicionado em lata, pois especialistas dizem que os azeites que vêm acondicionados naquelas embalagens plásticas, transparentes, da fábrica até ao consumidor, podem sofrer alterações no seu estado natural devido à incidência da luz solar.
Então, ainda precisamos de vinagre, ou limão e sal.
Pronto.
Dependendo do número de pessoas, o tamanho da panela e, se as batatas forem grandes a medida é uma batata por pessoa, caso contrário, duas batatas por pessoa, nunca esquecendo de contadas as batatas, coloque mais umas quatro para cozinhar junto, pois sempre aparece aquela visita de última hora.
Em outro recipiente, tipo uma caneca, três ovos (também dependendo do número de pessoas) a cozinhar, e, quando a fervura levantar, marque três minutos e eles estarão prontos para serem utilizados, depois, é claro, de tirar as cascas.
As batatas terão que estar tenras, ou seja, no ponto, nem vigorosas demais, nem macias demais ao ponto de virar purê.
Deixe esfriar as batatas, descasque-as e reserve.
Em um lugar com relativo espaço, pode ser no balcão da cozinha ou em cima de uma mesa, porque pode dar “lambança”, aproxime todo o material de que vai precisar: os ovos descascados e, se quiser, pode acrescentar um ovo cru, mas, cuidado, pois este ovo deve estar totalmente inteiro, sem rachaduras em sua casca, pois ele poderá estragar a festa, lembre-se da “salmonela”, o azeite, o sal e o vinagre, ou o limão.
Então, chegou a pior hora, à hora infernal.
Vá ao balcão dos eletrodomésticos e traga de lá, o maldito, o infernal, o rumoroso, o “espanta qualquer um”, o dito liquidificador.
A britadeira do lar.
Sim, porque não existe barulho mais estridente, mais incomodativo, mais irritante, mais barulhento que o tal do liquidificador.
Sim, ligue esta máquina de tortura medieval, pois se já estamos no século XXI e, até agora não inventaram um eletrodoméstico igual a este que não faça barulho, ou ao menos tanto barulho, então, não vão inventar mais.
Ligue, ligue esta coisa na tomada, feche todas as portas de onde estiver e, curta a sua tortura.
Coloque os três ovos a bater, e, acrescente de maneira módica o azeite até ir dando consistência a sua maionese, um pouco de vinagre ou limão e sal a gosto.
E, continue com sua tortura, desligue alguns segundos o estrepitoso e rudimentar utensílio, e, com uma colher, revolva o fundo do “maldito”, que é para ter certeza de que vais ter uma mistura homogênea, e, ligue de novo “a sinfonia”, e, mais tortura.
Não existe, eu duvido, em questão de barulho em uma cozinha, coisa pior que um liquidificador ligado, por isso, chamo-o de britadeira do lar, pois nem um balcão cheio de panelas, quando se pega uma lá de baixo e, desanda todas as de cima, é pior que um liquidificador ligado, nem uma cabeçada na porta do armário aéreo, que você deixou aberta e se agachou para pegar a maldita panela e, quando levantou, bateu a cabeça, irrita mais do que um liquidificador ligado.
A maionese? A maionese é maravilhosa, mas o liquidificador...
Só não dói mais aos ouvidos do que foguete de colorado em fim de Gre-nal.
A coisa começa assim: colha ou compre, de preferência, ovos caseiros, evite os de granja, para você obter um produto mais apetitoso, mais saboroso, mais apresentável, mais amarelinho como as cozinheiras dizem.
As batatas, segundos os (as) especialistas, devem ser as “rosas”, pois favorecem mais ao prato e são mais saborosas, na questão em pauta.
O azeite? Bom, o azeite fica ao seu gosto, mas vai aqui uma recomendação, ou melhor, uma dica, ou seja, prefira todo aquele azeite que está acondicionado em lata, pois especialistas dizem que os azeites que vêm acondicionados naquelas embalagens plásticas, transparentes, da fábrica até ao consumidor, podem sofrer alterações no seu estado natural devido à incidência da luz solar.
Então, ainda precisamos de vinagre, ou limão e sal.
Pronto.
Dependendo do número de pessoas, o tamanho da panela e, se as batatas forem grandes a medida é uma batata por pessoa, caso contrário, duas batatas por pessoa, nunca esquecendo de contadas as batatas, coloque mais umas quatro para cozinhar junto, pois sempre aparece aquela visita de última hora.
Em outro recipiente, tipo uma caneca, três ovos (também dependendo do número de pessoas) a cozinhar, e, quando a fervura levantar, marque três minutos e eles estarão prontos para serem utilizados, depois, é claro, de tirar as cascas.
As batatas terão que estar tenras, ou seja, no ponto, nem vigorosas demais, nem macias demais ao ponto de virar purê.
Deixe esfriar as batatas, descasque-as e reserve.
Em um lugar com relativo espaço, pode ser no balcão da cozinha ou em cima de uma mesa, porque pode dar “lambança”, aproxime todo o material de que vai precisar: os ovos descascados e, se quiser, pode acrescentar um ovo cru, mas, cuidado, pois este ovo deve estar totalmente inteiro, sem rachaduras em sua casca, pois ele poderá estragar a festa, lembre-se da “salmonela”, o azeite, o sal e o vinagre, ou o limão.
Então, chegou a pior hora, à hora infernal.
Vá ao balcão dos eletrodomésticos e traga de lá, o maldito, o infernal, o rumoroso, o “espanta qualquer um”, o dito liquidificador.
A britadeira do lar.
Sim, porque não existe barulho mais estridente, mais incomodativo, mais irritante, mais barulhento que o tal do liquidificador.
Sim, ligue esta máquina de tortura medieval, pois se já estamos no século XXI e, até agora não inventaram um eletrodoméstico igual a este que não faça barulho, ou ao menos tanto barulho, então, não vão inventar mais.
Ligue, ligue esta coisa na tomada, feche todas as portas de onde estiver e, curta a sua tortura.
Coloque os três ovos a bater, e, acrescente de maneira módica o azeite até ir dando consistência a sua maionese, um pouco de vinagre ou limão e sal a gosto.
E, continue com sua tortura, desligue alguns segundos o estrepitoso e rudimentar utensílio, e, com uma colher, revolva o fundo do “maldito”, que é para ter certeza de que vais ter uma mistura homogênea, e, ligue de novo “a sinfonia”, e, mais tortura.
Não existe, eu duvido, em questão de barulho em uma cozinha, coisa pior que um liquidificador ligado, por isso, chamo-o de britadeira do lar, pois nem um balcão cheio de panelas, quando se pega uma lá de baixo e, desanda todas as de cima, é pior que um liquidificador ligado, nem uma cabeçada na porta do armário aéreo, que você deixou aberta e se agachou para pegar a maldita panela e, quando levantou, bateu a cabeça, irrita mais do que um liquidificador ligado.
A maionese? A maionese é maravilhosa, mas o liquidificador...
Só não dói mais aos ouvidos do que foguete de colorado em fim de Gre-nal.
sábado, 25 de junho de 2011
A OUTRA GAIOLA
Krretta
Ali onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, me disseram, funcionou por muito tempo a agência do Banco do Brasil.
Há bem pouco tempo foi relatada a história do BB em Encruzilhada do Sul e, com certeza deve ter sido citado os prédios, se é que houveram outros, em que seus funcionários prestaram expediente, o que também não me contaram se, nestes outros prédios, existia a gaiola do caixa tal qual no prédio da biblioteca, mas que ali tinha a gaiola, lá isso tinha.
Também faz parte da minha memória, que captou tais informações de funcionários mais velhos, que o saudoso colega, meu orientador de trabalho, guru e líder espiritual, Hilário Darci Soprana, ganhou o apelido de Passarinho por justamente trabalhar dentro desta gaiola, como caixa do Banco do Brasil.
Os mais antigos, com certeza deverão recordar outros colegas que ali desempenharam as suas funções, mas o que recebeu a alcunha de ave passeriforme pequena, foi justamente o Hilário, não foi?
Aliás, comentava outro dia com alguns amigos que não existe cidade mais fecunda em colocar apelidos nas pessoas do que Encruzilhada do Sul.
E, nem sempre são apelidos desdenhosos, quanto jocosos e de uma exatidão incomum ao que querem expressar.
São verdadeiras preciosidades.
Mas, enfim, toda essa conversa é para contar que, pela imaginação e criatividade de alguns amigos, se resolveu um grande problema que poderia surgir, e, de grandes proporções, quando da aposentadoria, que está para acontecer, de outro grande amigo, irmão de verdade, daqueles que sempre faz falta em qualquer lugar e em qualquer hora, pois ele vai se aposentar.
Não preciso dizer que fará muita falta em seu ambiente de trabalho, não preciso dizer que é um funcionário extremamente competente, não preciso dizer que é quem resolve os piores problemas e, nas horas mais impróprias, seja para quem for, seja para quem lhe pedir assistência, não preciso dizer que é mais do que um colega, um amigo e, sempre está presente nas horas mais árduas para prestar a sua solidariedade e os seus préstimos, na verdade esse é o cara.
Pois bem, mas chegou a hora deste mesmo cara se aposentar, e agora?
Não tem como ser diferente, e, tenho certeza de que ele também quer agora descansar, mas, o problema reside em saber aquietá-lo quando estiver em pleno desfrute de seu merecido descanso, então, o que fazer, se o cara não tem paradeiro?
Pois o cara não tem paradeiro, não sossega nunca...
Eureka!!!
A propósito, o que quer dizer eureka?
Pois eureka refere-se a uma exclamação atribuída a Arquimedes (matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego) significando “encontrei”, seria isso.
Então: eureka!
Meu grande irmão e amigo está salvo e, mais do que isso, foi encontrado, com muita sapiência, capacidade de percepção, e, “show de técnica” (aí, garoooooto!!!), a solução para as suas supostas preocupações: uma gaiola, aliás, outra gaiola.
Não, mas não pensem que vamos colocá-lo dentro de uma gaiola, confinado, preso, desprovido de liberdade, escravo ao espaço definido, não, longe disso, muito longe de qualquer tolhimento aos seus anseios, e, alces mais afoitos, eu explico:
aliando filantropia/criatividade/lucro e, satisfação, tanto do proprietário quanto do nosso “aposentável”, uma loja no centro da cidade estará assinando convênio com um estabelecimento creditício, e, em seu interior, haverá uma gaiola para atender clientes que queiram pagar água, luz, telefone, títulos e todas as tarefas inerentes ao dito convênio, estes que existem em muitas lojas de nosso comércio, só que aqui, será diferenciado.
E, quem estará nesta gaiola para atendê-lo, com a mesma eficiência e presteza de antigamente?
Nosso querido amigo, com direito ao lado de seu espaço definido, ou seja, a gaiola, uma mesa, com jornais, revistas, livros, para a sua leitura e, está liberado qualquer líquido que possa lhe aplacar a sede, além do que poderá contar com seus mais diversos companheiros que lhe dedicam amizade, para um papo da hora, nesta honorável mesa.
Na gaiola, o funcionário, na mesa, o cliente com os amigos, quer coisa melhor?
Feito!!!!
Ali onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, me disseram, funcionou por muito tempo a agência do Banco do Brasil.
Há bem pouco tempo foi relatada a história do BB em Encruzilhada do Sul e, com certeza deve ter sido citado os prédios, se é que houveram outros, em que seus funcionários prestaram expediente, o que também não me contaram se, nestes outros prédios, existia a gaiola do caixa tal qual no prédio da biblioteca, mas que ali tinha a gaiola, lá isso tinha.
Também faz parte da minha memória, que captou tais informações de funcionários mais velhos, que o saudoso colega, meu orientador de trabalho, guru e líder espiritual, Hilário Darci Soprana, ganhou o apelido de Passarinho por justamente trabalhar dentro desta gaiola, como caixa do Banco do Brasil.
Os mais antigos, com certeza deverão recordar outros colegas que ali desempenharam as suas funções, mas o que recebeu a alcunha de ave passeriforme pequena, foi justamente o Hilário, não foi?
Aliás, comentava outro dia com alguns amigos que não existe cidade mais fecunda em colocar apelidos nas pessoas do que Encruzilhada do Sul.
E, nem sempre são apelidos desdenhosos, quanto jocosos e de uma exatidão incomum ao que querem expressar.
São verdadeiras preciosidades.
Mas, enfim, toda essa conversa é para contar que, pela imaginação e criatividade de alguns amigos, se resolveu um grande problema que poderia surgir, e, de grandes proporções, quando da aposentadoria, que está para acontecer, de outro grande amigo, irmão de verdade, daqueles que sempre faz falta em qualquer lugar e em qualquer hora, pois ele vai se aposentar.
Não preciso dizer que fará muita falta em seu ambiente de trabalho, não preciso dizer que é um funcionário extremamente competente, não preciso dizer que é quem resolve os piores problemas e, nas horas mais impróprias, seja para quem for, seja para quem lhe pedir assistência, não preciso dizer que é mais do que um colega, um amigo e, sempre está presente nas horas mais árduas para prestar a sua solidariedade e os seus préstimos, na verdade esse é o cara.
Pois bem, mas chegou a hora deste mesmo cara se aposentar, e agora?
Não tem como ser diferente, e, tenho certeza de que ele também quer agora descansar, mas, o problema reside em saber aquietá-lo quando estiver em pleno desfrute de seu merecido descanso, então, o que fazer, se o cara não tem paradeiro?
Pois o cara não tem paradeiro, não sossega nunca...
Eureka!!!
A propósito, o que quer dizer eureka?
Pois eureka refere-se a uma exclamação atribuída a Arquimedes (matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego) significando “encontrei”, seria isso.
Então: eureka!
Meu grande irmão e amigo está salvo e, mais do que isso, foi encontrado, com muita sapiência, capacidade de percepção, e, “show de técnica” (aí, garoooooto!!!), a solução para as suas supostas preocupações: uma gaiola, aliás, outra gaiola.
Não, mas não pensem que vamos colocá-lo dentro de uma gaiola, confinado, preso, desprovido de liberdade, escravo ao espaço definido, não, longe disso, muito longe de qualquer tolhimento aos seus anseios, e, alces mais afoitos, eu explico:
aliando filantropia/criatividade/lucro e, satisfação, tanto do proprietário quanto do nosso “aposentável”, uma loja no centro da cidade estará assinando convênio com um estabelecimento creditício, e, em seu interior, haverá uma gaiola para atender clientes que queiram pagar água, luz, telefone, títulos e todas as tarefas inerentes ao dito convênio, estes que existem em muitas lojas de nosso comércio, só que aqui, será diferenciado.
E, quem estará nesta gaiola para atendê-lo, com a mesma eficiência e presteza de antigamente?
Nosso querido amigo, com direito ao lado de seu espaço definido, ou seja, a gaiola, uma mesa, com jornais, revistas, livros, para a sua leitura e, está liberado qualquer líquido que possa lhe aplacar a sede, além do que poderá contar com seus mais diversos companheiros que lhe dedicam amizade, para um papo da hora, nesta honorável mesa.
Na gaiola, o funcionário, na mesa, o cliente com os amigos, quer coisa melhor?
Feito!!!!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
NOSSAS RUAS
Krretta
Ouço inúmeras histórias, causos, contos e outras tantas narrativas que se sucederam pelas ruas da nossa Encruzilhada do Sul.
Tenho a pretensão, embasada de simplicidade, é claro, de um projeto, que, por onde ando comento e, mais do que isso, peço ajuda, que seria de deixar estas histórias, folclóricas ou não, escritas em algum “pergaminho”, assim como ficaram as lembranças de Humberto Castro Fossa, Ozi Teixeira e Gastão Gonçalves Lopes, tão bem retratadas por Alice T Campos Moreira e, os saudosos Flávio Vinício Campos Teixeira e Dione Teixeira Borges Moreira.
Lá estão os muitos retratos da vida cotidiana de Encruzilhada do Sul em épocas mais remotas, com suas histórias, seus causos, contos e tantas outras narrativas, as quais já fazem parte de um inestimável legado ao povo encruzilhadense.
É a vida narrada por interpretações tempestivas, contudo, diferentes.
Sem sombra de dúvidas torna-se indispensável as suas leituras.
São memórias de uma cidade que saíram dos acervos particulares e ganharam as estradas deste universo, pois, por onde andarem estarão sempre retratando uma cidade, seu povo e seus costumes, contudo, sem que nada lhes faça desaparecer, estão escritas, são representações gráficas manifestadas em suas formas, e, o que está escrito, nada o apagará.
Então, enquanto caminho pelas mais diversas ruas desta memorável Encruzilhada do Sul, tento imaginar quantas histórias, nos mais diversos momentos, remotas épocas, tempos passados aconteceram, e, quantos, que as viveram ou que tenham ouvido contar, ainda caminham por aí, sem que ninguém lhes pergunte suas recordações?
Ruas nada mais são do que caminhos públicos ladeados de casas, mas são também histórias vivas do passado, que mais alguns passos já podem dobrar a esquina, e, colher outras tantas mais.
Como seriam as ruas?
Quem as vivia?
As manhãs... quem sabe reservadas para as ocupações profissionais a que se submetiam seus transeuntes, num ir e vir de responsabilidades infindas, junto a tarde, mais amena, prenúncio do anoitecer, guardada para um pouco mais de lazer, após os manuseios domésticos, onde quem sabe as calçadas das ruas se enchiam do vai-e vem despreocupado das senhoras e moçoilas distraídas pela busca das novidades do comércio? Quem sabe? E a noite? Seriam dos enamorados, é claro!
Quem sabe como eram as ruas, naquela época?
Por um tempo, com certeza se faziam de chão batido, levantavam poeira, e, quando da chuva abundante na Serra do Sudeste, talvez barro, quem sabe?
As ruas de Encruzilhada do Sul nos fazem pensar, porque não temos suas lembranças, desconhecemos suas histórias, seus personagens, estancamos em nossas imaginações e, assim, enquanto caminhamos por seus dorsos assimétricos, resta-nos conceber pressuposições, nada mais.
Ah, as ruas de Encruzilhada do Sul...
Muito embora o passado esteja recôndito talvez em gavetas cerradas pelo esquecimento ou ausência de inquisições, o mesmo não podemos afirmar das ruas de hoje, de Encruzilhada do Sul.
São tantos os percalços, obstáculos, fendas, gretas, depressões, outras tantas ondulações, que cada vez mais se torna um desafio equilibrar-se e manter-se em pé, aos que por elas propendem-se a caminhar, eretas e, sem sobressaltos.
Muito também penam os veículos que se movimentam mecanicamente a motor de explosão.
Alguém tem algum projeto para a recomposição destas personagens de tantas histórias e, que venha de encontro a sua aceitável transitabilidade, nesta histórica Encruzilhada do Sul?
Ouço inúmeras histórias, causos, contos e outras tantas narrativas que se sucederam pelas ruas da nossa Encruzilhada do Sul.
Tenho a pretensão, embasada de simplicidade, é claro, de um projeto, que, por onde ando comento e, mais do que isso, peço ajuda, que seria de deixar estas histórias, folclóricas ou não, escritas em algum “pergaminho”, assim como ficaram as lembranças de Humberto Castro Fossa, Ozi Teixeira e Gastão Gonçalves Lopes, tão bem retratadas por Alice T Campos Moreira e, os saudosos Flávio Vinício Campos Teixeira e Dione Teixeira Borges Moreira.
Lá estão os muitos retratos da vida cotidiana de Encruzilhada do Sul em épocas mais remotas, com suas histórias, seus causos, contos e tantas outras narrativas, as quais já fazem parte de um inestimável legado ao povo encruzilhadense.
É a vida narrada por interpretações tempestivas, contudo, diferentes.
Sem sombra de dúvidas torna-se indispensável as suas leituras.
São memórias de uma cidade que saíram dos acervos particulares e ganharam as estradas deste universo, pois, por onde andarem estarão sempre retratando uma cidade, seu povo e seus costumes, contudo, sem que nada lhes faça desaparecer, estão escritas, são representações gráficas manifestadas em suas formas, e, o que está escrito, nada o apagará.
Então, enquanto caminho pelas mais diversas ruas desta memorável Encruzilhada do Sul, tento imaginar quantas histórias, nos mais diversos momentos, remotas épocas, tempos passados aconteceram, e, quantos, que as viveram ou que tenham ouvido contar, ainda caminham por aí, sem que ninguém lhes pergunte suas recordações?
Ruas nada mais são do que caminhos públicos ladeados de casas, mas são também histórias vivas do passado, que mais alguns passos já podem dobrar a esquina, e, colher outras tantas mais.
Como seriam as ruas?
Quem as vivia?
As manhãs... quem sabe reservadas para as ocupações profissionais a que se submetiam seus transeuntes, num ir e vir de responsabilidades infindas, junto a tarde, mais amena, prenúncio do anoitecer, guardada para um pouco mais de lazer, após os manuseios domésticos, onde quem sabe as calçadas das ruas se enchiam do vai-e vem despreocupado das senhoras e moçoilas distraídas pela busca das novidades do comércio? Quem sabe? E a noite? Seriam dos enamorados, é claro!
Quem sabe como eram as ruas, naquela época?
Por um tempo, com certeza se faziam de chão batido, levantavam poeira, e, quando da chuva abundante na Serra do Sudeste, talvez barro, quem sabe?
As ruas de Encruzilhada do Sul nos fazem pensar, porque não temos suas lembranças, desconhecemos suas histórias, seus personagens, estancamos em nossas imaginações e, assim, enquanto caminhamos por seus dorsos assimétricos, resta-nos conceber pressuposições, nada mais.
Ah, as ruas de Encruzilhada do Sul...
Muito embora o passado esteja recôndito talvez em gavetas cerradas pelo esquecimento ou ausência de inquisições, o mesmo não podemos afirmar das ruas de hoje, de Encruzilhada do Sul.
São tantos os percalços, obstáculos, fendas, gretas, depressões, outras tantas ondulações, que cada vez mais se torna um desafio equilibrar-se e manter-se em pé, aos que por elas propendem-se a caminhar, eretas e, sem sobressaltos.
Muito também penam os veículos que se movimentam mecanicamente a motor de explosão.
Alguém tem algum projeto para a recomposição destas personagens de tantas histórias e, que venha de encontro a sua aceitável transitabilidade, nesta histórica Encruzilhada do Sul?
POUCO OU NENHUM VALOR
Krretta
Eu não sei se esta seria a definição certa.
Demérito seria muito forte e, não estaria condizendo com a verdade.
Desinteresse, bem, quem sabe então isso, já que o tempo decorrido, a continuidade, o trivial, leva para as pessoas a certeza de que sempre as coisas, como estão acontecendo, hão de seguir acontecendo, de modo como decorre desde há muitos e muitos anos atrás, e, que, assim, vem mantendo a fórmula do sucesso.
Talvez também sucesso não esteja muito bem empregado, ou, devidamente empregado, talvez não seja a palavra pontual, pois nem sempre o sucesso chega a tempo e à hora, nos dias em que se expõe a crítica, o que é cotidiano nestes tantos anos já cumpridos.
As pessoas, decididamente ignoram a introspecção aos seus pensamentos e sentimentos, as suas palavras ditas e que, pior ainda, não foram ditas, não medem atitudes, julgam o que não presta e, legam ao esquecimento o que verdadeiramente deveria ser valorizado.
Isto é essencialmente verdade, a história não mente.
Você pensou ao menos algum minuto nestas últimas vinte e quatro horas em quem lhe ajudou em alguma coisa, em quem lhe prestou um favor, em quem lhe estendeu a mão por uma necessidade, em quem lhe disse uma palavra de carinho, lhe deu um beijo de agradecimento? Você só pensou em si, ou é totalmente desprovida de sentimentos altruístas?
Pensou em retribuir a ajuda? Pensou em uma primeira oportunidade retribuir o favor recebido? Quer restituir de uma outra maneira a necessidade suprida? Já pensou em devolver o carinho, que não seja com outro carinho, vá lá, então, com uma flor, uma visita, um aperto de mão?
Você já pensou algum dia, agradecer alguma coisa a alguém, e, lhe oferecer bem mais do que recebeu?
Retribuir-lhe a altura do que você acha que deveria receber,se estivesse no papel inverso?
Nem sempre é assim, ou, quase nunca é assim.
Outras vezes, este mesmo egoísmo, esta mesma excentricidade provida de resultados, palpáveis e, jamais divisíveis, também deixam de proferir palavras de incentivo, de conforto, de amabilidades, e, por não serem ditas, ferem o coração e a alma de seus surdos interlocutores, deixando-os como velas soltas aos ventos, seus sentimentos e agora, conceitos, sejam eles de amizade, de profissionalismo, de sentimentos tantos quantos o ser humano possa definir.
O desprovimento dos conceitos básicos de atitudes, suas abrangências, causas e efeitos, podem vir a ser extremamente consideráveis, negativamente, é claro, incomensurável quanto ou mal ou a ofensa feita a outrem, mas, que, com certeza, nunca passou pelas grelhas da sua sapiência, é bastante provável.
Não somos deste mundo para que possamos emitir julgamentos que não sejam aos desígnios dos homens com seus atos e obras, previstos nas Leis Divinas, e, que nos permitem, então, traçar destinos.
Enfim, estamos falando verdadeiramente do egoísmo das pessoas, dos seus mundos egocêntricos, dos seus segredos guardados ao bel prazer, mas contados ao ar, das suas casernas senhoriais fortificadas e ornadas pelo labor de outrem, estamos falando de quem não preza, de quem não tem apreço ao que lhe rodeia, estamos falando de quem construiu falsas fortalezas baseadas na história passada, e, nada fazem em sentido de outras atitudes qual sejam a de valorizar quem lhes trouxe novos ventos e favoráveis, determinando o porto, seguro e testemunha do seu sucesso!
Se cada uma soubesse do seu amor excessivo ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios?
Acho que estou cansando...
-:-
“Leia, não para contradizer nem para acreditar; mas para ponderar e considerar”
Francis Bacon – escritor inglês
Eu não sei se esta seria a definição certa.
Demérito seria muito forte e, não estaria condizendo com a verdade.
Desinteresse, bem, quem sabe então isso, já que o tempo decorrido, a continuidade, o trivial, leva para as pessoas a certeza de que sempre as coisas, como estão acontecendo, hão de seguir acontecendo, de modo como decorre desde há muitos e muitos anos atrás, e, que, assim, vem mantendo a fórmula do sucesso.
Talvez também sucesso não esteja muito bem empregado, ou, devidamente empregado, talvez não seja a palavra pontual, pois nem sempre o sucesso chega a tempo e à hora, nos dias em que se expõe a crítica, o que é cotidiano nestes tantos anos já cumpridos.
As pessoas, decididamente ignoram a introspecção aos seus pensamentos e sentimentos, as suas palavras ditas e que, pior ainda, não foram ditas, não medem atitudes, julgam o que não presta e, legam ao esquecimento o que verdadeiramente deveria ser valorizado.
Isto é essencialmente verdade, a história não mente.
Você pensou ao menos algum minuto nestas últimas vinte e quatro horas em quem lhe ajudou em alguma coisa, em quem lhe prestou um favor, em quem lhe estendeu a mão por uma necessidade, em quem lhe disse uma palavra de carinho, lhe deu um beijo de agradecimento? Você só pensou em si, ou é totalmente desprovida de sentimentos altruístas?
Pensou em retribuir a ajuda? Pensou em uma primeira oportunidade retribuir o favor recebido? Quer restituir de uma outra maneira a necessidade suprida? Já pensou em devolver o carinho, que não seja com outro carinho, vá lá, então, com uma flor, uma visita, um aperto de mão?
Você já pensou algum dia, agradecer alguma coisa a alguém, e, lhe oferecer bem mais do que recebeu?
Retribuir-lhe a altura do que você acha que deveria receber,se estivesse no papel inverso?
Nem sempre é assim, ou, quase nunca é assim.
Outras vezes, este mesmo egoísmo, esta mesma excentricidade provida de resultados, palpáveis e, jamais divisíveis, também deixam de proferir palavras de incentivo, de conforto, de amabilidades, e, por não serem ditas, ferem o coração e a alma de seus surdos interlocutores, deixando-os como velas soltas aos ventos, seus sentimentos e agora, conceitos, sejam eles de amizade, de profissionalismo, de sentimentos tantos quantos o ser humano possa definir.
O desprovimento dos conceitos básicos de atitudes, suas abrangências, causas e efeitos, podem vir a ser extremamente consideráveis, negativamente, é claro, incomensurável quanto ou mal ou a ofensa feita a outrem, mas, que, com certeza, nunca passou pelas grelhas da sua sapiência, é bastante provável.
Não somos deste mundo para que possamos emitir julgamentos que não sejam aos desígnios dos homens com seus atos e obras, previstos nas Leis Divinas, e, que nos permitem, então, traçar destinos.
Enfim, estamos falando verdadeiramente do egoísmo das pessoas, dos seus mundos egocêntricos, dos seus segredos guardados ao bel prazer, mas contados ao ar, das suas casernas senhoriais fortificadas e ornadas pelo labor de outrem, estamos falando de quem não preza, de quem não tem apreço ao que lhe rodeia, estamos falando de quem construiu falsas fortalezas baseadas na história passada, e, nada fazem em sentido de outras atitudes qual sejam a de valorizar quem lhes trouxe novos ventos e favoráveis, determinando o porto, seguro e testemunha do seu sucesso!
Se cada uma soubesse do seu amor excessivo ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios?
Acho que estou cansando...
-:-
“Leia, não para contradizer nem para acreditar; mas para ponderar e considerar”
Francis Bacon – escritor inglês
segunda-feira, 23 de maio de 2011
ÀRVORES, FILHOS E, UM LIVRO
Krretta
O nome popular dela é “Extremosa”.
Já no campo científico se chama “Lagerstroemia indica”, da família das “Lytraceae”, originária da Ásia e da Austrália, e, que muito bem se aclimatou aqui na região Sul do Brasil.
Seu porte é de até 6m de altura, com tronco liso marmorizado de 15 a 20 cm de diâmetro.
Suas principais características são as flores que desabrocham em cachos nas pontas dos ramos, em cores róseas, lilás, carmim ou branca.
Os galhos são fracos e quebradiços e devem ser podados no inverno para estimular e dar bom aspecto à planta.
Floresce no verão a pleno sol e, por ser de pequeno porte, vai bem em jardins pequenos e na ARBORIZAÇÃO URBANA.
Arborização urbana, foi o que eu pensei.
Comprei no ano passado três mudas e, plantei-as na calçada em frente de casa, no intuito de embelezar a nossa Rua Sete de Setembro e, também proporcionar aos mais incautos, uma sombra densa e refrescante no verão, não era uma boa ideia?
Comprei também um saco de areia preta, preparada, com adubo e húmus para que elas, as mudas, tivessem um bom início de vida naquele solo, que agora seria as suas moradas, e, quem as contemplasse, falassem do seu vigor e da sua beleza.
Junto aos seus caules, atei taquaras para que o vento não as castigasse e, num ímpeto mais forte, viesse a quebrá-las, o que seria de minha parte um desleixo não protegê-las.
Medi as distâncias donde ficariam, não tão milimetricamente assim, mas, que fossem dispostas proporcionalmente ao espaço a que lhes competia, e, assim o fiz.
Pá de corte, terra preparada, buracos feitos, e, o plantio própriamente dito.
Uma beleza. Era para ser uma beleza...
Lá estavam, garbosamente as três “extremosas”, lindas, exuberantes, em pé, se bem que apoiadas pelas taquaras e, amarradas, mas, a intenção era das melhores possíveis.
Quer queiram, quer não queiram, são como filhas, é claro que guardadas as devidas proporções, como qualquer outro tipo de ação, seja tangível ou não, pois nascem da nossa vontade, da criação, do ímpeto de concretizar os desejos da concepção, por pensamentos e obras, assim é o que é.
Pois ali em frente postavam-se as três Marias, assim apelidei-as.
Maria Cristina, Maria Beatriz e Maria Dalila.
Devo-lhes confessar de que não sou muito afeito aos tratos com a terra, mas as “Marias” eram uma devoção, pois cabia a mim os seus tratos.
Muitos e muitos dias reguei-as, refiz as amarras, cuidei das formigas, muitas vezes contemplei-as, imaginando-as crescidas, frondosas, cheias de flores embelezando a Rua Sete de Setembro, e, por muitas vezes achei que tinha realmente feito uma boa ação.
É preciso que se diga que um belo dia, ou melhor, um péssimo dia, encontrei Maria Beatriz com seu caule quebrado e, então, de imediato enrolei-a num esparadrapo e, como reforço, enfaixei-a de fita crepe, e não é que deu certo?
Maria Beatriz se recuperou magnificamente bem, e deu seu curso normal ao crescimento, tal qual suas irmãs
Contudo, minha tristeza, meu desencanto, minha desilusão hoje, é que percebi que quebraram pela raiz, os caules de Maria Dalila e Maria Beatriz, e, consumiram-nas.
Elas não existem mais.
Ficou na Rua Sete de Setembro um grande vazio, não virão mais as sombras, e, as flores róseas na primavera, não enfeitarão a retina dos transeuntes daquele passeio, e, os mais incautos, jamais se beneficiarão das suas espessas sombras.
O que leva uma mão a extirpar a vida, mesmo vegetal, da terra?
Vivemos um tempo em que talvez os prazeres residam nas intempestivas reações bestiais dos homens, que desconhecem a si próprios.
Ceifaram as “Marias”!
O nome popular dela é “Extremosa”.
Já no campo científico se chama “Lagerstroemia indica”, da família das “Lytraceae”, originária da Ásia e da Austrália, e, que muito bem se aclimatou aqui na região Sul do Brasil.
Seu porte é de até 6m de altura, com tronco liso marmorizado de 15 a 20 cm de diâmetro.
Suas principais características são as flores que desabrocham em cachos nas pontas dos ramos, em cores róseas, lilás, carmim ou branca.
Os galhos são fracos e quebradiços e devem ser podados no inverno para estimular e dar bom aspecto à planta.
Floresce no verão a pleno sol e, por ser de pequeno porte, vai bem em jardins pequenos e na ARBORIZAÇÃO URBANA.
Arborização urbana, foi o que eu pensei.
Comprei no ano passado três mudas e, plantei-as na calçada em frente de casa, no intuito de embelezar a nossa Rua Sete de Setembro e, também proporcionar aos mais incautos, uma sombra densa e refrescante no verão, não era uma boa ideia?
Comprei também um saco de areia preta, preparada, com adubo e húmus para que elas, as mudas, tivessem um bom início de vida naquele solo, que agora seria as suas moradas, e, quem as contemplasse, falassem do seu vigor e da sua beleza.
Junto aos seus caules, atei taquaras para que o vento não as castigasse e, num ímpeto mais forte, viesse a quebrá-las, o que seria de minha parte um desleixo não protegê-las.
Medi as distâncias donde ficariam, não tão milimetricamente assim, mas, que fossem dispostas proporcionalmente ao espaço a que lhes competia, e, assim o fiz.
Pá de corte, terra preparada, buracos feitos, e, o plantio própriamente dito.
Uma beleza. Era para ser uma beleza...
Lá estavam, garbosamente as três “extremosas”, lindas, exuberantes, em pé, se bem que apoiadas pelas taquaras e, amarradas, mas, a intenção era das melhores possíveis.
Quer queiram, quer não queiram, são como filhas, é claro que guardadas as devidas proporções, como qualquer outro tipo de ação, seja tangível ou não, pois nascem da nossa vontade, da criação, do ímpeto de concretizar os desejos da concepção, por pensamentos e obras, assim é o que é.
Pois ali em frente postavam-se as três Marias, assim apelidei-as.
Maria Cristina, Maria Beatriz e Maria Dalila.
Devo-lhes confessar de que não sou muito afeito aos tratos com a terra, mas as “Marias” eram uma devoção, pois cabia a mim os seus tratos.
Muitos e muitos dias reguei-as, refiz as amarras, cuidei das formigas, muitas vezes contemplei-as, imaginando-as crescidas, frondosas, cheias de flores embelezando a Rua Sete de Setembro, e, por muitas vezes achei que tinha realmente feito uma boa ação.
É preciso que se diga que um belo dia, ou melhor, um péssimo dia, encontrei Maria Beatriz com seu caule quebrado e, então, de imediato enrolei-a num esparadrapo e, como reforço, enfaixei-a de fita crepe, e não é que deu certo?
Maria Beatriz se recuperou magnificamente bem, e deu seu curso normal ao crescimento, tal qual suas irmãs
Contudo, minha tristeza, meu desencanto, minha desilusão hoje, é que percebi que quebraram pela raiz, os caules de Maria Dalila e Maria Beatriz, e, consumiram-nas.
Elas não existem mais.
Ficou na Rua Sete de Setembro um grande vazio, não virão mais as sombras, e, as flores róseas na primavera, não enfeitarão a retina dos transeuntes daquele passeio, e, os mais incautos, jamais se beneficiarão das suas espessas sombras.
O que leva uma mão a extirpar a vida, mesmo vegetal, da terra?
Vivemos um tempo em que talvez os prazeres residam nas intempestivas reações bestiais dos homens, que desconhecem a si próprios.
Ceifaram as “Marias”!
POR FAVOR, VOLTEM
Krretta
Há muito tempo atrás, eu me lembro, a saúde pública era infinitamente superior do que a praticada hoje.
Os leitores e as leitoras estão extenuados de ler e de ouvir, pela imprensa nacional, das condições em que se encontra este atendimento, tendo muitas vezes também vivido estas tristes situações.
A espera, a aflição, e, o desespero diante da ineficiência do processo, é o cotidiano.
Em toda regra existe exceção, é preciso salientar.
Então, também me lembro dos médicos de família.
Ah, como era bom!!!
As famílias tinham sempre o seu médico, aquele que era a confiança do clã, em quem depositavam ampla e irrestritamente a segurança da saúde dos seus componentes, sempre cercados de fé e, de muito crédito.
Receita dada, recomendações cumpridas à risca.
Nada fugia ás prescrições, pois, além do profissionalismo embutido nos atendimentos, eles vinham acrescidos da amizade que se forjou durante os muitos anos de serviços prestados à família.
Os diagnósticos eram seguros, emanavam confiança, credibilidade, e, o que sempre foi uma certeza: os tratamentos eram extremamente bem dirigidos.
Os médicos de família, quando o paciente não tinha condições de se locomover até o consultório, atendiam a qualquer hora, a qualquer instante, se fosse necessário, sem olhar para dia da semana, sem olhar para o relógio, eram solícitos nos chamados e, não dispensavam um cafezinho ao final das consultas, quiçá um bolinho.
Independente da doença que acometia o paciente bastava efetuar o chamado do médico da família e, as coisas já começavam a melhorar, porque estes profissionais traziam junto consigo o atendimento personalizado, o conforto do amigo da família, e, mais, a esperança da cura através de suas determinações e preceitos.
As urgências eram tratadas com urgência.
Infelizmente não os temos mais.
Dizem que a evolução dos tempos são favas contadas, no entanto, os médicos das famílias foram, neste dito processo de transformação e desenvolvimento, uma perda irreparável.
É estritamente importante ressaltar que os médicos em Encruzilhada do Sul sempre me foram presentes, em todos os momentos que foram solicitados, e, ainda cumprem o que Hipócrates (grego, Cós-460 – Tessália-377 a.C), considerado o “Pai da Medicina”, prometeu em seu juramento quando disse: “Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunha todos os deuses e deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: ...Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes...”
Mas, queremo-los ainda mais presentes, queremo-los como nossos médicos de família, como antigamente, incluindo-se aí o cafezinho e, quiçá um bolinho, queremos que deem auxílio em nossos lares quando tivermos a urgência de seus préstimos, queremos poder contar com um atendimento eficaz, profissional, amigo, que possa nos dedicar uma melhor consideração, enfim, queremos fugir da ineficiência, do descaso, da incompetência, do desleixo e, da falta de apreço a quem necessita de atendimento médico, pois a saúde pública deixa muito a desejar.
Há muito tempo atrás, eu me lembro, a saúde pública era infinitamente superior do que a praticada hoje.
Os leitores e as leitoras estão extenuados de ler e de ouvir, pela imprensa nacional, das condições em que se encontra este atendimento, tendo muitas vezes também vivido estas tristes situações.
A espera, a aflição, e, o desespero diante da ineficiência do processo, é o cotidiano.
Em toda regra existe exceção, é preciso salientar.
Então, também me lembro dos médicos de família.
Ah, como era bom!!!
As famílias tinham sempre o seu médico, aquele que era a confiança do clã, em quem depositavam ampla e irrestritamente a segurança da saúde dos seus componentes, sempre cercados de fé e, de muito crédito.
Receita dada, recomendações cumpridas à risca.
Nada fugia ás prescrições, pois, além do profissionalismo embutido nos atendimentos, eles vinham acrescidos da amizade que se forjou durante os muitos anos de serviços prestados à família.
Os diagnósticos eram seguros, emanavam confiança, credibilidade, e, o que sempre foi uma certeza: os tratamentos eram extremamente bem dirigidos.
Os médicos de família, quando o paciente não tinha condições de se locomover até o consultório, atendiam a qualquer hora, a qualquer instante, se fosse necessário, sem olhar para dia da semana, sem olhar para o relógio, eram solícitos nos chamados e, não dispensavam um cafezinho ao final das consultas, quiçá um bolinho.
Independente da doença que acometia o paciente bastava efetuar o chamado do médico da família e, as coisas já começavam a melhorar, porque estes profissionais traziam junto consigo o atendimento personalizado, o conforto do amigo da família, e, mais, a esperança da cura através de suas determinações e preceitos.
As urgências eram tratadas com urgência.
Infelizmente não os temos mais.
Dizem que a evolução dos tempos são favas contadas, no entanto, os médicos das famílias foram, neste dito processo de transformação e desenvolvimento, uma perda irreparável.
É estritamente importante ressaltar que os médicos em Encruzilhada do Sul sempre me foram presentes, em todos os momentos que foram solicitados, e, ainda cumprem o que Hipócrates (grego, Cós-460 – Tessália-377 a.C), considerado o “Pai da Medicina”, prometeu em seu juramento quando disse: “Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunha todos os deuses e deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: ...Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes...”
Mas, queremo-los ainda mais presentes, queremo-los como nossos médicos de família, como antigamente, incluindo-se aí o cafezinho e, quiçá um bolinho, queremos que deem auxílio em nossos lares quando tivermos a urgência de seus préstimos, queremos poder contar com um atendimento eficaz, profissional, amigo, que possa nos dedicar uma melhor consideração, enfim, queremos fugir da ineficiência, do descaso, da incompetência, do desleixo e, da falta de apreço a quem necessita de atendimento médico, pois a saúde pública deixa muito a desejar.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Krretta
OS CROCS
Quem nunca usou deveria experimentar.
É muito bom.
Há quem diga que machuca os pés, o que não é verdade, ao menos para mim, talvez o que sintam seja apenas um tipo de massagem do-in.
Quanto mais velha, melhor.
Fica mais macia, maleável, e, já está perfeitamente adaptada e moldada ao pé do vivente.
O que se nota é que ela, por aqui, é muito pouco usada, no entanto, lá nas bandas da fronteira, este tipo de sandália, se é que assim se pode afirmar, é muito utilizada.
Substitui em larga escala as “havaianas”.
Quando o peão termina a lida, a primeira coisa que faz é colocar as mais velhas, porque a nova só vai para os pés depois do banho.
Definindo-as, podemos dizer que é um calçado tipo sapatilha, feito em brim ou lona, com solado de corda e que pode ser preso ao pé por meio de tiras de couro, corda ou pano.
Também já é feita em couro, de preferência, de capincho.
Estamos falando das conhecidas alpargatas.
As alpargatas não são originárias dos países platinos, como muitos pensam, e, de onde vem a informação que a original é uruguaia.
Ela teve origem entre os trabalhadores das docas, na França e chamam-na de “spadrille”, e, para nós chegou, aí sim, pelo Uruguai, Alpargatas Ruedas, originadas da Espanha, que a batizaram de alpargata ou alpercata.
Em épocas em que o meio ambiente passa a ser um dos assuntos mais debatidos, afirma-se sem errar, que as alpargatas são 100% ecológicas, por sua composição.
Usada preferencialmente no verão, podemos dizer que no inverno também é muito confortável uma alpargata, quando se tem nos pés uma meia de lã, ou uma meia soquete.
Não é muito elegante, mais é prático e confortável.
Ao invés de chinelinhos de pelúcia, chinelinhos de veludo, chinelinhos acolchoados, de papai, de vovô, ou pantufinhas, o melhor mesmo é uma alpargata com meia.
O único senão seria o piso molhado.
Ela é que nem o Cascão, do Maurício de Souza, odeia água.
Não enfrenta nada que possa molhar seu solado de cordas, pois quando seca, fica enrijecida, perde sua maleabilidade, e, só com o uso voltará ao seu estado normal.
Mas lendo mais a fundo a história das alpargatas, descobri que aqui no Brasil, deixando as importadas de lado, pela nossa facilidade e aproximação com os países platinos, ela começou a ser produzida em 1907, pelo escocês Robert Fraser, que veio da Argentina, associado a um grupo inglês, quando construíram no bairro da Mooca, em São Paulo, a Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados.
Dizem que o sucesso foi imediato, sendo que as alpargatas mostraram-se perfeitas para colher café, porque não machucavam os grãos.
Em 1909, a empresa mudou de nome para São Paulo Alpargatas Company S.A.
Nos anos 40, a empresa adota o seu nome definitivo: São Paulo Alpargatas S.A.
A São Paulo Alpargatas S.A., é a empresa que fabricou as calças de brim Far West, lembram?
Também os encerados Locomotiva, o Brim Coringa, os sapatos Sete Vidas, as havaianas, a calça Topeka, as Colchas Madrigal, as calças Us Top, os artigos esportivos Topper e Rainha, as sandálias Samoa, Top Plus, e recentemente, a Mizuno.
Mas, nós estávamos falando das alpargatas...
Eu estava olhando para as minhas alpargatas, a mais velha já está extremamente macia, a de brim vai pelo mesmo caminho e, a branca, ficará para o verão que vem.
Apresentaram-me o chinelo dito ecológico, Crocs; vamos e convenhamos, que coisa bem feia.
Prefiro mil vezes as minhas alpargatas, legítimas, de lona e solado de corda!
OS CROCS
Quem nunca usou deveria experimentar.
É muito bom.
Há quem diga que machuca os pés, o que não é verdade, ao menos para mim, talvez o que sintam seja apenas um tipo de massagem do-in.
Quanto mais velha, melhor.
Fica mais macia, maleável, e, já está perfeitamente adaptada e moldada ao pé do vivente.
O que se nota é que ela, por aqui, é muito pouco usada, no entanto, lá nas bandas da fronteira, este tipo de sandália, se é que assim se pode afirmar, é muito utilizada.
Substitui em larga escala as “havaianas”.
Quando o peão termina a lida, a primeira coisa que faz é colocar as mais velhas, porque a nova só vai para os pés depois do banho.
Definindo-as, podemos dizer que é um calçado tipo sapatilha, feito em brim ou lona, com solado de corda e que pode ser preso ao pé por meio de tiras de couro, corda ou pano.
Também já é feita em couro, de preferência, de capincho.
Estamos falando das conhecidas alpargatas.
As alpargatas não são originárias dos países platinos, como muitos pensam, e, de onde vem a informação que a original é uruguaia.
Ela teve origem entre os trabalhadores das docas, na França e chamam-na de “spadrille”, e, para nós chegou, aí sim, pelo Uruguai, Alpargatas Ruedas, originadas da Espanha, que a batizaram de alpargata ou alpercata.
Em épocas em que o meio ambiente passa a ser um dos assuntos mais debatidos, afirma-se sem errar, que as alpargatas são 100% ecológicas, por sua composição.
Usada preferencialmente no verão, podemos dizer que no inverno também é muito confortável uma alpargata, quando se tem nos pés uma meia de lã, ou uma meia soquete.
Não é muito elegante, mais é prático e confortável.
Ao invés de chinelinhos de pelúcia, chinelinhos de veludo, chinelinhos acolchoados, de papai, de vovô, ou pantufinhas, o melhor mesmo é uma alpargata com meia.
O único senão seria o piso molhado.
Ela é que nem o Cascão, do Maurício de Souza, odeia água.
Não enfrenta nada que possa molhar seu solado de cordas, pois quando seca, fica enrijecida, perde sua maleabilidade, e, só com o uso voltará ao seu estado normal.
Mas lendo mais a fundo a história das alpargatas, descobri que aqui no Brasil, deixando as importadas de lado, pela nossa facilidade e aproximação com os países platinos, ela começou a ser produzida em 1907, pelo escocês Robert Fraser, que veio da Argentina, associado a um grupo inglês, quando construíram no bairro da Mooca, em São Paulo, a Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados.
Dizem que o sucesso foi imediato, sendo que as alpargatas mostraram-se perfeitas para colher café, porque não machucavam os grãos.
Em 1909, a empresa mudou de nome para São Paulo Alpargatas Company S.A.
Nos anos 40, a empresa adota o seu nome definitivo: São Paulo Alpargatas S.A.
A São Paulo Alpargatas S.A., é a empresa que fabricou as calças de brim Far West, lembram?
Também os encerados Locomotiva, o Brim Coringa, os sapatos Sete Vidas, as havaianas, a calça Topeka, as Colchas Madrigal, as calças Us Top, os artigos esportivos Topper e Rainha, as sandálias Samoa, Top Plus, e recentemente, a Mizuno.
Mas, nós estávamos falando das alpargatas...
Eu estava olhando para as minhas alpargatas, a mais velha já está extremamente macia, a de brim vai pelo mesmo caminho e, a branca, ficará para o verão que vem.
Apresentaram-me o chinelo dito ecológico, Crocs; vamos e convenhamos, que coisa bem feia.
Prefiro mil vezes as minhas alpargatas, legítimas, de lona e solado de corda!
A VOLTA DO FESTIVAL
Krretta hcarretta@yahoo.com.br
Estivemos, ano passado, aqui neste espaço, clamando pela volta dos eventos culturais em nossa cidade.
Aí se incluía o carnaval de rua e a Ramada da Canção Nativa.
O Grupo Desgarrados, em reuniões anteriores, resolveu, numa atitude destemida e, contra alguns detentores da batuta, novamente tentar ativar o festival.
Pois bem, para a felicidade daqueles que são afeiçoados as lides musicais nativista, a Ramada da Canção Nativa também vai acontecer.
Agora, dos eventos que aqui foram reclamados, o carnaval e o festival, pois os dois foram atendidos, salvo melhor juízo.
Pelas informações recebidas, somente algum acidente grave de percurso poderá inibir este evento.
Novamente venho salientar que a crítica, construtiva, é claro, deve sim existir, pois quando queremos que as coisas aconteçam, é preciso “botar o bloco na rua”, com parcimônia, com boas intenções, com vontade de que elas se realizem, e, foi isto que fizemos.
Ainda bem que o reclame encontrou eco nas pessoas de boa vontade, naqueles que entendem ser a cultura um bem extremamente necessário, que não se eximem de responsabilidades e, buscam, mesmo com ônus, a satisfação popular.
Como também têm aqueles que não gostam, que acham a cultura desnecessária, e, querem o povo marcado a ferro em brasa, para servirem de massa de manobra, o que é lamentável, e alijam-no de maiores noções do saber e da diversão.
Depois, quando os eventos acontecem e, são vastamente elogiados, eles, rompem resplandecentes e luzidios, para marcar as suas presenças, o que é extremamente ridículo e, totalmente dispensável.
Ah, os pavões...
Mas, enfim, a Ramada da Canção Nativa já é uma realidade.
Primeiramente, teremos a Ramadinha, festival de consumo interno, digamos assim, que deverá ser levado a efeito nos dias 15 e 16 de julho, no CTG Rodeio de Encruzilhada, onde os primeiros dois trabalhos serão classificados para o festival principal que é a Ramada.
Neste evento, em torno de 100 trabalhos são inscritos para a triagem de 15, que serão apresentados ao público e, lá acontecerão os shows de Tiago Oliveira, com lançamento de seu segundo CD e, Robledo Martins.
A apresentação será a cargo de Robert Ribeiro.
Já a Ramada da Canção Nativa está prevista para os dias 02, 03 e 04 de dezembro, a se realizar no Ginásio Danilo D Cassepp.
Existe o desejo dos organizadores, pois não tem nada contratado ainda, que os shows sejam de Cézar Oliveira/Rogério Melo, Mano Lima e, do Guri de Uruguaiana, o que será uma ótima pedida.
Portanto, senhores e senhoras, o objetivo deste espaço está atingido, o Correio Popular Encruzilhadense se orgulha, pois a intenção sempre foi buscar nos setores responsáveis, o resgate de nossa cultura, e, isto aconteceu.
Lindo, a Ramada da Canção Nativa está de volta!!!!
Estivemos, ano passado, aqui neste espaço, clamando pela volta dos eventos culturais em nossa cidade.
Aí se incluía o carnaval de rua e a Ramada da Canção Nativa.
O Grupo Desgarrados, em reuniões anteriores, resolveu, numa atitude destemida e, contra alguns detentores da batuta, novamente tentar ativar o festival.
Pois bem, para a felicidade daqueles que são afeiçoados as lides musicais nativista, a Ramada da Canção Nativa também vai acontecer.
Agora, dos eventos que aqui foram reclamados, o carnaval e o festival, pois os dois foram atendidos, salvo melhor juízo.
Pelas informações recebidas, somente algum acidente grave de percurso poderá inibir este evento.
Novamente venho salientar que a crítica, construtiva, é claro, deve sim existir, pois quando queremos que as coisas aconteçam, é preciso “botar o bloco na rua”, com parcimônia, com boas intenções, com vontade de que elas se realizem, e, foi isto que fizemos.
Ainda bem que o reclame encontrou eco nas pessoas de boa vontade, naqueles que entendem ser a cultura um bem extremamente necessário, que não se eximem de responsabilidades e, buscam, mesmo com ônus, a satisfação popular.
Como também têm aqueles que não gostam, que acham a cultura desnecessária, e, querem o povo marcado a ferro em brasa, para servirem de massa de manobra, o que é lamentável, e alijam-no de maiores noções do saber e da diversão.
Depois, quando os eventos acontecem e, são vastamente elogiados, eles, rompem resplandecentes e luzidios, para marcar as suas presenças, o que é extremamente ridículo e, totalmente dispensável.
Ah, os pavões...
Mas, enfim, a Ramada da Canção Nativa já é uma realidade.
Primeiramente, teremos a Ramadinha, festival de consumo interno, digamos assim, que deverá ser levado a efeito nos dias 15 e 16 de julho, no CTG Rodeio de Encruzilhada, onde os primeiros dois trabalhos serão classificados para o festival principal que é a Ramada.
Neste evento, em torno de 100 trabalhos são inscritos para a triagem de 15, que serão apresentados ao público e, lá acontecerão os shows de Tiago Oliveira, com lançamento de seu segundo CD e, Robledo Martins.
A apresentação será a cargo de Robert Ribeiro.
Já a Ramada da Canção Nativa está prevista para os dias 02, 03 e 04 de dezembro, a se realizar no Ginásio Danilo D Cassepp.
Existe o desejo dos organizadores, pois não tem nada contratado ainda, que os shows sejam de Cézar Oliveira/Rogério Melo, Mano Lima e, do Guri de Uruguaiana, o que será uma ótima pedida.
Portanto, senhores e senhoras, o objetivo deste espaço está atingido, o Correio Popular Encruzilhadense se orgulha, pois a intenção sempre foi buscar nos setores responsáveis, o resgate de nossa cultura, e, isto aconteceu.
Lindo, a Ramada da Canção Nativa está de volta!!!!
POR QUÊ?
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Esta é uma pergunta que vai ficar no ar por muitos e muitos anos.
O assunto deste espaço não era esse, contudo, não tem como ficar indiferente, aliás, é por muitas indiferenças que talvez estejamos falhando, e, hoje, nos sentindo um tanto quanto culpados.
Estou em frente ao meu computador e, minhas mãos estão estáticas, nada se mexe, não tomo nenhuma atitude, e, não consigo pensar em outra coisa, a não ser tomar o rumo das palavras e, sem rodeios, abordar o assunto.
Ainda não consegui assimilar o golpe.
O fato é recente, hoje é sábado, são dezenove horas e, vocês vão ler a coluna somente na quarta-feira, quando buscarem o “19” nas bancas ou receberem em suas casas, o que até lá, espero, o espanto, a perplexidade, o sobressalto já tenham amenizado, o que para as famílias atingidas isto será impossível.
A tragédia de Realengo, Rio de Janeiro.
Confesso a vocês que não tenho um conceito formado, uma resposta plausível, uma frase elaborada e verdadeira para tentar, eu disse tentar, entender o fato.
A minha incapacidade de chegar a um bom termo me deixa aflito.
Por quê?
Tantas outras coisas para falar, para comentar, para interpretar, no entanto, estou aqui buscando explicações em resposta ao fato insólito e inabitual na rotina de nós brasileiros.
É imensa a distância que nos separa até digerir a dor, imaginem, então, quem está vivenciando-a no seio familiar?
A pergunta, ou melhor, as perguntas sem respostas são tantas, que estamos, eu e, tenho certeza que vocês também, atônitos a cata de explicações.
Fanatismo religioso, castidade, falta de segurança, a violência diária como exemplo, o desprezo pela vida, a banalidade da existência, o que, afinal?
Surgem aos borbotões as mais diversas opiniões, mas, a verdadeira, jamais saberemos.
Até se pode tentar entender, buscar na ciência a interpretação aproximada da execução do ato, isto pode, contudo, a justificativa, a comprovação cabal da ação, em tempo nenhum será esclarecida.
Confesso que escrevo esta coluna, bastante emocionado.
Tenho os olhos marejados a cada instante em que me lembro do rosto daquelas meninas e, dos dois meninos mortos na tragédia de Realengo, cheios de sonhos, de planos, transbordando alegria e jovialidade em seus tenros 13/15 anos, no momento em que a vida lhes deixava transparecer o quanto poderia ser boa.
As lágrimas nada mais são do que a consciência de que também sou pai, tenho duas filhas e, elas tiveram essa idade, por conseguinte, qualquer tragédia com quaisquer outros filhos, de outros pais, de outras mães, desencadeia este fenômeno de proteção paterna, e, que nos afeta fortemente.
Estamos todos no mesmo barco, o barco da tristeza, da melancolia, do pesar, também do sobressalto, do susto, da incredulidade, eu, vocês, e, principalmente os que estão acostumados a lidar com tragédias, como médicos, jornalistas, policiais, entre tantos outros profissionais.
Oxalá, este fato insólito se perpetue insólito.
Nós, brasileiros, não temos esta índole, somos da terra do samba e do futebol, da alegria, do carnaval, somos de bem com a vida, apesar de muitos pesares, então, que nada mais aconteça, que nada mais seja copiado, que nada instigue a violência insana e descabida, e, que os porquês se encontrem em gestos responsáveis pela construção de um mundo menos violento.
hcarretta@yahoo.com.br
Esta é uma pergunta que vai ficar no ar por muitos e muitos anos.
O assunto deste espaço não era esse, contudo, não tem como ficar indiferente, aliás, é por muitas indiferenças que talvez estejamos falhando, e, hoje, nos sentindo um tanto quanto culpados.
Estou em frente ao meu computador e, minhas mãos estão estáticas, nada se mexe, não tomo nenhuma atitude, e, não consigo pensar em outra coisa, a não ser tomar o rumo das palavras e, sem rodeios, abordar o assunto.
Ainda não consegui assimilar o golpe.
O fato é recente, hoje é sábado, são dezenove horas e, vocês vão ler a coluna somente na quarta-feira, quando buscarem o “19” nas bancas ou receberem em suas casas, o que até lá, espero, o espanto, a perplexidade, o sobressalto já tenham amenizado, o que para as famílias atingidas isto será impossível.
A tragédia de Realengo, Rio de Janeiro.
Confesso a vocês que não tenho um conceito formado, uma resposta plausível, uma frase elaborada e verdadeira para tentar, eu disse tentar, entender o fato.
A minha incapacidade de chegar a um bom termo me deixa aflito.
Por quê?
Tantas outras coisas para falar, para comentar, para interpretar, no entanto, estou aqui buscando explicações em resposta ao fato insólito e inabitual na rotina de nós brasileiros.
É imensa a distância que nos separa até digerir a dor, imaginem, então, quem está vivenciando-a no seio familiar?
A pergunta, ou melhor, as perguntas sem respostas são tantas, que estamos, eu e, tenho certeza que vocês também, atônitos a cata de explicações.
Fanatismo religioso, castidade, falta de segurança, a violência diária como exemplo, o desprezo pela vida, a banalidade da existência, o que, afinal?
Surgem aos borbotões as mais diversas opiniões, mas, a verdadeira, jamais saberemos.
Até se pode tentar entender, buscar na ciência a interpretação aproximada da execução do ato, isto pode, contudo, a justificativa, a comprovação cabal da ação, em tempo nenhum será esclarecida.
Confesso que escrevo esta coluna, bastante emocionado.
Tenho os olhos marejados a cada instante em que me lembro do rosto daquelas meninas e, dos dois meninos mortos na tragédia de Realengo, cheios de sonhos, de planos, transbordando alegria e jovialidade em seus tenros 13/15 anos, no momento em que a vida lhes deixava transparecer o quanto poderia ser boa.
As lágrimas nada mais são do que a consciência de que também sou pai, tenho duas filhas e, elas tiveram essa idade, por conseguinte, qualquer tragédia com quaisquer outros filhos, de outros pais, de outras mães, desencadeia este fenômeno de proteção paterna, e, que nos afeta fortemente.
Estamos todos no mesmo barco, o barco da tristeza, da melancolia, do pesar, também do sobressalto, do susto, da incredulidade, eu, vocês, e, principalmente os que estão acostumados a lidar com tragédias, como médicos, jornalistas, policiais, entre tantos outros profissionais.
Oxalá, este fato insólito se perpetue insólito.
Nós, brasileiros, não temos esta índole, somos da terra do samba e do futebol, da alegria, do carnaval, somos de bem com a vida, apesar de muitos pesares, então, que nada mais aconteça, que nada mais seja copiado, que nada instigue a violência insana e descabida, e, que os porquês se encontrem em gestos responsáveis pela construção de um mundo menos violento.
terça-feira, 22 de março de 2011
O MEU BODOQUE
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A melhor forquilha tinha que ser de goiabeira, raspada a canivete.
Muitas vezes a modernidade suplantava as características primordiais, e, em lances de que se valiam da escassez de goiabeiras nos quintais repleto de arvoredos nas casas, e, com alguma criatividade, um arame denso, mas maleável, era o suficiente para se criar uma forquilha.
Câmara de pneu de bicicleta.
Tiras não tão finas e nem tão grossas, também era preciso.
Medida certa para que tivessem um bom desempenho no esticar, sem que fosse necessário empregar muita força, o que fazia a forquilha tremer, e, por consequência, estragar a mira.
Ainda bem que naquele tempo as oficinas de bicicletas eram em profusão, e, sempre estavam lotadas de serviços, sendo o que mais faziam era consertar pneus furados.
Engraçado, será que os pneus das bicicletas modernas furam tanto quanto furavam os de antigamente?
É claro que haviam outros serviços como a troca de algum raio, a substituição das borrachas (balacas) do freio, as esferas do cubo, mas, o que faziam nossos olhos brilharem eram os acessórios.
Contudo, deixemos os acessórios para uma outra oportunidade.
Com a câmara de ar na mão, uma boa tesoura se fazia necessário para o corte das tiras, parelhas no cumprimento e iguais na largura.
Um bom bodoque também requer ótima aparência, além, é claro, de ter que apresentar um ótimo desempenho.
Quase pronto.
Então, é a vez do sapateiro.
Um “côrinho”.
O que significava um pedaço pequeno de couro, de 6 a 8 cm, dependendo do tamanho da forquilha, o que tinha que ser compatível.
O couro é onde se abrigam as munições antes de serem lançadas, ou, ao vento, ou...
Aliás, me dou conta de que o bodoque nada mais é do que uma forma estilizada da medieval catapulta, porém, mais veloz, incisivo e certeiro.
Imaginemos que sim.
Ou alguém se importaria com esta comparação?
Pois bem, então, agora, é só montar o bodoque.
Importante: as tiras precisam estar bem amarradas, e, para isto, estica-se as borrachas (tiras), o máximo que puder, e, só então se amarra, tanto na forquilha, quanto no “côrinho”.
É preciso que se diga que o “côrinho”, também era feito, ou melhor, era utilizado, das línguas de sapato velho, é claro.
Você sabe o que é uma língua de sapato?
A língua de sapato é... perguntem aos mais velhos, aqueles que usaram sapatos com línguas, o Passo Double, por exemplo.
Agora me surgiu uma dúvida: tênis tem língua?
Deixemos as papilas fungiformes, foliáceas, circunvaladas, filiformes, etc., etc., etc., de lado.
Assim se faziam os bodoques, e, não eram usados para matar passarinhos, como muitos estão pensando, serviam, também, para tiro ao alvo, guerrear com outras turmas, derrubar alguma fruta madura mais alta, quebrar por ventura, ou aventura, alguma vidraça, competir em distância com outros bodoques, de preferência num açude, entre outros fins.
... estava escutando Tropa de Osso, deste sensível e excepcional poeta, Humberto Gabbi Zanatta...
“...o meu bodoque e o banho no açude,
Foram na infância minha vida verdadeira!”
hcarretta@yahoo.com.br
A melhor forquilha tinha que ser de goiabeira, raspada a canivete.
Muitas vezes a modernidade suplantava as características primordiais, e, em lances de que se valiam da escassez de goiabeiras nos quintais repleto de arvoredos nas casas, e, com alguma criatividade, um arame denso, mas maleável, era o suficiente para se criar uma forquilha.
Câmara de pneu de bicicleta.
Tiras não tão finas e nem tão grossas, também era preciso.
Medida certa para que tivessem um bom desempenho no esticar, sem que fosse necessário empregar muita força, o que fazia a forquilha tremer, e, por consequência, estragar a mira.
Ainda bem que naquele tempo as oficinas de bicicletas eram em profusão, e, sempre estavam lotadas de serviços, sendo o que mais faziam era consertar pneus furados.
Engraçado, será que os pneus das bicicletas modernas furam tanto quanto furavam os de antigamente?
É claro que haviam outros serviços como a troca de algum raio, a substituição das borrachas (balacas) do freio, as esferas do cubo, mas, o que faziam nossos olhos brilharem eram os acessórios.
Contudo, deixemos os acessórios para uma outra oportunidade.
Com a câmara de ar na mão, uma boa tesoura se fazia necessário para o corte das tiras, parelhas no cumprimento e iguais na largura.
Um bom bodoque também requer ótima aparência, além, é claro, de ter que apresentar um ótimo desempenho.
Quase pronto.
Então, é a vez do sapateiro.
Um “côrinho”.
O que significava um pedaço pequeno de couro, de 6 a 8 cm, dependendo do tamanho da forquilha, o que tinha que ser compatível.
O couro é onde se abrigam as munições antes de serem lançadas, ou, ao vento, ou...
Aliás, me dou conta de que o bodoque nada mais é do que uma forma estilizada da medieval catapulta, porém, mais veloz, incisivo e certeiro.
Imaginemos que sim.
Ou alguém se importaria com esta comparação?
Pois bem, então, agora, é só montar o bodoque.
Importante: as tiras precisam estar bem amarradas, e, para isto, estica-se as borrachas (tiras), o máximo que puder, e, só então se amarra, tanto na forquilha, quanto no “côrinho”.
É preciso que se diga que o “côrinho”, também era feito, ou melhor, era utilizado, das línguas de sapato velho, é claro.
Você sabe o que é uma língua de sapato?
A língua de sapato é... perguntem aos mais velhos, aqueles que usaram sapatos com línguas, o Passo Double, por exemplo.
Agora me surgiu uma dúvida: tênis tem língua?
Deixemos as papilas fungiformes, foliáceas, circunvaladas, filiformes, etc., etc., etc., de lado.
Assim se faziam os bodoques, e, não eram usados para matar passarinhos, como muitos estão pensando, serviam, também, para tiro ao alvo, guerrear com outras turmas, derrubar alguma fruta madura mais alta, quebrar por ventura, ou aventura, alguma vidraça, competir em distância com outros bodoques, de preferência num açude, entre outros fins.
... estava escutando Tropa de Osso, deste sensível e excepcional poeta, Humberto Gabbi Zanatta...
“...o meu bodoque e o banho no açude,
Foram na infância minha vida verdadeira!”
terça-feira, 8 de março de 2011
CINZAS
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Tudo é silêncio.
Ficaram para trás sonhos e fantasias entre confetes e serpentinas.
Um pouco da cidade, dorme.
Alguns transeuntes caminham, agora, em busca de seus destinos e, logo adiante, um folião descomposto, em meia vestimenta, briga com o sol em favor de outra lua.
As janelas das casas, muitas, estão fechadas, ou, postigos entreabertos, não deixam que a luminosidade penetre na sala, lá, possívelmente, dormem corpos encharcados pelo cansaço da entrega as folias, agora, aos cuidados dos devaneios.
Os tecidos que foram dantes, radiantes pierrôs e colombinas, jazem em desalinho num canto qualquer, quem sabe em cima de uma cadeira, ou, desoladamente jogada ao chão, num misto de graça e dor, por quem agora descobre-se longe do amor.
O tempo, sisudo, não tem graça.
É cinza.
Nuvens escuras ornamentam o céu, por cima de uma decoração presa aos fios, numa passarela que foi intensa de alegrias, da descontração dos pares, do bailado de um mestre-sala com a sua porta-bandeira, e, a marcação firme do surdo de contra-ataque bem ao compasso dos corações, templo sagrado dos sambistas, ora invadida impiedosamente, agora, por carros que teimam em ir e vir, reintegrando-se ao cotidiano.
A vida recomeça aos poucos.
Alguns pingos de chuva caem.
Dirão os poetas que são lágrimas dos apaixonados por saberem da reprise de suas histórias só no ano que vem, quem sabe a saudade de um amor incerto que nunca deveria ter batido as portas do seu coração.
Calam-se as canções.
Não se ouve mais músicas no ar.
É preciso mais do que depressa espantar a tristeza.
Fazer voltar à felicidade, porque os sorrisos estão adormecidos em algum lugar.
Aos poucos, tristemente, tudo vai voltando ao que era antes.
Ah! A dor da saudade.
Como disse o “Poetinha”:
“Acabou o nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações, saudades e cinzas foi o que restou.
Pelas ruas o que se vê, é uma gente que nem se vê,
Que nem se sorri, se beija e se abraça,
E sai caminhando, dançando e cantando cantigas de amor.
E, no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade...”
Hoje, é quarta-feira de cinzas.
Ficam saudades, amores, paixões, vão-se também, desfazem-se os sonhos e as fantasias, e, abrem-se as cortinas da vida real.
Hoje, é quarta-feira de cinzas.
-:-
N.A. –“... minha escola estava tão bonita, ERA TUDO O QUE EU QUERIA VER”!!!!!
hcarretta@yahoo.com.br
Tudo é silêncio.
Ficaram para trás sonhos e fantasias entre confetes e serpentinas.
Um pouco da cidade, dorme.
Alguns transeuntes caminham, agora, em busca de seus destinos e, logo adiante, um folião descomposto, em meia vestimenta, briga com o sol em favor de outra lua.
As janelas das casas, muitas, estão fechadas, ou, postigos entreabertos, não deixam que a luminosidade penetre na sala, lá, possívelmente, dormem corpos encharcados pelo cansaço da entrega as folias, agora, aos cuidados dos devaneios.
Os tecidos que foram dantes, radiantes pierrôs e colombinas, jazem em desalinho num canto qualquer, quem sabe em cima de uma cadeira, ou, desoladamente jogada ao chão, num misto de graça e dor, por quem agora descobre-se longe do amor.
O tempo, sisudo, não tem graça.
É cinza.
Nuvens escuras ornamentam o céu, por cima de uma decoração presa aos fios, numa passarela que foi intensa de alegrias, da descontração dos pares, do bailado de um mestre-sala com a sua porta-bandeira, e, a marcação firme do surdo de contra-ataque bem ao compasso dos corações, templo sagrado dos sambistas, ora invadida impiedosamente, agora, por carros que teimam em ir e vir, reintegrando-se ao cotidiano.
A vida recomeça aos poucos.
Alguns pingos de chuva caem.
Dirão os poetas que são lágrimas dos apaixonados por saberem da reprise de suas histórias só no ano que vem, quem sabe a saudade de um amor incerto que nunca deveria ter batido as portas do seu coração.
Calam-se as canções.
Não se ouve mais músicas no ar.
É preciso mais do que depressa espantar a tristeza.
Fazer voltar à felicidade, porque os sorrisos estão adormecidos em algum lugar.
Aos poucos, tristemente, tudo vai voltando ao que era antes.
Ah! A dor da saudade.
Como disse o “Poetinha”:
“Acabou o nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações, saudades e cinzas foi o que restou.
Pelas ruas o que se vê, é uma gente que nem se vê,
Que nem se sorri, se beija e se abraça,
E sai caminhando, dançando e cantando cantigas de amor.
E, no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade...”
Hoje, é quarta-feira de cinzas.
Ficam saudades, amores, paixões, vão-se também, desfazem-se os sonhos e as fantasias, e, abrem-se as cortinas da vida real.
Hoje, é quarta-feira de cinzas.
-:-
N.A. –“... minha escola estava tão bonita, ERA TUDO O QUE EU QUERIA VER”!!!!!
quinta-feira, 3 de março de 2011
A FESTA É DO POVO
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Já o título é uma grande comemoração.
São palavras que inspiram felicidade, descontração, liberdade, e, suas grafias, em seu estilo e proporcionalidade na frase, estampam a simetria e o prazer da vida.
O amor está no ar, os tantos encontros, outros tantos desencontros, os desejos, as conquistas, o suor, entre beijos e abraços, é a magia do momento, instantes que serão inesquecíveis para quem os vivenciar verdadeiramente.
Em quatro dias a vida faz a prece e, as estrelas no chão descem para ouvir, o som vibrante de cavaquinho e violão, encanta Orfeu os pândegos a sambar...
Estamos falando de carnaval...
...Quanto riso! Oh! Quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão!...
Eis aí às portas da grande festa momesca, são apenas dois dias que separam nesta semana o suor e trabalho, do suor e cerveja, tal qual a vida que sempre o brasileiro idealizou para a sua existência.
Carnaval, mulher e cerveja, tudo combina!
E, se puder, no intervalo de uma festa e outra, de quebra um futebolzinho, porque ninguém é de ferro.
Aliás, é muita judiação em pleno carnaval, uma partida de futebol valendo por um campeonato, mas, profissional é profissional, vai dizer que não?
Então, nada a reclamar, ainda mais com a grana que estes caras ganham e, sabem bem que após o prélio, vai estar a espera de muitos deles, um belo baile de carnaval, regado a espumantes gelados e belas mulheres, ou será que não?
Poder podem eles.
Mas, tudo é carnaval.
O que vale é a festa, a alegria...
...Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano,
Foi no carnaval que passou,
Eu sou aquele Pierrô, que te abraçou,
E te beijou, meu amor...
Assim caminham os apaixonados, pelas ruas iluminadas, claras como noites enluaradas, abraçados, enamorados, e, vão cantando de mãos dadas, em busca da paz e da felicidade, como assim fosse a eternidade, por quê não?
Ah! Sim! Carnaval é festa, é alegria, descontração, liberdade, felicidade, e, de paz, muita paz, paz de espírito, paz na alma, paz no coração, paz no trânsito, carnaval é isso também, é não as irresponsabilidades, é não aos desentendimentos, é não as discórdias, é não a violência, veja-o sempre pelo lado bom do divertimento, da comemoração, do prazer, veja-o como se fosse a sua festa...
...Na mesma máscara negra,
Que esconde teu rosto
Eu quero matar a saudade.
Vou beijar-te agora,
Não me leve a mal:
Hoje é carnaval!!!
Então, que venha a Festa de Momo, que venha a alegria, para que todos façam e tenham uma grande comemoração nestes quatro dias de folia, e, que impere sempre a compreensão, a harmonia, o perdão e, muito, muito amor no ar e nos corações!!!
hcarretta@yahoo.com.br
Já o título é uma grande comemoração.
São palavras que inspiram felicidade, descontração, liberdade, e, suas grafias, em seu estilo e proporcionalidade na frase, estampam a simetria e o prazer da vida.
O amor está no ar, os tantos encontros, outros tantos desencontros, os desejos, as conquistas, o suor, entre beijos e abraços, é a magia do momento, instantes que serão inesquecíveis para quem os vivenciar verdadeiramente.
Em quatro dias a vida faz a prece e, as estrelas no chão descem para ouvir, o som vibrante de cavaquinho e violão, encanta Orfeu os pândegos a sambar...
Estamos falando de carnaval...
...Quanto riso! Oh! Quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão!...
Eis aí às portas da grande festa momesca, são apenas dois dias que separam nesta semana o suor e trabalho, do suor e cerveja, tal qual a vida que sempre o brasileiro idealizou para a sua existência.
Carnaval, mulher e cerveja, tudo combina!
E, se puder, no intervalo de uma festa e outra, de quebra um futebolzinho, porque ninguém é de ferro.
Aliás, é muita judiação em pleno carnaval, uma partida de futebol valendo por um campeonato, mas, profissional é profissional, vai dizer que não?
Então, nada a reclamar, ainda mais com a grana que estes caras ganham e, sabem bem que após o prélio, vai estar a espera de muitos deles, um belo baile de carnaval, regado a espumantes gelados e belas mulheres, ou será que não?
Poder podem eles.
Mas, tudo é carnaval.
O que vale é a festa, a alegria...
...Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano,
Foi no carnaval que passou,
Eu sou aquele Pierrô, que te abraçou,
E te beijou, meu amor...
Assim caminham os apaixonados, pelas ruas iluminadas, claras como noites enluaradas, abraçados, enamorados, e, vão cantando de mãos dadas, em busca da paz e da felicidade, como assim fosse a eternidade, por quê não?
Ah! Sim! Carnaval é festa, é alegria, descontração, liberdade, felicidade, e, de paz, muita paz, paz de espírito, paz na alma, paz no coração, paz no trânsito, carnaval é isso também, é não as irresponsabilidades, é não aos desentendimentos, é não as discórdias, é não a violência, veja-o sempre pelo lado bom do divertimento, da comemoração, do prazer, veja-o como se fosse a sua festa...
...Na mesma máscara negra,
Que esconde teu rosto
Eu quero matar a saudade.
Vou beijar-te agora,
Não me leve a mal:
Hoje é carnaval!!!
Então, que venha a Festa de Momo, que venha a alegria, para que todos façam e tenham uma grande comemoração nestes quatro dias de folia, e, que impere sempre a compreensão, a harmonia, o perdão e, muito, muito amor no ar e nos corações!!!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
1000
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
1000 desejos
1000 sonhos
1000 beijos
1000 abraços
1000 fantasias
1000 histórias
1000 faces
1000 perguntas
1000 sorrisos
1000 olhares
1000 amores
1000 mulheres
1000 flertes
1000 conversas
1000 toques
1000 títulos
1000 expectativas
1000 cuidados
1000 palavras
1000 exemplos
1000 declarações
1000 protestos
1000 frases
1000 ideias
1000 ditos
1000 músicas
1000 dias
1000 lugares
1000 filmes
1000 motivos
1000 fotos
1000 manias
1000 nomes
1000 jeitos
1000 passos
1000 respostas
1000 amigos
1000 planos
1000 letras
1000 encontros
1000 vezes...
...tudo são forças de expressão...
1000 EDIÇÕES é mais, muito mais que uma simples força de expressão, é a realidade de um trabalho coroado de pleno êxito.
Mil vezes, mensagens, anúncios, propagandas, matérias, colunas, artigos, classificados, páginas, manchetes, mil vezes...
Competência, criatividade, independência e responsabilidade fizeram deste semanário, a sua marca indelével durante todos estes anos, conquistando de vez e, a nível regional, a preferência dos leitores e leitoras, primando em toda sua trajetória pela liberdade de expressão em suas matérias e de seus articulistas, exigência máxima do jornalismo pautado na imparcialidade e na verdade.
PARABÉNS JORNAL 19 DE JULHO, ÉS MIL!
hcarretta@yahoo.com.br
1000 desejos
1000 sonhos
1000 beijos
1000 abraços
1000 fantasias
1000 histórias
1000 faces
1000 perguntas
1000 sorrisos
1000 olhares
1000 amores
1000 mulheres
1000 flertes
1000 conversas
1000 toques
1000 títulos
1000 expectativas
1000 cuidados
1000 palavras
1000 exemplos
1000 declarações
1000 protestos
1000 frases
1000 ideias
1000 ditos
1000 músicas
1000 dias
1000 lugares
1000 filmes
1000 motivos
1000 fotos
1000 manias
1000 nomes
1000 jeitos
1000 passos
1000 respostas
1000 amigos
1000 planos
1000 letras
1000 encontros
1000 vezes...
...tudo são forças de expressão...
1000 EDIÇÕES é mais, muito mais que uma simples força de expressão, é a realidade de um trabalho coroado de pleno êxito.
Mil vezes, mensagens, anúncios, propagandas, matérias, colunas, artigos, classificados, páginas, manchetes, mil vezes...
Competência, criatividade, independência e responsabilidade fizeram deste semanário, a sua marca indelével durante todos estes anos, conquistando de vez e, a nível regional, a preferência dos leitores e leitoras, primando em toda sua trajetória pela liberdade de expressão em suas matérias e de seus articulistas, exigência máxima do jornalismo pautado na imparcialidade e na verdade.
PARABÉNS JORNAL 19 DE JULHO, ÉS MIL!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
BARQUINHOS DE PAPEL
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Que estamos vivendo a estação de verão, disso ninguém tem dúvidas, pois o intenso calor que se faz sentir por estes dias, nos dá a certeza da época do ano.
Verão é sinônimo de temperatura quente, de desprendimento, de sorvete e picolé, de praia, de vento no rosto, chuva e sol, verão é sinônimo de alegria, de sorrisos, de caminhar sem lenço e sem documento por aí afora, verão é sinônimo de liberdade...
Pois é, eu me lembro há muitos anos atrás que o verão era sinônimo de tudo isso que foi citado aí em cima, mas, na época, era sinônimo também de calção, pés descalços e muito banho de chuva.
Dia desses saí para caminhar mesmo com o tempo armado para chuva.
Muito embora estivesse de calção, mas os pés calçavam tênis e meias e, a camiseta vestida não me deixava lembrar dos tempos pueris.
Investido do intento de completar o percurso, pois caminhar exige determinação e, cumprimento do trajeto pré-estabelecido, a chuva não demorou a cair e, me pegou na metade do caminho.
Que maravilha!
Mesmo estando longe da minha terra natal, mesmo estando sem o traje específico da época, mesmo sem ter programado nada, fui arremessado para os anos infantis e, me vi totalmente envolvido pelas felizes lembranças daquele tempo.
Vou tomar um banho de chuva, que maravilha!
E, assim, prossegui no meu intento, pedindo que a chuva não cessasse, para que tivesse a chance de recordar um pouco mais das meninices que ficaram para trás.
Como disse ainda há pouco, verão naquela época era sinônimo de calção, pés descalços e banhos de chuva.
Lembro-me que ficávamos todos inquietos quando o tempo se armava para a chuva e, sabíamos que logo em seguida, quando o tempo desabasse em um aguaceiro, estaríamos tempestivamente na rua, correndo em busca dos pingos de água que lavavam nossas almas de crianças.
Pois era isso que eu pensava enquanto caminhava.
Lembrava-me das brincadeiras na chuva, das correrias de encontro às poças d’água, das calhas e telhados que se tornavam cascatas imaginárias e, dos barquinhos de papel nas beiras de calçadas, viajando naqueles verdadeiros rios ilusórios, cheios de barragens, obstáculos, e, sabe-se para onde nos levavam naquelas fantasias.
Os barquinhos de papel.
Nada disso eu vi enquanto caminhava sob a chuva.
Não vi nenhuma criança de calção e pés descalços na chuva, não vi ninguém embaixo das cascatas imaginárias, e, não vi nenhum barquinho de papel.
Vi muitos rios indo para algum lugar, mas, de que adianta existirem os rios se não existem crianças navegando neles, de que adianta levarem a algum lugar se neles não navegam nenhuma imaginação?
Talvez um filme na televisão, hoje em dia, seja mais interessante do que banhos de chuva, pés descalços e barquinhos de papel... ou o playstation 3, o Orkut, ou quem sabe o facebook...
Ora, que ingenuidade a minha em querer ver crianças brincando na chuva só de calção, pés descalços e, navegando seus barquinhos de papel com destinos estipulados e tripulações a postos.
Meu banho de chuva que começou com uma intensa alegria e, me jogou para tantas lembranças, também trouxe algumas tristezas, talvez por não ter mais nas ruas os gritos alegres e marotos das crianças de calção e pés descalços brincando na chuva com seus barquinhos de papel, tal qual os dias que me vieram na lembrança.
hcarretta@yahoo.com.br
Que estamos vivendo a estação de verão, disso ninguém tem dúvidas, pois o intenso calor que se faz sentir por estes dias, nos dá a certeza da época do ano.
Verão é sinônimo de temperatura quente, de desprendimento, de sorvete e picolé, de praia, de vento no rosto, chuva e sol, verão é sinônimo de alegria, de sorrisos, de caminhar sem lenço e sem documento por aí afora, verão é sinônimo de liberdade...
Pois é, eu me lembro há muitos anos atrás que o verão era sinônimo de tudo isso que foi citado aí em cima, mas, na época, era sinônimo também de calção, pés descalços e muito banho de chuva.
Dia desses saí para caminhar mesmo com o tempo armado para chuva.
Muito embora estivesse de calção, mas os pés calçavam tênis e meias e, a camiseta vestida não me deixava lembrar dos tempos pueris.
Investido do intento de completar o percurso, pois caminhar exige determinação e, cumprimento do trajeto pré-estabelecido, a chuva não demorou a cair e, me pegou na metade do caminho.
Que maravilha!
Mesmo estando longe da minha terra natal, mesmo estando sem o traje específico da época, mesmo sem ter programado nada, fui arremessado para os anos infantis e, me vi totalmente envolvido pelas felizes lembranças daquele tempo.
Vou tomar um banho de chuva, que maravilha!
E, assim, prossegui no meu intento, pedindo que a chuva não cessasse, para que tivesse a chance de recordar um pouco mais das meninices que ficaram para trás.
Como disse ainda há pouco, verão naquela época era sinônimo de calção, pés descalços e banhos de chuva.
Lembro-me que ficávamos todos inquietos quando o tempo se armava para a chuva e, sabíamos que logo em seguida, quando o tempo desabasse em um aguaceiro, estaríamos tempestivamente na rua, correndo em busca dos pingos de água que lavavam nossas almas de crianças.
Pois era isso que eu pensava enquanto caminhava.
Lembrava-me das brincadeiras na chuva, das correrias de encontro às poças d’água, das calhas e telhados que se tornavam cascatas imaginárias e, dos barquinhos de papel nas beiras de calçadas, viajando naqueles verdadeiros rios ilusórios, cheios de barragens, obstáculos, e, sabe-se para onde nos levavam naquelas fantasias.
Os barquinhos de papel.
Nada disso eu vi enquanto caminhava sob a chuva.
Não vi nenhuma criança de calção e pés descalços na chuva, não vi ninguém embaixo das cascatas imaginárias, e, não vi nenhum barquinho de papel.
Vi muitos rios indo para algum lugar, mas, de que adianta existirem os rios se não existem crianças navegando neles, de que adianta levarem a algum lugar se neles não navegam nenhuma imaginação?
Talvez um filme na televisão, hoje em dia, seja mais interessante do que banhos de chuva, pés descalços e barquinhos de papel... ou o playstation 3, o Orkut, ou quem sabe o facebook...
Ora, que ingenuidade a minha em querer ver crianças brincando na chuva só de calção, pés descalços e, navegando seus barquinhos de papel com destinos estipulados e tripulações a postos.
Meu banho de chuva que começou com uma intensa alegria e, me jogou para tantas lembranças, também trouxe algumas tristezas, talvez por não ter mais nas ruas os gritos alegres e marotos das crianças de calção e pés descalços brincando na chuva com seus barquinhos de papel, tal qual os dias que me vieram na lembrança.
NOVA VIAGEM
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Estamos vivendo os primeiros dias do ano de 2011, e isso é muito bom, aliás, é ótimo.
Apesar de vencermos outros trezentos e sessenta e cinco dias de nossas vidas, um grande número de pessoas dirão que isso não é tão bom assim, pois dirigimo-nos para um futuro que muitos não querem nem pensar, mas, imagino diferente, penso em mais experiência, em mais sabedoria, em mais serenidade, afinal, são etapas que a maioria não terá como fugir, então, já que temos que passar, por que não passarmos com tranquilidade e, ainda mais, com aceitação ao tempo que nos é imposto?
Assim caminha a humanidade...
Mas, o importante é que estamos hoje, vivendo os primeiros momentos do ano que ora se inicia e, isto, nos dá a vantagem de sermos os passageiros deste tempo, com o que não deixamos de ser personagens desta história.
Nos derradeiros momentos do ano que passou, a grande maioria renovou seus anseios, desejos, metas, enfim, compôs a pauta para o novo ano, com toda a certeza.
Então, agora, é partir para a concretização destes sonhos, destas vontades.
Só, e, somente só nós, somos capazes de concluir aquilo que vamos tentar edificar, e, está na nossa vontade o ritmo imposto as nossas obras.
Acreditar passa a ser a palavra chave.
Tudo o que imaginamos, e, reside no tempo que passou os exemplos de que as coisas são possíveis, estiveram ligadas, além da nossa vontade, na nossa crença de que podemos sim chegar aos nossos sonhos.
Não foi assim que as coisas aconteceram na sua vida?
Ainda ontem afirmei, como outros já haviam feito, que as grandes caminhadas começam com um primeiro passo, e, em você acreditando neste primeiro passo, que será ele o primeiro passo da vitória, você já é um grande vencedor.
Pois estamos dando os primeiros passos, nos primeiros dias, do ano de 2011.
Emprestar a crença de que vamos conseguir aquilo que idealizamos para as nossas vidas nestes outros trezentos e sessenta e cinco dias, é o que basta para vencermos as intempéries que por certo estarão em nossos caminhos.
O otimismo faz parte deste tempero.
Não será nos primeiros percalços desta caminhada que iremos desistir de termos em mente nossos propósitos e, saber que consegui-los é muito menos difícil do que imaginamos.
Um pensamento positivo faz com que sejamos sempre otimistas aos intentos que queremos e, isso, é apenas um exercício de desejar nossos sucessos.
Quer queiram, quer não queiram, estamos vivendo um novo tempo e, neste novo tempo, tudo há de se começar pelo melhor, basta você querer.
O que passou, e você deve imaginar as coisas que não deram certas, passou, é passado distante, aconteceu e deixou uma lição, e, é nesta lição que iremos focar nossa vontade de, desta vez, acertar.
Estamos nos primeiros dias de um ano que será venturoso, com toda a certeza, estamos no início de mais um tempo, de novas chances, de reestruturarmos nossas vontades, nossos anseios, desejos, enfim, estamos iniciando novamente a vida com mais um ano de experiência, de sabedoria, e, serenidade é de que precisamos para determinar que estamos prontos para viver mais uma vez a alegria da Divina existência.
Embarquemos, pois, na nova partida, nesta nova viagem e, que tenhamos na bagagem muito otimismo, muita vontade e, um desejo imenso de acreditar que tudo é possível, dos sonhos a realidade.
Assim seja.
hcarretta@yahoo.com.br
Estamos vivendo os primeiros dias do ano de 2011, e isso é muito bom, aliás, é ótimo.
Apesar de vencermos outros trezentos e sessenta e cinco dias de nossas vidas, um grande número de pessoas dirão que isso não é tão bom assim, pois dirigimo-nos para um futuro que muitos não querem nem pensar, mas, imagino diferente, penso em mais experiência, em mais sabedoria, em mais serenidade, afinal, são etapas que a maioria não terá como fugir, então, já que temos que passar, por que não passarmos com tranquilidade e, ainda mais, com aceitação ao tempo que nos é imposto?
Assim caminha a humanidade...
Mas, o importante é que estamos hoje, vivendo os primeiros momentos do ano que ora se inicia e, isto, nos dá a vantagem de sermos os passageiros deste tempo, com o que não deixamos de ser personagens desta história.
Nos derradeiros momentos do ano que passou, a grande maioria renovou seus anseios, desejos, metas, enfim, compôs a pauta para o novo ano, com toda a certeza.
Então, agora, é partir para a concretização destes sonhos, destas vontades.
Só, e, somente só nós, somos capazes de concluir aquilo que vamos tentar edificar, e, está na nossa vontade o ritmo imposto as nossas obras.
Acreditar passa a ser a palavra chave.
Tudo o que imaginamos, e, reside no tempo que passou os exemplos de que as coisas são possíveis, estiveram ligadas, além da nossa vontade, na nossa crença de que podemos sim chegar aos nossos sonhos.
Não foi assim que as coisas aconteceram na sua vida?
Ainda ontem afirmei, como outros já haviam feito, que as grandes caminhadas começam com um primeiro passo, e, em você acreditando neste primeiro passo, que será ele o primeiro passo da vitória, você já é um grande vencedor.
Pois estamos dando os primeiros passos, nos primeiros dias, do ano de 2011.
Emprestar a crença de que vamos conseguir aquilo que idealizamos para as nossas vidas nestes outros trezentos e sessenta e cinco dias, é o que basta para vencermos as intempéries que por certo estarão em nossos caminhos.
O otimismo faz parte deste tempero.
Não será nos primeiros percalços desta caminhada que iremos desistir de termos em mente nossos propósitos e, saber que consegui-los é muito menos difícil do que imaginamos.
Um pensamento positivo faz com que sejamos sempre otimistas aos intentos que queremos e, isso, é apenas um exercício de desejar nossos sucessos.
Quer queiram, quer não queiram, estamos vivendo um novo tempo e, neste novo tempo, tudo há de se começar pelo melhor, basta você querer.
O que passou, e você deve imaginar as coisas que não deram certas, passou, é passado distante, aconteceu e deixou uma lição, e, é nesta lição que iremos focar nossa vontade de, desta vez, acertar.
Estamos nos primeiros dias de um ano que será venturoso, com toda a certeza, estamos no início de mais um tempo, de novas chances, de reestruturarmos nossas vontades, nossos anseios, desejos, enfim, estamos iniciando novamente a vida com mais um ano de experiência, de sabedoria, e, serenidade é de que precisamos para determinar que estamos prontos para viver mais uma vez a alegria da Divina existência.
Embarquemos, pois, na nova partida, nesta nova viagem e, que tenhamos na bagagem muito otimismo, muita vontade e, um desejo imenso de acreditar que tudo é possível, dos sonhos a realidade.
Assim seja.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
...COM INSPIRAÇÃO
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A cada fim de ano é como se cantássemos a música de Jorge Ben Jor: “... e novamente ele chegou, com inspiração em gol, com muito amor, com emoção, com explosão em gol...”
É assim, chegamos ao fim de mais uma jornada, pois podemos considerar os trezentos e sessenta e cinco dias que estamos completando, ou seja, o ano de 2010, uma jornada e, sendo desta maneira, é hora de renovarmos todos os desejos que fizemos no ano passado, nesta mesma época, principalmente os que não conseguimos realizar.
Acrescentar mais uns faz parte do “metier”.
Pois devemos ter junto aos nossos anseios a mesma inspiração que nos levou a enfrentar o ano que ora está findando, devemos carregá-los de muito amor, impor emoção aos que desejamos para o ano vindouro e, por fim, dar-lhes a mesma carga de alegria e contentamento por estarmos novamente renovando-os.
A hora é agora.
Sabemos que todos os anos este é o momento de renovação, de fazer tudo de novo, de repetir, de recomeçar, e assim é que tem que ser.
Precisamos ser incisivos em nossos propósitos.
Somente o desejo de que tudo corra bem é o que vai fazer a diferença.
A faculdade de imaginar positivamente será o alicerce para que tudo dê certo, trará todos os bons fluídos as nossas ânsias, cobrirá o caminho de certezas, e, nos dará mais equilíbrio para que tratemos do que não estava na pauta, para que dediquemos atenção ao imprevisto, as novidades não esperadas e, daí, termos o sucesso que tanto almejamos.
Tudo isso nada mais é do que planejar o sucesso.
Ivan Lins disse: “desesperar jamais, aprendemos muito nesses anos, afinal de conta, não tem cabimento, entregar o jogo no primeiro tempo...
“Nada de fugir da raia.”
Muitas vezes a luta é cansativa, é árdua, é difícil, mas, se tudo fosse fácil que graça teria o sabor das conquistas, os louros das vitórias, o êxito nas batalhas cotidianas?
Nada de fugir da raia!
Vivemos sim de pequenas vitórias, assim como sabemos que a felicidade é composta de pequenas alegrias.
Sempre se diz que as grandes caminhadas começam com um primeiro passo.
Então...
Como todos os anos, de novo estamos diante de um primeiro passo.
Assim se diz na mesa de bar, “onde se toma um porre de liberdade e, se tem companheiros em pleno exercício de democracia, viver é não ter a vergonha de ser feliz...”
Somos eternos aprendizes da vida...
Portanto...
Vivemos o tempo, aqui e agora, de renovações.
Melhor assim.
Pois então, vamos á luta.
Abra um grande sorriso e deixe que a emoção leve seus sentimentos fluírem na busca da tua felicidade.
Pense grande, pense maior, pense num ano novo cheio de venturas, de realizações, de conquistas e de grandes alegrias, e, assim será.
...com inspiração, com emoção, com explosão...
FELIZ ANO NOVO!!!!!
hcarretta@yahoo.com.br
A cada fim de ano é como se cantássemos a música de Jorge Ben Jor: “... e novamente ele chegou, com inspiração em gol, com muito amor, com emoção, com explosão em gol...”
É assim, chegamos ao fim de mais uma jornada, pois podemos considerar os trezentos e sessenta e cinco dias que estamos completando, ou seja, o ano de 2010, uma jornada e, sendo desta maneira, é hora de renovarmos todos os desejos que fizemos no ano passado, nesta mesma época, principalmente os que não conseguimos realizar.
Acrescentar mais uns faz parte do “metier”.
Pois devemos ter junto aos nossos anseios a mesma inspiração que nos levou a enfrentar o ano que ora está findando, devemos carregá-los de muito amor, impor emoção aos que desejamos para o ano vindouro e, por fim, dar-lhes a mesma carga de alegria e contentamento por estarmos novamente renovando-os.
A hora é agora.
Sabemos que todos os anos este é o momento de renovação, de fazer tudo de novo, de repetir, de recomeçar, e assim é que tem que ser.
Precisamos ser incisivos em nossos propósitos.
Somente o desejo de que tudo corra bem é o que vai fazer a diferença.
A faculdade de imaginar positivamente será o alicerce para que tudo dê certo, trará todos os bons fluídos as nossas ânsias, cobrirá o caminho de certezas, e, nos dará mais equilíbrio para que tratemos do que não estava na pauta, para que dediquemos atenção ao imprevisto, as novidades não esperadas e, daí, termos o sucesso que tanto almejamos.
Tudo isso nada mais é do que planejar o sucesso.
Ivan Lins disse: “desesperar jamais, aprendemos muito nesses anos, afinal de conta, não tem cabimento, entregar o jogo no primeiro tempo...
“Nada de fugir da raia.”
Muitas vezes a luta é cansativa, é árdua, é difícil, mas, se tudo fosse fácil que graça teria o sabor das conquistas, os louros das vitórias, o êxito nas batalhas cotidianas?
Nada de fugir da raia!
Vivemos sim de pequenas vitórias, assim como sabemos que a felicidade é composta de pequenas alegrias.
Sempre se diz que as grandes caminhadas começam com um primeiro passo.
Então...
Como todos os anos, de novo estamos diante de um primeiro passo.
Assim se diz na mesa de bar, “onde se toma um porre de liberdade e, se tem companheiros em pleno exercício de democracia, viver é não ter a vergonha de ser feliz...”
Somos eternos aprendizes da vida...
Portanto...
Vivemos o tempo, aqui e agora, de renovações.
Melhor assim.
Pois então, vamos á luta.
Abra um grande sorriso e deixe que a emoção leve seus sentimentos fluírem na busca da tua felicidade.
Pense grande, pense maior, pense num ano novo cheio de venturas, de realizações, de conquistas e de grandes alegrias, e, assim será.
...com inspiração, com emoção, com explosão...
FELIZ ANO NOVO!!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)