segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DEZ ANOS

Krretta


Seria o tempo suficiente para que estivéssemos ao alcance da cura de quase todas as doenças?
Não há como negar a assustadora velocidade com que a ciência em prol da humanidade viaja nos tempos de hoje, principalmente a medicina, que a cada dia coloca a disposição dos homens inúmeras alternativas para que curem seus males.
Mais dez anos.
O cálculo destes dez anos não tem nada de científico, nem é uma previsão, muito menos trata-se de algum prazo estipulado por cientistas, médicos ou habilitados na área científica, longe disso.
Foi apenas um comentário, que achei interessante, feito entre tantas outras conversas que se travam no dia-a-dia, mas, que, não deixa de aguçar a curiosidade de quem pode se interessar pelo assunto e, tentar antever o que vai se passar nestes dez próximos anos vindouros, quanto aos males de que sofre a humanidade.
Eu torço por todo este otimismo, pelo prazo, pela concretização do sucesso dos estudos e, pela imediata comercialização dos produtos, pois que as pesquisas, embora extremamente avançadas neste campo, demandam de muito tempo para exames, e, pela obrigatoriedade, devem cumprir um prazo, em testes, para que depois sejam liberadas para o consumo humano.
Bem, também aí depende de que campo da medicina estamos falando, ou seja, para ser mais claro, de qual enfermidade vamos nos referir.
Embora não se possa afirmar nada, pois estamos muito distantes das verdadeiras informações sobre tais pesquisas, e, o que sabemos nada mais é senão pelas notas que saem em jornais e revistas, mas quase se pode garantir que a evolução é bem maior do que podemos ler ou ouvir.
Por isso se pode deduzir que pesquisas da cura de algumas doenças estão mais avançadas que outras, isso é óbvio.
Mas, também é preciso dizer que, de um simples comentário, não se faça disso uma luta incessante, irresponsável, desvairada, para que se cumpram os tais dez anos e, aí, a humanidade estará salva de todos os males, o que foge totalmente da realidade, sendo claramente impossível por tantos outros motivos que não nos cabe, aqui analisar, mesmo porque somos leigos em genética, metabolismos, citologia, mutações, patologia, estruturas de substância macro e microscópicas, entre milhares de outras nomenclaturas.
Contudo, é bem verdade que daqui a dez anos a medicina estará bem diferente da que hoje é praticada, para o bem da humanidade.
Alguns hão de dizer: se pudéssemos atrasar estes tais dez anos, em nossas vidas?
Ou: se tivéssemos nascidos dez anos depois?
Não há como não dizer que levariam alguma vantagem, com toda a certeza, mas, aceitamos cumprir uma missão neste mundo, e, quando a aceitamos, estava implícito de que dez anos mais ou dez anos menos não iriam interferir, de maneira nenhuma, daquilo a que nos propusemos como tarefa nesta nossa encarnação.
As mazelas que enfrentamos, digamos que fazem parte do roteiro a que estamos sujeitos, e, como estamos desempenhando nosso personagem, dele não poderemos fugir, sob hipótese de que poderemos levar a bancarrota o espetáculo maravilhoso que é a vida.
Dez anos há mais foi apenas uma frase dita ao vento por um amigo, numa destas tantas conversas que travamos por estes “espaços democráticos”, quem sabe um sonho, quimeras de quem ainda busca esperanças, de que ainda tem forças e quer lutar pela tão propalada qualidade de vida, que, sejamos coerentes, todos nós buscamos.
Então, que assim seja.

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