segunda-feira, 30 de julho de 2012

AS CAMPANHAS

Krretta hcarretta@yahoo.com.br As engrenagens começam a ser lubrificadas. Ao menos é o que parece, pois as campanhas, tanto para vereador, como, para o comando da Prefeitura Municipal, estão ainda em fase de tratativas em escolher os melhores lances de criatividade para angariar a simpatia dos eleitores, acredito. Muita gente comenta que tudo está muito devagar. Todavia, é muito cedo ainda para as campanhas deslancharem. Se fizermos as contas, são aproximadamente setenta dias de trabalho, muito trabalho pela frente, então, é normal que os concorrentes se reservem ao máximo no início para que, na reta final, estejam aptos a darem tudo de si em busca dos votos necessários para satisfazerem seus anseios. É preferível assim. A cidade, alvo principal de todos os postulantes, uma vez que mudou o perfil dos votos, está calma, e, vejo que isto assusta muitas pessoas, pois pensam que as propagandas, o assédio, a distribuição de “santinhos”, os alto-falantes, os banners, as conversas, o disse-me-disse, enfim, aquela agitação toda precisava estar a todo vapor. Calma. Em primeiro lugar, como já comentamos, é cedo para a corrida embalar, e, num segundo momento, é preciso lembrar que tudo isso leva a um custo, e, este custo deve ser muito bem pensado pelos candidatos, para que, também lá no fim da jornada, não falte “fôlego” para darem conta das necessidades prementes. Então, como podem ver, as campanhas políticas estão em banho-maria, se assim podemos afirmar, pois muito tempo ainda tem pela frente e, não adianta as coisas serem feitas atropeladamente, pois não vão ter o efeito desejado, portanto, muita calma nessa hora. O que também é ótimo para a comunidade. Aliás, o que a população está estranhando e, concluindo que as campanhas políticas estão devagar, justamente porque o barulho está pouco. No entanto, vejo, ou melhor, escuto, por paradoxal que isto possa parecer, muitas reclamações no que tange o espocar de foguetes, os buzinaços, as carreatas e, os bandeiraços. Uma grande parte da população, e eu arriscaria em dizer que a grande maioria, principalmente dos eleitores, abominam o tal do foguete, sendo que nesta campanha, foi alvo de um tratamento todo especial. Os alto-falantes e as carreatas, além da poluição sonora e ambiental, é bem verdade, trazem transtornos aos que não estão envolvidos no processo e, só querem ter a liberdade de não terem que ouvir o que não querem ouvir e, de transitar livremente pelas ruas de nossa cidade. Os bandeiraços? Desde que feitos civilizadamente, creio que a comunidade não tem nenhum empecilho a contestar. Portanto, ficam aí as dicas para os que pretendem agradar em cheio o eleitorado de Encruzilhada do Sul, fazendo com que suas propagandas não perturbem a quem poderá mudar a sua opinião caso se sentirem prejudicadas em algum evento, e, creiam, isto acontece muito. Que bom que as campanhas eleitorais, no nosso município, transcorram num clima de cavalheirismo, de respeitabilidade, de entendimento onde a disputa precisa e deve ser discutida no campo das ideias e projetos, que as palavras sejam as armas para exporem apenas e tão somente os planos de governo, e, que todos eles, os planos, sejam exequíveis e venham em benefício dos encruzilhadenses. ...é o que se espera e se deseja!

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