Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
sexta-feira, 18 de maio de 2012
ENGANADOS
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
É assim que nos sentimos, creio eu.
Pois hoje venho a este espaço para falar de uma coisa extremamente irritante, que nos deixa lívidos de raiva, acredito, que é naquela situação em que sentimos que estamos sendo ludibriados e, pior ainda, quem tenta nos enganar pensa que não estamos sabendo, ou, que não estamos vendo as artimanhas sendo empregadas.
Hoje tomo as dores do mundo, entre amigos e conhecidos, até desconhecidos...
Cansei.
Também sei que muitos vão dizer que não se pode ter raiva, faz mal para as coronárias, que não se pode desejar mal aos outros, que devemos respeitar/amar o próximo, mesmo que estejamos sendo enganados, como?
Não, aí já é demais.
Vá lá que poupemos nosso importante coração, tudo bem que não roguemos pragas aos outros, que respeitemos, mesmo pela incompetência, o trabalho alheio, ainda assim, aceitemos, no entanto, quando o assunto envolver dinheiro, envolver compra, envolver entrega de uma mercadoria e, esta mesma mercadoria não nos chegar às mãos, tenho plena certeza que aí já é demais.
Mais ou menos entenderam do que estou falando, não?
Todavia, quem já foi, ou está sendo ludibriado como eu e muitos outros, tenho a mais clara convicção que sabe do que estou comentando.
Pois bem, lhes conto meu martírio, resumidamente, pois, se intento em descrevê-lo por inteiro, garanto-lhes que daria uma trilogia, tal qual Érico Veríssimo em O Tempo e o Vento assim o fez com O Continente, O Retrato e O Arquipélago, trilogia esta que está sendo filmada aqui no Rio Grande do Sul, sendo que algumas partes na minha querida Bagé.
Para quem não adivinhou ainda, eu estou falando da entrega do Jornal Zero Hora aos assinantes aqui em Encruzilhada do Sul, e, que, mais uma vez, neste belo domingo do Dia das Mães, novamente fiquei sem a sua leitura.
E, assim, de muito tempo para trás as coisas acontecem, com falhas corriqueiras na entrega deste jornal.
E, quando pergunto aos conhecidos que também são assinantes, se recebem normalmente seus exemplares, a resposta é NÃO, e, também já por diversas vezes perderam a paciência por se sentirem ludibriados.
Aí pega-se o telefone: 0800-6428200 e lá vem o (a) atendente com o mesmo colóquio flácido para vacum adormecer, que vamos repor seu exemplar ao término da sua assinatura (e, quem é que quer que reponha, queremos saber das notícias do dia!), que estamos providenciando a normalização da entrega, que vamos monitorar a entrega, que vamos fazer, que vamos acontecer e, a bem da verdade, NADA ACONTECE.
Mas a pequena história que eu ia lhes contar se deu neste mesmo domingo passado, um belo Dia das Mães, que era para ser tranquilo, calmo, doce, terno, onde levantei mais ou menos cedo, preparei-me para um café, logo depois cuia, erva, água quente e um bom chimarrão, e, naturalmente, a leitura da Zero Hora, que já não havia chegado na noite de sábado, como é mais ou menos de costume.
Fui em seu encalço, no entanto e, como já não é mais surpresa, logo deduzi que não receberia o exemplar, pois não estava lá onde ÁS VEZES está.
Ligo para a Zero Hora: telefone 0800-6428200, o atendente, o meu número do CPF, o meu número do telefone, e, a explicação: - Senhor, a demanda do jornal foi muito grande para a sua região, e, alguns assinantes ficaram sem o seu exemplar, no entanto, estamos providenciando nova remessa de jornais para serem entregues ainda hoje em sua casa!
Chegou o jornal em minha casa no domingo? NÃO, E NEM PASSOU POR PERTO!
Atenção, amigos de infortúnio, assinantes da Zero Hora, estamos sendo enganados, estamos sendo ludibriados, vilipendiados por esta empresa, e o pior é que, religiosamente, pagamos em dia tais assinaturas, e, nunca, em nenhum momento dissemos a eles que não iríamos pagar tal mês, pois tendo em vista a grande demanda, desta vez não teríamos dinheiro para lhes pagar.
É uma vergonha.
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