Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
terça-feira, 8 de maio de 2012
COMPARANDO...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A notícia: “Atrasadas por conta de embargo do Tribunal de Contas da União, as obras de duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, devem começar até o final deste primeiro semestre. O secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque, ouviu essa promessa do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.” (Jornal Zero Hora – 06/05/12 – pg. 10).
Sim, e o que tem a ver com a nossa vida, aqui em Encruzilhada do Sul, a duplicação da BR-116, deve se perguntar os prezados leitores e leitoras?
Pois bem, vamos ver se conseguimos intercalar um assunto com o outro, ou melhor, vamos ver se conseguimos relacionar a BR-116 com a RSC-471.
Então, voltemos ao velho tema que não me canso de falar, de trazer aos jornais, comentar pela rádio e, mais do que isso, tentar saber de meus interlocutores as suas opiniões e, melhor ainda, as suas soluções.
Então, falo da RSC-471, o seu intenso movimento de caminhões de grande porte, e, de sua alta periculosidade, que, ainda na sexta-feira p.p., ao entardecer, mais uma vez pude verificar “in loco”, outro acidente de grandes proporções com uma carreta nas imediações da Coxilha dos Ventos.
Senhores e senhoras, isto já se tornou corriqueiro em nossa estrada, no entanto, até o presente momento nenhuma atitude mais drástica foi tomada por parte dos responsáveis pelo trecho, quando vidas continuam sendo ceifadas ao longo deste percurso.
A RSC-471, em nosso município, principalmente, é extremamente sinuosa, bonita, é bem verdade, todavia sem acostamento, com extensas subidas e, naturalmente, perigosas descidas, tal qual a que antecede a ponte sobre o Arroio Abranjo, e, que, os motoristas precisam estar informados do que vão enfrentar ao utilizá-la, sem sombra de dúvidas.
Estamos vendo quase todos os dias os acidentes acontecerem, sem que providências sejam tomadas, e, tal qual o colibri no incêndio da floresta, estamos fazendo a nossa parte, como também assim o fizemos no caso da Av. Zeno Pereira Luz, onde pedíamos a colocação de tachões ao longo do trecho de entrada de nossa cidade, que, se não terminasse, ao menos amenizasse os acidentes que ali estavam acontecendo, e, lhes pergunto: após a colocação dos tachões e a melhoria da sinalização, quantos acidentes aconteceram?
Alguém deve ter a resposta certa... ou até alguma estatística.
Sendo assim, aqui, então, está o ponto de convergência dos dois assuntos, ou seja, da matéria publicada no jornal Zero Hora e do que estamos falando.
Analisemos: se a BR 116, que era a estrada utilizada pelos transportadores de mercadorias endereçadas ao porto de Rio Grande (mesmo porque a RSC-471 não havia sido concluída) vier a ser duplicada, tornando-se uma via expressa com um trânsito viável, sem lombadas, curvas sinuosas, com muito mais recursos, vai ser muito difícil a RSC-471 conseguir manter-se com algum movimento que possa, de alguma maneira contribuir com o progresso de Encruzilhada do Sul, pois a preferência será outra, mesmo sendo uma estrada sem pedágios (até agora), de menor distância entre a região produtiva da serra e do planalto até Rio Grande, porque aqui vão encontrar uma estrada mal sinalizada, curvas extremamente perigosas, falta de acostamento, nenhum atendimento de urgência, raros espaços para repouso, falta de policiamento, entre outras coisas.
Ainda estamos com a faca e o queijo na mão, sendo o que falta é interesse, mais uma vez, pelo poder público e seus eleitos, em levantarem-se das cadeiras e tomarem alguma atitude um busca do progresso da nossa Encruzilhada do Sul.
A BR-116, duplicada, vem aí!!!!
E, agora?
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