Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
sexta-feira, 11 de maio de 2012
DEPOIS DA ELIMINAÇÃO...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Obviamente, a diferença técnica do Santos para o Guarani é grande. Mas o time de Campinas não chegou à decisão do Paulistão à toa. Conquistou seu espaço na base da coragem e do entrosamento. Suficientes para deixar o Peixe atento e preocupado com uma reação por parte do time do interior.
E para deixar claro isso, Bruno Recife avançou pela esquerda logo com um minuto do segundo tempo e bateu forte de canhota. A bola acertou a trave esquerda de Aranha. Só que o exército de talentos do Peixe parece ser à prova de sustos. O time tem o espírito de Neymar, que costuma dizer que quanto mais apanha mais quer jogar.
Assim, com Ganso inspirado por um golaço no primeiro tempo, o Santos partiu para o ataque sob a batuta do seu maestro. Teve uma ótima chance, aliás, em cobrança de falta de Elano, aos seis minutos. O meia bateu colocado e viu Emerson executar linda defesa.
A estas alturas do “campeonato”, o leitor não deve estar entendendo nada, ou seja, o que temos a ver com a partida de Santos x Guarani, lá no Morumbi, em São Paulo, quando muito bem poderíamos estar comentando Inter x Caxias, por que não?
Seguindo... a realidade pouco ou quase nada muda, vocês vão ver.
Muito seguro em campo, o Peixe evitou acelerar demais a partida. Talvez por ter na quinta-feira um jogo decisivo com o Bolívar, pela Libertadores. No banco de reservas, porém, os treinadores não se pouparam. Eufórico, Muricy gritava com a equipe. Preocupado, Vadão tentava recuperar o contra-ataque.
Só que quem teve a jogada mortal foi o Santos. Aos 20 minutos, Juan acertou um belo passe para Ganso. O camisa 10 tentou driblar o goleiro, mas Emerson conseguiu bater com a mão esquerda na bola. Seria uma defesa heroica não tivesse ali tão perto o craque Neymar, que pegou a sobra e completou para a rede: 2 a 0, no 103º gol do astro com a camisa santista. Mas faltava um para o recorde.
Ele veio aos 46 minutos, quando Neymar recebeu na área, matou no peito, tirou dois marcadores e chutou. Estava definida a partida.
Muito bem, mas ainda continuamos a comentar Santos x Guarani, ainda estamos a exaltar Neymar, Ganso, a orquestra santista e, nada de Oscar, muito menos de Inter e, absolutamente invisível o Caxias, o que que há?
Seguindo...continua a realidade sem nada mudar, vocês vão ver.
Um placar desses em uma primeira partida de decisão de Paulistão pode dar a falsa impressão de que o Guarani foi presa fácil ao Santos. É verdade que o Bugre não foi dos adversários mais complicados neste domingo, mas teve coragem. Só que isso é muito pouco para tentar parar o Peixe de Neymar, Ganso e companhia.
Quando um dos dois resolve jogar bem já é um pesadelo para os rivais.
Imagine então no dia em que ambos estão inspirados? Resta ao santista comemorar a mistura do pagode com a música clássica. E ao torcedor bugrino, o consolo de dormir ao som desse ótimo “barulho” do futebol brasileiro.
Pois então, com um pouco de demora chegamos aonde queríamos, que era a análise feita do primeiro jogo entre um time de primeira divisão, bem estruturado, recheado de craques e, o outro, curtindo a terceira divisão, sem craques, sem preparo físico, e, de lambuja com um técnico medroso e sem vontade de ganhar, que foi Inter x Caxias, e, as semelhanças se juntam com o outro comentário, na mais pura realidade, para falar, expressar, contar as mesmas coisas, naturalmente sem nenhuma comparação individual, o que não seria cabível, é mais do que lógico.
Então, imaginem se D’Alessandro, Damião, Oscar, Dátolo e Oscar resolvem jogar, misturando tango, chamamé e milonga...
...nada mais a acrescentar.
Ou vocês ainda têm alguma dúvida do que acontecerá no próximo domingo dentro do Beira-Rio?
-:-
(Fonte: globoesporte.com)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário