O QUE PODEMOS FAZER?
Krretta
Termos
coerência e sermos conscientes.
Simples
assim.
Mesmo
em tempos de tantas incertezas, com um vírus avançando com extrema rapidez pelo
mundo afora, pessoas sendo acometidas da doença que, em muitos casos é fatal, e
ainda assim, nós brasileiros (sim, nós brasileiros), conseguimos politizar esta
calamidade pública.
Quarentena
ou não quarentena, volta ao trabalho pela economia do país, ou não volta ao
trabalho, Presidente da República versus imprensa, e, para completar, as redes
sociais como uma grande Torre de Babel...
Onde
vamos chegar com isso?
Com
toda a certeza num grande caos, e, pelas nossas próprias mãos, ou voz, como
queiram.
Será
que já não estamos no tempo de sermos todos um só povo, unidos contra essa
doença que está dizimando países, matando pessoas indistintamente e, que ainda
nem chegou ao seu ápice, segundo as nossas autoridades médicas?
Tudo
o que não precisamos neste justo momento é a animosidade entre uns e outros,
tudo o que não precisamos neste exato momento é a política sendo o epicentro
desta tragédia, tudo o que não precisamos nesta hora calamitosa é discórdias e
acusações de ambos os lados, aliás, deveria, isto sim, existir um lado só.
O
lado que deve lutar contra a Covid-19, o lado que deve empreender forças,
muitas forças contra o coronavírus, o lado da união e da solidariedade uns com
os outros.
Tal
qual como abrimos este texto: coerência e consciência.
Coerência
em nossas atitudes, em fazer o que vai ser bom para todos e para a nação,
coerência em saber se é ou não a hora de sairmos às ruas para dar continuidade
ao labor e, assim, movimentar a nossa economia que, é bem verdade, não pode
parar sob pena de causar outros tantos problemas para o país.
Consciência
em saber das nossas limitações neste momento e, cooperar o mais que pudermos,
da melhor maneira possível, com as autoridades médicas e nossos administradores
públicos.
Consciência em admitir que o tempo ainda é
curto para cumprirmos a quarentena, para que logo ali adiante nossos hospitais
não fiquem superlotados e, assim, não tenham as mínimas condições de
atendimento aos mais necessitados.
Vejam que por paradoxal
que possa parecer, ambos os lados estão certos, o do sim e o do não, o da
“volta ao trabalho”, o do “fique em casa”.
Então, é preciso que
haja um equilíbrio entre as partes e, não, uma briga generalizada entre o povo
brasileiro, inflamada pela política e pelos políticos, juntando-se a tudo isso,
a imprensa.
Sim, é verdade
sim...assim como o nosso Presidente não ajuda em nada com suas declarações
“abarbaradas”, a imprensa, por conseguinte, não ajuda em nada em inflamar aos
contrários e, tudo isso dá-se no campo político, quando deveriam estar
demonstrando serenidade e têmpera no trato desta pandemia e, ajudando o lado da
saúde pública, verdadeiramente.
Penso que cada um de nós
sabe de si.
Eu, por exemplo, sou do
grupo de risco, portanto, meu lugar é em casa, principalmente porque estou numa
situação que posso assim o fazer, e vou ficar primando neste meu resguardo,
pela minha saúde.
Por isso, entendo
perfeitamente quem tem que ir à luta, buscar o seu sustento e, tentar que as
coisas voltem ao seu curso normal, no entanto, a eles eu teria um pedido
formal: cuidem-se ao máximo, tomem as precauções devidas, tenham consciência e
coerência em seus atos e no trato com os seus semelhantes, buscando todos os
cuidados para não disseminar ainda mais este vírus.
É necessário estabelecer
normas sanitárias rígidas, rigorosas, para quem voltar ao trabalho, preservando
apuradamente a saúde dos próprios trabalhadores e da comunidade em geral.
Lembrem-se: cuidar do
próximo é um investimento na humanidade e no seu convívio.
De que adianta você ser
sozinho no mundo?
Viram como é fácil? Portanto,
coerência em ficar em casa e consciência na volta ao trabalho.
Harmonia para o bem de
todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário