FIM DO ESTADO
EMPRESARIAL
Krretta
As
privatizações nos governos atuais são uma realidade.
Eduardo
Leite e Jair Bolsonaro estão aí para dar celeridade ao processo.
O
entendimento, que usa de uma realidade a toda a prova, é de que urge modernizar
e oxigenar a estrutura pública gaúcha e brasileira.
Sabe-se,
ou melhor, sempre se soube que o Estado não tem nenhuma aptidão para ser
empresarial, decididamente não.
Tudo
isso que foi construído ao longo dos tempos, ou seja, as estatais que pululam
por este país afora, tudo bem que no começo tinham as melhores das intenções,
no entanto, com o passar do tempo e com a “avidez
político-ideológica-partidária”, passaram a ser um estorvo para a administração
pública.
Lentas,
ultrapassadas, deficitárias e, que servem única e exclusivamente para o chamado
“cabide de emprego”, senão outras atividades que vocês bem conhecem.
A
palavra “terceirizar” deveria ter chegado antes, muito antes de levar os
governos a bancarrota.
Desestatização.
Isso
significa a “exorcização” do corpo administrativo público do estado e do país,
ou seja, tirar de si os espíritos maus, esta é não só a verdade, mas a grande
necessidade nos dias de hoje.
E
os espíritos maus todos nós sabemos quem são.
O
Estado não foi criado para investir em empresas que nada tem a ver com o seu
fim, com a sua aptidão, que é apenas e tão somente administrar a máquina
pública.
Aqui,
hoje e para frente, necessário se faz reverter esta visão deturpada e
ultrapassada de atuação do Estado.
Esta
tarefa, ou estes empreendimentos devem ficar para as empresas privadas, que
indiscutivelmente são mais ágeis e muito mais eficientes.
E
elas sabem como ninguém administrar os lucros, os prejuízos e, principalmente o
corpo funcional.
Como
sempre afirmei, permanecem os que são mais habilitados, por isso, nem todos
precisam temer as demissões.
Basta
ser sempre o melhor, coisa que não acontece pelo paternalismo do Estado e
acomodação do trabalhador, que muito se deve a esta proteção.
É
de bom alvitre lembrar que os novos tempos exige uma superação da resistência
nacionalista e protetora.
Chegou
o momento do Estado estancar de vez a sua inclinação para tentar resolver os
seus problemas sociais, através de novas estatais.
Admite-se
que esta já não é mais uma atitude popular, e sim um enorme peso para os
governos, que há muito tempo não conseguem mover “os elefantes brancos”.
Oxigenar
e oxigenar, o mais rápido possível, antes que, de verdade e sem retorno,
atinjamos o fundo do poço da miséria.
A
máquina pública cresceu assustadoramente e, perdeu totalmente a sua capacidade
de locomoção rumo a modernização e inovação das dinâmicas de gestão e
capacidade de investimento.
E
um dos entraves, senão o maior, reside na amaldiçoada e insistente burocracia
de que se deixou apossar, fruto dos “inteligentes e pseudo-executivos”,
moldados dentro dos corredores túrgidos e abarrotados, senão nas abastadas
salas das cadeiras-cabides.
Tenho
a plena convicção que está mais do que na hora do “basta’, e que permaneçam quem
não se acomodou, quem foi à luta e, venceu.
Diria,
placidamente que começou o início do fim de um Estado Empresário.
Para
o bem de todos, é preciso grifar.
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