quarta-feira, 4 de setembro de 2019


FIM DO ESTADO EMPRESARIAL

                                                     Krretta

        As privatizações nos governos atuais são uma realidade.
        Eduardo Leite e Jair Bolsonaro estão aí para dar celeridade ao processo.
        O entendimento, que usa de uma realidade a toda a prova, é de que urge modernizar e oxigenar a estrutura pública gaúcha e brasileira.
        Sabe-se, ou melhor, sempre se soube que o Estado não tem nenhuma aptidão para ser empresarial, decididamente não.
        Tudo isso que foi construído ao longo dos tempos, ou seja, as estatais que pululam por este país afora, tudo bem que no começo tinham as melhores das intenções, no entanto, com o passar do tempo e com a “avidez político-ideológica-partidária”, passaram a ser um estorvo para a administração pública.
        Lentas, ultrapassadas, deficitárias e, que servem única e exclusivamente para o chamado “cabide de emprego”, senão outras atividades que vocês bem conhecem.
        A palavra “terceirizar” deveria ter chegado antes, muito antes de levar os governos a bancarrota.
        Desestatização.
        Isso significa a “exorcização” do corpo administrativo público do estado e do país, ou seja, tirar de si os espíritos maus, esta é não só a verdade, mas a grande necessidade nos dias de hoje.
        E os espíritos maus todos nós sabemos quem são.
        O Estado não foi criado para investir em empresas que nada tem a ver com o seu fim, com a sua aptidão, que é apenas e tão somente administrar a máquina pública.
        Aqui, hoje e para frente, necessário se faz reverter esta visão deturpada e ultrapassada de atuação do Estado.
        Esta tarefa, ou estes empreendimentos devem ficar para as empresas privadas, que indiscutivelmente são mais ágeis e muito mais eficientes.
        E elas sabem como ninguém administrar os lucros, os prejuízos e, principalmente o corpo funcional.
        Como sempre afirmei, permanecem os que são mais habilitados, por isso, nem todos precisam temer as demissões.
        Basta ser sempre o melhor, coisa que não acontece pelo paternalismo do Estado e acomodação do trabalhador, que muito se deve a esta proteção.
        É de bom alvitre lembrar que os novos tempos exige uma superação da resistência nacionalista e protetora.
        Chegou o momento do Estado estancar de vez a sua inclinação para tentar resolver os seus problemas sociais, através de novas estatais.
        Admite-se que esta já não é mais uma atitude popular, e sim um enorme peso para os governos, que há muito tempo não conseguem mover “os elefantes brancos”.
        Oxigenar e oxigenar, o mais rápido possível, antes que, de verdade e sem retorno, atinjamos o fundo do poço da miséria.
        A máquina pública cresceu assustadoramente e, perdeu totalmente a sua capacidade de locomoção rumo a modernização e inovação das dinâmicas de gestão e capacidade de investimento.
        E um dos entraves, senão o maior, reside na amaldiçoada e insistente burocracia de que se deixou apossar, fruto dos “inteligentes e pseudo-executivos”, moldados dentro dos corredores túrgidos e abarrotados, senão nas abastadas salas das cadeiras-cabides.
        Tenho a plena convicção que está mais do que na hora do “basta’, e que permaneçam quem não se acomodou, quem foi à luta e, venceu.
        Diria, placidamente que começou o início do fim de um Estado Empresário.
        Para o bem de todos, é preciso grifar.

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