quarta-feira, 12 de setembro de 2018




OMINOSO

                                                                                                                        Krretta

         Abominável, sim, isto é o que é.
         Sou peremptoriamente contra qualquer ato de violência.
         Nada e em nenhum momento se justifica uma agressão.
         Se pelo Criador, nos foi dado à opção de pensar, de refletir e, de ter o livre arbítrio, é mais do que imprescindível sofrearmos os instintos que habitam os mais recônditos cantos de nosso coração e alma.
         A razão deve ser sobreposta acima de tudo.
         Primordialmente quando faltam argumentos e sobram ódios.
         Inaceitável, neste caso,  o velho jargão de que violência gera violência, “está colhendo o que plantou”..., não, decididamente não.
         São definições simplistas de quem, assim, lá de longe, como não quer nada, aceita passivamente a agressão como forma de alertar possíveis incautos ou por fim ao que lhe está perturbando.
         Seria aquiescer-se ante a incivilidade.
         Foi sim uma estúpida agressão ao estado de liberdade e soberania popular.
Este é o desfecho, a síntese, o que de real existe nesse atentado que sofreu o candidato Jair Bolsonaro.
         Nada e em nenhum momento se justifica tamanha barbárie.
         Posições políticas, divergências, contradições se discutem com um bom diálogo, com exemplos e fatos convincentes, com um debate civilizado e no campo das ideias.
         Mancham de sangue a nossa democracia.
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GLIFOSATO: SIM OU NÃO?

         Semana passada o Tribunal Regional Federal da 1ª. Região (TRF1) derrubou liminar que vetava os registros de produtos a partir de “abamectina”, “glifosato” e “tiram”.
         Conversamos aqui, dia desses sobre o glifosato (estou me metendo nos assuntos do colega Sérgio, articulista deste semanário, mas...).
         Consta, no caso, de que a Anvisa contratou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para avaliação toxicológica deste herbicida.
         Sabe-se que os agricultores, principalmente os sojicultores e aqueles que se valem do plantio direto para a formação das suas lavouras, são dependentes em potencial deste produto.
         Em 2013, a Fiocruz concluiu que as evidências sobre a carcinogenicidade do produto eram insuficientes e não indicou a sua proibição.
         Não satisfeita ainda daquela conclusão, a Anvisa procurou um especialista na área e em 2016 o parecer dizia “não carcinogênico”.
         Ainda assim, a agência diz em sua conclusão de que é importante avaliar a necessidade de medidas de restrição ao produto, com base em outros aspectos toxicológicos.
         Festejam os produtores, ficam em alerta os consumidores.
(Fonte: Jornal Zero Hora – Caderno Campo e Lavoura).
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PROCEDENTE

         Deu à lógica.
         Afirmei bem mais do que uma semana de antecedência, mas isso não me transforma num gênio do esporte bretão, longe disso.
         Acontece que nem o mais otimista dos torcedores acreditava noutro resultado que não fosse o resultado de domingo p.p.
         Falavam uma coisa, mas estavam convencidos de outra, também tenho certeza disso.
         Vamos aos fatos: ninguém chega à liderança de um campeonato de graça, ainda mais quando o time “encaixou” e “fechou” com o seu treinador; jogava em casa, motivado em reconquistar a liderança do campeonato e diante de mais de 45 mil torcedores, a sua torcida; e, com mais sorte ainda (sorte de campeão), enfrentava um adversário combalido por grande desgaste de estar disputando vários campeonatos e desfalcado de 4 titulares, sendo dois deles, atualmente, os mais importantes para a equipe.
         Queriam o quê?
         Saber perder é um dom.

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