MUDANÇA DE ATITUDE
Krretta
A Constituição Brasileira no artigo 227, assegura a proteção integral à
criança e ao adolescente:
"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e
ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão."
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Segundo o ECA (artigo 53), “a criança e
o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho”.
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Estamos
falando em educação, por outro viés, e que tenho absoluta certeza ser o momento
próprio.
Depois de
escrever a coluna da semana retrasada, com o título “Caderno Novo”, pus-me a
refletir: Afinal, será mesmo que todas as crianças conseguem ao menos ter 1
caderno novo?
Alguma coisa
do passado me toca o coração e a consciência...
A vida está
bem mais difícil do que outrora, as necessidades são bem outras, muito mais do
que ainda se podia crer logo ali no século XX.
A vida se
modernizou rapidamente e, com ela trouxe apêndices que até então não existiam, os
quais somaram-se ao que já se tinha.
Tanto a
Constituição Federal, como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),
asseguram, como vocês podem observar, o direito destas crianças e adolescente
ao acesso à educação.
Que bom que
assim fosse.
Mas sabemos
que “entre o mar e a terra...”, além de vagas, falta de professores e todas as
mazelas que envolvem a educação neste país, está o orçamento familiar.
Abaixo da
crítica (a renda familiar), temos por obrigação desnudar mais esta verdade e,
fica assim exposta a ingenuidade em falar de caderno novo, que seja ou que
fosse ao menos um(1), quando existem famílias com mais de três crianças no
colégio e não possuem uma renda mínima que lhe dê, ao menos, as condições
básicas de vida.
E o que
estamos fazendo?
A vida
escolar logo em seguida volta em sua plenitude, e os estudantes precisam de um
novo material escolar, e, nele está embutido o “caderno novo”.
Como estão as crianças carentes de nossa
cidade neste quesito?
E o que estamos fazendo?
Onde estão os clubes de serviço, as
entidades de classe, a própria Prefeitura e suas secretarias de Educação e Ação
Social...?
E a “tranquila” Câmara de Vereadores?
Ao menos até agora não se viu nenhum
“barulho” ...
Falo e pergunto por conhecimento de causa
e, tive o prazer de fazer algumas campanhas de material escolar no saguão do
Banco do Brasil, onde colocamos algumas caixas e disponibilizamos, em parceria
com uma loja de material escolar, uma banca para que o nosso cliente pudesse
comprar o material a ser doado, sem sair do própria banco.
Difícil? Cansativo? Trabalhoso?
Longe disso...fácil, leve e prazeroso
poder ajudar as nossas crianças carentes.
Atitude é uma pequena coisa que faz uma grande diferença.
Vejo como o início de uma grande mudança
de atitude, o que está acontecendo aqui na nossa Encruzilhada: “AmeJuju”.
Esta peregrinação não só nos despertou
para o coletivo, como está nos ensinando que juntos somos mais fortes, mais
poderosos e que tudo deixa de ser “o impossível”, e passa a se tornar “o
viável”.
Juju, por si só, se tornou uma grande
lição de vida para nós.
Despertemos também para a Campanha do
Material Escolar, do Agasalho, o Banco de Alimentos, para a Apae, Asilos, Natal
Solidário e, de tantas e tantas outras necessidades alheias que podem ser
exequíveis, basta querermos.
Mude de atitude, e você poderá mudar o curso da
História.
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