Ela possui um texto que desliza suave e mansamente em nossas ideias, substituindo o esforço de pensar pelo prazer de meditar, tal qual a um mantra de um exercício de yoga, quando nos convida a passear por suas palavras, onde encontramos sempre e acertadamente o sentido mais do que real de seus ditos e conclusões.
Isso não é de agora.
Faz sentido sua qualificação, pois já tem muita estrada, embora não estejam seus temas, expostos a todos a quem deveria.
O que é uma pena.
Sinceramente? Não a incentivo, pois tenho medo de que venha a tomar gosto, por sua competência e grande inspiração, quando seus interesses estão muito longe das palavras e, junto, muito perto dos números.
Sei lá se perdem os livros e o jornalismo, sei lá se ganha a engenharia e a cátedra...
Digam vocês !
FIZ O QUE DEU
Mariana
Carretta
Final de ano... E o que
você fez?!
Eu fiz o que deu...
Quem disse que o fim de
ano é hora da prestação de contas?! Quem disse que chegamos ao juízo final?!
Quem disse que o nosso saldo de “feitos” tem que ser tão representativo assim?!
Eu sei que eu deveria
ter feito mais caridade, deveria ter me doado mais nas causas sociais, deveria ter
investido mais tempo para estudar, não deveria ter discutido, deveria ter
pedido desculpas, deveria ter tomado mais água, me exercitado 30 min por dia,
5x na semana, também deveria ter comido mais saladas...
Mas eu também estava
ocupada, estava ocupada vivendo.
Eu não estava no almoço
beneficente de domingo, mas estava abraçando a minha avó, estava curtindo meu
almoço em domingo com a família, eu não estava estudando no sábado de manhã,
porque estava na sexta à noite rodeada de amigos, rindo e jogando conversa fora
até mais tarde.
Não tomei os 8 copos de
200 ml de água por dia, mas tentei tomar dois ou três.
Não fui todos os dias me
exercitar, porque alguns dias da semana, preferi sentar no sofá e curtir a
minha companhia.
Também não comi tanta
salada, porque a massa com queijo da minha mãe estava bem mais saborosa.
Eu fiz o que deu.
E qual o problema nisso.
Ninguém está programado para fracassar, queremos sempre estar melhor, fazer o
melhor, sentir o melhor e ser o melhor!
Quem não gostaria de ter
a beleza da Ana Hickmann?! A conta bancária do homem mais rico do mundo?! A
saúde de um atleta de ponta!? Saber investir e ir do mil ao milhão, pelo seu
próprio suor como o Tiago Nigro?! Quem não gostaria de ser tão engraçado e
sorrir a toda hora como Marcelo Adnet?!
Mas olha... a prestação
de contas pode ficar na nossa consciência. É hora de olhar de fora pra dentro.
Você não precisa ser o
Steve Jobs e fazer história na era digital.
Você não precisa ser a
Gretha Thunberg e ser a ativista ambiental mais conhecida do mundo com apenas
16 anos.
Você não precisa...Não!
Você não precisa!
Se você olhar pra
dentro...
Em algum momento: você
fez uma criança sorrir...
Fez uma gentileza a
alguém...
Escolheu um dia se
alimentar mais saudável, estendeu a mão a quem precisava de ajuda...
Um dia você elogiou
alguém, recebeu um elogio, se exercitou, tomou alguns copos de água, reuniu a
família...
Ou simplesmente esperou
para o dia nascer melhor.
Se você olhar pra
dentro, com certeza você deu o seu melhor!
E o que você fez?! VOCÊ
DEU O SEU MELHOR! E isso é o mais importante.
Que neste dia em que
chamam de “prestação de contas”, possamos olhar para nós mesmos e saber que o
sucesso absoluto nem sempre é o necessário, nem sempre é o mais importante.
Fique triste se algo não
deu certo.
Mas também não se cobre
tanto.
Certamente, você tem
feito o melhor que pode!
A maior vitória na
competição da vida se deriva da satisfação
interna de saber que você deu o seu melhor e
que, aproveitou o máximo daquilo que tinha pra dar!
Se dentro de você, você
tiver dado o seu melhor, você fez valer o espírito da ressurreição e de um novo
tempo, fazendo um dia lindo...
E se todas as suas
realizações não aconteceram esse ano, se não foi esse ano...
AH! O ano termina...
E nasce outra vez...!
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