sexta-feira, 31 de janeiro de 2020



                                                                                                                                                                                                        Krretta

“Há esperanças que é loucura ter.
Pois eu digo-te que se não fossem essas, eu já teria desistido da vida”.
         Quem proferiu esta frase foi o renomado escritor português, José Saramago.
         Num primeiro momento podemos achar que é tão somente uma filosofia banal de um escritor, que olhando para o nada, resolveu citar um de seus pensamentos vagos e incompreensíveis.
         Nada a considerar, apenas ler e deixar que se vá junto com o turbilhão de sentimentos que afloram em nossas almas intrépidas, agora, quando ressurgimos do crepúsculo de mais um fim de ano.
         Afinal de contas, todos nós sabemos que o sol da manhã sempre cura os males da eternidade e, que nos instantes que se seguem, estaremos lépidos e faceiros a renovar nossas esperanças para o ano que se anuncia.
         Mesmo que incrédulos de nossos sorrisos estampados no rosto, o qual é dúvida professa também de nossas crenças.
         A vida é assim, passam-se os dias e o que acreditamos para nós, muitas das vezes ficam pela estrada, mas recuperamos as forças num final de jornada, e as reafirmamos para o tempo vindouro.
         Alguém algum dia disse que após a tempestade é preciso reajustar as velas, para que a jornada prossiga e não se extinga o afã de um novo porto.
         Perder-se não quer dizer que não se possa retomar a jornada com mais ênfase, buscando novos e alvissareiros horizontes.
         Chico Xavier já havia proferido: “Deus tem estradas onde o mundo não tem caminhos”.
         Sim, há sempre esperanças de dias melhores e por novos caminhos.
         Podem ser “loucuras”, mas é esta adrenalina que nos move, que nos faz viver, que nos dá coragem para todos os dias levantarmos, abrir a janela e cantar para o sol que brilha perene lá fora.
         Muito embora muitos de nós não nos reconheçamos no tempo daquilo que fomos, porque o tempo passou e mudou nossos sonhos, buscaremos outros e tantos mais para que façam girar a roda da vida e nos façam viver.
         Rubem Alves (escritor brasileiro), nos dá as palavras de alento: “As asas da alma se chamam coragem!”
         Voar é preciso.
         Nossos passos ficarão cada vez mais lentos e os dias mais rápidos, portanto não deixemos que estes nossos dias percam altura, mesmo que sejam em nossos devaneios, ou na curva de um rio, na bruma leve da paixão que vem de dentro...
         Está lá, numa das colunas de Alfredo Fedrizzi (jornalista) de que a física quântica afirma que a alegria é a frequência de maior vibração...quando celebramos e somos gratos pelo que temos, prosperamos...
         A hora é agora.
         Se não deu certo, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” ...planeje, tenha esperança, festeje, celebre a vida, acredite que é possível mudar sim, e venha para o novo ano de alma renovada para ouros e ousados desafios.
         Lembre-se, ajustar as velas faz parte do processo, ao mesmo tempo em que desejar novos portos, portanto, encha-se de coragem e fé e navegue ao sabor dos ventos...
Nílson Souza, jornalista, disse certa vez:
Um sonho é a metade de uma realidade.
A outra metade é a que nos cabe construir.
FELIZ ANO NOVO!!


        





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