quinta-feira, 26 de setembro de 2019

COMENTÁRIO DE JOHN


PRECONCEITO VELADO

            Desde sempre é assim.
            E, parece que a coisa não vai mudar.
            Assim como o racismo e a homofobia, disfarçadamente existe um preconceito velado com os gaúchos que não são das lidas campeiras, que não tomam chimarrão e não frequentam os CTGs.
            Ninguém precisa comer churrasco, tomar chimarrão e andar a cavalo para ser gaúcho autêntico., para ter orgulho da sua terra, da terra onde nasceu.
            Entendam de uma vez por todas: ninguém é mais gaúcho que ninguém.


CONSTATAÇÃO

            Expositor de livros no último Acampamento Farroupilha (15 anos de lida), Miguel Gómez, está se sentindo muito triste: “nunca vendi tão pouco como esse ano, aqui no acampamento”.
            Disse que teve dias que não vendeu nenhum exemplar, e atribuiu seu insucesso à crise na economia...
            Acrescente-se aí as redes sociais e a internet com os seus e-books, que hoje são protagonistas e não deixam repartir o tempo com ninguém, muito menos com a literatura tradicional.
            Mas, os livros ainda resistem e ainda são soberanos, só não sabemos até quando...


DIVIDIDOS

            Parece que os críticos da hora e, também os separatistas, chegaram a uma conclusão: “separamos Bolsonaro do Governo e o Governo do Bolsonaro.
            Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.
            Mas, dizem eles que não entendem como o país está dando certo.
            Bolsonaro com suas pautas estapafúrdias e polêmicas desconexas e, o governo com suas pautas positivas, sem corrupção, com projeto da liberdade econômica, reforma da previdência, entre outras.
            A dedução é muito simples: Bolsonaro escalou muito bem o seu time, foi mestre na escolha da sua equipe e, ela por si só caminha sozinha e muito bem.
            Simples assim.


EXEMPLO

            Pela primeira vez, desde 2012, a Carris deu lucro.
            Talvez você não acredite, e deva estar concluindo que isso é uma pegadinha, mas é verdade.
            Competência e seriedade.
            Na linha de frente das medidas tomadas, como um choque de realidade, está a redução das suas despesas.
            Não se compõe um saldo devedor sem antes cortar as despesas, isso também é uma grande verdade.
            Inúmeras outras estatais, que também estão no rol das privatizações, deveriam seguir o exemplo.
            Quem sabe não revertem os seus destinos?


RESPEITO E SENSIBILIDADE

            Já vi muita gente desmerecendo na esteira do conceito do exército brasileiro, e isso é uma grande injustiça, além da ausência de patriotismo e sensibilidade.
            A FEB – Força Expedicionária Brasileira, minha homenagem e o meu grande respeito aos 25 mil combatentes que lá estiveram, pelo aniversário de 75 anos da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial.
            Destes, 467 soldados não voltaram.
            Minha reverência, a todos eles.
“Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que eu volte para lá...”




           

            

ÁGUA FRIA...

                                                                                                                                                                                                              Krretta

            Refleti muito sobre esse tema que passo a abordar logo em seguida, porque ele é muito polêmico e, de uma certa maneira joga muita água fria nas comemorações da nossa Semana Farroupilha.
            Sem tomar partido nenhum, o meu dever aqui é levantar a questão e deixar para o leitor e a leitora as suas avaliações.
            Um bom jornalista, antes de mais nada, procura informar ao invés de tentar convencer”.
A bem da verdade, muitas pessoas levantaram as suas vozes, este ano muito mais do que os anos passados, contra os festejos da Guerra dos Farrapos.
            Alegam veementemente que não temos nada a comemorar, ao contrário, temos muito a lamentar, principalmente por causa do desditoso fato do Massacre de Porongos.
            Um breve relato:
Os dias 13 e 14 de novembro marcam o dia de homenagem aos Lanceiros Negros, valente tropa farroupilha formada por escravos, dizimada pelo exército do imperador Pedro II no chamado Massacre de Porongos. A chacina foi resultado de um traiçoeiro acordo entre um chefe dos farrapos e o comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.
Passados 160 anos da traição do general David Canabarro (um dos líderes farrapos) e do comandante Duque de Caxias, que vitimou entre 600 a 700 negros farroupilhas, a história muda o curso e traz à tona a relevância dos Lanceiros Negros”.
         Eis aí o que muitos historiadores dizem ser a verdade, enquanto a narrativa oficial de tantos outros dá conta de que, 1 ano antes do fim da guerra e com as negociações da paz já em andamento, em torno de 1200 republicanos liderados por David Canabarro, foram cercados pelas tropas imperiais e completamente dizimados, numa estratégia militar muito bem construída e, a partir daí foi possível arrefecer o movimento revolucionário anti-imperial.
            Fragmentos da história neste relevante fato da Revolução Farroupilha, traz em suas páginas vozes que contam que na madrugada antes desta batalha, os Lanceiros Negros foram convidados a deporem às suas armas pelo fim do conflito, que já estava sendo elaborado.
            Sendo assim, e com os guerreiros desarmados e desprotegidos, Francisco Pedro Buarque de Abreu, o Moringue, militar a serviço do Império na Guerra dos Farrapos, tomou de assalto o acampamento de David Canabarro e dos Lanceiros Negros, dizimando-os.
            Outra contradição: uns dizem que foram de 600 a 700 negros mortos, outros afirmam que foram 100.
            O fato relevante é que este massacre vêm carregado de muitas dúvidas e contradições, entre elas a promessa de que todos os escravos negros que lutassem na Revolução Farroupilha, teriam supostamente a sua liberdade assinada ao fim da guerra e, aqui está o ponto nevrálgico do massacre, pois que, se os negros não fossem libertados, seriam uma chama sempre acessa de uma outra grande revolução pelos próprios escravos em busca das suas liberdades, o que as classes dominantes jamais gostariam que acontecesse.
            Então, segundo dizem, veio a ordem do genocídio.
            Logo em seguida, no dia 25 de fevereiro de 1845, nos campos de Ponche Verde, foi assinado o tratado de paz.
            Sabe-se que a guerra por si só é sórdida e desmedida, sem nenhuma razão de ser, no entanto, se torna impossível reverter os fatos que a própria história já escreveu.
            O Massacre de Porongos foi sim um fato obscuro e inadmissível, e faz parte da Revolução Farroupilha, assim como tantos outros episódios relevantes e magníficos, até mesmo representado pela coragem e intrepidez dos lanceiros Negros, fato esse ressaltado por Giuseppe Garibaldi.
            É muito difícil dimensionar até onde pode ir o contraditório das comemorações, visto que o orgulho da raça gaúcha jamais vai arrefecer o seu amor pelo Rio Grande do Sul e pelos feitos de seus antepassados.
            Vale a discussão?
            Você decide.
           
           

quarta-feira, 18 de setembro de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


SEM ENTENDER

            Tem coisas que fogem ao alcance de pobres mortais.
            Se uma das promessas era decididamente não onerar mais o povo com tantos tributos, porque essa história de CPMF?
            Estariam colocando o bode na sala...?
            Ou, o “não” quer dizer “sim”?


CHATICE

            Ou bolsonarista ou Lula livre.
            Que chatice.
            Isto é muito pequeno diante de um “oceano” que precisamos crescer, como nação e individualmente.


ABERRAÇÃO

            O tal de Fundo Eleitoral já é uma enorme aberração, pois agora transita no Congresso algumas alterações no texto de uma minirreforma eleitoral, que ainda vai ser votada agora no Senado, onde consta o absurdo da possibilidade de tirar também deste fundo verba para contratação de advogados para defender políticos acusados de corrupção.
            Ou seja, quem vai pagar os defensores de políticos acusados de corruptos somos nós.
            Pode isso, Arnaldo?


MUDANDO O TRANSPORTE

            Nada contra o transporte rodoviário, mas sem os investimentos necessários para uma maior segurança de seus usuários nas estradas brasileiras, eis que é chegado o momento de voltar a investir nos modais ferroviário e fluvial.
            Com a continental costa marítima que o país possui, também é uma grande oportunidade, só não enxerga quem não quer ou tem outros interesses.
            Dizem que já existem projetos transitando por aí, mas, e como tudo no Brasil sempre tem um “mas”, vai ser preciso superar cartéis, ranços e muitas outras resistências, até chegar na realização do fato.


PERGUNTA

            Qual é a intenção do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em pedir encarecidamente para os senadores retirarem as suas assinaturas do pedido da criação da CPI da Lava-Toga?


PROCURADORA RAQUEL

            Adjetivos de baixo calão, impropérios e algumas verdades classificam a saída da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge.
            Realmente nada fez para que pudesse deixar a sua marca, ao contrário, “engavetou” muita coisa que deveria vir à público, e, ao apagar das luzes cutucou o presidente Jair Bolsonaro empurrando o STF contra ele.
            Foi como branca nuvens, nem rastro vai deixar...





                                                                                                                     
                                   
LER: EIS A QUESTÃO

                                                                                                                                                                                                      Krretta

            A notícia: o índice de leitura no Brasil caiu assustadoramente.
            Agora, em que acontecem em muitas cidades brasileiras as Feiras do Livro, é necessário também que o problema venha para um debate mais sério, onde tenhamos soluções práticas e imediatas.
            Mesmo que este assunto já tenha transitado por aqui, nada nos custa voltarmos ao tema, uma vez que ele é empolgante, face à leitura ser um dos caminhos mais curtos para o conhecimento, ao mesmo tempo em que é cada vez menos acessível a quem tem vontade de ler.
            Muito embora o analfabetismo tenha decrescido no território nacional, vez que os governos, morosamente, se dão conta do absurdo que cometem pelos valores investidos na educação e, ainda quando investem, muitas das vezes consomem-se por entre corredores das casas executivas que mais parecem naus descontroladas, mesmo assim ainda estamos muito distantes do desejado para este país continental.
            Pois bem, então por que os brasileiros estão lendo menos, ou melhor, diminuíram o consumo de livros, e, pela tendência, vemos o gráfico cada vez mais apresentar-se negativo?
            A bem da verdade sente-se um desapreço dos brasileiros a leitura tradicional, e isto tem um motivo, ou alguns motivos.
            O número 1, sem sombra de dúvidas é o preço dos livros nas bancas e lojas especializadas no assunto (impostos, dizem eles...).
Muito, também, se deve ao largo consumismo de informações junto às redes sociais, isto é um fato, e, dele não podemos nos afastar, por ser real e pertencer, seguramente ao nosso dia-a-dia, o que não quer dizer qualidade e suficiência para uma possível transformação na vida de cada praticante virtual.
            É preciso que se estabeleça a importância da leitura na vida de cada um, principalmente como fator de transformação, de entendimento, de descobertas, enfim, o fato de ler faz com que haja uma maior interação entre pensamentos e verdades das coisas que nos cercam e, também, daquilo que consideramos desconhecido, pois está nas palavras, e, não na decifração de signos, a interpretação dos fatos.
            Pois com toda a retórica, e com uma eloquência robusta, os caminhos de uma boa leitura, de um bom livro, de um resumo crítico e, de autores admirados, deveriam ser facilitados, pois, ainda assim estaríamos bastante longe da tão propalada cultura que todos almejamos, visto o longo tempo em que estivemos alijados.
            Sinceramente, sempre voltamos para o mesmo ponto de partida, voltamos para o princípio de tudo, qual não seja de que os livros continuam caros o suficiente para que não tenhamos acesso a tão buscado crescimento intelectual e, portanto, as pesquisas não poderiam dizer outra coisa senão o que retratam.
             Bibliotecas?  Não temos o costume de frequentar tal ambiente, ainda assim e, muito embora o governo pretensiosamente tente muni-las, em sua maioria estão desatualizadas quanto às obras recentes e, estas é que são atrativas aos olhos ávidos dos leitores.
 Por fim, nada melhor que ter um livro a sua disposição para ler ao tempo que puder e quiser, sem dia e nem hora estipulada para a sua devolução, não é verdade?
            Não podemos dizer que os brasileiros são desinteressados pela leitura, ao menos enquanto não for proporcionado ao povo livros com preços acessíveis a realidade do salário nacional, pois é exatamente assim que não existe o incentivo necessário para que todos possamos usufruir desta transformação e capacitação para entender o mundo.
            A resposta nua e crua está nas feiras de livros e, nos balaios de promoção...


quinta-feira, 12 de setembro de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


QUE TAL UMA PERGUNTA?

            Que violência a liberdade de expressão seria essa, que usa a “arte” para denegrir as pessoas?


ATITUDE ERRADA

            Em um momento crítico dos Correios, em que a sua privatização é sondada com extrema avidez, seus funcionários anunciam uma greve.
            Muito provável que esta decisão esteja totalmente equivocada.
            Ao invés de sumirem de cena, deveriam estar atuando muito forte e muito presente em todas as suas instâncias, dando mostra das suas potencialidades e presença no cenário nacional, no intuito de reverter a pauta que versa sobre a sua desestatização.
            A reivindicação é justa? Com certeza deve ser, mas o momento é errado.


SEM SAÍDA

            É público e notório que os governos não possuem recursos para investir na conservação dos seus bens, como praças, prédios, em lazer, cultura, etc.
            Portanto, as parcerias público-privadas se fazem mais do que necessário e, devem sim serem aceleradas e sem muitas delongas, pois os benefícios serão enormes.
            Não há outra saída.


SEM NOÇÃO

            Repercutiu, e repercutiu muito mal o áudio em que um procurador do Ministério Público mineiro reclama veementemente que o seu salário não foi reajustado.
            Para constar: ele recebe cerca de R$ 24 mil/mensais.
            E tripudia: “Como é que um cara vai viver com 24 mil, isto é um miserê”.
            Existem absurdos em nosso país, isto também é notório, mas tem gente que passa dos limites do bom senso e da civilidade.
            Alguém deverá tomar alguma atitude a respeito dessa declaração, com toda a certeza.
            Esse cidadão é totalmente sem noção.
            Em tempo: depois da repercussão, fez como todos os malfeitores fazem, pediu licença médica.


ACESSO À ARTE

            A liberdade de expressão e o acesso à arte estão intrinsicamente ligadas, por sua pluralidade e pela sua intenção: cultura, entretenimento e lazer.
            No entanto, e civilizadamente devem regrar-se para que não ultrapassem a linha do bom senso e, não invadam o campo da agressão moral.
            O que a democracia conquistou entende-se também que é um direito intocável, como a difusão dos livros, da leitura, da valorização de seus profissionais e dos espaços desta arte, mas que tudo isso permaneça com exclusividade para os seus fins, e não sirvam como instrumento de agressão e nem como mensagem partidária-ideológica, ferindo os preceitos da educação e do respeito.
           



           


ASSADO SEM BRASA

                                                                                                      Krretta


         Sempre digo que o Canto do Abranjo possui histórias fantásticas e dignas de constarem nos meus livros, ainda não publicados.
         Um dia ainda vou publicá-los...quando sobrar níquel...difícil, mas não impossível.
         Lá, temos a felicidade de ter passado para a nossa geração mais nova, todo o amor que sempre dedicamos para aquele lugar, a amizade sincera que formamos, e mais ainda, os valores que sempre nortearam nossas vidas.
         E, eles, sabiamente, aprenderem a lição e carregam consigo tais ensinamentos, o que muito nos orgulha.
         Seguindo a tradição, continuamente eles se juntam no Chalé do Chiquinho, como ficou conhecido aquele canto, para confraternizarem, uma vez que nem todos são moradores de Encruzilhada do Sul...
         É a amizade que fala mais alto e o desejo de se reencontrarem para uma boa conversa, uma cervejinha amiga, porque ninguém é de ferro e, logicamente que um assado gaúcho.
         Assado gaúcho...
         As histórias são muitas e, que merecem registro, no entanto, a meu ver a que passo a lhes contar abaixo, é “sui generis”.
         Nunca vi nada parecido.
         E, se esta história for contada longe dos pagos, com toda a certeza ninguém vai acreditar, pior ainda, vão taxar o narrador de “baita mentiroso”.
         Vou vender o peixe pelo que comprei...
“Pois então foi marcado um encontro no Canto do Abranjo, lá no Chalé do Chiquinho.
A gurizada toda, mais faceira que pinto em quirela, passou aquela semana toda combinando o tal de acampamento.
Quem leva a carne, quem compra a cerveja, não pode esquecer o carvão, caixas com gelo, um mísero sache de pó de café e um vidrinho de açúcar, pão e uma linguiça para o aperitivo.
Eis que aí está o básico, pois poderão surgir outras guloseimas no decorrer do encontro, sabe-se lá...
Quem já está aqui em Encruzilhada do Sul chegam primeiro, e aguardam os outros que moram fora do município, a grande maioria na Capital do Estado.
Tá valendo.
Dia do encontro.
Lá foram eles para a grande festa.
À noitinha começaram a chegar os forasteiros, conversa prá cá, conversa prá lá, conta um causo aqui, outro caso por lá, e a festa foi se formando.
Lá pelas tantas, alguém deu no grito: - E o churrasco? Tamo com fome!
- Vamos fazer o seguinte: enquanto nós jogamos um escovão, o G.V assa a carne prá nós, fechado?
- Deixa comigo! - gritou de lá o G.V, depois de umas quantas cervejinhas já tomadas.
E assim foi feito, e assim a coisa continuou, uns jogando escovão, outros tomando uma cervejinha e o G.V, depois que espetou a carne, colocou o carvão na churrasqueira, estava assando a carne.
Mas o tempo foi passando e, a fome foi batendo também na turma.
Imaginem aqueles que saíram do trabalho, viajaram prá Encruzilhada, sem nem um lanchinho, varados de fome...
Com certeza estavam sonhando com um pedaço de carne suculento, uma gordurinha douradinha, aquele sal no ponto...
Já lá pelas cansadas, talvez mais de hora e meia, alguém gritou:
- Ô G.V, não tem um aperitivo aí prá ir enganando a fome?
- Tamo varado...!
- Vai lá fulano, corta um aperitivo prá nós.
E o Fulano foi, e o Fulano olhou na churrasqueira, e o Fulano se apavorou..., xingou, esbravejou, gritou, esperneou...
A carne era a coisa mais linda, no preceito, bem espetada, bem salgada, e o carvão estava misturado com lenha para dar aquele gostinho diferente, no entanto, o G.V, depois de todo aquele tempo e meio “confuso das vedinhas”, ainda estava com a carne totalmente crua: “não tinha acendido o carvão”!
Sim, é isso mesmo, o G.V estava assando a carne sem fogo, há mais de hora e meia...”
Durma-se com um barulho desses...


sexta-feira, 6 de setembro de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


CONTRADIÇÕES

                Enquanto os projetos de pesquisas e as novas bolsas de iniciação científica sofrem um grande abalo com os cortes de seus financiamentos e manutenção, o Fundo Eleitoral recebe uma boa incrementação no seu já polpudo saldo.
                Trabalhos que podem resultar na cura de uma enfermidade, no avanço tecnológico da indústria, na descoberta de novos e talentosos cientistas, podem ficar à míngua, enquanto políticos se empanturram com o dinheiro público para fazer as suas campanhas eleitorais.
                Frisando: “dinheiro público”!
                Assaz lamentável.


EXPOSIÇÃO

                Ainda que colunistas, jornalistas, partidaristas, artistas e outros “istas” por aí bradem afirmando ser censura a determinação da Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Mônica Leal, que proibiu uma exposição de desenhos de humor naquela casa, tem lá as suas razões.
                O artista no caso, objetivamente tenta denegrir a imagem do Presidente da República com seus desenhos, apelidados de charges,
                Ora vejam, mesmo que vivenciamos uma democracia, ali na casa do povo decididamente não é lugar de um tipo de manifestação dessas, porque deve-se respeito também a grande maioria dos porto-alegrenses que elegeram Jair Bolsonaro.
                Sejamos coerentes: existem muitos outros lugares para essa exposição ser mostrada e festejada por quem assim a vê como fundamental para o desenvolvimento do país.


O PIOR LUGAR DO MUNDO

                Dados que fizeram parte de uma pesquisa (Expat Insider 2019) dão conta de que o Brasil é um dos piores lugares do mundo para um estrangeiro trabalhar e viver.
                Não, essa pesquisa não é somente desse ano não!
                Este é o quarto ano consecutivo que o Brasil “ganha” esta classificação.
                De 64 nações avaliadas, nosso país está na 61ª_ posição.
                Na verdade, infelizmente, não seria nem preciso fazer a pesquisa, pois esta fama corre mundo há muito tempo.


Pé-Quente

                Danou-se quem fez pouco caso, quem duvidou e até riu da comitiva liderada pelo Deputado Federal Marcelo Moraes(PTB) e pelo líder e ex-vereador Pedro Paulo Soares(PTB), quando estiveram junto com o Vice-governador do Estado, Ranolfo Vieira Jr(PTB), e também Secretário de Segurança do RGS, reiterando a continuidade do processo de instalação das câmaras de segurança, a nomeação urgente de um delegado titular e o aumento do efetivo da Brigada Militar em Encruzilhada do Sul.
                As câmeras e a nomeação do Delegado de Polícia estão encaminhadas e, conforme notícias dos jornais da cidade, o aumento do efetivo da Briga Militar foi confirmado ainda esta semana, em solenidade da Corporação em Santa Cruz do Sul.
                Como reconhecimento, fica os parabéns para o Deputado Marcelo Moraes, o ex-vereador Pedro Paulo e toda a comitiva encruzilhadense.


QUANTA DIFERENÇA

                O Prefeito da cidade de Gramado – RS, suspendeu todo e qualquer pedido de alvará para a instalação de hotéis e prédios com mais de 40 unidades.
                Você pode achar muito estranho um prefeito estar barrando o desenvolvimento da sua cidade, mas a atitude reflete um veemente apelo dos hotéis já estabelecidos (e que não são poucos, diga-se de passagem), e dos próprios gramadenses.
                A polêmica decisão que vai até março/2020, sustenta-se na preservação da cidade e no bem-estar dos gramadenses.
                Presume-se que aumentar o que já tem por lá, seria transformar aquela cidade, de polo turístico, numa metrópole e, com todos os percalços de uma cidade grande.
                Nem tudo que reluz é ouro.
               

               
               

quarta-feira, 4 de setembro de 2019


FIM DO ESTADO EMPRESARIAL

                                                     Krretta

        As privatizações nos governos atuais são uma realidade.
        Eduardo Leite e Jair Bolsonaro estão aí para dar celeridade ao processo.
        O entendimento, que usa de uma realidade a toda a prova, é de que urge modernizar e oxigenar a estrutura pública gaúcha e brasileira.
        Sabe-se, ou melhor, sempre se soube que o Estado não tem nenhuma aptidão para ser empresarial, decididamente não.
        Tudo isso que foi construído ao longo dos tempos, ou seja, as estatais que pululam por este país afora, tudo bem que no começo tinham as melhores das intenções, no entanto, com o passar do tempo e com a “avidez político-ideológica-partidária”, passaram a ser um estorvo para a administração pública.
        Lentas, ultrapassadas, deficitárias e, que servem única e exclusivamente para o chamado “cabide de emprego”, senão outras atividades que vocês bem conhecem.
        A palavra “terceirizar” deveria ter chegado antes, muito antes de levar os governos a bancarrota.
        Desestatização.
        Isso significa a “exorcização” do corpo administrativo público do estado e do país, ou seja, tirar de si os espíritos maus, esta é não só a verdade, mas a grande necessidade nos dias de hoje.
        E os espíritos maus todos nós sabemos quem são.
        O Estado não foi criado para investir em empresas que nada tem a ver com o seu fim, com a sua aptidão, que é apenas e tão somente administrar a máquina pública.
        Aqui, hoje e para frente, necessário se faz reverter esta visão deturpada e ultrapassada de atuação do Estado.
        Esta tarefa, ou estes empreendimentos devem ficar para as empresas privadas, que indiscutivelmente são mais ágeis e muito mais eficientes.
        E elas sabem como ninguém administrar os lucros, os prejuízos e, principalmente o corpo funcional.
        Como sempre afirmei, permanecem os que são mais habilitados, por isso, nem todos precisam temer as demissões.
        Basta ser sempre o melhor, coisa que não acontece pelo paternalismo do Estado e acomodação do trabalhador, que muito se deve a esta proteção.
        É de bom alvitre lembrar que os novos tempos exige uma superação da resistência nacionalista e protetora.
        Chegou o momento do Estado estancar de vez a sua inclinação para tentar resolver os seus problemas sociais, através de novas estatais.
        Admite-se que esta já não é mais uma atitude popular, e sim um enorme peso para os governos, que há muito tempo não conseguem mover “os elefantes brancos”.
        Oxigenar e oxigenar, o mais rápido possível, antes que, de verdade e sem retorno, atinjamos o fundo do poço da miséria.
        A máquina pública cresceu assustadoramente e, perdeu totalmente a sua capacidade de locomoção rumo a modernização e inovação das dinâmicas de gestão e capacidade de investimento.
        E um dos entraves, senão o maior, reside na amaldiçoada e insistente burocracia de que se deixou apossar, fruto dos “inteligentes e pseudo-executivos”, moldados dentro dos corredores túrgidos e abarrotados, senão nas abastadas salas das cadeiras-cabides.
        Tenho a plena convicção que está mais do que na hora do “basta’, e que permaneçam quem não se acomodou, quem foi à luta e, venceu.
        Diria, placidamente que começou o início do fim de um Estado Empresário.
        Para o bem de todos, é preciso grifar.