SEM UM PORVIR
Krretta
“De
tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de
ser honesto”.
E
assim vamos continuando a caminhar por este país que, tem em seus filhos,
infelizmente, seus maiores detratores.
Não
se tem mais a coragem de acreditar que um dia ainda poderemos viver felizes.
Existe
uma guerra velada no Brasil, entre os que querem o bem e o progresso desta
nação, e os que fazem de tudo para contingenciar, por meios ilícitos, a
caminhada rumo ao desenvolvimento.
A
cada dia que passa, a cada hora que os ponteiros completam a volta no relógio,
são sempre minutos e segundo de decepções.
As
alegrias, o bem, a solidariedade, o amor, a convivência pacífica, a
fraternidade, honestidade, grandeza, fidalguia e, tantos quantos outros
substantivos vocês quiserem buscar nos dicionários deste mundo de Deus, não hão
de encontrar guarida no seio brasileiro.
Que Brasil
estamos vivendo?
Há
uma descrença generalizada neste país, onde o senhor ou a senhora só vai encontrar
este ceticismo, na consciência das pessoas honestas e que realmente tinham o
desejo de ver a nação tupiniquim prosperar.
Para
tanto, basta ver os últimos acontecimentos no cenário nacional.
E
como a imprensa vai fugir disso?
Não
há como.
Ao invés
de estarmos aqui falando do amor, dos enamorados, das conquistas e decepções
(por que não?) do coração, vemo-nos na obrigação de manifestar as cotidianas
decepções e a eminente bancarrota de um país totalmente encharcado pela
corrupção e pela belicosidade.
Sim,
é assim mesmo.
Não
poderia ser diferente, pois estaríamos dando vida a hipocrisia ao falarmos do
“amor”, enquanto logo ali na esquina, um mundo se desmancha no veneno do
bem-querer próprio.
Nossa
política, em qualquer instância, afunda-se em desonestidade e maracutaias
estapafúrdias, que até mesmo os Céus duvidam, aliás, já de muito tempo não
duvidam mais.
A
pergunta que se faz necessário é: onde tudo isso vai parar?
Falam
muito em ideologias, e o que se pode observar que o significado de ideologia
mudou radicalmente, pois que a ideologia “deles” é “vem a mim ao meu reino”, só
e somente só.
Se
posso fazer-lhes outra pergunta, então faço: e o povo?
O
povo somos nós que estamos aqui, dou outro lado da linha e sofrendo as agruras
de ter um combustível extremamente caro, do tomate na feira ser o impulso para
os preços estratosféricos, impostos os mais variados possíveis e cada vez mais
surgindo novos, saúde, segurança, educação nem vamos falar...
Diriam os místicos: existem forças estranhas
que querem de qualquer maneira, travar o Brasil.
E,
pior é que esta luta e seus idealizadores não têm prazo e nem querem arrefecer
seus instintos de revolta e negação ao seu país.
Quanto
pior, melhor.
O que
não for meu e para mim, não será de mais ninguém.
A
política e os políticos deveriam ser repensados, urgentemente.
O
ódio e o individualismo formaram dobradinha, assim como queijo e goiabada,
Buchecha e Claudinho, Piu-Piu e Frajola, namoro e beijinho...
Talvez,
por hoje deva-se esquecer, e seja a hora de colocar um pouco mais de amor e
romantismo no coração, ir até a floricultura, comprar um belo ramalhete de
flores e, a noite oferecê-lo a amada, num delicioso jantar com uma taça de um
bom vinho.
A
solidão é o pior castigo...
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