PULA FOGUEIRA IÁIÁ...
Krretta
“As festas juninas são comemoradas durante todo o mês, de 1 a 30 de
junho, em honra a três
santos: Antônio, João e Pedro.
Há quem defenda a ideia de que devem ter início no dia 12
(véspera de Santo Antônio) e terminar no dia 29 (véspera de São Pedro).
Elas também são conhecidas como festas de
São João, afinal esse é o mês
desse que é o “santo festeiro” da comemoração.
É possível que o nome decorra do mês, enquanto outros
justificam que São João é o motivador dessa nomenclatura. Vale
lembrar que no princípio a festa era conhecida como Festa
Joanina.
Apesar de hoje estar embasado num forte teor
cristão, a origem das festas juninas é pagã.
O mês de junho é final da primavera e começo do verão no
hemisfério norte e o dia 24 é o solstício de verão no hemisfério norte,
quando os povos promoviam festas para pedir fartura nas colheitas.
Como não conseguia extinguir essa tradição, a Igreja
Católica introduziu nelas o caráter religioso. Fez isso aproveitando os dias
dos santos mais populares que são comemorados no mês de junho. Primeiro com São
João e São Pedro, e mais tarde, especialmente em Portugal, com Santo Antônio.
Tudo começa com Santo Antônio, seguindo-se o dia de São
João e terminando com São Pedro.
O Brasil tem uma tradição forte em festas juninas.
Elas fazem parte do folclore brasileiro e compreendem
aspectos de culinária, como a pipoca, canjica, bolo de fubá, milho, arroz-doce,
vinho-quente ou quentão, a dança em forma de quadrilha, brincadeiras como pescaria, saltar a fogueira, subir no
pau de sebo, e muitas outras tradições, tal como as simpatias.
Como São Pedro é padroeiro dos pescadores, as cidades costeiras do
Brasil quase sempre têm uma capela em sua homenagem, o que contribui para a
popularização da festa.
Igualmente, a devoção a São João e a Santo Antônio é popular devido aos portugueses.
Afinal, "João" foi o nome de vários reis de
Portugal que faziam construir uma capela para honrar seu padroeiro.
Santo
Antônio, como natural de
Lisboa, sempre teve apreço entre os portugueses que trouxeram esta devoção para
o Brasil.
Além dos templos levantados sob sua invocação é raro
encontrar uma igreja que não tenha uma imagem sua”. (Fonte: Calendarr Brasil)
Confesso que hoje, não tenho notícias de uma festa que
possa se dar destaque, aqui no sul do Brasil.
A não ser algumas poucas que ainda acontecem nos
colégios, mas que estão muito distantes do que elas eram antigamente.
Muitos hão
de se lembrar dos grandes preparativos que aconteciam, das datas das festas repartidas
entre os educandários, para que todos pudessem aproveitar esses belos momentos
de diversão.
Na minha
Bagé, as duas grandes festas eram no Colégio Espírito Santo (colégio particular
somente de gurias, e regido pelas freiras) e o meu estimado Colégio Nossa
Senhora Auxiliadora, também particular e administrado pelos padres salesianos.
Geralmente
elas culminavam com o encerramento do primeiro semestre, e aí a festa era ainda
maior, porque depois, vinham as férias....
E, ali
muitos casais se conheceram, muitos namoros iniciaram, e tantos outros
relacionamentos de amizade se solidificaram.
Era um
ambiente sadio, de brincadeiras e muitos sonhos.
O serviço
de telegrama geralmente mandava mensagens de pretensas paixões, a cadeia era o
jeito de ter os guris mais perto da vista das enamoradas, o quentão era um
jeito de disfarçar uma maioridade que não existia, pé-de-moleque, pipoca,
pastel, pescaria, tiro-ao-alvo, barracas que liam a sorte...
Ficaríamos
páginas e páginas aqui, falando sobre o assunto...
O tempo
passa, o tempo voa...até quentão já se compra pronto!
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