quinta-feira, 29 de novembro de 2018


PRECISAMOS MUDAR

                                                                                                      Krretta

         Recebi pelas redes sociais o texto abaixo, que foi enviado pelo meu grande amigo Zé Eli, do qual pude refletir e ver que realmente estamos nos afastando, cada vez mais, de sermos mais compreensivos e tolerantes.
         E isso começa desde a nossa casa, estendendo-se aos nossos círculos de amigos, de trabalho, na sociedade em geral.
         Estamos precisando mais de Renato Russo: “... é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...”
         O texto abaixo transcrito, quando perguntado, parece ser de autor desconhecido, no entanto traduz uma pureza e simplicidade de alma, que, por ser assim, transmite a grandiosidade da compreensão e tolerância.
         Com toda a certeza vocês irão concordar comigo, leiam:
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Depois de um longo e duro dia de trabalho, minha mãe colocou um prato com um pedaço de carne e um pão torrado, muito queimado, na frente do meu pai.
Lembro-me que estava à espera que ele notasse, mas apesar do meu pai ter reparado, pegou no pão torrado, sorriu para minha mãe e perguntou-me como tinha sido o dia na mina escola.
Não me lembro do que lhe respondi, porém lembro-me de o ver passar manteiga no pão torrado e comê-lo todo.
Quando me levantei da mesa, nessa noite, lembro-me de ter ouvido a minha mãe pedir desculpas ao meu pai pelo pão torrado, muito queimado.
Nunca vou esquecer o que ele lhe disse:
- Querida, não te preocupes, às vezes gosto de pão torrado e um pouco mais queimado!
Mais tarde, nessa mesma noite, quando fui para cama para dormir, o meu pai foi me dar o beijo de boa-noite e perguntei-lhe se realmente ele gostava de pão torrado e muito queimado.
Ele me abraçou e pegou-me nos braços e fez-me essa reflexão:
- A tua mãe teve um dia difícil e muito duro no trabalho, está muito cansada e, além disso, um pão torrado e um pouco queimado, não faz mal para ninguém.
- Ela esforçou-se muito para nos preparar esta refeição, por que a culpar e feri-la?
- Veja que torradas queimadas nunca fizeram mal para ninguém, no entanto, as palavras podem ser muito dolorosas.”
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            Nós, se ainda não aprendemos, está mais do que na hora de sabermos apreciar o que os outros fazem por nós, mesmo que não seja a coisa mais perfeita que poderia acontecer, pois a intenção de fazer o bem é que conta, e convenhamos, ninguém é perfeito.
         A vida é cheia de coisas imperfeitas.
         Recentemente passamos e vivemos, ou sobrevivemos, a momentos de grande turbulência, aonde chegamos num fim de linha que, se os ânimos não forem arrefecidos, os ensinamentos cristãos estarão sendo jogados fora, insanamente.
         Aprender a aceitar os defeitos e decidir apreciar cada uma das diferenças dos outros, é uma das coisas mais importantes para criar uma relação saudável e duradoura.
         A compreensão e tolerância são à base de cada bom relacionamento.
         Por isso é que devemos mais, e cada vez mais, sermos pessoas gentis mais do que achamos necessário, porque todas as pessoas a nossa volta e nesse momento estão lutando em algum tipo de batalha.
         Lutando contra uma doença, buscando um trabalho, estudando por uma profissão, batalhando num concurso, ensinando, aprendendo, administrando...
         Difícil hoje em dia é viver num mar de calmarias.
         Todos nós temos problemas e todos estamos “passando por aqui” para aprender, portanto, estamos aprendendo a viver e é muito provável que uma vida só não será o suficiente para angariarmos o necessário, por isso, devemos olhar a vida do próximo com mais amor... como se não houvesse amanhã...

Vale a pena amar. O amor desabrocha através do respeito pela vida e se consolida pela amizade.
Divaldo Pereira Franco



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