PRECISAMOS MUDAR
Krretta
Recebi pelas redes sociais o texto
abaixo, que foi enviado pelo meu grande amigo Zé Eli, do qual pude refletir e
ver que realmente estamos nos afastando, cada vez mais, de sermos mais
compreensivos e tolerantes.
E isso começa desde a nossa casa,
estendendo-se aos nossos círculos de amigos, de trabalho, na sociedade em
geral.
Estamos precisando mais de Renato
Russo: “... é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...”
O texto abaixo transcrito, quando
perguntado, parece ser de autor desconhecido, no entanto traduz uma pureza e
simplicidade de alma, que, por ser assim, transmite a grandiosidade da
compreensão e tolerância.
Com toda a certeza vocês irão concordar
comigo, leiam:
-:-
“Depois de um longo e duro dia de
trabalho, minha mãe colocou um prato com um pedaço de carne e um pão torrado,
muito queimado, na frente do meu pai.
Lembro-me que estava à espera que ele notasse, mas apesar do meu
pai ter reparado, pegou no pão torrado, sorriu para minha mãe e perguntou-me
como tinha sido o dia na mina escola.
Não me lembro do que lhe respondi, porém lembro-me de o ver passar
manteiga no pão torrado e comê-lo todo.
Quando me levantei da mesa, nessa noite, lembro-me de ter ouvido a
minha mãe pedir desculpas ao meu pai pelo pão torrado, muito queimado.
Nunca vou esquecer o que ele lhe disse:
- Querida, não te preocupes, às vezes gosto de pão torrado e um
pouco mais queimado!
Mais tarde, nessa mesma noite, quando fui para cama para dormir, o
meu pai foi me dar o beijo de boa-noite e perguntei-lhe se realmente ele
gostava de pão torrado e muito queimado.
Ele me abraçou e pegou-me nos braços e fez-me essa reflexão:
- A tua mãe teve um dia difícil e muito duro no trabalho, está
muito cansada e, além disso, um pão torrado e um pouco queimado, não faz mal
para ninguém.
- Ela esforçou-se muito para nos preparar esta refeição, por que a
culpar e feri-la?
- Veja que torradas queimadas nunca fizeram mal para ninguém, no
entanto, as palavras podem ser muito dolorosas.”
-:-
Nós,
se ainda não aprendemos, está mais do que na hora de sabermos apreciar o que os
outros fazem por nós, mesmo que não seja a coisa mais perfeita que poderia
acontecer, pois a intenção de fazer o bem é que conta, e convenhamos, ninguém é
perfeito.
A vida é cheia de coisas imperfeitas.
Recentemente passamos e vivemos, ou
sobrevivemos, a momentos de grande turbulência, aonde chegamos num fim de linha
que, se os ânimos não forem arrefecidos, os ensinamentos cristãos estarão sendo
jogados fora, insanamente.
Aprender a aceitar os defeitos e
decidir apreciar cada uma das diferenças dos outros, é uma das coisas mais
importantes para criar uma relação saudável e duradoura.
A compreensão e tolerância são à base
de cada bom relacionamento.
Por isso é que devemos mais, e cada vez
mais, sermos pessoas gentis mais do que achamos necessário, porque todas as
pessoas a nossa volta e nesse momento estão lutando em algum tipo de batalha.
Lutando contra uma doença, buscando um
trabalho, estudando por uma profissão, batalhando num concurso, ensinando,
aprendendo, administrando...
Difícil hoje em dia é viver num mar de
calmarias.
Todos nós temos problemas e todos
estamos “passando por aqui” para aprender, portanto, estamos aprendendo a viver
e é muito provável que uma vida só não será o suficiente para angariarmos o
necessário, por isso, devemos olhar a vida do próximo com mais amor... como se
não houvesse amanhã...
Vale a pena amar. O amor desabrocha
através do respeito pela vida e se consolida pela amizade.
Divaldo Pereira Franco
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