BASTA
DESCOMPLICAR
Krretta
Já não é a primeira e nem a segunda vez
que a mesma coisa acontece.
Mas são estes improvisos que depois de
passados, nos fazem ter um gosto maior pela vida.
São estes temperos que nos fazem vivos.
Veja bem, se você parar para pensar um
instante, verá que grande monotonia seriam os seus dias e anos, se tudo desse
certo, se tudo corresse tranquilo, se tudo fosse perfeito.
Que graça teria?
Claro que não, não estou querendo
afirmar aqui que tudo precisa dar errado para que a vida tenha graça e seja boa
de ser vivida, não, não é isso.
O que pretendo inserir neste contexto é
de que, em alguns momentos, uma “pimentinha” a mais é ideal para termos a
dimensão de como, e o que se faz para construir esta caminhada.
Traduzindo, digo que as dificuldades
impostas em nossos caminhos é uma maneira coerente de reconhecermos de que nem
tudo são flores, e de que precisamos saber superar os desafios.
Simples assim.
O jornalismo é apaixonante.
Principalmente porque o transformamos
imediatista (culpa nossa), fazendo com que as exigências sejam bem maiores,
como um rio caudaloso com suas corredeiras.
Pimenta? Jornalismo? Rio? (Agora
sim...será que o Krretta tá cheirando flit?)
Vejamos.
Depois de muitos e muitos anos de experiências,
ganhamos com isso um tanto de maturidade no jornalismo, o que nos faz livre e
feliz em passear por suas nuances, inventar e criar com as letras, um mundo de
comunicação.
E é claro que o cachimbo deixa a boca
torta, fazendo com que a antecipação dos textos para a redação, não faça parte
da vida cotidiana.
Isso tudo sempre foi uma grande
correria.
E este é o jornalismo apaixonante, e
que se fosse possível, com as devidas exigências que teria eu a fazer, com toda
a certeza minhas horas completas e totalmente felizes seriam estar em frente do
“note”, produzindo tantos outros textos quanto esse.
Jornalismo é a vontade imensa de
comunicar-se.
Vai mais além ainda, porque é vida, é
inspiração, é superação, também é paixão, conceito e opinião, onde tudo exige
responsabilidade, muita responsabilidade.
Curto muito tudo isso.
Então, vamos juntar os improvisos, os
temperos da vida, mais a pimenta, e os desafios, ao jornalismo apaixonante, de
pura inspiração, com imediatismo e os rios caudalosos e temíveis, mas sem
“flit”.
Brincadeiras à parte, mas o fato é que
dias atrás, depois da criação sempre de última hora da minha coluna para este
espaço, fui encaminhá-la para a redação do Jornal 19 de Julho, e quem diz que o
“note” quis enviar?
“Petimbou”total!!
Claro que eu sei que foi de última hora,
claro que eu sei que se tivesse feito com antecedência teria tido tempo para
resolver a questão, claro que o cachimbo...mas, de uma coisa eu e você podemos
ter certeza: o que não tem solução, solucionado está!
E isto funciona maravilhosamente bem,
experimente!
Pois aqui está a lição que aprendi e
que se transformou nestas linhas de hoje.
Nada de estresses.
Não consegui enviar o meu texto para a
redação do “19”, e como não tinha solução, solucionado estava, o que me deixou
muito tranquilo e me fez ver que a vida e as suas dificuldades são bem mais
fáceis de serem administrada quanto a gente pensa.
Sabe aquela história de criar um
monstro. . .
Basta descomplicar.
Neste momento, misturamos intempéries
cotidianas, com oréganos e nozes moscadas, incluímos aí pitadas de amor,
inspiração e desejos, navegando por águas escuras e caudalosas, chegando ao mar
da serenidade e sapiência.
Lição aprendida.
O jornalismo é fascinante!
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