O
CELULAR E AS NOSSAS VIDAS
Krretta
Quem diria que
um dia nós seríamos dirigidos, ou mandados, por um telefone?
Sim, porque o celular, no princípio, não
passava apenas de um telefone portátil, e que iria facilitar imensamente as nossas
vidas.
E, facilitou.
Até demais, para tanto, basta dominar as
suas opções, o que nem sempre é simples.
No mundo, são 7,8 bilhões de aparelhos,
e cresce em torno de 18 milhões/mês.
No Brasil, com uma população em torno de
208 milhões, existem em atividade, portanto em funcionamento, 236 milhões de
celulares.
Com isso, inúmeras outras facilidades do
século passado, caíram em total desuso, tais como os rádios portáteis, as
calculadoras, os relógios, blocos de nota, agenda de papel, as cartas, pesquisas
em bibliotecas, as pequenas máquinas de fotografias, etc., etc., etc.
Alguém de vocês, algum dia, recebeu uma
carta?
E já fizeram pesquisas nas mesas grandes
e em total silêncio de uma biblioteca?
Garanto que já usaram muitos anos uma
agenda de papel. Compromissos, endereços, telefones...
E calculadora nos bancos escolares? Era
uma barbada.
Sabemos que tudo isso ainda existe e que
muitas pessoas, conservadoras, preferem usar o que já estavam acostumadas, em
detrimento de algo mais novo.
Cada um no seu quadrado.
Segundo especialistas no assunto, os
celulares num futuro bem próximo, também será responsabilizado pela redução
drástica dos aparelhos de televisão e videogames.
Já vivemos a facilidade de termos no celular os
nossos documentos e o cartão de crédito.
Tudo isso concentra-se em dois itens
básicos, ponto de gestão e engajamento com o mundo.
Cada vez mais poderemos controlar as
nossas vidas através de um aparelho de celular.
Hoje, em testes avançados e alguns já em
uso, você pode regular à distância, a temperatura da sua casa, pode acionar o
forno, regular a intensidade das luzes, pode ligar uma música, acionar o alarme
e as câmeras de segurança. . .
A LG e a Samsung, em parceria com o
Google, já entregam geladeiras e fogões com wi-fi embutidos.
E vocês sabem do intuito das gigantes
Facebook, Google e Amazon?
De posse da enormidade de dados que eles
possuem sobre nós, das nossas vidas, do que fizemos, do que compramos, para
onde vamos e o que deixamos de fazer, informações estas obtidas através dos já
indispensáveis celulares, pois estão pesquisando e analisando tudo isso para
influenciar em nosso consumo.
Como assim?
Querem saber, antes de nós mesmos, o que
queremos. (“Bueno, assim de pronto eu diria para eles que estou precisando de
um celular novo. . .”)
É lógico que estas pesquisas e análises
não ficarão restritas ao âmbito das “gigantes”, presumo.
Então, eu pergunto: e daí? Algum mal nisso?
Absolutamente.
Não será confortante você saber, através
do seu Android, sem nem mesmo perguntar ou pesquisar, o que você está
precisando, ou vai precisar?
As nossas vidas, definitivamente estão
nos aparelhos celulares, não há dúvidas.
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