Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
quinta-feira, 31 de maio de 2012
CADÊ A ÉTICA?
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
O direito a defesa é inerente à Justiça, ao que não se faz nenhuma objeção, claro e evidente.
Mas como será um ex-ministro da Justiça defendendo a quem abusou do próprio Estado?
Estamos a considerar que tudo está perdido junto a Corte Brasileira, nos jardins palacianos de Brasília, quando o que mais vale é a remuneração monetária, sim, o dinheiro, a grana, o jabaculê, do que o brio, a ética, a moralidade, princípios que por lá não existem mais.
Pois creiam que um dos mais influentes advogados do país, ex-ministro de Lula é quem está defendendo Carlinhos Cachoeira, sim, o contraventor mais famoso neste instante no Brasil.
Então, nada mais nos resta a não ser perguntar: pode um ex-ministro da Justiça, que comandou a Polícia Federal durante quatro anos, foi presidente da OAB, onde exibe sua característica fleuma, tendo sido o baluarte no combate ao crime, com a realização de 292 operações especiais, agora, defender o homem que se tornou o símbolo da corrupção ativa neste país?
Pois aos 76 anos de idade e 56 de carreira, Thomaz Bastos, sim o ex-ministro da Justiça nos primeiros quatro anos do governo Lula, é este homem, que, agora, tem em seus clientes Carlinhos Cachoeira e, de contrapeso, Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, acusado de matar um ciclista enquanto dirigia uma Mercedez-Benz McLaren a 135 km/h.
Conforme as notícias que nos chegam da Corte dão conta que a maior controvérsia está em torno da remuneração de Thomaz Bastos como honorários para a defesa do bicheiro contraventor Carlinhos Cachoeira, que estão na ordem de R$ 15 milhões.
Ainda assim, a estranheza, pela falta de ética, é claro, se faz presente quando este mesmo senhor ex-ministro, Thomaz Bastos, utiliza-se dos seus plenos conhecimentos dos labirintos policiais, dos seus meandros e fragilidades, e, está mais do que claro que por aí irá construir a defesa de seu cliente.
Não estaria ele defendendo o crime pelo o que aprendeu, pelo o que conheceu, pelo o que comandou?
Novamente conclamamos a ética, a moral, o brio destas pessoas que se corrompem por enormes migalhas remuneratórias, e, pouco se dão para o que pensam, o que julgam, o que comentam, vindos dos pares profissionais honestos e do povo brasileiro.
O jornalista e escritor Flávio Tavares, em sua coluna de Zero Hora, do dia 27.05.2012, página 13, pergunta:
- “Quem é o autêntico?
- O ministro da Justiça de ontem, na gestão Lula da Silva, que nos protegia da bandidagem e tinha poder sobre a Polícia Federal? Ou o advogado de hoje, que cochicha em público aos ouvidos do mafioso, para tentar ludibriar o que a própria Polícia Federal constatou?”
Ao que nos parece, nem mais pudor floresce nas terras áridas de honestidade em Brasília e seus intrínsecos corredores palacianos, ao contrário, existe sim a ganância em busca de milhões e milhões de reais, intermináveis as suas vontades, ao que mais nada o satisfazem, tal qual o vício de qualquer droga exageradamente prejudicial à saúde.
Se existisse prestígio ao advogado e ex-ministro Thomaz Bastos, aos olhos honestos dos brasileiros, hoje o mínimo que existe é perplexidade e desaprovação, espera-se.
PREVISÃO DO TEMPO
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Tempo ruim.
Muito ruim, mas não porque vai chover a cântaros a ponto de acabar com a estiagem que já se faz sentir aqui no município de Encruzilhada do Sul, e, em todo o Estado, principalmente no norte.
Ao contrário, não existe previsão de chuva para a nossa região, que possa debelar esta seca antes do dia 15.06.2012, ou seja, até lá vamos ter apenas e tão somente algumas precipitações em torno de 10mm a 18mm, o que nem chega perto do que necessitamos.
Então, em vista disso, quando os senhores e as senhoras estiverem lendo este artigo, provavelmente já estarão enfrentando um racionamento de água em nossa cidade.
Ao que me lembro, nunca, em nenhum momento desde que para cá vim no ano de 1977, houve um racionamento de água por motivo de seca em nossa região, mas, como tudo, sempre existe uma primeira vez e, parece que agora chegou a nossa primeira vez.
Chegou a nossa vez de aguardar o rodízio da água, de angariar baldes, panelas, chaleiras, jarros, e, tudo o mais que se possa armazenar água e, começar a rezar para que as chuvas voltem o mais depressa possível.
Também vale o apelo a toda a comunidade para que colabore, pois quando falta água para um, também faltará para todos, então, nada de lavar calçadas, carros, (aliás, aqui vai um voto de louvor aos postos de gasolina e pontos de lavagem que utilizam-se de água tratada para lavar automóveis que, em solicitação da Corsan, suspenderam tais procedimentos), como também limpeza de telhados, molhar os jardins, banhos demorados (pentear os cabelos embaixo do chuveiro para tirar o creme rinse, nem pensar!!!), torneiras abertas durante a escovação dos dentes, a lavagem das mãos, enfim...
Muita coisa pode mudar e, com certeza vai mudar a partir do momento que a população sentir na própria carne o que é ficar sem água para as coisas mais simples tal qual puxar uma descarga no vaso sanitário.
E disso lembro bem quando ontem e, ainda hoje, em Bagé, as coisas mudaram, e mudaram bastante, pois os racionamentos por lá já são corriqueiros, com água nas torneiras somente uma vez por dia, quando não se faz outra coisa a não ser juntar as ditas bacias, baldes, jarros, leiteiras, panelas, e, os mais prevenidos, já possuem em seus pátios ou áreas de serviço dos apartamentos, os tonéis de plástico azul, juntando o tão precioso líquido.
Para cozinhar, cevar um bom chimarrão, escovar os dentes, água mineral, assim como também para tomar, pois no racionamento, nem sempre a qualidade da água é cem por cento para estes fins.
Banho, só de “canequinha”, e, assim mesmo é preciso que se posicione dentro de uma bacia larga para que a água que cair pelo corpo possa ser coletada para ser utilizada nas pias e vasos sanitários.
Também para esta finalidade, vale a água que serviu para lavar os pratos, que são colocados dentro de outra bacia e, ali lavados, sem desperdício de um só pingo d’água.
E, por aí se vai, onde se observa as mais variadas criatividades na arte de poupar água, o que, sempre na tragédia se aprende um pouco mais, e, com toda a certeza veremos mais adiante o quanto de dificuldades passamos e, o quanto se adquiriu em conhecimento, principalmente estar sempre ao lado da natureza, preservando-a o quanto mais se possa, para que não venha novamente a nos faltar.
Lembrem-se: ao que tudo indica, chuva para resgatar um pouco nossas aguadas, só depois de 15.06.2012, até lá...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
XUXA MENEGHEL
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Ao contrário do que muitos pensam, não considero Xuxa uma gaúcha, muito embora tenha nascido em Santa Rosa-RS, mesmo porque sua entrevista começa dizendo que ela se lembra de Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, do trem, do banho de sol na laje e, que são coisas que não saem da cabeça dela.
Então, nada a considerar do RGS, muito menos de sua infância, pois ela foi criada em um bairro da Cidade Maravilhosa, e, pouco tem a ver conosco, o que não basta sua participação “errônea” como gaúcha numa série da Rede Globo, onde, forçosamente, queria falar “nossa língua”, o que, vamos combinar, ficou ridículo.
É bom que se afirme que não vai aqui nenhum sentimento de bairrismo, mas quem viveu desde tenra idade em outro estado ou outro país, sentimentalmente, e, apenas e tão somente a parte sentimental, pode-se considerar nativa, pois o que demais existe, nada tem a ver com o “pago”.
Novamente disserto esta coluna, antes, bem antes de nosso semanário ir às bancas, já que estamos “convocados” a entregar nossas matérias até antes de findar as terças-feiras, o que fará, sem sombra de dúvidas chegarem aos nossos leitores ou leitoras os assuntos um tanto quanto defasados, mas que se torna importante falar hoje da Xuxa e sua entrevista, pois não é um depoimento comum, mesmo vindo de Maria da Graça Meneghel, evasiva, frívola, longínqua, rude, tosca, mas que vem de um sentimento até então desconhecido, e, que por muitas vezes irá justificar algumas de suas atitudes, nem todas, é claro.
Também vale a ressalva de que lhe imputam filmes libidinosos, quando na ascensão de sua carreira, mas que ninguém, até hoje, provaram sua veracidade.
...se ninguém tem pecado, que atirem a primeira pedra.
Todavia, o interesse desta entrevista esta justamente aqui:
“Pelo fato de eu ser muito grande, chamar a atenção, eu fui abusada, então eu sei o que é. Eu sei o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso. A gente acha que a gente é culpada. Eu sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa: ou era minha roupa ou era o que eu fazia que chamava a atenção, porque não foi uma pessoa, foram algumas pessoas que fizeram isso. E em situações diferentes, em momentos diferentes da minha vida. Então ao invés de eu falar para as pessoas, eu tinha vergonha, me calava, me sentia mal, me sentia suja, me sentia errada. E se eu não tivesse uma mãe, se eu não tivesse o amor da minha mãe, eu teria ido embora, porque o medo de você ter aquelas sensações de novo, passar por tudo isso, é muito grande. Só que eu não falei pra minha mãe, eu não tinha essa coragem de falar com ela. E a maioria das crianças, dos adolescentes passa por isso.
Eu não me lembro direito porque eu era muito nova, eu me lembro do cheiro. Tinha cheiro de álcool, tinha cheiro de alguma coisa e eu não sei quem foi. E depois aconteceram muitas vezes. Parou aos 13 anos, quando eu consegui fugir. Agora tem essas coisas que pra mim doem, me machucam, me dá vontade de vomitar. Quando eu lembro que tudo isso aconteceu e eu não pude fazer nada porque eu não sabia, eu não tinha experiência. O que uma criança pode fazer?”
Tenho a certeza de que pouco ou quase nada existe a comentar, a não ser sentir indignação, revolta, repulsa destas coisas que, infelizmente, ainda acontecem por este Brasil afora, e, que, esta mulher, Xuxa Meneghel, em um programa de rede nacional, resolveu contar para que todas saibam da sua vida, no entanto, que não fiquem as autoridades apenas comentando, caso contrário, nada valeu a pena.
Que estas autoridades tomem, por exemplo, esta experiência de vida e, ajam com mais rigor, atuem com mais competência, trabalhem em prol das crianças, pois muitas e muitas delas, neste instante, estão sendo estupradas, sem que ninguém as acudam, em seus gritos de clemência, quando imploram amor, ao invés da violência.
Pela Xuxa valeu sua coragem em propagar suas chagas, suas feridas, e que tudo isso tenha somente um intuito: a proteção de nossas crianças, em todo o mundo.
Se pelo intuito, valeu a pena!
NOVA DESVENTURA
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Digamos que sal grosso, pé-de-coelho, trevo de quatro folhas, galho de arruda, benzedura, água benta e, sabe-se lá o que mais for, é pouco.
Pois o cara estava precisando de uma mercadoria, um objeto necessário em sua casa, tendo em vista que o existente há muito pedia substituição, e, como as coisas não andam tão baratas assim, uma boa pesquisa se fazia necessário.
E, assim foi feito.
Pesquisa daqui, pesquisa de lá, condições de pagamento, vezes, quantas vezes, juros, acréscimos, entrada ou não, crediário, talvez, o que bem leva uns quantos dias.
O tempo urge, e, não é possível demorar muito, a decisão tem que ser ligeiro, pois, pode-se incorrer no erro de passar o tempo e o produto sair de oferta.
Então, vá lá, chegou o momento de comprar.
A loja escolhida recai, pela internet, as “maravilhosas” Lojas Americanas.
Dia 24.04.2012 é realizada a compra.
Enfim, uma decisão que já deveria ter sido tomada há bem mais tempo, até por uma questão de saúde, mas, tudo bem, antes tarde do que nunca.
E, como toda a compra pela internet, tudo é uma maravilha, tudo anda, caminha depressa, assaz depressa, tudo se encaixa, tudo é certinho, nada está errado, nada está fora do lugar, inclusive os e-mails que demoravam antes uma eternidade para abrir, naquele momento, se tem quase certeza que a velocidade dobrou, triplicou em sua internet.
É quando você fecha um negócio por telefone, uma assinatura da Zero Hora, por exemplo, ou um plano de telefonia, ou qualquer outra coisa que não seja ao vivo e a cores, não dá tudo certinho, tudo no seu lugar, o vendedor ou vendedora não são uns amores, uns anjos, sensacionais?
Pois é, pela internet também é assim.
Tudo certo.
Nesse caso, dia 24.04.2012, conforme consta no site das Lojas Americanas, está escrito lá em “seus pedidos”, “em aberto” : Pedido Realizado. Completo.
Mais adiante, no mesmo site, na mesma página, os mesmo dizeres, agora num gráfico horizontal, a data está lá: 07.05.2012 : Pagamento autorizado. Completo.
Isto, então, quer dizer que o vivente pagou a mercadoria que havia escolhido e, só depois do pagamento autorizado é que a loja virtual, Lojas Americanas, vão liberar o produto.
Viva!Viva!Viva! O produto vai ser liberado.
Voltemos aquela mesma página: o dia marca, agora, 05.05.2012, e os dizeres são os seguintes: Preparado para envio. Em andamento. (xiiiiiiiiiii)
E, assim ficou toda a semana.
Passou-se mais uma semana, e nada se movimentava naquele gráfico horizontal, onde os próximos passos ali anotados deveriam ser “produto em transporte” e “produto entregue”.
Mas nada disso aconteceu.
Na infeliz, ou feliz, data de 17.05.2012, utiliza-se do “Contate conosco”, e, envia-se um e-mail falando que a mercadoria havia sido comprada em tal data, paga em tal data, e, estava preparada para envio desde 05.05.2012, e, já haviam passado 23 dias após a compra e, a mercadoria não tinha sido entregue.
Resposta: “Infelizmente temos a lhe comunicar que a mercadoria está indisponível no momento, e, somente lhe será remetida se as Lojas Americanas comprarem outra remessa desta mesma mercadoria, aí, então, estaremos lhe remetendo, caso contrário, entre em contato conosco via telefone para fazer o cancelamento da compra, quando o senhor estará sendo reembolsado em dez (10) dias úteis.
Que legal! Que honestidade! Que atendimento!
Desta maneira, serão 33 dias em que as “maravilhosas” Lojas Americanas estarão brincando com o dinheiro do cidadão...
Adianta sal grosso, pé-de-coelho, trevo de quatro folhas... com estas empresas??????
sexta-feira, 18 de maio de 2012
UM POSSÍVEL CANDIDATO...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A novidade é recente.
Publicado em jornal, a notícia dá conta de que poderemos ter um candidato a vice-prefeito que nunca concorreu em nenhuma eleição e para nenhum cargo.
Ainda bem.
Só temos elogios à coragem, a determinação, a disposição, o desprendimento deste jovem político que, estando em posição de honrar seu partido e seus ideais políticos, em nenhum momento titubeou em deixar seu nome fluir por entre as alas de sua entidade partidária, como um possível candidato a preencher a vaga, para as próximas eleições, como vice-prefeito.
Por enquanto são só cogitações, no entanto, existe uma grande probabilidade de que o partido, se não houver coligação, apresente uma chapa pura, ou seja, apenas com nomes da sua agremiação para o próximo pleito, que se avizinha assustadoramente, enquanto a grande maioria ainda faz conta para saber, ou, ao menos tentar saber, quem vai ter chance ou não de governar no Paço Municipal.
Todavia, a grande novidade é a sua participação política, que, mesmo sabendo da grande responsabilidade que poderá resgatar ao seu partido e, por conseguinte, as suas expensas, até o presente momento está encarando tudo com muita naturalidade, sem nenhum abalo.
Aliás, como é de seu costume, pela tranquilidade que sempre demonstrou, pela coerência que sempre andou ao seu lado, principalmente em suas opiniões e decisões, e, ainda mais, como o apoio da família, terá pela frente uma grande chance de abarcar adeptos para uma possível carreira que ora está se iniciando.
Naturalmente que a torcida passa a ser grande, depois desta novidade, e, que, se assim entender o partido e seus dirigentes por uma chapa pura, com toda certeza estaremos torcendo de maneira bastante efusiva para o sucesso deste jovem político.
Pois as coisas são assim, quando menos se espera as notícias aparecem do nada, e, nos encantam pela possibilidade de ter um amigo, um grande amigo, na disputa eleitoral e, principalmente, por um cargo que agora se apresenta de intensas atribuições, pois, por certo, estará sempre junto ao seu prefeito, tomando pé dos interesses, dos planejamentos, das realizações do seu município.
Então, resta-nos esperar...
Ah, sim, solicitei a sua autorização para divulgar o fato, mesmo sendo novidade aqui em Encruzilhada do Sul, uma vez que na vizinha cidade de Butiá-RS já não é mais, pois esta publicado no Jornal Sobral, página 4, coluna Faro Fino, a seguinte notícia:
“CONFIRMADO
O Dr.Saulo Martins, conforme informou o editor, é pré-candidato a prefeito e mais do que isso, não abre mão da cabeça de chapa.
Tem o apoio da executiva estadual e do diretório municipal do partido.
Está inclusive com negociações com o PSB e com o PMDB.
A estes dois partidos, oferece o cargo de vice.
Se não coligar e for chapa pura, o candidato a vice será o Mauder.
Saulo está empolgado e confiante na performance do PSDB nas eleições de outubro.”
Eis aí, então, o encruzilhadense Mauder de Freitas Pereira, filho e irmão dos fundadores deste semanário, em confortável situação dentro da sua agremiação partidária, na vizinha cidade de Butiá-RS, aguardando o desenrolar dos fatos, onde o seu nome tem sido bastante cogitado para concorrer a vice-prefeito daquela cidade, e o que é melhor, com o seu consentimento.
E, se assim acontecer, queremos desde já desejar o maior sucesso nas urnas, para esse grande amigo, pois qualidades, as mais puras e sensatas, ele já as traz do berço.
Grande abraço, irmão!
ENGANADOS
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
É assim que nos sentimos, creio eu.
Pois hoje venho a este espaço para falar de uma coisa extremamente irritante, que nos deixa lívidos de raiva, acredito, que é naquela situação em que sentimos que estamos sendo ludibriados e, pior ainda, quem tenta nos enganar pensa que não estamos sabendo, ou, que não estamos vendo as artimanhas sendo empregadas.
Hoje tomo as dores do mundo, entre amigos e conhecidos, até desconhecidos...
Cansei.
Também sei que muitos vão dizer que não se pode ter raiva, faz mal para as coronárias, que não se pode desejar mal aos outros, que devemos respeitar/amar o próximo, mesmo que estejamos sendo enganados, como?
Não, aí já é demais.
Vá lá que poupemos nosso importante coração, tudo bem que não roguemos pragas aos outros, que respeitemos, mesmo pela incompetência, o trabalho alheio, ainda assim, aceitemos, no entanto, quando o assunto envolver dinheiro, envolver compra, envolver entrega de uma mercadoria e, esta mesma mercadoria não nos chegar às mãos, tenho plena certeza que aí já é demais.
Mais ou menos entenderam do que estou falando, não?
Todavia, quem já foi, ou está sendo ludibriado como eu e muitos outros, tenho a mais clara convicção que sabe do que estou comentando.
Pois bem, lhes conto meu martírio, resumidamente, pois, se intento em descrevê-lo por inteiro, garanto-lhes que daria uma trilogia, tal qual Érico Veríssimo em O Tempo e o Vento assim o fez com O Continente, O Retrato e O Arquipélago, trilogia esta que está sendo filmada aqui no Rio Grande do Sul, sendo que algumas partes na minha querida Bagé.
Para quem não adivinhou ainda, eu estou falando da entrega do Jornal Zero Hora aos assinantes aqui em Encruzilhada do Sul, e, que, mais uma vez, neste belo domingo do Dia das Mães, novamente fiquei sem a sua leitura.
E, assim, de muito tempo para trás as coisas acontecem, com falhas corriqueiras na entrega deste jornal.
E, quando pergunto aos conhecidos que também são assinantes, se recebem normalmente seus exemplares, a resposta é NÃO, e, também já por diversas vezes perderam a paciência por se sentirem ludibriados.
Aí pega-se o telefone: 0800-6428200 e lá vem o (a) atendente com o mesmo colóquio flácido para vacum adormecer, que vamos repor seu exemplar ao término da sua assinatura (e, quem é que quer que reponha, queremos saber das notícias do dia!), que estamos providenciando a normalização da entrega, que vamos monitorar a entrega, que vamos fazer, que vamos acontecer e, a bem da verdade, NADA ACONTECE.
Mas a pequena história que eu ia lhes contar se deu neste mesmo domingo passado, um belo Dia das Mães, que era para ser tranquilo, calmo, doce, terno, onde levantei mais ou menos cedo, preparei-me para um café, logo depois cuia, erva, água quente e um bom chimarrão, e, naturalmente, a leitura da Zero Hora, que já não havia chegado na noite de sábado, como é mais ou menos de costume.
Fui em seu encalço, no entanto e, como já não é mais surpresa, logo deduzi que não receberia o exemplar, pois não estava lá onde ÁS VEZES está.
Ligo para a Zero Hora: telefone 0800-6428200, o atendente, o meu número do CPF, o meu número do telefone, e, a explicação: - Senhor, a demanda do jornal foi muito grande para a sua região, e, alguns assinantes ficaram sem o seu exemplar, no entanto, estamos providenciando nova remessa de jornais para serem entregues ainda hoje em sua casa!
Chegou o jornal em minha casa no domingo? NÃO, E NEM PASSOU POR PERTO!
Atenção, amigos de infortúnio, assinantes da Zero Hora, estamos sendo enganados, estamos sendo ludibriados, vilipendiados por esta empresa, e o pior é que, religiosamente, pagamos em dia tais assinaturas, e, nunca, em nenhum momento dissemos a eles que não iríamos pagar tal mês, pois tendo em vista a grande demanda, desta vez não teríamos dinheiro para lhes pagar.
É uma vergonha.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
DEPOIS DA ELIMINAÇÃO...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Obviamente, a diferença técnica do Santos para o Guarani é grande. Mas o time de Campinas não chegou à decisão do Paulistão à toa. Conquistou seu espaço na base da coragem e do entrosamento. Suficientes para deixar o Peixe atento e preocupado com uma reação por parte do time do interior.
E para deixar claro isso, Bruno Recife avançou pela esquerda logo com um minuto do segundo tempo e bateu forte de canhota. A bola acertou a trave esquerda de Aranha. Só que o exército de talentos do Peixe parece ser à prova de sustos. O time tem o espírito de Neymar, que costuma dizer que quanto mais apanha mais quer jogar.
Assim, com Ganso inspirado por um golaço no primeiro tempo, o Santos partiu para o ataque sob a batuta do seu maestro. Teve uma ótima chance, aliás, em cobrança de falta de Elano, aos seis minutos. O meia bateu colocado e viu Emerson executar linda defesa.
A estas alturas do “campeonato”, o leitor não deve estar entendendo nada, ou seja, o que temos a ver com a partida de Santos x Guarani, lá no Morumbi, em São Paulo, quando muito bem poderíamos estar comentando Inter x Caxias, por que não?
Seguindo... a realidade pouco ou quase nada muda, vocês vão ver.
Muito seguro em campo, o Peixe evitou acelerar demais a partida. Talvez por ter na quinta-feira um jogo decisivo com o Bolívar, pela Libertadores. No banco de reservas, porém, os treinadores não se pouparam. Eufórico, Muricy gritava com a equipe. Preocupado, Vadão tentava recuperar o contra-ataque.
Só que quem teve a jogada mortal foi o Santos. Aos 20 minutos, Juan acertou um belo passe para Ganso. O camisa 10 tentou driblar o goleiro, mas Emerson conseguiu bater com a mão esquerda na bola. Seria uma defesa heroica não tivesse ali tão perto o craque Neymar, que pegou a sobra e completou para a rede: 2 a 0, no 103º gol do astro com a camisa santista. Mas faltava um para o recorde.
Ele veio aos 46 minutos, quando Neymar recebeu na área, matou no peito, tirou dois marcadores e chutou. Estava definida a partida.
Muito bem, mas ainda continuamos a comentar Santos x Guarani, ainda estamos a exaltar Neymar, Ganso, a orquestra santista e, nada de Oscar, muito menos de Inter e, absolutamente invisível o Caxias, o que que há?
Seguindo...continua a realidade sem nada mudar, vocês vão ver.
Um placar desses em uma primeira partida de decisão de Paulistão pode dar a falsa impressão de que o Guarani foi presa fácil ao Santos. É verdade que o Bugre não foi dos adversários mais complicados neste domingo, mas teve coragem. Só que isso é muito pouco para tentar parar o Peixe de Neymar, Ganso e companhia.
Quando um dos dois resolve jogar bem já é um pesadelo para os rivais.
Imagine então no dia em que ambos estão inspirados? Resta ao santista comemorar a mistura do pagode com a música clássica. E ao torcedor bugrino, o consolo de dormir ao som desse ótimo “barulho” do futebol brasileiro.
Pois então, com um pouco de demora chegamos aonde queríamos, que era a análise feita do primeiro jogo entre um time de primeira divisão, bem estruturado, recheado de craques e, o outro, curtindo a terceira divisão, sem craques, sem preparo físico, e, de lambuja com um técnico medroso e sem vontade de ganhar, que foi Inter x Caxias, e, as semelhanças se juntam com o outro comentário, na mais pura realidade, para falar, expressar, contar as mesmas coisas, naturalmente sem nenhuma comparação individual, o que não seria cabível, é mais do que lógico.
Então, imaginem se D’Alessandro, Damião, Oscar, Dátolo e Oscar resolvem jogar, misturando tango, chamamé e milonga...
...nada mais a acrescentar.
Ou vocês ainda têm alguma dúvida do que acontecerá no próximo domingo dentro do Beira-Rio?
-:-
(Fonte: globoesporte.com)
terça-feira, 8 de maio de 2012
COMPARANDO...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A notícia: “Atrasadas por conta de embargo do Tribunal de Contas da União, as obras de duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, devem começar até o final deste primeiro semestre. O secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque, ouviu essa promessa do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.” (Jornal Zero Hora – 06/05/12 – pg. 10).
Sim, e o que tem a ver com a nossa vida, aqui em Encruzilhada do Sul, a duplicação da BR-116, deve se perguntar os prezados leitores e leitoras?
Pois bem, vamos ver se conseguimos intercalar um assunto com o outro, ou melhor, vamos ver se conseguimos relacionar a BR-116 com a RSC-471.
Então, voltemos ao velho tema que não me canso de falar, de trazer aos jornais, comentar pela rádio e, mais do que isso, tentar saber de meus interlocutores as suas opiniões e, melhor ainda, as suas soluções.
Então, falo da RSC-471, o seu intenso movimento de caminhões de grande porte, e, de sua alta periculosidade, que, ainda na sexta-feira p.p., ao entardecer, mais uma vez pude verificar “in loco”, outro acidente de grandes proporções com uma carreta nas imediações da Coxilha dos Ventos.
Senhores e senhoras, isto já se tornou corriqueiro em nossa estrada, no entanto, até o presente momento nenhuma atitude mais drástica foi tomada por parte dos responsáveis pelo trecho, quando vidas continuam sendo ceifadas ao longo deste percurso.
A RSC-471, em nosso município, principalmente, é extremamente sinuosa, bonita, é bem verdade, todavia sem acostamento, com extensas subidas e, naturalmente, perigosas descidas, tal qual a que antecede a ponte sobre o Arroio Abranjo, e, que, os motoristas precisam estar informados do que vão enfrentar ao utilizá-la, sem sombra de dúvidas.
Estamos vendo quase todos os dias os acidentes acontecerem, sem que providências sejam tomadas, e, tal qual o colibri no incêndio da floresta, estamos fazendo a nossa parte, como também assim o fizemos no caso da Av. Zeno Pereira Luz, onde pedíamos a colocação de tachões ao longo do trecho de entrada de nossa cidade, que, se não terminasse, ao menos amenizasse os acidentes que ali estavam acontecendo, e, lhes pergunto: após a colocação dos tachões e a melhoria da sinalização, quantos acidentes aconteceram?
Alguém deve ter a resposta certa... ou até alguma estatística.
Sendo assim, aqui, então, está o ponto de convergência dos dois assuntos, ou seja, da matéria publicada no jornal Zero Hora e do que estamos falando.
Analisemos: se a BR 116, que era a estrada utilizada pelos transportadores de mercadorias endereçadas ao porto de Rio Grande (mesmo porque a RSC-471 não havia sido concluída) vier a ser duplicada, tornando-se uma via expressa com um trânsito viável, sem lombadas, curvas sinuosas, com muito mais recursos, vai ser muito difícil a RSC-471 conseguir manter-se com algum movimento que possa, de alguma maneira contribuir com o progresso de Encruzilhada do Sul, pois a preferência será outra, mesmo sendo uma estrada sem pedágios (até agora), de menor distância entre a região produtiva da serra e do planalto até Rio Grande, porque aqui vão encontrar uma estrada mal sinalizada, curvas extremamente perigosas, falta de acostamento, nenhum atendimento de urgência, raros espaços para repouso, falta de policiamento, entre outras coisas.
Ainda estamos com a faca e o queijo na mão, sendo o que falta é interesse, mais uma vez, pelo poder público e seus eleitos, em levantarem-se das cadeiras e tomarem alguma atitude um busca do progresso da nossa Encruzilhada do Sul.
A BR-116, duplicada, vem aí!!!!
E, agora?
quarta-feira, 2 de maio de 2012
AGORA, RESTA UM...
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Não deixa de ser um assunto palpitante.
Para que lado pender, atender a um, ou dois compromissos ao mesmo tempo?
Com ou sem reservas? Representantes? Procuradores...?
Aliás, nem mesmo sabemos quantificar o quanto é difícil estarmos em dúvida, ainda mais quando necessitamos que aí se tenha uma pitada de responsabilidade, pois, para duas tarefas, ou mais, é mais do que necessário uma boa dose de perspicácia e perseverança naquilo que se quer fazer, naquilo que se está a escolher.
Bem sabemos da dificuldade de se estar em um mesmo lugar ao mesmo tempo, impossível, no entanto, e, para tanto, ainda podemos contar com representantes, os quais, por sua vez, poderão fazer a nossa parte, todavia, pouco se pode esperar tal qual a gente mesmo desempenharia tal função.
É claro, se são representantes e, se, por nós foram escolhidos, naturalmente que se devota muita confiança na tarefa a ser desempenhada, mas, no momento, a colocação paira se vai existir a boa vontade no desempenho da tarefa, se estarão imbuídos do nosso espírito, se terão cara e coragem de pedir, contestar, vencer, e, assim por diante.
Terão a boa vontade de ser outra pessoa, terão a vontade de suplantar a nossa titularidade, e, ainda, em mesmo saber que logo adiante voltarão a serem meros espectadores esperando a chance de uma titularidade efetiva, terão tenacidade para tal desempenho?
Estas são as dúvidas diante de outras responsabilidades.
E, é claro, os obstáculos aí estão para serem suplantados, se fomos nós mesmos que os buscamos, no afã de vencermos a todos eles e, de presente, dar a quem merece as glórias das conquistas, nosso suor, nossa luta, nas batalhas que escolhemos lutar.
Verdadeiramente é assim que se posta à realidade.
Nós, nossos representantes, as batalhas, os campos inimigos, os adversários, as lutas, e, quiçá, as vitórias.
Que bom se fossem todas conquistadas e, que, nas derradeiras disputas, estivessem todos juntos, titulares e representantes, ou, ao menos, aqueles que entraram em campo para nos ajudar em alguma etapa de alguma luta, então, seria a verdadeira conquista de todos.
Também muitos são os interesses.
Em algumas vezes a “peleja” daqui não é tão interessante quanto à de lá, também o contrário é verdadeiro, mas, a bem da verdade, o importante é estar nas competições, seja de que maneira puder ou tiver, para que o desânimo e a tristeza não nos peguem distraído na caminhada em busca de vitórias.
No entanto, nada na vida é do jeito que se quer, que se estabelece e que se diz, hoje será assim ou assado, pois, afinal, mando eu e o resto é bobagem.
Não, não é assim que este mundo da Criação Divina funciona, não é mesmo?
Também perder e ficar sem a faca na mão, já é tão costumeiro que devíamos concordar em ter apenas um pouco e, fazer deste pouco um tanto de felicidade, mesmo que a ânsia de mais e mais conquistas nos levem a delírios maiores e muitas vezes prejudiciais até mesmo a própria convivência em sociedade.
Pois bem, parabéns aos vencedores da Taça Farroupilha, e, sem tanta necessidade assim de seus reservas, aqui neste momento, prossiga também no prélio da Libertadores, enquanto vamos amargurando uma Copa Brasil, com a mediocridade de sempre, sem nem mesmo precisar substituir os titulares e, uma direção que insiste em ver naquele time uma equipe competitiva, quando não passa de um triste aglomerado de atletas, bem remunerados, diga-se de passagem, totalmente desqualificados para as pretensões da Arena.
Tenho dito.
(Domingo, 29/04/2012, ás 18:30 h)
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