TRANSPARÊNCIA
Krretta
De
verdade, não gostaria de estar escrevendo isso...
Queira
o Bom Deus que eu esteja totalmente enganado.
Não
é nada comum, e muito menos alentador chegar nos primeiros dias do novo ano e
ter essa posição.
Mas
preciso ser racional, e abomino a hipocrisia.
Sou
e sempre fui convicto de que a verdade precisa vir sempre a frente de nossas
atitudes.
De
que adianta viver de mentiras?
Usar
disfarces, esconder sentimentos e verdades, são decisões que não fazem parte
dos meus atos.
Vocês
sabem, todos nós sabemos que, mais dia ou menos dia, a verdade sempre aparece.
O
ato de iludir soa sempre como um ato falho.
Disfarçar,
tentar dissimular, criar expectativas que não estão em conformidade com suas
convicções, não é o ideal, mesmo porque conviver com estas atitudes é pisar em
areias movediças.
Volto
a dizer: tomara esteja eu totalmente equivocado.
Queria
sim poder estar escrevendo a todos os que me leem, de que outros dias estariam
vindo por aí...bem melhores do que vivenciamos no ano que já passou...queria.
Todavia,
os fatos e as circunstâncias dão conta de que nada vai mudar, de que nada vai
acontecer para melhorar a vida dos brasileiros, de que as angústias ainda vão
habitar o nosso dia-a-dia...
Sinceramente?
Não
acredito em tempos melhores, infelizmente.
É
disso que eu falo.
É
disso que eu não sei como trazer à vista de vocês nestes primeiros dias do ano,
pois que os cenários da vida brasileira que ora se avizinham, no meu entender,
são os piores possíveis.
Basta
lembrar nos “presentes” que os brasileiros ganharam do Sr. Temer e seus
asseclas, neste fim-de-ano.
Espero
que não tenham esquecido!
Verdadeiramente,
vocês são convictos de que a saúde, a segurança, a educação, a infraestrutura,
a taxa de desemprego, e todas as mazelas do povo tupiniquim vai melhorar?
Essa
imagem é que vejo num Brasil logo ali adiante, a continuar como sempre foi.
E
mais, é ano eleitoral, é dinheiro público aos borbotões, servindo as mais
diversas e indecentes falcatruas, inerente a estes senhores da Corte.
Ah!
E creiam, piamente, de que um salvador da pátria deverá aparecer no meio de
toda essa balbúrdia que vai ser estas eleições, e como Don Quixote de La
Mancha, lutará bravamente contra os moinhos, e se dirá o salvador da pátria, só
que não...
Se
tudo neste país fosse normal e seguissem as normas da boa conduta, do respeito,
da honestidade, da prática do bem, com certeza hoje, aqui e agora, estaríamos
falando de tempos muito melhores, de alegrias e de um futuro promissor...
Repito
de novo: tomara a Deus que eu esteja totalmente enganado.
Mas,
nesses dias que ora começam a engatinhar, estreando o ano de 2018, não tenho
nenhuma convicção de bons ventos.
Quero
ser sincero, antes de mais nada comigo mesmo, e é claro que com vocês.
Lhes
digo: Brasil, para mim, é sinônimo de pessimismo.
No
entanto, como tudo na vida, e como bons brasileiros que somos, não devemos em
hipótese alguma perder nossas esperanças.
Como
diz o professor Cortella, “a esperança
de esperançar, não a esperança de esperar”... porque se formos esperar que
o nosso Brasil mude para melhor, pelas mãos destes políticos que aí estão,
vamos sucumbir definitivamente e para sempre.
Sendo
assim, mesmo nos primórdios de um novo ano, cumpro o meu dever com muita
sinceridade, leal a mim e aos meus princípios, racional e sem hipocrisias,
longe das mentiras, dos disfarces e das dissimulações, externando apenas aquilo
que sinto e que penso, ou seja, nada no amanhã do meu Brasil me entusiasma, ao
contrário...
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