Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
segunda-feira, 30 de julho de 2012
AS CAMPANHAS
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
As engrenagens começam a ser lubrificadas.
Ao menos é o que parece, pois as campanhas, tanto para vereador, como, para o comando da Prefeitura Municipal, estão ainda em fase de tratativas em escolher os melhores lances de criatividade para angariar a simpatia dos eleitores, acredito.
Muita gente comenta que tudo está muito devagar.
Todavia, é muito cedo ainda para as campanhas deslancharem.
Se fizermos as contas, são aproximadamente setenta dias de trabalho, muito trabalho pela frente, então, é normal que os concorrentes se reservem ao máximo no início para que, na reta final, estejam aptos a darem tudo de si em busca dos votos necessários para satisfazerem seus anseios.
É preferível assim.
A cidade, alvo principal de todos os postulantes, uma vez que mudou o perfil dos votos, está calma, e, vejo que isto assusta muitas pessoas, pois pensam que as propagandas, o assédio, a distribuição de “santinhos”, os alto-falantes, os banners, as conversas, o disse-me-disse, enfim, aquela agitação toda precisava estar a todo vapor.
Calma.
Em primeiro lugar, como já comentamos, é cedo para a corrida embalar, e, num segundo momento, é preciso lembrar que tudo isso leva a um custo, e, este custo deve ser muito bem pensado pelos candidatos, para que, também lá no fim da jornada, não falte “fôlego” para darem conta das necessidades prementes.
Então, como podem ver, as campanhas políticas estão em banho-maria, se assim podemos afirmar, pois muito tempo ainda tem pela frente e, não adianta as coisas serem feitas atropeladamente, pois não vão ter o efeito desejado, portanto, muita calma nessa hora.
O que também é ótimo para a comunidade.
Aliás, o que a população está estranhando e, concluindo que as campanhas políticas estão devagar, justamente porque o barulho está pouco.
No entanto, vejo, ou melhor, escuto, por paradoxal que isto possa parecer, muitas reclamações no que tange o espocar de foguetes, os buzinaços, as carreatas e, os bandeiraços.
Uma grande parte da população, e eu arriscaria em dizer que a grande maioria, principalmente dos eleitores, abominam o tal do foguete, sendo que nesta campanha, foi alvo de um tratamento todo especial.
Os alto-falantes e as carreatas, além da poluição sonora e ambiental, é bem verdade, trazem transtornos aos que não estão envolvidos no processo e, só querem ter a liberdade de não terem que ouvir o que não querem ouvir e, de transitar livremente pelas ruas de nossa cidade.
Os bandeiraços?
Desde que feitos civilizadamente, creio que a comunidade não tem nenhum empecilho a contestar.
Portanto, ficam aí as dicas para os que pretendem agradar em cheio o eleitorado de Encruzilhada do Sul, fazendo com que suas propagandas não perturbem a quem poderá mudar a sua opinião caso se sentirem prejudicadas em algum evento, e, creiam, isto acontece muito.
Que bom que as campanhas eleitorais, no nosso município, transcorram num clima de cavalheirismo, de respeitabilidade, de entendimento onde a disputa precisa e deve ser discutida no campo das ideias e projetos, que as palavras sejam as armas para exporem apenas e tão somente os planos de governo, e, que todos eles, os planos, sejam exequíveis e venham em benefício dos encruzilhadenses.
...é o que se espera e se deseja!
A VAIDADE
Krretta
hcarretta@yahoo.com.
Certo amigo um dia foi indagado se gostaria de ser candidato a um cargo eletivo nestas próximas eleições.
Respondeu de pronto e sem nenhuma dúvida de que os partidos políticos em sua visão perderam as suas ideologias, as agremiações partidárias já não possuem mais propósitos, suas linhas de pensamento desapareceram, e, ainda afirmou que o cargo eletivo, salvo algumas exceções, estava se tornando uma profissão, além, é claro do desejo imoderado da grande maioria de atrair admiração, a dita vaidade.
Fiquei pensando na sua resposta, e, admiti a razoabilidade da sua interpretação quanto aos cargos eletivos que estão em jogo no próximo pleito, donde se pode extrair que, grande parte da vontade de se eleger reside na vaidade pessoal, pois os percalços porque passam os postulantes, hoje, admita-se, não paga o preço da elegibilidade.
Se dizer eleito, muitas vezes tem-se a sensação que não está vinculado ao desejo de trabalhar em prol de uma comunidade, de traduzir a confiança dos votos num trabalho produtivo e endereçado ao bem comum, podendo esconder, sem sombra de dúvidas, um pouco de narcisismo que existe em muitas pessoas.
Augusto Cury verbalizou que “a vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação, porém, ela é ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve”.
Vejamos o tom da vaidade:
“A vaidade é decorrente do orgulho, e dele anda próxima. Destacamos adiante as suas facetas mais comuns:
Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos afetados, no falar demasiado);
Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa, ou a algo que realiza;
Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada aos demais;
Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde, não evitando a eles referências desairosas;
Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas ou elogiosas à sua pessoa;
Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento diante de infortúnios por que passa;
Obstrução mental na capacidade de se autoanalisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.
A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes, reflete, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete, satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado, “badalado”. No íntimo, o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância e na adolescência.
O vaidoso o é, muitas vezes, sem perceber, e vive desempenhando um personagem que escolheu. No seu íntimo é sempre bem diferente daquele que aparenta, e, de alguma forma, essa dualidade lhe causa conflitos, pois sofre com tudo isso, sente necessidade de encontrar-se a si mesmo, embora às vezes sem saber como”.
Seja autêntico, valorize o seu voto!
-:-
Fonte: Manual Prático do Espírita – Ney Prieto Peres
EQUIPES
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
O Grêmio não serve como exemplo, pois vai de mal a pior no Campeonato Brasileiro, infelizmente para nós Tricolores de coração e alma.
Já o Internacional, demonstra uma equipe coesa, embora algumas apresentações deficientes e, que, geraram reclamações das arquibancadas, inclusive com apupos, todavia, a sensibilidade de seus dirigentes fazem com que o plantel se fortaleça, principalmente com as últimas contratações, no caso Forlán.
Ainda tem a possibilidade da vinda de Paulo Henrique Ganso e o repatriamento de Nilmar é quase uma realidade.
Quando pulamos do futebol para a Fórmula 1, vimos na equipe Red Bull(motor Renault), de Mark Webber, um trabalho fantástico, pois sua vitória no GP de Silverstone, na Inglaterra, além, é claro da capacidade de pilotar sua máquina, passou, sim, por sua equipe.
Conforme dão conta as notícias, o time austríaco está a um passo à frente graças as constantes inovações do mago projetista Adrian Newey.
A vitória de Webber coloca-o a treze pontos atrás do atual líder, Fernando Alonso (Ferrari), habilitando-o, sem sombra de dúvidas, para a disputa do título deste ano.
Também não tenho nenhuma dúvida quanto o profissionalismo, a competência e o dinamismo da equipe de Anderson Silva, lutador brasileiro no UFC 148, quando no segundo round, aplicou uma sonora surra em Chael Sonnen, lutador norte-americano, desafiante do campeão mundial.
Não sou afeito a este tipo de esporte e, pela primeira vez assisti a um combate, muito mais pela curiosidade da disputa do título, pois final de campeonato sempre tem outro gosto, é claro.
Antes da luta propriamente dita, a televisão mostrou a união da equipe de Anderson Silva, mostrou a sensibilidade das palavras de seu líder quanto aos que junto dele trabalharam, mostrou a sua simplicidade em pedir que, fosse o resultado que fosse, que permanecessem todos juntos, pois eram uma família, e assim foi feito, só que bem melhor, pois veio à vitória.
Como o leitor e a leitora podem observar, nos três exemplos citados, os resultados passam, indiscutivelmente, pelas equipes.
São elas as grandes responsáveis pelo sucesso ou insucesso de qualquer empreendimento, de qualquer projeto, de qualquer esporte, sendo que os executores das resoluções destas equipes são meros seguidores destas resoluções, é claro, sem tirar-lhes o brilho e a competência que lhes é peculiar e, de exatamente cumprir tais tarefas.
Assim se fazem os campeões.
Pois a fase da política em que estamos vivendo está justamente neste ponto, ou seja, a formação das equipes das agremiações partidárias e suas coligações que vão trabalhar no pleito deste ano.
A escolha dos participantes é de suma importância, pois muito das pretensões eleitorais passam, também, por suas equipes, por seus integrantes, pela inovação, pela criatividade, pela responsabilidade destes componentes.
Nada se ganha sozinho, tudo é uma equipe, e, a equipe que trabalhar coesa, com propósitos bem definidos, usando e abusando de táticas inovadoras, criações diferentes, que venham de encontro ao agrado dos eleitores, além, é claro, de um plano de governo bem elaborado e extremamente exequível, dificilmente não comemorará seus feitos no fim da jornada.
Assim é que é.
AS SUPERMULHERES
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Fala-se muito, ouve-se muito de que as mulheres ainda estão aquém do reconhecimento merecido no mercado de trabalho aqui no Brasil.
Principalmente no que tange aos salários, pois está comprovado que a remuneração ainda é menor, mesmo com a mesma ocupação e cargo, do que a dos homens.
Talvez seja uma questão cultural (preconceito), jamais de mercado, mas, já começa a retroceder devido à luta que empreitam as feministas em razão desta disparidade, com os preceitos de igualdade e reconhecimento.
De 2004 a 2009, a relação entre rendimentos femininos e masculinos pouco mudou no Brasil, pois em 2004, a mulher ganhava 69,5% do que o homem e, passados cinco anos, começou a ganhar 70,7 %.
Embora os aumentos venham em passos lentos, elas acreditam que as diferenças irão diminuir, pois no mercado de trabalho, agora, não se exige mais ou um homem ou uma mulher para aquele cargo, mas, sim, há uma função e um salário a disposição para ser preenchido.
Ainda com tudo isso, as supermulheres dão mostras de que não atuam apenas no mercado de trabalho como, também, são as que mais agem nos afazeres domésticos.
Pois uma pesquisa divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), 90,7% das brasileiras empregadas conciliam o trabalho com os afazeres domésticos, ao passo que os homens, mais descansados, digamos assim, pois não se pode alegar mais que trabalha muito para sustentar a família, já que as mulheres estão notadamente inseridas no mercado, estão em 49,7% ajudando em casa, nas lides do lar, ou com o supermercado, ou o açougue, ou as fraldas, a vassoura, ou a cozinha, pratos, copos e talheres...
Quando o assunto se torna uma função específica, como faxinar a casa, 25,4% dos homens abraçam a vassoura, enquanto do lado feminino, 72,1% são acostumadas com a lide.
Vejam estes números, e, tirem as suas conclusões:
- a mulher dedica ao mercado de trabalho, semanalmente, 36 horas e, mais 22 horas de afazeres domésticos;
- o homem dedica 43,4 horas ao mercado de trabalho semanalmente e, mais 9,5 horas de afazeres domésticos.
E, a matemática continua, ou seja, no total, são 58 horas de trabalho feminino contra 52,9 horas do masculino, sendo que, no fim do ano, as mulheres trabalham 10 dias a mais do que os homens.
Se existe algum consolo, dizem que o mercado de trabalho mais os afazeres domésticos, ou seja, as multitarefas tornam as mulheres mais criativas, o que faz com que este perfil seja mais cobiçado.
E, agora vem o que mais vai dar o que falar, ou seja, pela primeira vez em um estudo realizado desde 1905, o QI médio das mulheres ultrapassou o dos homens.
No início desta história as mulheres tinham em média cinco pontos a menos de QI do que os homens, e, agora, estão um ponto à frente.
As hipóteses especuladas por James Flynn, autoridade mundial no tema, dá conta de que a primeira causa é o acesso crescente das mulheres à educação e a segunda, é de que elas estariam mais inteligentes pelas habilidades ao conciliar família e carreira.
Devo-lhes dizer que, na minha concepção, está ótimo e, que tudo continue do mesmo jeito, nada tenho contra... viva as mulheres!!!
-:-
Fonte: Jornal Zero Hora (Edição 20/07/12, pag. 30).
CHIMARRÃO CHINÊS
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Já não há nada o que a China não produza e, não comercialize no mundo inteiro.
Ouvi um comentário algum tempo atrás sobre a China e seus produtos, quando a tese dava conta de que, se não fosse tomada alguma atitude em respeito às importações chinesas, nossas indústrias corriam o risco de estagnar, reduzir suas produções e, até mesmo, fechar.
É lógico que sendo assim, o Brasil, no caso específico, estaria em maus lençóis, pois o ataque das importações chinesas ocasionariam, se já não está ocasionando, um desemprego em massa.
O raciocínio é simples: mesmo com a tarifa de importação, mesmo com o frete, e, contando com a matéria prima daquele país, além da mão-de-obra extremamente barata, não há como competir com seus produtos, na questão de valores.
Olhe em seu redor.
De dez produtos que você está vendo neste instante, ouso a dizer que seis, no mínimo, trazem a etiqueta Made in China.
È verdade sim, o mercado chinês ultrapassou a barreira dos produtos simples, meras variedades como lâmpadas para o Natal, tomadas elétricas, casaquinhos de lã sintética, e, de aparelhos eletrônicos que sempre instigaram dúvidas, para exportar todo e qualquer produto que se faça lucrativo nos países emergentes e, também os países ditos desenvolvidos, mas, que hoje enfrentam crises econômicas contundentes.
Segundo reportagem do Caderno Dinheiro, do Jornal Zero Hora, de 15/07/2012, dos itens mais triviais, como um palito de dente, uma palheta para tocar violão ou uma flor de plástico no vaso, até aqueles sem os quais a vida moderna seria mais difícil, como automóveis, material para alvenaria, fornos de micro-ondas e chuveiros elétricos, tudo o que uma família brasileira consome ou almeja, tem grande chance de ter sido montado por mãos chinesas.
Ainda diz mais: o gigante asiático vende ao Brasil 6,2 mil dos 7,2 mil tipos de produtos, serviços e matérias-primas monitorados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Pasmem, pois até bíblias, livros didáticos, portas para casa, tablets, placas para captação de energia solar, dezenas de tipos de peixes, como salmão e bacalhau, são comercializados pelos chineses aqui no Brasil.
Fica a pergunta: como o Brasil, ou melhor, a indústria brasileira poderá enfrentar este adversário tão forte, não ocasionando redução nas jornadas de trabalho, na produção e, numa possível dispensa de seus funcionários?
A questão é bastante complicada.
Aliás, diga-se de passagem, já estamos tão acostumados com os produtos chineses que, se houver uma redução drástica das suas importações, sabe-se lá se não iremos sentir falta... sabe-se lá.
Agora, que vai doer no bolso da família brasileira, não tenho nenhuma dúvida.
Mas é preciso certa proteção de mercado, sob pena de estarmos desempregando, gradativamente, o trabalhador industrial brasileiro e, também tenho certeza de que isso ninguém quer.
Pois, agora, uma empresa gaúcha, indústria de utensílios tradicionais com sede em Passo Fundo, está finalizando um acordo com uma empresa chinesa para importar de lá bombas de aço inox, para o chimarrão.
Já temos a garrafa térmica chinesa, e, agora a bomba do chimarrão, não me admira muito se, daqui alguns dias a erva não venha da China.
Ah, diga-se de passagem, as bombas vão custar a metade do preço do mercado brasileiro.
Como podemos concorrer...
terça-feira, 10 de julho de 2012
ILUSÃO
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Fui buscar no dicionário a definição uma vez que podemos nos enganar quanto ao emprego da palavra e, até mesmo, quanto ao que queremos exprimir, todavia, não sabemos adequadamente quando usar.
Ilusão.
O que é uma ilusão?
Está lá, escrito: engano dos sentidos ou da mente, que faz tomar uma coisa por outra; sonho; devaneio.
O que seria do homem se não houvesse a ilusão?
A bem da verdade estamos sempre nos iludindo com muitas coisas que nos acontecem, e, sempre estamos esperando que estas coisas, geralmente coisas ruins, um dia mudem, portanto, temos a ilusão de que a sorte, em algum tempo, poderá nos sorrir.
Ilusão, eu diria, está um pouco que misturada com a esperança, pois se nos iludimos, consequentemente esperamos mudanças e, se esperamos, logicamente estamos alimentando expectativas.
Complicado?
Um pouco, porém, se tomarmos um estudo mais aprofundado, veremos que tanto a ilusão quanto a esperança, mesmo que não sejam a mesma coisa, ainda assim, caminham juntas, gerando-nos sempre a espera de modificações, seja na vida comum, profissional ou amorosa.
Muitas vezes sentimos que de uma hora para outra, quando apostamos numa megasena, por exemplo, nossa vida possa mudar, e, com certeza não seria diferente se acertássemos, caso contrário, estamos aí criando uma ilusão, ou enganando-nos com a possibilidade de breve mudança de vida, o que não deixa de ser uma esperança.
Não dizem que quem sempre espera, um dia alcança?
Podemos sim nos iludir por alguns momentos, como também podemos nos iludir por um grande período de tempo, o tempo necessário para termos consciência de que, se nada fizermos em prol de nós mesmos, profissionalmente, jamais aquele aumento esperado virá, uma nova posição dentro da empresa não surgirá, e, naturalmente não seremos agraciados com uma melhor qualidade de vida no que tange a remuneração.
Estaremos nos iludindo, parados, enquanto os outros voam em nossa frente.
Outros tantos iludem-se na vida amorosa.
Criam esperanças de um grande amor, daqueles que a estória conta, com príncipes encantados, reis e rainhas, boas e más, vestidos longos e véus esvoaçantes, quando montados em cavalos brancos correm pelas pradarias do reino e, depois de tantos percalços, enfim, um final feliz, casamento e muitos filhos.
Ilusão!
É claro que bem pode ser verdade e, que para muitos acontece, por que não?
Mas, o corriqueiro não seria este conto enfeitado, diferentemente da realidade, onde apaixonados criam esperanças em um final feliz e, por conseguinte, ele não acontece.
A ilusão é uma esperança disfarçada, convicto estou.
Portanto, digo a Nação Tricolor com todas as letras de que estamos com nossos sentidos enganados, estamos tomando uma coisa por outra, temos sonhos e devaneios e, nos entremeios, uma grande esperança de que o nosso Grêmio possa vir a ganhar alguma coisa, mas ela não acontecerá.
Ledo engano.
Verdade seja dita, o Tricolor Gaúcho, hoje, é uma ilusão, portanto, percam as esperanças, muito embora a esperança é a última que morre!
ALEA JACTA EST
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
'Alea jacta est' (grafia em latim: alea jacta est) significa, em português, "Os dados estão lançados", mas traduzido comumente como "A sorte está lançada". Na linguagem popular, é uma expressão utilizada quando os fatores determinantes de um resultado já foram realizados, restando apenas revelá-los ou descobri-los.
Foi a frase em latim supostamente proferida por Júlio César ao tomar a decisão de cruzar com suas legiões o rio Rubicão, que delimitava a divisa entre a Gália Cisalpina (Gália ao sul dos Alpes, que atualmente corresponde ao território do norte da Península Itálica) e o território da Itália.
Pela lei romana, não era permitido às legiões ingressar no território italiano devido a episódios anteriores em que generais romanos como Mário e Sula haviam usado seus exércitos para tomar o poder em Roma. Devido a estes precedentes, era proibido a um governador provincial, um Proconsul como César, cruzar com suas legiões a divisa com o território italiano. O rio Rubicão demarcava esta divisa entre a Gália, governada por César, e a Itália e ao cruzá-lo César declarava um conflito aberto com o Senado romano e com Pompeu, que se colocava por motivos políticos seu defensor.
A principal razão que levou César a tomar tal decisão era a ameaça no Senado romano de julgá-lo por crimes de guerra cometidos durante sua conquista da Gália Transalpina (atual território que consiste da França, Bélgica, Holanda e parte da Alemanha). A conquista romana da Gália, conduzida de forma tremendamente violenta, trouxe a César um grande prestígio em Roma. Com a aproximação do final de seu período de governo da Gália, período no qual César era imune a ações judiciais contra sua pessoa, seus opositores viram a oportunidade de usar a acusação de crimes de guerra como uma forma de tirar César do centro do teatro político romano.
Eis um pouco de história...
...todavia, a nossa história política aqui em Encruzilhada do Sul, agora, começa a ter um novo capítulo escrito, quando as agremiações partidárias, em suas convenções, definiram no sábado passado, os nomes que comporão as chapas majoritárias para o próximo pleito.
A sorte está lançada!
Salvo alguma intempérie durante o transcurso do tempo até as eleições, três foram os nomes escolhidos para disputar o cargo máximo do Paço Municipal e, daqui para frente, acredito, muito trabalho e longos dias os esperam.
Também esperamos que a contenda permaneça estritamente só, e, somente só, no campo das ideias, dos projetos, das pretensões, enfim, do debate cavalheiresco entre tais postulantes, onde possam demonstrar a comunidade encruzilhadense o que pretendem fazer em prol do futuro desta terra.
Temos certeza de que a vitória deverá contemplar a quem, com trabalho e dedicação, apresentar um melhor plano de governo para Encruzilhada do Sul, e, demonstrar a todos que, ao invés de ficar somente no papel, que aceita tudo o que se quiser escrever, que terá sim, não só vontade de fazer acontecer os seus propósitos, como também demonstrará como fazê-los, o que é mais do que importante para a saúde das suas pretensões.
A política chegou a um ponto em que não cabe mais as agressões físicas, morais, a palavra de desmerecimento e menosprezo aos adversários, pois que se volta, muitas vezes sobre a quem as proferiu.
Querem os leitores, isto sim, muita paz e tranquilidade, para que suas escolhas sejam pautadas pela serenidade e confiança a quem lhe será dedicado o voto.
Desejamos sorte a todos, e, que reine paz, muita paz nesta competição eleitoral.
Alea jacta est!!!
terça-feira, 3 de julho de 2012
MUITA PAZ !!!
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Ainda escuto o pipocar dos foguetes que estouram no centro da cidade.
Hoje é sábado, que amanheceu um tanto “enfarruscado”, onde nuvens cinzas plúmbeo nos davam a esperança de que poderia chover um pouco mais e, assim, saciar a sede de nossas vertentes, riachos e rios, pois, estão a sofrer com a seca prolongada que se faz sentir aqui no nosso município e adjacências.
Mas, que nada, o dia foi se firmando e, logo em seguida, ali atrás do cerro, o sol já se dispunha a aparecer e, tomar conta da paisagem, empurrando para longe a esperança da tão esperada chuva.
Assim são as coisas, ou seja, nem sempre elas acontecem como e quando a gente deseja e, para tanto, temos que nos conformar, sob pena de eternizarmos por aí uma luta constante contra os fatos que nos são adversos e, aí, é preciso um tanto de vontade e, principalmente saúde, para contrariar os traços de um caminho, provavelmente já traçado.
Seria como o ditado diz, contudo, nem tanto ao mar e nem tanto a terra, ou seja: dar murro em ponta de faca.
Todavia, e, mesmo que paradoxal pareça, temo sim o dever de lutar contra ao que não nos interessa, o que nos é prejudicial, o que fere nossos princípios, muito embora, e agora é que podemos afirmar o que estava escrito, em certas ocasiões não temos forças suficientes para mudá-las, e, aquilo que não podemos mudar, escrito está.
No momento, acomodamo-nos às circunstâncias, e, elas nos dizem que as convenções das agremiações partidárias estão no fim, tanto é verdade que ainda espocam foguetes pela nossa cidade, dando cabo das suas finalidades e, projetando para os próximos dias o início de uma campanha eleitoral que tem por destino a intendência do Paço Municipal.
Pois bem, com certeza as opções já estão delineadas, e, mais do que definidas, quando lá na quarta-feira, ao ser exposto este artigo, todos os leitores e leitoras terão já suas curiosidades desfeitas e, mais ainda, saberão quem vai estar no prélio, no embate, na disputa pela administração municipal, o que, no momento, somente os foguetes anunciam as novidades.
Por conseguinte, e, seguindo a cartilha da vida normal, quando acabamos de entrar na trilha de um novo caminho, qual não seja o das eleições municipais, é preciso que lutemos, então, por nossa vontade e, para que não fira ao que tanto prezamos, que são os princípios básicos de uma boa convivência, da política da boa vizinhança, do sentido amistoso que é uma disputa, nada mais justo do que desejarmos aos postulantes aos cargos eletivos uma boa sorte, e, mais do que isso, muito mais ainda, que tudo transcorra na mais absoluta paz.
Eis aí todo o sentido do que até agora quisemos transmitir, mesmo quando falamos que muitas coisas não estão ao nosso alcance, mas, que podemos sim lutar para que tudo aconteça de uma forma civilizada, de uma concorrência leal, de ânimos serenos, e, principalmente, que todas as discussões permaneçam no campo das ideias, e, que os embates se deem pelos projetos de uma Encruzilhada do Sul muito melhor.
Creio que só assim é que teremos um autêntico vencedor, digno da envergadura do cargo, principalmente por chegar ao fim desta luta como um verdadeiro cavalheiro, o qual, no âmago do combate mostrou lucidez, com ações nobres, de uma educação esmerada, e, que teve serenidade ao demonstrar suas pretensões, ideias, projetos, pautados na ética e no respeito aos seus contendores.
Enfim, o que tentamos dizer é que queremos eternizar esta luta, porque não nos interessa a impetuosidade que leva ao tumulto, ao desvario, a violência, mas, queremos sim novos projetos, novas ideias, novas soluções em meio à paz, a muita paz!!!
Que assim seja.
Assinar:
Postagens (Atom)