NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES...
Krretta
A sociedade, em maior parte de sua excelência
honesta, quer romper com a política que está acostumada a ver e viver.
Numa observação mais apurada,
desenha-se uma ruptura abrupta com o atual modelo, dos políticos e das
políticas que aí estão.
Basta afastar-se da miopia radical,
para se ter tal compreensão.
As instituições públicas não merecem
mais tantos desmandos e abusos que sofrem, pelo despreparo, vilipendio e
interesses pessoais escusos, dos que dela se servem dissimulados de
administradores.
Surge na alvorada dos novos dias o
clamor por mudanças, quando estão sendo questionadas a estrutura e a eficiência
dos préstimos públicos, quer sejam eles municipal, estadual ou federal.
Todos acreditamos que essas
metamorfoses venham para ficar e, transformar este país num Estado bem melhor
de ser e de estar.
Este é um processo que, provavelmente,
haverá de começar pelas próximas eleições municipais.
Desta forma, estará sendo dado o recado
de Davi para Golias.
A vida, para que todos entendam e,
façam desta compreensão o aríete da moralidade e civismo, acontece de verdade é
nos municípios.
É aqui que habita a base da moralidade
e, é aqui que a vida acontece.
Justamente nas urbes e das urbes é que
nascem e peregrinam os valores morais e político-participativos, e são eles que
vão atender aos interesses da própria sociedade.
Se não estiverem solidificados nos
alicerces que contemplam a honestidade, o civismo e a vontade de bem servir,
alheios a outros sentimentos, nada há de se conseguir em todo o próximo futuro.
Saibam todos, urbanistas e
interioranos, que são vocês os donos das suas próprias vontades e do ato
inconteste do voto, e que vão eleger os administradores e legisladores nas
próximas eleições.
A municipalidade é a base fundamental
deste processo, esta é a verdade.
A máquina pública não aguenta mais o
peso dos seus encargos, pelo custo que desde um passado obscuro lhe impõem, e a
prova disso tudo está na debilitada, abatida e anêmica situação financeira dos
municípios.
Nem todos, é bem verdade.
Oitenta por cento deles já não cumprem
mais com seus deveres em atender aos seus contribuintes, o que é lamentável e
inaceitável.
Os interesses particulares e políticos
demandam este caos, vejam os corredores dos paços municipais, que já poderiam
adotar o “rodízio de placas” ...
Não há mais serviços qualificados,
muito longe disso...
O momento passa a exigir uma solução
imediata, honesta e resolutiva da gestão municipal e, por conseguinte, estado e
país.
A eficiência municipal é prioridade.
Senão vejamos: número de cargos
comissionados, qualidade nos serviços prestados, habilitação e qualificação dos
servidores, transparência de resultados, fim da burocracia, produtividade, são
algumas das tantas premissas que devem estar no horizonte dos próximos
administradores, é o que afirmo.
O capítulo de que trata as acomodações
políticas e os loteamentos partidários, devem ser varridos tal qual os
vendilhões assim o foram, no Templo de Jerusalém.
Exige-se impor um basta a tanta
desordem e ineficiência do poder público municipal, para que se formem ondas de
boas e profícuas administrações e, assim, banhem as praias dos Estados e do
País.
Se quisermos crescer e tornarmos uma
sociedade desenvolvida e com menos desigualdades sociais, a hora é agora.
Deixemos que a história descreva o
tempo sombrio e tenebroso que vivemos...
Juntos, vamos buscar o que de justo e
verdadeiro merecem os cidadãos de bem e que professam a boa-fé, nos municípios
brasileiros.
“O passado é lição para refletir, não para repetir”
Mário de Andrade
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