segunda-feira, 3 de setembro de 2012

RETROVISOR

Krretta hcarretta@yahoo.com.b O título é palpitante. Ora, quem pensaria num instrumento desses, numa hora dessas? Mas, os senhores e as senhoras que vão percorrer seus olhos por estas linhas, verão que seu emprego está correto. Pois bem, a manhã de domingo amanheceu fria, chuvosa, com uma insistente garoa, prenúncio de um dia feio, bem diferente do que já estávamos acostumados a presenciar, quando um “veranico”, agora de agosto e, não de maio, se fazia presente, dando-nos a entender que, de vez, o inverno tinha ido embora, quando, na verdade isto não aconteceu. Já é segunda-feira, o dia está nublado, o frio se faz presente, e, segundo as previsões, somente quinta-feira é que as temperaturas voltam a subir, mas, o mês de setembro tudo será normal, ou seja, com dias frios e dias temperados. Então, como já dizia, estávamos no domingo, estávamos desfrutando do aconchego do “Cantão do Abranjo”, mais precisamente no Solar dos Baronis. Domingo de manhã, nove horas, a chuva, ou melhor, a garoa caindo suavemente, fogo na lareira, ainda persistente da noite anterior e, meu amigo Queco com a televisão ligada para ver a Stock Car. O Queco conseguiu manter a paixão pelo automobilismo mesmo após a morte do inesquecível Ayrton Senna. Para mim foi um marco. Realmente marcou o fim dos domingos de manhã, quando ver Senna correr na Fórmula 1 era realmente um privilégio, coisa para poucos, tamanha sua habilidade em conduzir seu bólido pelas pistas dos autódromos do mundo inteiro. Tenho convicção de que os domingos de manhã dos brasileiros e de seus fãs eram muito melhores. Ayrton Senna do Brasil, de acordo com Galvão Bueno. Pois bem, o Queco é tão aficionado pelas corridas, tanto de Fórmula 1 quanto Stock Car que, muitas e muitas vezes ele já acordou em plena madrugada para assistir, ou a um treino, ou a uma corrida. Todavia, nesta manhã de domingo era Stock Car e, como eu estava junto, assisti. Por que não? Etapa de Salvador da Copa Caixa Stock Car, vencida por Allam Khodair. Então, durante a corrida, quando Khodair pressionava Duda Pamplona já na primeira volta, vi que não teria outra alternativa a não ser a ultrapassagem e, foi assim que aconteceu, persistindo até o final da prova, quando o mesmo Khodair via seus adversários mais próximos pelo retrovisor. Eis, aí, o retrovisor. Aliás, é uma peça chave para os automóveis, pois permite a visibilidade de quem está atrás, evitando deste jeito muitas manobras imprevisíveis. O retrovisor é um elemento fundamental em um carro, ainda mais numa corrida, seja ela Stock Car, Nascar ou Fórmula Um. Pois, quando o piloto entende que deva fazer uma manobra mais radical, principalmente para deixar seu adversário mais longe de sua posição, ele, o retrovisor, serve para medir tempo, distância e aceleração. Vai dizer que não é importante? Pois eu olhava a Stock Car, e, tudo isso me lembrava da importância do retrovisor, principalmente quando o narrador da corrida anunciava que o líder da corrida via seu adversário direto ficar para trás, por aquele espelhinho mágico. Ora, vamos e convenhamos, o retrovisor é muito importante, e, principalmente, muito principalmente quando o adversário rival sai do alcance de visão deste mágico espelho. Pois é, depois da Stock Car, a volta para a cidade, o apetitoso churrasco no Tio Flávio, uma “siesta”, porque ninguém é de ferro e, sabe o que mais: O Gre-nal. Mais uma vez o retrovisor entra nesta história, que é verdadeira, e, o coirmão sumiu de nosso espelhinho mágico tricolor. ...para ver outras paisagens...

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