Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
terça-feira, 25 de setembro de 2012
DEPOIS DA FORMATURA
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
O título tomei emprestado de um artigo lido na revista PUC-RS, edição nr. 154, maio/junho 2011.
Também o assunto que aqui vamos conversar está nesta reportagem, que fala das dificuldades que os formandos, nas mais diversas áreas, encontram após as suas formaturas: trabalhar.
A vida de estudante é um eterno desafio.
Começa na idade tenra em que a primeira missão é ter que, na porta da escola, suportar a primeira separação dos pais.
Depois, a alfabetização, que, se não for bem feita, com toda a certeza irá prejudicar o aluno durante toda a sua vida escolar.
Provas, exames, médias, aprovação.
Tudo se refere aos obstáculos que a carreira escolar coloca a frente daqueles que, obrigatoriamente, tem que se sujeitar, ao menos que não queiram crescer como pessoas, na vida.
Depois, o vestibular.
Cursinhos, estudos, estresses, a prova, a frustração ou a vitória de ter conseguido o ingresso em uma universidade.
Quem foi aprovado, agora vêm os bancos universitários, e, aqueles que não galgaram mais este obstáculo, ficam marcando passo mais um ano na luta pelo ingresso, e, com toda a certeza, a tristeza clara e evidente de não ter sido aprovado.
Não é fácil.
Todavia, as dificuldades não ficam por aí.
“A formatura é um rito de passagem, o coroamento de uma fase, de diferentes superações. Nesse momento, não só as expectativas dos formandos estão envolvidas com relação ao futuro, mas também as da família, dos seus pares e da Universidade.
No ano da conclusão do curso, o aluno se envolve com a monografia, estágios e projetos. É um ano geralmente muito estressante, de superpressão.
Pode ser uma mescla de emoções: por um lado, a contagem regressiva para se formar, a alegria, a vontade de comemorar; por outro lado, o receio principalmente...”
...de conseguir se colocar no mercado de trabalho.
Agora, é cada um por si.
Começa a luta para conseguir um lugar ao sol, e, é quando as decisões começam a ter que serem feitas por si só, a definição do rumo que cada um vai tomar.
Tudo fica confuso.
É preciso muita calma nesta hora, principalmente aqueles que não se sentem absolutos quanto as suas formações, não se sentem preparados para a vida profissional, o que é muito corriqueiro, saibam disso.
Chegam as seleções, as residências, concursos públicos, entrevistas, testes, e, se pensavam que o vestibular era o mais difícil, a vida moderna logo em seguida desfaz este mal entendido, pois começar no mercado de trabalho é uma jornada bem mais árdua e demorada que as pessoas pensam.
Toda a regra tem suas exceções, é evidente.
Portanto, a calma, a compreensão, a ajuda, o carinho são fundamentais nesta hora.
Nada é fácil, é bem verdade, no entanto, é preciso muita cautela para que decisões ávidas, apressadas e desinteressantes não proporcionem uma carreira profissional indesejada, desmotivada e sem perspectivas, o que não é recomendável para ninguém.
Nesta hora é preciso, isto sim, uma família unida, em harmonia, na busca destes interesses, junto com os amigos e familiares imbuídos deste mesmo espírito, com calma, muita calma, mesmo que a vida seja urgente.
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