FALAM MUITO, SABEM POUCO
Krretta
A frase mais emblemática do tema se resume tão somente
numa premissa: não viveram, e hoje são os maiores “filósofos” da época.
Como uma personagem do cenário político
nacional, muito contestada diga-se de passagem, que teima em afirmar que muito
combateu o regime daquela época (1964-1985), mas na sua certidão de nascimento
consta o ano de 1965.
Portanto, deve ter ido à luta de
mamadeira e fraldas, uma vez que a ditadura alegada, em 1980 já estava em plena
decadência...
Exageros a parte, o que se pode afirmar
categoricamente é que muitos e muitos estão a falar sem saber dos fatos, sem
conhecer a verdadeira história, falam pela intenção dos outros, e estes nem
sempre estão a dizer a verdade.
Sendo assim, mesmo sentindo-se carentes
de informações, até mesmo pela ausência delas, emitem suas opiniões e
contribuem para a deturpação dos fatos.
Pelo bem da condução da história, hoje,
informações mais esclarecedoras estão vindo à tona, dando uma inópia do que de
verdadeiro aconteceu, e que está moldando o conhecimento das pessoas mais
jovens, podendo então formar as suas opiniões com muito mais embasamento, e sem
terem sido manipulados intencionalmente, como uma grande maioria assim o foi.
E falo tudo isso, afirmo o que eu digo,
porque eu estava lá, e vivi dentro da minha infância e adolescência o que de fato aconteceu.
Portanto, falo não de fatos não
vividos, ao contrário, falo do que eu vi e convivi.
Aqui, aproveitamos o ensejo e sugerimos
aos que se interessam pelo assunto e estão em busca dos verdadeiros fatos, aos
que abominam a manipulação da história e que é feita por muita gente mal
intencionada, para que pesquisem, leiam... as bibliotecas possuem jornais,
revistas, folhetins da época, pois que lá vão encontrar o que de fato aconteceu
e qual era a vontade popular...
Então, o que vi e vivi lá naquela época
foi que, filho de um telegrafista e de uma dona de casa, estudante em colégio
público e líder estudantil, uma vida muito feliz e tranquila.
Lá existia (e não era Pasárgadas), além
do respeito aos mais velhos e as instituições, bons colégios, bons professores,
saúde, segurança, entre tantos outros requisitos para uma vida normal e em paz.
Outro detalhe importante que deve ser
ressaltado é que da 49ª- economia do mundo saltamos para a 8ª-posição, num
pujante processo de avanço com hidrelétricas, ferrovias, portos, rodovias...
Leiam, pesquisem, conversem com as
pessoas que lá viveram e não tomem por base as pregações com viés partidários e
ideológicos.
Houveram muitos exageros... sim houveram, que são
repudiados veementemente, e foi justamente esses fatos que mancharam aquele “período
de exceção”, infelizmente.
Para isso defendo a tese de que, mais
uma vez, os exageros, como ainda hoje acontecem, foram executados pelo
sentimento da “impunidade”, sem sombra de dúvidas.
Então, eu lhes adianto um pouco das
suas pesquisas e digo-lhe que a vontade do povo, ou de sua grande maioria, foi
feita.
Estivemos a um passo de cair num
precipício...
Mas a vontade popular foi feita, e
ficamos a salvos da bancarrota.
Todavia, o sentimento que hoje devemos
ter é o de olhar para frente, vivemos outra época, são outros tempos, e o
Brasil é uma nação que têm um imenso futuro.
O “regime de exceção” está lá,
registrado na história, e lá ele deve ficar, como “história”.
O pretenso impulso social, político e
econômico não deve se afastar da democracia, da ordem e do progresso, mas deve
ficar indiscutivelmente longe da miserabilidade de Cuba.
Está mais do que na hora de exterminar
de vez este “cabo de guerra”, e caminharmos todos juntos para o futuro com o
nosso Brasil.
Aos que assim não querem, cabe-lhes o
ostracismo político e social.
Temos tanto a conversar...
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