Krretta
Fui pego de surpresa.
Transmiti para as alvas linhas de um papel, vivenciando o drama do professorado gaúcho quanto ao não cumprimento do governo estadual do piso salarial nacional, que era para ser publicado ainda nesta semana, mais precisamente nesta sexta-feira, justamente com o intuito que o tema não ficasse por demais ultrapassado.
Com o perdão do magistério encruzilhadense, estaremos publicando na próxima edição deste semanário, quando trarei com maior prazer minhas considerações quanto ao assunto citado, e, que, não poderia me eximir de externar tais convicções, visto a proximidade com que tenho dos profissionais do ensino.
Tenho certeza que a pauta deverá ainda continuar, e, se assim a redação entender, estaremos neste mesmo espaço dando conta da opinião, pois se é assim que se chama a coluna, não poderia ser diferente...
Mas, então, por casualidade, não hoje, mas amanhã, dia 31 de março de 2012, o Correio Popular Encruzilhadense estará comemorando sete anos de existência junto à comunidade de Encruzilhada do Sul, e, jovem, muito jovem ainda, com apenas algumas edições, circulando junto aos pantanenses.
Não deixa de ser um marco.
Sabe-se que um semanário, principalmente se for ele interiorano, devido às circunstâncias que o cercam e, aos leitores que vai atingir, é preciso que tenha um editorial límpido, claro, transparente aos olhos de quem o lê.
Pode ser redundância leitores x leitores, no entanto existem aqueles que o leem, e, existem aqueles que opinam, e, reside nas críticas a permanência em circulação, pois está o jornal muito mais próximo de sua comuna quanto imagina, e, esta aproximação traz à liberdade de opinião, o convívio, a intimidade de pensar e, externar este pensamento.
Todo o cuidado é pouco.
Não é o que dizem os encruzilhadenses: “qualquer descuido é o fim do artista?”
Pois é o que ao menos tentamos fazer ao longo deste tempo que atuamos junto ao Correio Popular Encruzilhadense, pois ainda permanecemos com a mesma voz a que nos propusemos quando do convite feito e, desde o primeiro espaço aqui ocupado.
Infelizmente não estamos desde o início.
Todavia, o que vimos e o que lemos através de seu editorial, convencemo-nos a participar deste projeto, e, é o que esperamos que continue acontecendo, pois forçosamente a crítica bem feita, construtiva, comunitária, sem apelos em desalinho a boa conduta, o respeito e a responsabilidade, é seguramente a participação efetiva do cidadão junto ao município, estado e país.
Mais uma vez novas eleições se aproximam, assim como muitos outros assuntos aqui neste semanário foram abordados, resta-nos crer que seus editores sejam impassíveis, isentos, indiferentes, incólumes aos sítios que por ventura possam aparecer, o que lhes dará credibilidade para continuar em frente, ou, então, eximam-se da responsabilidade e não guardem mágoas para futuros projetos.
Atingir sete anos de existência já é uma tarefa considerável, mas, atingir sete anos de boa convivência com a sua comunidade é mais do que se pode imaginar, pois credita-se aos seus feitores o belíssimo trabalho realizado, pela satisfação e aceitação que quem os lê, assimila e opina, pela intimidade e cumplicidade que formaram.
Tenho dito.
Parabéns Correio Popular Encruzilhadense!
Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
sexta-feira, 30 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
O VINHO EM DISCÓRDIA
Krretta
A notícia dá conta de que o aumento das vendas de vinhos estrangeiros e o encolhimento do mercado nacional, diz-se que o setor vinícola brasileiro obteve uma vitória.
O governo federal aceitou abrir uma investigação que poderá concluir com a aplicação de restrições para as compras no exterior.
A princípio achei que haveria, também, novas regras para o Mercosul, consequentemente, as compras liberadas de artigos estrangeiros em nossas fronteiras sofreriam reduções.
Parece que não.
Para regular o mercado, medidas como o aumento do imposto de importação ou o estabelecimento de limites quantitativos por país é que poderão ser aplicadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, caso indícios de danos à indústria nacional sejam constatados.
É que no ano passado entraram em nosso país 77,6 milhões de litros de vinho estrangeiro e, por causa desses números, entidades representativas do setor solicitaram ao governo uma medida de proteção ao mercado nacional.
Mas, a notícia da tomada de medidas não encontrou eco nos consumidores e, já disseram que irão boicotar o vinho nacional.
Não sou um expert no assunto, apenas e tão somente gosto de tomar vinho, e, é lógico, primo pelos melhores produtos que posso adquirir, os quais estão nas lojas do comércio livre de nossas fronteiras.
Que outra maneira haveria de ser?
Pois bem, o que acontece e, estive falando com diversas pessoas apreciadoras desta bebida, uns mais entendidos, outros nem tanto, mas a opinião é unânime quando se fala em qualidade x preço.
Os vinhos importados, em se tratando de qualidade, no Brasil tem em seus similares um valor altamente proibitivo visto despesas de produção e impostos a serem pagos para a sua produção e comercialização.
O que se quer dizer é que o vinho importado possui uma qualidade imensamente superior e um preço extremamente acessível se for comparado com um similar brasileiro e, o vinho brasileiro que se encontra no patamar deste vinho importado em qualidade, é que tem o preço suficientemente caro as nossas pretensões.
Em síntese o brasileiro que é apreciador desta bebida e que esta em uma camada social intermediária, não consegue, seguramente, apreciar um vinho brasileiro, igual na qualidade e preço dos estrangeiros, fazendo com que prefira, em larga escala, repimpar-se nos produtos importados.
Convicto estou de que o os produtores em conjunto com o Governo Federal deveriam descobrir outras medidas que pudessem igualar a qualidade e o preço dos vinhos nacionais aos importados, então, aí sim poderiam ir ao mercado disputar de igual para igual com o Chile, a Argentina, Itália, Portugal e França, de onde chegam a maioria dos vinhos importados, a preferência por este ou aquele produto.
A discussão paira, mais do que provavelmente, depois da colheita das uvas viníferas, após o pagamento da safra, e, quando entra em produção até chegar às prateleiras das casas do ramo.
Poderíamos sim estar apreciando um bom vinho brasileiro, no entanto, no momento, ele ainda está inatingível para a classe média aqui no Brasil.
Concordam?
A notícia dá conta de que o aumento das vendas de vinhos estrangeiros e o encolhimento do mercado nacional, diz-se que o setor vinícola brasileiro obteve uma vitória.
O governo federal aceitou abrir uma investigação que poderá concluir com a aplicação de restrições para as compras no exterior.
A princípio achei que haveria, também, novas regras para o Mercosul, consequentemente, as compras liberadas de artigos estrangeiros em nossas fronteiras sofreriam reduções.
Parece que não.
Para regular o mercado, medidas como o aumento do imposto de importação ou o estabelecimento de limites quantitativos por país é que poderão ser aplicadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, caso indícios de danos à indústria nacional sejam constatados.
É que no ano passado entraram em nosso país 77,6 milhões de litros de vinho estrangeiro e, por causa desses números, entidades representativas do setor solicitaram ao governo uma medida de proteção ao mercado nacional.
Mas, a notícia da tomada de medidas não encontrou eco nos consumidores e, já disseram que irão boicotar o vinho nacional.
Não sou um expert no assunto, apenas e tão somente gosto de tomar vinho, e, é lógico, primo pelos melhores produtos que posso adquirir, os quais estão nas lojas do comércio livre de nossas fronteiras.
Que outra maneira haveria de ser?
Pois bem, o que acontece e, estive falando com diversas pessoas apreciadoras desta bebida, uns mais entendidos, outros nem tanto, mas a opinião é unânime quando se fala em qualidade x preço.
Os vinhos importados, em se tratando de qualidade, no Brasil tem em seus similares um valor altamente proibitivo visto despesas de produção e impostos a serem pagos para a sua produção e comercialização.
O que se quer dizer é que o vinho importado possui uma qualidade imensamente superior e um preço extremamente acessível se for comparado com um similar brasileiro e, o vinho brasileiro que se encontra no patamar deste vinho importado em qualidade, é que tem o preço suficientemente caro as nossas pretensões.
Em síntese o brasileiro que é apreciador desta bebida e que esta em uma camada social intermediária, não consegue, seguramente, apreciar um vinho brasileiro, igual na qualidade e preço dos estrangeiros, fazendo com que prefira, em larga escala, repimpar-se nos produtos importados.
Convicto estou de que o os produtores em conjunto com o Governo Federal deveriam descobrir outras medidas que pudessem igualar a qualidade e o preço dos vinhos nacionais aos importados, então, aí sim poderiam ir ao mercado disputar de igual para igual com o Chile, a Argentina, Itália, Portugal e França, de onde chegam a maioria dos vinhos importados, a preferência por este ou aquele produto.
A discussão paira, mais do que provavelmente, depois da colheita das uvas viníferas, após o pagamento da safra, e, quando entra em produção até chegar às prateleiras das casas do ramo.
Poderíamos sim estar apreciando um bom vinho brasileiro, no entanto, no momento, ele ainda está inatingível para a classe média aqui no Brasil.
Concordam?
OUTROS TEMPOS
Krretta
O cenário é um shopping de uma praia qualquer do nosso litoral norte, é cedo da noite, estamos procurando um lugar na praça de alimentação para degustar alguma iguaria tipo assim, um cachorro-quente, um hambúrguer, um cheeseburguer, ou algum Mac qualquer, porque estamos num shopping e, na praça de alimentação, e é na praia, ali não tem outra coisa, tipo assim...
Shopping com Wi-Fi, saca? Wireless…Personal Area Network…
Achamos uma mesa daquelas esquisitas em que tudo é junto, mesa, cadeira, braços, pés, assentos, entende? Sentamos.
Balança um, balança todo mundo.
Enquanto escolhemos as iguarias e os acompanhamentos, uma Coca-Cola ou uma Coca-Cola,
noto dois adolescentes em frente a nós, também aguardando seus quitutes, o que já deveriam ter solicitado, pois jazia em cima da mesa dois tíquetes numerados, abandonados e, quando era possível, olhavam rapidamente para o numerador da loja de iguarias.
Estavam, ambos, fascinados pelos celulares que carregavam, ou melhor, que manuseavam com rara habilidade em suas mãos, parecendo que o mundo em volta nada existia, tamanha concentração.
BlackBerry, Iphone, Motokey Dual Chip, Samsung Galaxy II, Nokia Asha 200, Motorola Ex1132, LGC 300, alguns deles deveriam estar por ali, sem sombra de dúvidas.
Imaginei que deveriam ter chegado há poucos instantes, muito embora já tivessem escolhido seus lanches, o que para esta idade é quase sempre a mesma coisa, Big Mac, pois, caso contrário, estariam num intenso bate-papo, o que faziam agora era verificar algum e-mail, algum torpedo, ou, alguma chamada que por ventura tenha lhes passado despercebido, quando da caminhada de casa até ali.
Controle da máquina, sabe como é que é?
Aquela verificadinha básica ao chegar a qualquer lugar público, entende?
Pois segui me divertindo ao observar aqueles dois garotos, e, eles, lógico que nem notaram minha observação, continuaram a manusear seus aparelhos, intensamente.
Passaram-se alguns minutos, oito, dez minutos, e, os amigos ainda não haviam trocado nenhuma palavra.
Será que estavam brigados?
Não, brigados não deveriam estar, caso contrário não estariam numa praça de alimentação de um shopping, em uma mesa comum, balançando juntos, lanchando juntos, Big Mac, não, não poderia ser.
De repente minha curiosidade foi satisfeita, pois meus personagens trocaram uma frase: - Fulano, tô te passando um e-mail tri que recebi agora, checa aí!
- Seguinte, ô teu, tô no Face deixando uma mensagem prá Linda, baita gata!!! Hoje de noite na balada...
Seguinte digo eu, os caras falavam e, ao menos um deles parecia estar ligado em uma garota, o que era bárbaro, ou seja, nem só de blackberry’s eles viviam.
Nem tudo estava perdido, havia ainda uma esperança de que tudo não passava de um ledo engano meu, e, dentre breves instantes, após o fulano checar seus e-mails e, o Beltrano passar a mensagem para a Linda, iria rolar um grande papo.
Nada, absolutamente nada.
Continuaram balançando seus aparelhos entre as mãos firmes, dedos hábeis, entre mensagens, Face, torpedos, e-mails, algum olhar furtivo se o número do Big Mac estava no placar, e, provavelmente chegaram mudos e saíram calados, mas de olho em seus celulares, pois, quem sabe um lia a mensagem do outro enquanto a Linda lhe desse algum retorno para a balada daquela noite.
Mundo mais do que moderno!
O cenário é um shopping de uma praia qualquer do nosso litoral norte, é cedo da noite, estamos procurando um lugar na praça de alimentação para degustar alguma iguaria tipo assim, um cachorro-quente, um hambúrguer, um cheeseburguer, ou algum Mac qualquer, porque estamos num shopping e, na praça de alimentação, e é na praia, ali não tem outra coisa, tipo assim...
Shopping com Wi-Fi, saca? Wireless…Personal Area Network…
Achamos uma mesa daquelas esquisitas em que tudo é junto, mesa, cadeira, braços, pés, assentos, entende? Sentamos.
Balança um, balança todo mundo.
Enquanto escolhemos as iguarias e os acompanhamentos, uma Coca-Cola ou uma Coca-Cola,
noto dois adolescentes em frente a nós, também aguardando seus quitutes, o que já deveriam ter solicitado, pois jazia em cima da mesa dois tíquetes numerados, abandonados e, quando era possível, olhavam rapidamente para o numerador da loja de iguarias.
Estavam, ambos, fascinados pelos celulares que carregavam, ou melhor, que manuseavam com rara habilidade em suas mãos, parecendo que o mundo em volta nada existia, tamanha concentração.
BlackBerry, Iphone, Motokey Dual Chip, Samsung Galaxy II, Nokia Asha 200, Motorola Ex1132, LGC 300, alguns deles deveriam estar por ali, sem sombra de dúvidas.
Imaginei que deveriam ter chegado há poucos instantes, muito embora já tivessem escolhido seus lanches, o que para esta idade é quase sempre a mesma coisa, Big Mac, pois, caso contrário, estariam num intenso bate-papo, o que faziam agora era verificar algum e-mail, algum torpedo, ou, alguma chamada que por ventura tenha lhes passado despercebido, quando da caminhada de casa até ali.
Controle da máquina, sabe como é que é?
Aquela verificadinha básica ao chegar a qualquer lugar público, entende?
Pois segui me divertindo ao observar aqueles dois garotos, e, eles, lógico que nem notaram minha observação, continuaram a manusear seus aparelhos, intensamente.
Passaram-se alguns minutos, oito, dez minutos, e, os amigos ainda não haviam trocado nenhuma palavra.
Será que estavam brigados?
Não, brigados não deveriam estar, caso contrário não estariam numa praça de alimentação de um shopping, em uma mesa comum, balançando juntos, lanchando juntos, Big Mac, não, não poderia ser.
De repente minha curiosidade foi satisfeita, pois meus personagens trocaram uma frase: - Fulano, tô te passando um e-mail tri que recebi agora, checa aí!
- Seguinte, ô teu, tô no Face deixando uma mensagem prá Linda, baita gata!!! Hoje de noite na balada...
Seguinte digo eu, os caras falavam e, ao menos um deles parecia estar ligado em uma garota, o que era bárbaro, ou seja, nem só de blackberry’s eles viviam.
Nem tudo estava perdido, havia ainda uma esperança de que tudo não passava de um ledo engano meu, e, dentre breves instantes, após o fulano checar seus e-mails e, o Beltrano passar a mensagem para a Linda, iria rolar um grande papo.
Nada, absolutamente nada.
Continuaram balançando seus aparelhos entre as mãos firmes, dedos hábeis, entre mensagens, Face, torpedos, e-mails, algum olhar furtivo se o número do Big Mac estava no placar, e, provavelmente chegaram mudos e saíram calados, mas de olho em seus celulares, pois, quem sabe um lia a mensagem do outro enquanto a Linda lhe desse algum retorno para a balada daquela noite.
Mundo mais do que moderno!
quarta-feira, 14 de março de 2012
ATÉ QUANDO?
Krretta
A grande manchete desta semana, as letras garrafais dos jornais e revistas do ramo, os jornais televisivos, e, o que mais os leitores e leitoras podem imaginar, deram conta num grande estardalhaço, da renúncia do Sr. Ricardo Teixeira, Presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Conforme alguns comentários, o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro sai pelas portas dos fundos, para se defender das denúncias de corrupção.
Em carta dirigida ao seu sucessor, Sr.José Maria Marins, de 79 anos, Vice-presidente da região sudeste, sendo o mais velho de todos os vices da entidade, portanto, o escolhido, Sr. Teixeira alega motivos de saúde para a sua saída.
Após 23 anos à frente da CBF, se diz criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias, ainda ressalta que a injustiça generalizada machuca, que o espírito é forte, mas o corpo paga a conta.
A bem da verdade, e tudo começou na imprensa em notas pequenas, davam conta do provável afastamento do Sr. Ricardo Teixeira da CBF, no entanto, também sabiam e não anunciavam abertamente o seu envolvimento em irregularidades e suspeitas, tanto nos obscuros contratos de patrocínio da Seleção quanto no seu relacionamento com os clubes brasileiros, entidades e pessoas.
Dentre os conflitos está no meio do caminho a Receita Federal quando da volta dos jogadores e delegação da Copa dos Estados Unidos, ao que os jogadores e o próprio presidente da CBF trouxeram bens não declarados no voo da Seleção.
Ainda tem o contrato não esclarecido com a patrocinadora Nike, sonegação fiscal, evasão de divisas, além de ter o seu nome e o do seu ex-sogro João Havelange, aparecerem como favorecidos em contrato de marketing da entidade com a gigante ISL, sim, aquela mesma que o Grêmio move ação na justiça.
Por assim dizer, nota-se que os problemas do Sr.Ricardo Teixeira não residem em somente problemas de saúde, mas também terá muito que responder em juízo as suspeitas e as possíveis irregularidades que deverão ser comprovadas.
Mas, o que é pior é o que está pela frente.
O sucessor do Sr. Ricardo Teixeira, como já dissemos, é o Sr. Jose Maria Marin, ex-jogador do São Paulo, advogado, malufista e político com perfil conciliador, mas, também é conhecido como Zé da Medalha, e sabem por quê?
Um episódio recente colocou o futuro presidente da CBF sob as luzes da ribalta quando câmeras de TV o flagraram embolsando uma medalha durante cerimônia de premiação da Copa São Paulo de futebol júnior, que tal? Além disso, já adiantou que não haverá na CBF uma nova administração, um novo projeto, mas, apenas e tão somente a continuação de um trabalho iniciado por seu, talvez ídolo, ou guru, Ricardo Teixeira.
Não aceitou o pedido de demissão de alguns funcionários da CBF, e a vida continua.
Mas, não podemos aceitar que a vida apenas continue, não podemos aceitar que as coisas sejam assim no Brasil, não podemos ser açoitados no próprio rosto com a improbidade administrativa, com falácias, com irregularidades e suspeitas, embora que ainda não provadas, e, deixar que o barco continue.
Estamos sendo coniventes com toda essa onda de maus exemplos, e não é de agora, de fatos imorais, revoltantes, das galhofas que os mandantes políticos e ocupantes de cargos diretivos das entidades brasileiras nos jogam descaradamente na cara e, passivamente vemos a caravana passar sem tomarmos nenhuma atitude, e, se facilitar, levam ainda algum voto nas eleições que se candidatarem, seja qual ela for, seja para que cargo for.
Até quando?
A grande manchete desta semana, as letras garrafais dos jornais e revistas do ramo, os jornais televisivos, e, o que mais os leitores e leitoras podem imaginar, deram conta num grande estardalhaço, da renúncia do Sr. Ricardo Teixeira, Presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Conforme alguns comentários, o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro sai pelas portas dos fundos, para se defender das denúncias de corrupção.
Em carta dirigida ao seu sucessor, Sr.José Maria Marins, de 79 anos, Vice-presidente da região sudeste, sendo o mais velho de todos os vices da entidade, portanto, o escolhido, Sr. Teixeira alega motivos de saúde para a sua saída.
Após 23 anos à frente da CBF, se diz criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias, ainda ressalta que a injustiça generalizada machuca, que o espírito é forte, mas o corpo paga a conta.
A bem da verdade, e tudo começou na imprensa em notas pequenas, davam conta do provável afastamento do Sr. Ricardo Teixeira da CBF, no entanto, também sabiam e não anunciavam abertamente o seu envolvimento em irregularidades e suspeitas, tanto nos obscuros contratos de patrocínio da Seleção quanto no seu relacionamento com os clubes brasileiros, entidades e pessoas.
Dentre os conflitos está no meio do caminho a Receita Federal quando da volta dos jogadores e delegação da Copa dos Estados Unidos, ao que os jogadores e o próprio presidente da CBF trouxeram bens não declarados no voo da Seleção.
Ainda tem o contrato não esclarecido com a patrocinadora Nike, sonegação fiscal, evasão de divisas, além de ter o seu nome e o do seu ex-sogro João Havelange, aparecerem como favorecidos em contrato de marketing da entidade com a gigante ISL, sim, aquela mesma que o Grêmio move ação na justiça.
Por assim dizer, nota-se que os problemas do Sr.Ricardo Teixeira não residem em somente problemas de saúde, mas também terá muito que responder em juízo as suspeitas e as possíveis irregularidades que deverão ser comprovadas.
Mas, o que é pior é o que está pela frente.
O sucessor do Sr. Ricardo Teixeira, como já dissemos, é o Sr. Jose Maria Marin, ex-jogador do São Paulo, advogado, malufista e político com perfil conciliador, mas, também é conhecido como Zé da Medalha, e sabem por quê?
Um episódio recente colocou o futuro presidente da CBF sob as luzes da ribalta quando câmeras de TV o flagraram embolsando uma medalha durante cerimônia de premiação da Copa São Paulo de futebol júnior, que tal? Além disso, já adiantou que não haverá na CBF uma nova administração, um novo projeto, mas, apenas e tão somente a continuação de um trabalho iniciado por seu, talvez ídolo, ou guru, Ricardo Teixeira.
Não aceitou o pedido de demissão de alguns funcionários da CBF, e a vida continua.
Mas, não podemos aceitar que a vida apenas continue, não podemos aceitar que as coisas sejam assim no Brasil, não podemos ser açoitados no próprio rosto com a improbidade administrativa, com falácias, com irregularidades e suspeitas, embora que ainda não provadas, e, deixar que o barco continue.
Estamos sendo coniventes com toda essa onda de maus exemplos, e não é de agora, de fatos imorais, revoltantes, das galhofas que os mandantes políticos e ocupantes de cargos diretivos das entidades brasileiras nos jogam descaradamente na cara e, passivamente vemos a caravana passar sem tomarmos nenhuma atitude, e, se facilitar, levam ainda algum voto nas eleições que se candidatarem, seja qual ela for, seja para que cargo for.
Até quando?
TEMPERATURA IDEAL
Krretta
Não, não vamos falar sobre as altas temperaturas que assolam o Rio Grande do Sul nos últimos tempos e, que tem feito os gaúchos suarem “as bicas”, mesmo já em pleno mês de março, quando o calor já deveria ser mais ameno.
Se duvidar se frita ovos em pleno asfalto da Tte. Cel. Pereira, ao meio-dia, o que só depende do azeite.
Estão todos sem paradeiro, ou na frente de ventiladores, ou, sob os auspícios de um bom condicionador de ar, afora isso, está difícil de aturar.
Mas, como eu disse, o assunto não era para ser esse, mesmo com essa pequena introdução, mas, sim, outro tipo de temperatura, qual seja, a temperatura ideal da água para o chimarrão.
Para a grande maioria dos mateadores, experientes ou não, e, isto é uma lição que passa de pai para filho, é que a água está pronta para o chimarrão quando a chaleira “chiar”.
Mas isto era antigamente.
Antigamente que eu digo é quando as chaleiras chiavam.
E agora?
Agora, as ditas chaleiras não chiam mais.
Feitas de material inox, ao menos é que o se ouve falar por aí, as chaleiras modernas não dão mais o ar da graça de chiar, ou seja, simplesmente não avisam mais aos mateadores que a água para o chimarrão está pronta.
Então, como vamos saber que já temos água na temperatura ideal para sorver um bom “amargo”?
“Bueno paisano”, cada um se vira como pode.
O jeito é descobrir com o passar dos dias, ou marcando tempo de fogo da água, ou, auscultando mais detalhadamente o “chio” da chaleira é que poderemos chegar à temperatura ideal para o chimarrão.
Cada uma destas chaleiras possui as suas peculiaridades, ou seja, as que chiam de pronto, enganando o chimarreiro mais afoito, as que custam a chiar e, quando vamos notar a água já ferveu, as que simplesmente não chiam, as que apitam, as que não apitam, vermelhas, azuis, brancas, verdes, pequenas, médias e grandes, enfim...
A bem da verdade é que as chaleiras modernas não chiam mais, o que complicou a maneira mais certa de se fazer chimarrão.
Cada casa tem a sua chaleira e, cada chaleira tem a sua mania.
Ora, onde já se viu chaleira ter mania de chiar água para chimarrão?
A quantas chegamos no modernismo, que nem uma simples água, em uma boa chaleira, ao seu primeiro “chio”, não temos mais...
Me disseram que nas lojas especializadas em apetrechos para chimarrão, existem termômetros para indicarem a temperatura da água.
Mas será que o chimarrão não fica meio “estrambólico” com um termômetro fincado dentro de uma chaleira para se achar a temperatura ideal da água?
Pergunto, pois pode chegar uma visita de repente e, você sem se dar conta convida-a para um chimarrão e, então, no preparo da água, mergulha em termômetro dentro da chaleira. O que a visita pode pensar? No mínimo, por onde andou aquele termômetro, não é mesmo?
Mas, para que não fique no ar a questão, e, de acordo com estudos feitos na UNIJUÍ-Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, se você for comprar o dito termômetro, saiba que a temperatura ideal para um bom chimarrão é de 64 graus centígrados.
Boa mateada!
Não, não vamos falar sobre as altas temperaturas que assolam o Rio Grande do Sul nos últimos tempos e, que tem feito os gaúchos suarem “as bicas”, mesmo já em pleno mês de março, quando o calor já deveria ser mais ameno.
Se duvidar se frita ovos em pleno asfalto da Tte. Cel. Pereira, ao meio-dia, o que só depende do azeite.
Estão todos sem paradeiro, ou na frente de ventiladores, ou, sob os auspícios de um bom condicionador de ar, afora isso, está difícil de aturar.
Mas, como eu disse, o assunto não era para ser esse, mesmo com essa pequena introdução, mas, sim, outro tipo de temperatura, qual seja, a temperatura ideal da água para o chimarrão.
Para a grande maioria dos mateadores, experientes ou não, e, isto é uma lição que passa de pai para filho, é que a água está pronta para o chimarrão quando a chaleira “chiar”.
Mas isto era antigamente.
Antigamente que eu digo é quando as chaleiras chiavam.
E agora?
Agora, as ditas chaleiras não chiam mais.
Feitas de material inox, ao menos é que o se ouve falar por aí, as chaleiras modernas não dão mais o ar da graça de chiar, ou seja, simplesmente não avisam mais aos mateadores que a água para o chimarrão está pronta.
Então, como vamos saber que já temos água na temperatura ideal para sorver um bom “amargo”?
“Bueno paisano”, cada um se vira como pode.
O jeito é descobrir com o passar dos dias, ou marcando tempo de fogo da água, ou, auscultando mais detalhadamente o “chio” da chaleira é que poderemos chegar à temperatura ideal para o chimarrão.
Cada uma destas chaleiras possui as suas peculiaridades, ou seja, as que chiam de pronto, enganando o chimarreiro mais afoito, as que custam a chiar e, quando vamos notar a água já ferveu, as que simplesmente não chiam, as que apitam, as que não apitam, vermelhas, azuis, brancas, verdes, pequenas, médias e grandes, enfim...
A bem da verdade é que as chaleiras modernas não chiam mais, o que complicou a maneira mais certa de se fazer chimarrão.
Cada casa tem a sua chaleira e, cada chaleira tem a sua mania.
Ora, onde já se viu chaleira ter mania de chiar água para chimarrão?
A quantas chegamos no modernismo, que nem uma simples água, em uma boa chaleira, ao seu primeiro “chio”, não temos mais...
Me disseram que nas lojas especializadas em apetrechos para chimarrão, existem termômetros para indicarem a temperatura da água.
Mas será que o chimarrão não fica meio “estrambólico” com um termômetro fincado dentro de uma chaleira para se achar a temperatura ideal da água?
Pergunto, pois pode chegar uma visita de repente e, você sem se dar conta convida-a para um chimarrão e, então, no preparo da água, mergulha em termômetro dentro da chaleira. O que a visita pode pensar? No mínimo, por onde andou aquele termômetro, não é mesmo?
Mas, para que não fique no ar a questão, e, de acordo com estudos feitos na UNIJUÍ-Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, se você for comprar o dito termômetro, saiba que a temperatura ideal para um bom chimarrão é de 64 graus centígrados.
Boa mateada!
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