Preço justo e qualidade
Beto
Carretta
Você
precisa saber de tudo isso, aliás, você tem que conhecer para opinar sobre tudo
isso, contudo e no fim, ter uma opinião formada, o que foi demonstrado nas
últimas eleições.
Sim,
é isso mesmo, estamos falando das privatizações e do poder público.
A
bem da verdade, existem correntes políticas que estão enveredando para outras
pautas e, deixam o que realmente interessa ao povo, de lado.
Justamente
combatem as privatizações, entre outros assuntos, dando ênfase às suas
ideologias exageradas, trazendo à baila, como por exemplo neologismos que não
acrescentam coisa nenhuma e que, o povo não está nem um pouco preocupado.
Ao
contrário, e “eles” não enxergam assuntos que deveriam estar nos seus intentos,
como o preconceito e as políticas de inclusão.
Coloquemos aí, as privatizações.
Entendo que o poder público não deve, sob hipótese nenhuma, administrar, gerir, e, ao
fim e ao cabo patrocinar lucro às empresas como por exemplo, a CRM (Companhia
Riograndense de Mineração, a EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias S/A), o BADESUL
(Badesul Desenvolvimento S/A), a CEASA (Centrais de Abastecimento do Rio Grande
do Sul S/A), entre tantas outras.
Leia-se,
também, a nível federal, como Eletrobras, Infraero, Conab, Trensurb...
Além
de todos os percalços que estas empresas causam ao poder público, aqui e agora,
temos a obrigação de salientar que também são elas, os subterfúgios da
política, os “pagamentos” em eleições, pois tais empreendimentos não deixam de
ser “cabides de empregos”.
Concordam?
Imaginem
o Estado, por exemplo, sem tem que arcar com o ônus da administração, do caixa,
do lucro, do pagamento de salários, da admissão e exoneração de funcionários,
etc., etc., etc.?
Todo esse tempo
em que é despendido e que, sabemos nós, nunca dá lucro (ao contrário), pode ser
jogado para a administração da saúde, da educação, da segurança, do
esporte...pois então?
Tais
ideologias que se fazem baluartes de neologismos, entre outras pautas
identitárias, como o ferrenho combate (infrutífero) contra correntes políticas
outras, que trazem em suas diretrizes um Senhor, a sua pátria e família, além
da liberdade, por extremismos ainda não compreenderam o recado das urnas e
muito menos os números das abstenções.
O
que ali foi escrito é que a maioria da população não está preocupada em quem
administra esta ou aquela empresa, se é pública ou privada, todavia, exige um
preço justo e um serviço de qualidade.
Eis
a questão: preço justo e serviço de qualidade.
Neologismos,
linguagem neutra, ódio, perseguições, injustiças jurídicas onde condenam uma
mãe de 38 anos, com dois filhos pequenos a 17 anos de prisão, porque estava nos
jardins do Alvorada e, possuía na bolsa não uma pistola 9mm, mas apenas e tão
somente um batom...golpe de estado?
Pois
estes mesmos, são radicalmente contra as privatizações...mesmo que as empresas
não deem lucros, que sejam cabides de emprego, que arcam com os ônus das suas
administrações...são contra.
O
que todos nós queremos é um celular funcionando, a luz estável, água potável
nas torneiras, esgoto tratado...e, em tudo, um preço justo e o serviço de
qualidade.
Privatizações
sim, mas que funcionem, pois o Estado não deve gerir o que não lhe compete.
-:-
Cismas
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