sexta-feira, 8 de novembro de 2024

 


Preço justo e qualidade

 

                                                                                                                   Beto Carretta

 

 

        Você precisa saber de tudo isso, aliás, você tem que conhecer para opinar sobre tudo isso, contudo e no fim, ter uma opinião formada, o que foi demonstrado nas últimas eleições.

        Sim, é isso mesmo, estamos falando das privatizações e do poder público.

        A bem da verdade, existem correntes políticas que estão enveredando para outras pautas e, deixam o que realmente interessa ao povo, de lado.

        Justamente combatem as privatizações, entre outros assuntos, dando ênfase às suas ideologias exageradas, trazendo à baila, como por exemplo neologismos que não acrescentam coisa nenhuma e que, o povo não está nem um pouco preocupado.

        Ao contrário, e “eles” não enxergam assuntos que deveriam estar nos seus intentos, como o preconceito e as políticas de inclusão.

        Coloquemos aí, as privatizações.

        Entendo que o poder público não deve, sob hipótese nenhuma, administrar, gerir, e, ao fim e ao cabo patrocinar lucro às empresas como por exemplo, a CRM (Companhia Riograndense de Mineração, a EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias S/A), o BADESUL (Badesul Desenvolvimento S/A), a CEASA (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul S/A), entre tantas outras.

        Leia-se, também, a nível federal, como Eletrobras, Infraero, Conab, Trensurb...

        Além de todos os percalços que estas empresas causam ao poder público, aqui e agora, temos a obrigação de salientar que também são elas, os subterfúgios da política, os “pagamentos” em eleições, pois tais empreendimentos não deixam de ser “cabides de empregos”.

        Concordam?

        Imaginem o Estado, por exemplo, sem tem que arcar com o ônus da administração, do caixa, do lucro, do pagamento de salários, da admissão e exoneração de funcionários, etc., etc., etc.?

Todo esse tempo em que é despendido e que, sabemos nós, nunca dá lucro (ao contrário), pode ser jogado para a administração da saúde, da educação, da segurança, do esporte...pois então?

        Tais ideologias que se fazem baluartes de neologismos, entre outras pautas identitárias, como o ferrenho combate (infrutífero) contra correntes políticas outras, que trazem em suas diretrizes um Senhor, a sua pátria e família, além da liberdade, por extremismos ainda não compreenderam o recado das urnas e muito menos os números das abstenções.

        O que ali foi escrito é que a maioria da população não está preocupada em quem administra esta ou aquela empresa, se é pública ou privada, todavia, exige um preço justo e um serviço de qualidade.

        Eis a questão: preço justo e serviço de qualidade.

        Neologismos, linguagem neutra, ódio, perseguições, injustiças jurídicas onde condenam uma mãe de 38 anos, com dois filhos pequenos a 17 anos de prisão, porque estava nos jardins do Alvorada e, possuía na bolsa não uma pistola 9mm, mas apenas e tão somente um batom...golpe de estado?

        Pois estes mesmos, são radicalmente contra as privatizações...mesmo que as empresas não deem lucros, que sejam cabides de emprego, que arcam com os ônus das suas administrações...são contra.

        O que todos nós queremos é um celular funcionando, a luz estável, água potável nas torneiras, esgoto tratado...e, em tudo, um preço justo e o serviço de qualidade.

        Privatizações sim, mas que funcionem, pois o Estado não deve gerir o que não lhe compete.

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Cismas

       

 

 

       


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