VAMOS FALAR DE VELHICE?
Krretta
Tá
bem, o termo não é nada adequado, então, mudemos: Vamos falar de 60+?
Dias
atrás já transitei por aqui com esse tema, donde trouxe a informação de que a
população 60+, do Estado do Rio Grande do Sul, hoje, já é maior do que de 0 a
14 anos.
Isso
é uma tendência brasileira e o nosso estado foi o primeiro a atingir este
patamar.
É
claro que não existem políticas públicas que contemplem satisfatoriamente este
nicho.
O
que tenho lido é a urgência de que necessita o mercado, para se adaptar a esses
novos tempos, porém, se assim estão agindo, isto lá é outra questão.
Óbvio
também é que, quem largar na frente nesse tipo de atendimento, vai ganhar o
mercado logo, logo.
Vamos
tomar por base a medicina.
O
médico e enfermeiros.
Que
é, provavelmente, onde mais vai refletir a “nova idade” e, que, vai exigir este
tipo novo de atendimento, pela complexidade da natureza humana e, também pelas
necessidades que estarão em evidência.
Nos
Estados Unidos, comunidades estão sendo erguidas, com pessoas que tenham a
mesma afinidade, amigos, famílias, categorias de classe e, ali existe todo um
aparato para que tenham plenas condições de vida.
Uma
característica interessante é que estas comunidades estão sendo erigidas
afastadas dos centros urbanos, valorizando assim a natureza e a vida ao ar
livre.
Compreenda-se
aí, casas com acessibilidade plena, centros de convivência, restaurantes,
supermercados, piscinas, quadras esportivas e, uma equipe médica que presta
todo o tipo de assistência para aqueles moradores.
Seria,
em resumo, uma equipe de médicos e enfermeiros, da família.
A
equipe de enfermeiros, fisioterapeutas, e farmacêuticos rodiziam durante os
dias do mês e, os médicos atendem uma vez por semana nos condomínios, ou,
digamos na comunidade.
Estão
na fase de transição do tratamento para a prevenção.
Tem
um alto custo?
Não
sei responder essa questão, mas acredito que dentro da realidade
norte-americana, não deve sair “os olhos da cara”.
Traduzindo
aqui para o solo tupiniquim, a primeira providência a ser tomada pela saúde
pública é, transferir o tratamento para a prevenção.
Quando
atingirmos essa condição, estaremos dando um salto de qualidade de vida e
diminuição acentuada dos custos na saúde.
Existe
um ditado que diz: “prevenir é melhor do que remediar”.
“Deixando
a profundidade de lado...”, como diria Belchior, voltemos ao assunto...
Nós que estamos vivenciando este momento e,
quando nossos filhos já alçaram voo solo, não nos resta outra alternativa a não
ser os amigos e, nada melhor do que abrir a janela da casa e poder enxergar que
não estamos sozinhos.
Os
empresários da construção civil, precisarão entrajar o papel de aríetes e
romper esta nova etapa dos 60+, idealizando “condomínios” e, oferecendo
oportunidades para que surjam estas comunidades.
Os
prestadores de serviços virão logo atrás e, assim sucessivamente.
Quando
os 60+ vivem o belo prognóstico do aumento da expectativa de vida, e, mesmo que
as políticas públicas não tenham evoluído a tal ponto de já responder por esse
momento, para os mais competentes e empreendedores, descortina-se essa grande
chance.
Como eu dizia
anteriormente: “esta faixa etária (60+) não é aquela que lá no tempo de nossos
avós, aos 50 anos estavam numa cadeira de balanço lendo jornal ou fazendo
tricô...
Ao
olharem-se no espelho, gostam do que veem.
Curtem
Netflix, vão às baladas, namoram “ficando” e trocam playlists no Spotify.
Viajam,
e como viajam..., mas, nada como voltar para casa, e para os amigos.
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