domingo, 28 de abril de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


SERÁ?

“Eu jamais seria reitor de uma universidade que fosse aparelhada ideologicamente” – Rui Oppermann, UFRGS.
E é justamente o que se vê aqui do lado de fora, já há muito tempo.
Como dizem por aí: “as universidades viraram igrejas, as igrejas viraram partidos políticos e os partidos político, bem, não precisa-se dizer no que viraram...”


FÁBRICA

O Brasil e seu elenco são uma fábrica de impropérios que até Deus duvida.
Dois exemplos clássicos: a licitação do STF e a entrevista de um presidiário.
Credo!


NUVEM NEGRA

Lendo a jornalista Rosane de Oliveira, de ZH, cada vez me convenço mais que existe uma parte do jornalismo tupiniquim que torce contra o próprio país.
Esquecem, ou talvez, não tenham capacidade para perceber de que estão no mesmo barco. Se afundar o país, afundam também.


PECADO

O Presidente Bolsonaro peca em duas questões básicas no ensino brasileiro. A primeira no que tange ao corte de verbas para o campo de pesquisas, donde os jovens cientistas não terão hora e vez e, a segunda e não menos importante questão quando se trata de uma mudança radical de rumo frente à sociologia, a filosofia e antropologia.


SEM OLHAR O RABO

Na entrevista de Lula, ele tece duras críticas ao atual governo e diz que a sociedade brasileira precisa fazer uma autocrítica. Mas, doentiamente, não inclui nessa autocrítica o seu partido PT e seus comparsas, que inundaram este país com escândalos de corrupção, roubo e enriquecimentos ilícitos.
Em tempo: foi condenado em três instâncias, portanto...


GOTEIRA DE RANCHO

Encruzilhada do Sul está totalmente abandonada, e não queiram tapar o sol com a peneira, no velho jargão de que “não tem verbas”. Quando disputaram as eleições sabiam muito bem disso e, portanto, deveriam ter um plano muito bem arquitetado para enfrentar tais dificuldades. Mas, podem esperar, no último ano de governo vão aparecer verbas de todos os lados e, como o povo não tem memória, ou se tem é muito curta, vai acontecer tudo de novo, como há mais de cem anos isso acontece.


DAS REDES SOCIAIS

Até julho Encruzilhada do Sul contará com mais três inspetores e um Delegado.
Alguém paga para ver?






quarta-feira, 24 de abril de 2019


DEIXA COMO ESTÁ

                                                                                                                                                                                                              Krretta

            Como é bom experimentar a liberdade.
            Nada a nos atrelar, prender, amarrar...
            Longe dos holofotes que muito mais ofuscam, pelas palavras e atos das “grandes figuras”, que estão cada vez mais longe da sociedade brasileira, e sem nenhuma cerimônia, lutam ferrenhamente em manter seus currais políticos e suas “ótimas” situações financeiras, escondendo-se por detrás das bandeiras partidárias...como é bom experimentar a liberdade.
            Longe das agremiações que foram se deteriorando através dos tempos, e que hoje não conseguem mais se purificarem, pois que cada um deve um pouco para cada um, e assim sucessivamente com o passar dos anos.
            Se existe um grande constrangimento dentro das cores partidárias hoje em dia, é você ter que defender uma causa que não é sua e está muito longe de seus valores morais e éticos, ainda mais quando esta causa beira a falácia, a sordidez, a falcatrua, no entanto, e é o que cobram por aí, tem que haver o tal do partidarismo.
            Que partidarismo ignóbil é esse?
            Qualquer palavra em defesa torna-se repugnante e desprezível, se é que tudo isso vai contra os seus conceitos e suas convicções ... mas não, olhe lá, “temos que ser partidários”...
            Não, é preferível não.
            Por isso este lindo enunciado,  frase que muito me faz bem: como é bom experimentar a liberdade!
            Convicções políticas não estão encarceradas nos partidos políticos, longe disso.
            Ainda mais hoje em dia, quando espocam em todos os cantos o grande emaranhado sórdido que habitam muitas destas trincheiras.
            Então, é de uma leveza sem fim poder afirmar que as minhas convicções políticas não mudaram, ao contrário, continuam as mesmas e cada vez mais conscientes de que esta ciência precisa mudar urgentemente, pois enquanto não trabalhar essencialmente para uma sociedade mais justa e fraterna, nada terá valido a pena.
            A política e os políticos devem ser do povo e para o povo.
            Fora isso, tomem cuidado!
            E, quando nos deparamos em total independência, temos a consciência de quão longe estávamos a designar nossos rumos.
            Vejam que esta liberdade, que esta independência nos remete para longe, bem longe das cegueiras ideológicas, quando notamos estar vendo o macro de uma maneira bem mais racional e totalmente afastado das paixões partidárias.
            Ah, como é bom!
            Como é bom estar fora do idealismo doutrinário, dos rancores e preconceitos que trazem estas agremiações, arraigadas em seus íntimos, principalmente cobradas por líderes com NÃO boas intenções, num mantra de convencimento cognitivo, de si e dos outros.
            A repetição obsessiva e sistemática leva ao emburrecimento coletivo, no entanto você não nota e não vê, afinal, repetir e repetir é a determinação, casual e moderna.
            Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza.”  Mahatma Gandhi
            Como é bom estar longe de tudo isso.
            Porque assim, busca-se a racionalidade e o equilíbrio, onde sob a égide partidária não existe.
            Ou, é impossível.
            E, dentre estes conceitos, implícito está o bem comum e a felicidade de darmos sentido as nossas ações, sem cangas e buçais...
“A mudança que queremos talvez esteja na atitude que não tomamos.” - Mário Quintana
            E, se perguntado quando e para onde eu vou ir, responderei com toda a minha convicção:
            - Deixa como está!
           
           
             




SEGUE O BAILE...

                                                                                                                  Krretta

         Lembram? Estávamos chegando ao intervalo do nosso baile...
        A inigualável banda que anima a nossa festa pede um tempo para recobrar o fôlego.
         Enquanto isso, os dançarinos voltam as suas mesas para também refazerem suas energias, e tomarem uma “bebidinha”, afinal, não houve quase tempo para tanto.
         As conversas são as mais diversas, mas a qualidade da banda, seus músicos, cantores e repertório é ponto comum.
         Amigos se abraçam, confraternizam, sorriem, a felicidade está no ar.
         A pequena meia hora para restabelecer o fôlego passou
 voando e, agora, já soava os primeiros acordes da banda interpretando a linda valsa, Danúbio Azul, de Johann Strauss.
         Lembram esta de Lamartine Babo? “Eu sonhei que tu estavas tão linda, numa festa de raro esplendor, teu vestido de baile lembro ainda, era branco, todo branco, meu amor...
         Pois veio logo a seguir de Danúbio Azul, com Blue Moon e Moonlight Serenade, para os enamorados...
         E, aproveitando que o romantismo tomava conta dos pares, agora tocava Champagne, per brindare um’incontro... Peppino Di Capri.
          Aos poucos vamos saindo da catarse do amor e numa interpretação de luxo, Stand By Me chega para balançar a noite.
         Então, o rock dos anos de ouro enche o salão de Elvis Presley, Beatles, Bob Dylan, Rolling Stones e, para contrabalançar, não poderia deixar de tocar Celly Campello, Erasmo Carlos, Eduardo Araújo...
         Neste ritmo, Bee Gees volta com os Embalos de Sábado à Noite e chegam para reviver uma época que traz para muita gente belas recordações.
         É lindo a performance dos bailarinos, que se esmeram para repetir suas façanhas daquele tempo.
         Os mais jovens encantam-se pelas danças e suas coreografias, pois que é sensacional mesmo.
         Misturam-se aí a Blitz, Barão Vermelho, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso.
         Festa geral, é hora do rock and roll tupiniquim.
         E, quando tudo parece que daqui prá frente não tem outro jeito de continuar neste frenesi, o pagode de Alexandre Pires e o SPC chegam de mansinho: “... o que é que eu vou fazer com essa tal liberdade...”
         Exaltasamba, Negritude Júnior, Raça Negra, entre outros, desfilam pelo repertório da maravilhosa orquestra do nosso intenso baile.
         E a festa cai no samba literalmente: Aquarela do Brasil, Barracão, Trem das Onze e Saudosa Maloca puxam a frente para Benito Di Paula, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Alcione, Beth Carvalho, e por aí se vai...
         Tá lindo demais.
         A música brasileira realmente é fantástica e o samba é a nossa marca registrada, que faz dançar, que faz cantar, que faz a alegria do povo...
         Vamos que vamos!
         E o nosso salão de festas, agora, vira uma Sapucaí.
         Entram em cena os sambas “das antigas”: Kizomba, Bum, Bum, Paticumbum..., Liberdade, Liberdade, Vira, Virou, De bar em bar... haja fôlego...
         De repente, “nossa escola de samba” silencia todos os seus instrumentos, e um dos “crooners” da banda pede licença para fazer uma homenagem ao maior dos maiores intérpretes de samba deste nosso país: Jamelão.
         E, desce do morro a Estação Primeira de Mangueira... “me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde-rosa só não vai quem já morreu...”
         Estamos vivendo o mais puro carnaval, é intensa a descontração, a alegria, a felicidade de todos que presenciam este momento, mas, tudo o que é bom tem um fim...
         Bis! Bis! Bis! O Baile Perfeito não pode acabar.
Mas, era hora da despedida: “Sonhar não custa nada, o meu sonho é tão real...”, quando caía os panos da noite e vestia-se brilhante o dia com o sol...
Feliz Páscoa!
        
        
        
        

segunda-feira, 15 de abril de 2019


O BAILE PERFEITO

                                                                                                                                                                                                        Krretta

            A noite clara e faceira, ilumina-se com a lua e as estrelas...
            As pessoas, felizes e sorridentes estão em um salão de festas, onde todas as mesas estão ocupadas, não só de pessoas, mas com a alegria e a felicidade também.
            Há um ambiente festivo no ar, paira a descontração, a amizade e uma promessa de noite maravilhosa.
            A cortina do palco esconde a banda que irá animar o evento e, dizem maravilhas do seu repertório e seus músicos.
            O trio de intérpretes é de muito gabarito, foi o que acabou de se ouvir.
Os garçons vão serpeando-se pelas mesas e servindo seus clientes com as bebidas pedidas.
Nada falta.
Mesas extremamente bem compostas, arranjos florais de muito bom gosto, toalhas impecáveis e cadeiras “vestidas” em grande estilo.
O trajar dos convivas dão um brilho especial ao recinto.
Então, como o combinado, no horário marcado para o início do baile, abrem-se as cortinas e surgem os músicos no palco.
A música escolhida de abertura é Emoções, de Roberto Carlos.
Ao todo, são onze músicos que compõem a banda, que conta com um maravilhoso naipe de metais, baterista, ritmista, guitarra base, baixo, teclados e os três intérpretes.
Sensacional.
Pelo talento da banda, agora, entram em cena os saudosos boleros La Barca, Besame Mucho, El Reloj, Mujer e Cuando Calienta el Sol...
Os casais tomam conta da pista de danças, afinal, ninguém resiste ao ritmo.
Realmente a banda é maravilhosa.
Terminada a coletânea de boleros, é hora do maestro convidar aos presentes para desfilarem pela pista suas habilidades no dançar de tangos: La Cumparsita, Mano a Mano e Por Una Cabeza...
Show!
Mas, não está na hora de elogiar, a hora é de dançar, e muito.
New York, New York... What A Wonderful World ...
E, para iniciar a volta ao mundo, nada melhor que começar com L’Italiano...Volare (Gipsy Kings) e agora, para voltar a respiração ao seu devido lugar, chega Io Che Amo Solo Te, logo depois Il Mondo e Roberta.
Então, o naipe de metais faz a introdução de La Vie Em Rose...
Os casais agora rodam ao som de Aline e Les Plaisirs Démodés...
Vai faltar espaço, nem estamos no meio do baile ainda.
Está faltando Killing Me Softly, Daniel (Elton John), Hotel California, Year of the Cat, Samba Pa Ti, Rock and Roll Lullaby...
Dançam os pares de rostos colados na mais pura devoção ao amor, e é lindo...
Carpenters, Bee Gees, Village People, Donna Summer, Olivia Newton,  Kenny Rogers, ABBA, e os Garotos de Liverpool!
Sim, tem tantos outros que deveriam estar no repertório da banda...
E chegou a hora de recordar os tempos da Jovem Guarda: Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis, Golden Boys, Paulo Diniz, The Fevers, Os Vips e eles: Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
Fantástico.
Não tem como não dançar, não tem como não gostar, não tem como não estar junto da mais pura felicidade, pois é para ser o Baile Perfeito.
Sei que nunca vamos estar em sintonia com todos os gostos, pois que seria do vermelho se todos gostassem do azul?
Está faltando a sua música de preferência, aquela que você nunca mais esqueceu, a que você dançou pela primeira vez com sua cara metade?
Vejam, como eu disse faltou espaço, volto semana que vem...



sexta-feira, 5 de abril de 2019


FALAM MUITO, SABEM POUCO

                                                                                                            Krretta

A frase mais emblemática do tema se resume tão somente numa premissa: não viveram, e hoje são os maiores “filósofos” da época.
         Como uma personagem do cenário político nacional, muito contestada diga-se de passagem, que teima em afirmar que muito combateu o regime daquela época (1964-1985), mas na sua certidão de nascimento consta o ano de 1965.
         Portanto, deve ter ido à luta de mamadeira e fraldas, uma vez que a ditadura alegada, em 1980 já estava em plena decadência...
         Exageros a parte, o que se pode afirmar categoricamente é que muitos e muitos estão a falar sem saber dos fatos, sem conhecer a verdadeira história, falam pela intenção dos outros, e estes nem sempre estão a dizer a verdade.
       Sendo assim, mesmo sentindo-se carentes de informações, até mesmo pela ausência delas, emitem suas opiniões e contribuem para a deturpação dos fatos.
         Pelo bem da condução da história, hoje, informações mais esclarecedoras estão vindo à tona, dando uma inópia do que de verdadeiro aconteceu, e que está moldando o conhecimento das pessoas mais jovens, podendo então formar as suas opiniões com muito mais embasamento, e sem terem sido manipulados intencionalmente, como uma grande maioria assim o foi.
         E falo tudo isso, afirmo o que eu digo, porque eu estava lá, e vivi dentro da minha infância e adolescência  o que de fato aconteceu.
         Portanto, falo não de fatos não vividos, ao contrário, falo do que eu vi e convivi.
         Aqui, aproveitamos o ensejo e sugerimos aos que se interessam pelo assunto e estão em busca dos verdadeiros fatos, aos que abominam a manipulação da história e que é feita por muita gente mal intencionada, para que pesquisem, leiam... as bibliotecas possuem jornais, revistas, folhetins da época, pois que lá vão encontrar o que de fato aconteceu e qual era a vontade popular...
         Então, o que vi e vivi lá naquela época foi que, filho de um telegrafista e de uma dona de casa, estudante em colégio público e líder estudantil, uma vida muito feliz e tranquila.
         Lá existia (e não era Pasárgadas), além do respeito aos mais velhos e as instituições, bons colégios, bons professores, saúde, segurança, entre tantos outros requisitos para uma vida normal e em paz.
         Outro detalhe importante que deve ser ressaltado é que da 49ª- economia do mundo saltamos para a 8ª-posição, num pujante processo de avanço com hidrelétricas, ferrovias, portos, rodovias...
         Leiam, pesquisem, conversem com as pessoas que lá viveram e não tomem por base as pregações com viés partidários e ideológicos.
Houveram muitos exageros... sim houveram, que são repudiados veementemente, e foi justamente esses fatos que mancharam aquele “período de exceção”, infelizmente.
         Para isso defendo a tese de que, mais uma vez, os exageros, como ainda hoje acontecem, foram executados pelo sentimento da “impunidade”, sem sombra de dúvidas.
         Então, eu lhes adianto um pouco das suas pesquisas e digo-lhe que a vontade do povo, ou de sua grande maioria, foi feita.
         Estivemos a um passo de cair num precipício...
         Mas a vontade popular foi feita, e ficamos a salvos da bancarrota.
         Todavia, o sentimento que hoje devemos ter é o de olhar para frente, vivemos outra época, são outros tempos, e o Brasil é uma nação que têm um imenso futuro.
         O “regime de exceção” está lá, registrado na história, e lá ele deve ficar, como “história”.
         O pretenso impulso social, político e econômico não deve se afastar da democracia, da ordem e do progresso, mas deve ficar indiscutivelmente longe da miserabilidade de Cuba.
         Está mais do que na hora de exterminar de vez este “cabo de guerra”, e caminharmos todos juntos para o futuro com o nosso Brasil.
         Aos que assim não querem, cabe-lhes o ostracismo político e social.
         Temos tanto a conversar...