Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
terça-feira, 21 de agosto de 2012
E, AGORA?
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Estamos ainda vivendo os resquícios dos Jogos Olímpicos de Londres, onde o Brasil conquistou 17 medalhas e, ficou na posição 22 no Quadro de Medalhas.
Vejam os nossos resultados:
Atlanta/1996 = 15 medalhas, sendo 3 de ouro, 3 de prata e, 9 de bronze;
Sydney/2000 = 12 medalhas, sendo 0 de ouro, 6 de prata e, 6 de bronze;
Atenas/2004 = 10 medalhas, sendo 3 de ouro, 2 de prata e, 3 de bronze;
Pequim/2008 = 15 medalhas, sendo 3 de ouro, 4 de prata e, 8 de bronze;
Londres/2012 = 17 medalhas, sendo 3 de ouro, 5 de prata e, 9 de bronze.
Como podemos observar, nunca ultrapassamos ao número de 3 medalhas de ouro, como também neste ano, conseguimos superar o número de medalhas no total em relação aos outros eventos.
Diria que não foi de um todo mal a delegação brasileira.
E claro que almejávamos muito mais, é claro que o futebol de campo masculino poderia ter saído de Londres com a medalha de ouro não fosse a arrogância e o desinteresse de alguns jogadores em relação aos jogos disputados, é claro que o vôlei, também masculino, que esteve por duas vezes por fechar o terceiro set, na final, e, numa jornada infeliz perdeu o ouro para a Rússia, nos frustrou em mais uma conquista.
Não fossem tais percalços, como também Fabiana Murer no salto com vara, que amarelou, Roberto Scheidt que dificilmente perde uma regata, foi infeliz com os ventos de Londres, o futebol feminino desclassificado antes do tempo, e, assim por diante, poderíamos ter galgado melhores posições nestas olimpíadas.
É bem verdade que muitos outros países também tiveram seus percalços, suas fatalidades, então, fica o dito pelo não dito, o feito pelo não feito, e, dentre todas estas desculpas e choramingos, é bem verdade que superamos nossa marca, portanto, não foi tão mal assim.
Mas, e agora?
O que fazer?
Daqui para frente é com o Brasil, na cidade do Rio de Janeiro a próxima olimpíada, e, como vão estar nossos atletas?
Pois o superintendente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), gaúcho de Bento Gonçalves, Marcus Vinícius Freire disse que existe um plano estratégico para colocar o Brasil no Top 10 em 2016.
Foi feito um estudo e, descoberto que os países campeões têm, em média, 13 modalidades em que ganham medalhas.
Já o Brasil têm oito ou nove modalidades.
Precisa-se, então, fazer com que as outras modalidades cheguem à condição, também, de ganhar medalhas nos jogos olímpicos e, segundo o plano, foi estabelecido metas para que isso seja cumprido.
E, para que isso aconteça, foi apurado o que é necessário para o cumprimento destas metas e, o COB está decidido em contratar, se for preciso, técnicos de fora do país, os atletas que precisarem vão fazer clínicas no Exterior, e, todo o apoio será dado, sem discriminação deste ou aquele esporte.
Disse Marcus Vinícius: - “Fizemos estudos nos países campeões e com os atletas campeões. Levantamos o histórico dos atletas e tentamos fazer um espelho com os atletas brasileiros. Por exemplo: qual é a idade média de um atleta medalhista? A partir deste estudo, vamos investir nos que possam atingir esse perfil”.
É esperar para ver e, crer.
Não tem mais jeito, agora é Brasil, é Rio de Janeiro e, de modo algum podemos nos afastar de uma brilhante olimpíada em solo tupiniquim.
Olhos do mundo inteiro nos miram...
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