Krretta
Planta liliácea, procedente da Ásia, muito cultivada por suas belíssimas flores alvas e perfumadas, com diversas designações, como por exemplo, açucena-branca, açucena-d’água, açucena do campo, açucena do mato, entre outras.
Recentemente, e, ainda em cartaz, roda na televisão brasileira folhetim bastante interessante por sinal, por misturar história brasileira do cangaço com contos de fada e realezas de além-mar, e, que por lá também existe uma Açucena, que é apaixonada por Jesuíno, mas que vai casar com o príncipe Felipe que a ele foi prometida, mas que teve um “affair” com uma brasileira interiorana, filha do prefeito de Brogodó, Doralice, mas que só pensa no Jesuíno, que ainda vai resgatar Açucena, no reino de Seráfia e vão ser felizes para sempre.
Para os novelistas, o príncipe Felipe fica com Doralice...
Eis aí algumas das Açucenas que se conhece, não só a flor, muito exuberante e também perfumada, tanto quanto a personagem da trama que envolve tantas outras pessoas.
Todavia, neste último final de semana, na propriedade rural de um amigo meu, conheci outra Açucena.
Segundo os entendidos é “polaca”, de pescoço pelado e vermelho, um tanto arisca e, nada afeita a fotografias, ao contrário, discreta e tem-se a nítida impressão que quer ficar longe dos flashes e holofotes.
Açucena – uma verdadeira representante da espécie de ave fasianídea, ou galiforme, sendo que deveria ser a fêmea do galo, o que no caso específico de Açucena, e, eis aí o grande problema, não o é.
Açucena está deprimida.
O caso é grave e urgente.
Depressão, no duro.
Típico caso de um veterinário psicoterapeuta, e é para ontem...
Muito interessante é que Açucena ainda cumpre a sua obrigação, ou seja, todos os dias quer chova ou faça sol, no frio ou no calor, com vento ou sem vento, sua contribuição com a “estrutura reprodutiva”, ou seja, o ovo, é mais do que certo, é uma verdade incontestável, ou como dizem por aí, “é que nem goteira de rancho”.
O grande problema reside, ou melhor, nem reside, é que Açucena vive sozinha em uma imensa coxilha, de uma vista exuberante, de estupendo cenário, de uma casa encantadora, aconchegante, mangueiras estendidas ao horizonte, cercada por sabiás, canários, pardais, cachorros, cachorrinhos, cavalo, vaca, boi, mas, sozinha.
A sua história é tanto quanto triste, mas contemos, resumidamente: é que apareceu por lá um graxaim (pode também ser chamado de sorro, que é um pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas, mas, também, gosta de se banquetear com as aves domésticas), e, fez a “limpa” nas amigas de Açucena e no Galo Véio.
Sobrou Açucena, mas sem o seu Galo Véio.
E, isto já vai lá mais de ano.
A explicação é um tanto lógica, ou seja, enquanto não encontrasse o meliante, no caso o graxaim, não seria possível trazer mais amigas e um Galo Novo, aliás, um namorado para Açucena.
Açucena faz um ano que não tem contato com um namorado, e, quando vê urubu voando, a coitada até se acocora...
Embora arredia, Açucena é simpática e, agora, a sua vida vai melhorar, pois o graxaim foi abatido, o que representa a presença de muitas amigas a sua volta, se o nosso aniversariante providenciar com urgência os galináceos e, depois de mais de 01 ano, um namorado surgirá novamente em sua vida, ou seja, o Jesuíno vai chegar ao reino de Seráfia e, finalmente casará com Açucena.
Vida longa para Açucena!
Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
EU TENHO SAUDADES
Krretta
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
Eu sinto saudades...
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
E lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo de nossa existência...”
Clarice Lispector
Algumas pessoas não sentem saudades.
Eu tenho saudades.
Não sou daqueles que veem nas lembranças um tempo passado e, que, em nada ajuda a presente caminhada, em busca de um incerto futuro.
Não sinto um passado que atrapalha, que é amargo, que faz parar o tempo e o atrai, que pensam fazer recuar a máquina da vida; talvez uma breve melancolia, talvez sim, mas não por ter sido ruim, mas justamente pelas recordações tão boas que nos deixam estas tais alegres lembranças.
Tenho saudades sim da minha infância, embora os tempos difíceis, mas honestos, batalhadores, responsáveis, repletos de belos exemplos e de grandes ensinamentos, de sublimes conselhos e princípios morais.
Da calça de brim coringa, as “Far West”, com pelúcia quadriculada por dentro e as barras dobradas, suspensório de couro, camiseta, camisa, blusão da lã e, uma “campeira”.
Era inverno.
Presentes de Páscoa e de aniversário eram roupas, brinquedos só no Natal.
Eu tenho saudades sim de ganhar uma barra de chocolate, umas “galochas” e um guarda-chuva, sendo que o desejado era umas botas “Sete Léguas”, mas...
Eu tenho saudades do colégio primário, do uniforme branco e gravata azul-marinho, do caderno para todas as matérias e um bloco para matemática, um lápis e uma borracha, da régua e apontador, do estojo de madeira com a tabuada, e, nada disso me entristece.
Das tardes outonais, ensolaradas e do futebol na calçada da Usina, depois dos temas do colégio, e, os bicos dos sapatos furados, destinados especialmente para o esporte bretão.
As noites de verão, enquanto não chegava às dez da noite, o esconde-esconde, polícia-ladrão, corre-corre, um quarteirão inteiro, e, depois, uma caminhada até o posto de gasolina para comprar um picolé Kibon de uva, para refrescar.
Eu tenho saudades.
Dos amigos que nunca mais vi, das noites que varamos em conversas adolescentes pelas esquinas de Bagé, naqueles tempos de nenhum temor, nada a assustar, somente saborear as claras madrugadas e, aspirar as suas lições.
Daquilo que não aproveitei.
Tenho saudades ate mesmo do presente que não vivi e, quiçá, do futuro que não estarei aqui para ver.
Tenho saudades dos que me deixaram, dos que não consegui dar um aceno de adeus, um abraço sincero, até mesmo daqueles que passaram por mim, e, mesmo sem os conhecer, lhes dei um bom-dia, mas nunca mais os vi.
Tenho saudades das minhas bolinhas de gude, do meu pião, do patinete vermelho que tive, tenho saudades do violão azul, da minha bicicleta comprada com a mesada, tenho saudades do meu rádio portátil, do gravador, da lanterna para ler embaixo dos lençóis, daquele guarda-chuva e da galocha, sabe mesmo, tenho saudades dos tempos pequenos e da minha gente.
Do Seu Chico e da Dona Iolanda, todos nós juntos!
Eu sinto saudades.
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
Eu sinto saudades...
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
E lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo de nossa existência...”
Clarice Lispector
Algumas pessoas não sentem saudades.
Eu tenho saudades.
Não sou daqueles que veem nas lembranças um tempo passado e, que, em nada ajuda a presente caminhada, em busca de um incerto futuro.
Não sinto um passado que atrapalha, que é amargo, que faz parar o tempo e o atrai, que pensam fazer recuar a máquina da vida; talvez uma breve melancolia, talvez sim, mas não por ter sido ruim, mas justamente pelas recordações tão boas que nos deixam estas tais alegres lembranças.
Tenho saudades sim da minha infância, embora os tempos difíceis, mas honestos, batalhadores, responsáveis, repletos de belos exemplos e de grandes ensinamentos, de sublimes conselhos e princípios morais.
Da calça de brim coringa, as “Far West”, com pelúcia quadriculada por dentro e as barras dobradas, suspensório de couro, camiseta, camisa, blusão da lã e, uma “campeira”.
Era inverno.
Presentes de Páscoa e de aniversário eram roupas, brinquedos só no Natal.
Eu tenho saudades sim de ganhar uma barra de chocolate, umas “galochas” e um guarda-chuva, sendo que o desejado era umas botas “Sete Léguas”, mas...
Eu tenho saudades do colégio primário, do uniforme branco e gravata azul-marinho, do caderno para todas as matérias e um bloco para matemática, um lápis e uma borracha, da régua e apontador, do estojo de madeira com a tabuada, e, nada disso me entristece.
Das tardes outonais, ensolaradas e do futebol na calçada da Usina, depois dos temas do colégio, e, os bicos dos sapatos furados, destinados especialmente para o esporte bretão.
As noites de verão, enquanto não chegava às dez da noite, o esconde-esconde, polícia-ladrão, corre-corre, um quarteirão inteiro, e, depois, uma caminhada até o posto de gasolina para comprar um picolé Kibon de uva, para refrescar.
Eu tenho saudades.
Dos amigos que nunca mais vi, das noites que varamos em conversas adolescentes pelas esquinas de Bagé, naqueles tempos de nenhum temor, nada a assustar, somente saborear as claras madrugadas e, aspirar as suas lições.
Daquilo que não aproveitei.
Tenho saudades ate mesmo do presente que não vivi e, quiçá, do futuro que não estarei aqui para ver.
Tenho saudades dos que me deixaram, dos que não consegui dar um aceno de adeus, um abraço sincero, até mesmo daqueles que passaram por mim, e, mesmo sem os conhecer, lhes dei um bom-dia, mas nunca mais os vi.
Tenho saudades das minhas bolinhas de gude, do meu pião, do patinete vermelho que tive, tenho saudades do violão azul, da minha bicicleta comprada com a mesada, tenho saudades do meu rádio portátil, do gravador, da lanterna para ler embaixo dos lençóis, daquele guarda-chuva e da galocha, sabe mesmo, tenho saudades dos tempos pequenos e da minha gente.
Do Seu Chico e da Dona Iolanda, todos nós juntos!
Eu sinto saudades.
DEZ ANOS
Krretta
Seria o tempo suficiente para que estivéssemos ao alcance da cura de quase todas as doenças?
Não há como negar a assustadora velocidade com que a ciência em prol da humanidade viaja nos tempos de hoje, principalmente a medicina, que a cada dia coloca a disposição dos homens inúmeras alternativas para que curem seus males.
Mais dez anos.
O cálculo destes dez anos não tem nada de científico, nem é uma previsão, muito menos trata-se de algum prazo estipulado por cientistas, médicos ou habilitados na área científica, longe disso.
Foi apenas um comentário, que achei interessante, feito entre tantas outras conversas que se travam no dia-a-dia, mas, que, não deixa de aguçar a curiosidade de quem pode se interessar pelo assunto e, tentar antever o que vai se passar nestes dez próximos anos vindouros, quanto aos males de que sofre a humanidade.
Eu torço por todo este otimismo, pelo prazo, pela concretização do sucesso dos estudos e, pela imediata comercialização dos produtos, pois que as pesquisas, embora extremamente avançadas neste campo, demandam de muito tempo para exames, e, pela obrigatoriedade, devem cumprir um prazo, em testes, para que depois sejam liberadas para o consumo humano.
Bem, também aí depende de que campo da medicina estamos falando, ou seja, para ser mais claro, de qual enfermidade vamos nos referir.
Embora não se possa afirmar nada, pois estamos muito distantes das verdadeiras informações sobre tais pesquisas, e, o que sabemos nada mais é senão pelas notas que saem em jornais e revistas, mas quase se pode garantir que a evolução é bem maior do que podemos ler ou ouvir.
Por isso se pode deduzir que pesquisas da cura de algumas doenças estão mais avançadas que outras, isso é óbvio.
Mas, também é preciso dizer que, de um simples comentário, não se faça disso uma luta incessante, irresponsável, desvairada, para que se cumpram os tais dez anos e, aí, a humanidade estará salva de todos os males, o que foge totalmente da realidade, sendo claramente impossível por tantos outros motivos que não nos cabe, aqui analisar, mesmo porque somos leigos em genética, metabolismos, citologia, mutações, patologia, estruturas de substância macro e microscópicas, entre milhares de outras nomenclaturas.
Contudo, é bem verdade que daqui a dez anos a medicina estará bem diferente da que hoje é praticada, para o bem da humanidade.
Alguns hão de dizer: se pudéssemos atrasar estes tais dez anos, em nossas vidas?
Ou: se tivéssemos nascidos dez anos depois?
Não há como não dizer que levariam alguma vantagem, com toda a certeza, mas, aceitamos cumprir uma missão neste mundo, e, quando a aceitamos, estava implícito de que dez anos mais ou dez anos menos não iriam interferir, de maneira nenhuma, daquilo a que nos propusemos como tarefa nesta nossa encarnação.
As mazelas que enfrentamos, digamos que fazem parte do roteiro a que estamos sujeitos, e, como estamos desempenhando nosso personagem, dele não poderemos fugir, sob hipótese de que poderemos levar a bancarrota o espetáculo maravilhoso que é a vida.
Dez anos há mais foi apenas uma frase dita ao vento por um amigo, numa destas tantas conversas que travamos por estes “espaços democráticos”, quem sabe um sonho, quimeras de quem ainda busca esperanças, de que ainda tem forças e quer lutar pela tão propalada qualidade de vida, que, sejamos coerentes, todos nós buscamos.
Então, que assim seja.
Seria o tempo suficiente para que estivéssemos ao alcance da cura de quase todas as doenças?
Não há como negar a assustadora velocidade com que a ciência em prol da humanidade viaja nos tempos de hoje, principalmente a medicina, que a cada dia coloca a disposição dos homens inúmeras alternativas para que curem seus males.
Mais dez anos.
O cálculo destes dez anos não tem nada de científico, nem é uma previsão, muito menos trata-se de algum prazo estipulado por cientistas, médicos ou habilitados na área científica, longe disso.
Foi apenas um comentário, que achei interessante, feito entre tantas outras conversas que se travam no dia-a-dia, mas, que, não deixa de aguçar a curiosidade de quem pode se interessar pelo assunto e, tentar antever o que vai se passar nestes dez próximos anos vindouros, quanto aos males de que sofre a humanidade.
Eu torço por todo este otimismo, pelo prazo, pela concretização do sucesso dos estudos e, pela imediata comercialização dos produtos, pois que as pesquisas, embora extremamente avançadas neste campo, demandam de muito tempo para exames, e, pela obrigatoriedade, devem cumprir um prazo, em testes, para que depois sejam liberadas para o consumo humano.
Bem, também aí depende de que campo da medicina estamos falando, ou seja, para ser mais claro, de qual enfermidade vamos nos referir.
Embora não se possa afirmar nada, pois estamos muito distantes das verdadeiras informações sobre tais pesquisas, e, o que sabemos nada mais é senão pelas notas que saem em jornais e revistas, mas quase se pode garantir que a evolução é bem maior do que podemos ler ou ouvir.
Por isso se pode deduzir que pesquisas da cura de algumas doenças estão mais avançadas que outras, isso é óbvio.
Mas, também é preciso dizer que, de um simples comentário, não se faça disso uma luta incessante, irresponsável, desvairada, para que se cumpram os tais dez anos e, aí, a humanidade estará salva de todos os males, o que foge totalmente da realidade, sendo claramente impossível por tantos outros motivos que não nos cabe, aqui analisar, mesmo porque somos leigos em genética, metabolismos, citologia, mutações, patologia, estruturas de substância macro e microscópicas, entre milhares de outras nomenclaturas.
Contudo, é bem verdade que daqui a dez anos a medicina estará bem diferente da que hoje é praticada, para o bem da humanidade.
Alguns hão de dizer: se pudéssemos atrasar estes tais dez anos, em nossas vidas?
Ou: se tivéssemos nascidos dez anos depois?
Não há como não dizer que levariam alguma vantagem, com toda a certeza, mas, aceitamos cumprir uma missão neste mundo, e, quando a aceitamos, estava implícito de que dez anos mais ou dez anos menos não iriam interferir, de maneira nenhuma, daquilo a que nos propusemos como tarefa nesta nossa encarnação.
As mazelas que enfrentamos, digamos que fazem parte do roteiro a que estamos sujeitos, e, como estamos desempenhando nosso personagem, dele não poderemos fugir, sob hipótese de que poderemos levar a bancarrota o espetáculo maravilhoso que é a vida.
Dez anos há mais foi apenas uma frase dita ao vento por um amigo, numa destas tantas conversas que travamos por estes “espaços democráticos”, quem sabe um sonho, quimeras de quem ainda busca esperanças, de que ainda tem forças e quer lutar pela tão propalada qualidade de vida, que, sejamos coerentes, todos nós buscamos.
Então, que assim seja.
LIQUIDIFICADOR
Krretta
A coisa começa assim: colha ou compre, de preferência, ovos caseiros, evite os de granja, para você obter um produto mais apetitoso, mais saboroso, mais apresentável, mais amarelinho como as cozinheiras dizem.
As batatas, segundos os (as) especialistas, devem ser as “rosas”, pois favorecem mais ao prato e são mais saborosas, na questão em pauta.
O azeite? Bom, o azeite fica ao seu gosto, mas vai aqui uma recomendação, ou melhor, uma dica, ou seja, prefira todo aquele azeite que está acondicionado em lata, pois especialistas dizem que os azeites que vêm acondicionados naquelas embalagens plásticas, transparentes, da fábrica até ao consumidor, podem sofrer alterações no seu estado natural devido à incidência da luz solar.
Então, ainda precisamos de vinagre, ou limão e sal.
Pronto.
Dependendo do número de pessoas, o tamanho da panela e, se as batatas forem grandes a medida é uma batata por pessoa, caso contrário, duas batatas por pessoa, nunca esquecendo de contadas as batatas, coloque mais umas quatro para cozinhar junto, pois sempre aparece aquela visita de última hora.
Em outro recipiente, tipo uma caneca, três ovos (também dependendo do número de pessoas) a cozinhar, e, quando a fervura levantar, marque três minutos e eles estarão prontos para serem utilizados, depois, é claro, de tirar as cascas.
As batatas terão que estar tenras, ou seja, no ponto, nem vigorosas demais, nem macias demais ao ponto de virar purê.
Deixe esfriar as batatas, descasque-as e reserve.
Em um lugar com relativo espaço, pode ser no balcão da cozinha ou em cima de uma mesa, porque pode dar “lambança”, aproxime todo o material de que vai precisar: os ovos descascados e, se quiser, pode acrescentar um ovo cru, mas, cuidado, pois este ovo deve estar totalmente inteiro, sem rachaduras em sua casca, pois ele poderá estragar a festa, lembre-se da “salmonela”, o azeite, o sal e o vinagre, ou o limão.
Então, chegou a pior hora, à hora infernal.
Vá ao balcão dos eletrodomésticos e traga de lá, o maldito, o infernal, o rumoroso, o “espanta qualquer um”, o dito liquidificador.
A britadeira do lar.
Sim, porque não existe barulho mais estridente, mais incomodativo, mais irritante, mais barulhento que o tal do liquidificador.
Sim, ligue esta máquina de tortura medieval, pois se já estamos no século XXI e, até agora não inventaram um eletrodoméstico igual a este que não faça barulho, ou ao menos tanto barulho, então, não vão inventar mais.
Ligue, ligue esta coisa na tomada, feche todas as portas de onde estiver e, curta a sua tortura.
Coloque os três ovos a bater, e, acrescente de maneira módica o azeite até ir dando consistência a sua maionese, um pouco de vinagre ou limão e sal a gosto.
E, continue com sua tortura, desligue alguns segundos o estrepitoso e rudimentar utensílio, e, com uma colher, revolva o fundo do “maldito”, que é para ter certeza de que vais ter uma mistura homogênea, e, ligue de novo “a sinfonia”, e, mais tortura.
Não existe, eu duvido, em questão de barulho em uma cozinha, coisa pior que um liquidificador ligado, por isso, chamo-o de britadeira do lar, pois nem um balcão cheio de panelas, quando se pega uma lá de baixo e, desanda todas as de cima, é pior que um liquidificador ligado, nem uma cabeçada na porta do armário aéreo, que você deixou aberta e se agachou para pegar a maldita panela e, quando levantou, bateu a cabeça, irrita mais do que um liquidificador ligado.
A maionese? A maionese é maravilhosa, mas o liquidificador...
Só não dói mais aos ouvidos do que foguete de colorado em fim de Gre-nal.
A coisa começa assim: colha ou compre, de preferência, ovos caseiros, evite os de granja, para você obter um produto mais apetitoso, mais saboroso, mais apresentável, mais amarelinho como as cozinheiras dizem.
As batatas, segundos os (as) especialistas, devem ser as “rosas”, pois favorecem mais ao prato e são mais saborosas, na questão em pauta.
O azeite? Bom, o azeite fica ao seu gosto, mas vai aqui uma recomendação, ou melhor, uma dica, ou seja, prefira todo aquele azeite que está acondicionado em lata, pois especialistas dizem que os azeites que vêm acondicionados naquelas embalagens plásticas, transparentes, da fábrica até ao consumidor, podem sofrer alterações no seu estado natural devido à incidência da luz solar.
Então, ainda precisamos de vinagre, ou limão e sal.
Pronto.
Dependendo do número de pessoas, o tamanho da panela e, se as batatas forem grandes a medida é uma batata por pessoa, caso contrário, duas batatas por pessoa, nunca esquecendo de contadas as batatas, coloque mais umas quatro para cozinhar junto, pois sempre aparece aquela visita de última hora.
Em outro recipiente, tipo uma caneca, três ovos (também dependendo do número de pessoas) a cozinhar, e, quando a fervura levantar, marque três minutos e eles estarão prontos para serem utilizados, depois, é claro, de tirar as cascas.
As batatas terão que estar tenras, ou seja, no ponto, nem vigorosas demais, nem macias demais ao ponto de virar purê.
Deixe esfriar as batatas, descasque-as e reserve.
Em um lugar com relativo espaço, pode ser no balcão da cozinha ou em cima de uma mesa, porque pode dar “lambança”, aproxime todo o material de que vai precisar: os ovos descascados e, se quiser, pode acrescentar um ovo cru, mas, cuidado, pois este ovo deve estar totalmente inteiro, sem rachaduras em sua casca, pois ele poderá estragar a festa, lembre-se da “salmonela”, o azeite, o sal e o vinagre, ou o limão.
Então, chegou a pior hora, à hora infernal.
Vá ao balcão dos eletrodomésticos e traga de lá, o maldito, o infernal, o rumoroso, o “espanta qualquer um”, o dito liquidificador.
A britadeira do lar.
Sim, porque não existe barulho mais estridente, mais incomodativo, mais irritante, mais barulhento que o tal do liquidificador.
Sim, ligue esta máquina de tortura medieval, pois se já estamos no século XXI e, até agora não inventaram um eletrodoméstico igual a este que não faça barulho, ou ao menos tanto barulho, então, não vão inventar mais.
Ligue, ligue esta coisa na tomada, feche todas as portas de onde estiver e, curta a sua tortura.
Coloque os três ovos a bater, e, acrescente de maneira módica o azeite até ir dando consistência a sua maionese, um pouco de vinagre ou limão e sal a gosto.
E, continue com sua tortura, desligue alguns segundos o estrepitoso e rudimentar utensílio, e, com uma colher, revolva o fundo do “maldito”, que é para ter certeza de que vais ter uma mistura homogênea, e, ligue de novo “a sinfonia”, e, mais tortura.
Não existe, eu duvido, em questão de barulho em uma cozinha, coisa pior que um liquidificador ligado, por isso, chamo-o de britadeira do lar, pois nem um balcão cheio de panelas, quando se pega uma lá de baixo e, desanda todas as de cima, é pior que um liquidificador ligado, nem uma cabeçada na porta do armário aéreo, que você deixou aberta e se agachou para pegar a maldita panela e, quando levantou, bateu a cabeça, irrita mais do que um liquidificador ligado.
A maionese? A maionese é maravilhosa, mas o liquidificador...
Só não dói mais aos ouvidos do que foguete de colorado em fim de Gre-nal.
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