segunda-feira, 30 de setembro de 2024

TIRANIA


                   T I R A N I A

(PAPO-RETO- Coluna de Opinião)

 

 

                                                                    Beto Carretta

 

 

        Arbitragem brasileira, no futebol brasileiro.

        Sim, é assim mesmo, “na lata”.

        A opinião desta coluna, deste cronista, é essa mesma, ou seja, a arbitragem no futebol brasileiro é de uma incompetência sem fim e tirânica.

        Daí, a afirmar que ela, a arbitragem brasileira, é corrupta, é malandra, é trambiqueira, existe um longo caminho, o que não afirmamos.

        Mesmo porque, não temos provas nenhuma, portanto...

        Mas, dizer com todas as letras que ela deixa muito a desejar, isso não resta nenhuma dúvida.

        Todas, mas todas as partidas mesmo, as reclamações existem contra as arbitragens, o que já é totalmente corriqueiro.

        Por quê?

        O que existe de errado com essas pessoas que envergam o uniforme de árbitros, de bandeirinhas, de V.A.R. e, pasmem, até de delegados da partida e, não cumprem devidamente com suas atribuições?

        Interpretação?

        Sim, é isto mesmo o que eles dizem.

        Os lances duvidosos ficam na “interpretação de cada árbitro ou bandeirinha, ou V.A.R.”, como “nas outras justiças”.

        Um absurdo.

        Tudo, na verdade, fica no limbo, coisa que estamos já acostumados a ver e ouvir, pois que a justiça brasileira, em todas as instâncias, hoje em dia está no campo das “interpretações” e, cada um por si...o povo que se dane.

        E o futebol brasileiro também, que se dane.

        Não existe um corregedoria confiável, não existe punições exemplares, não existe a correção dos desvios, dos erros, das mazelas resultantes de uma “má interpretação de um lance”, tirando a chance de uma esquipe poder ter esperanças ao que almeja.

        E tudo isso fica assim, sem nada a fazer, sem nada a acontecer.

        É justo?

        Claro que não é justo, o que é lógico é que estamos vivendo no futebol brasileiro, como em outros tribunais existentes por aí, muitas, inúmeras injustiças sem um contraponto existente, para que as coisas possam ser reparadas.

        Tirania!

        O que no dicionário reflete: absolutismo, opressão, despotismo e tantos outros sinônimos.

        Um exemplo clássico de tudo isso foi agora, no sábado p.p., na partida entre Botafogo X Grêmio, quando da expulsão totalmente injusta de Monsalve e, a “interpretação” cênica do jogador Vitinho ao se esparramar no chão, rolando de dor totalmente inexistente, por uma suposta cotovelada que não existiu.

        Nem mesmo o V.A.R., que viu ao vivo e a cores que não existiu, interveio nesta total injustiça contra o Grêmio

        Os juízes, em sua grande maioria e aqui é extensivo a todas as instâncias, todavia nem todos são tão incompetentes assim, são irritantes, são incomodativos, e parece que fazem questão absoluta de que as torcidas sempre joguem contra eles.

        Tudo isso está muito pedante, muito arrogante, muito irritadiço no futebol brasileiro e as arbitragens são totalmente avinagradas.

        Como em todas as coisas neste país, quem vai ter a cara e a coragem de resolver, de solucionar, de transformar para muito melhor o futebol brasileiro, a justiça brasileira e a RSC-471?


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

 



Sempre o mesmo dos mesmos

(Papo-Reto – Coluna de Opinião)

 

                                                                                       

                                                                                       Beto Carretta

 

 

          Incrível!

          Como as desculpas ainda continuam as mesmas.

          Será que pensam que as pessoas são tão idiotas assim?.

          Estamos, novamente, falando da diretoria gremista e de Renato Portaluppi, porque as coisas estão acontecendo e para pior, e, tanto um como o outro, estão dando as mesmas desculpas.

          A enchente, os hotéis, fora de Porto Alegre, longe da família, aeroportos, sem time, sem centroavante...

          E o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense a perder, como sempre e, agora, dentro de sua própria casa, muito embora não seja a sua casa.

          Aliás, o Tricolor Gaúcho, faz anos, tem uma briga crônica com a administração da Arena, que vamos e convenhamos, não se pode dizer que é a sua casa, mas, aqui cabe uma pergunta bastante necessária: como é que o Grêmio pode gostar da “sua casa”, se não tem nenhum bom relacionamento com o “dono desta casa”?

          Já houve um movimento bem mais barulhento a respeito deste assunto, ou seja, a volta ao Estádio Olímpico, por ex-diretores, conselheiros e torcida, e, que, na opinião deste cronista, deveria voltar e, agora, definitivamente, em pauta.

          Não é concebível o inquilino ter um péssimo relacionamento com o proprietário, por favor...

          E, por mais decepções, ainda ontem o Grêmio perdeu dentro “desta casa” para o “milionário” Criciúma, por 2 x 1.

          Não é um absurdo? Ainda mais que este mesmo Grêmio namora já há muito tempo, dentro do Campeonato Brasileiro, a zona do rebaixamento.

          E, daí que dissemos: SEMPRE O MESMO DO MESMO, ou seja, as desculpas continuam as mesmas e, agora, já estamos incluindo aí a diretoria gremista que, dá plenas demonstrações de um total medo do seu treinador, porque não toma nenhuma atitude renovadora, valente, corajosa, para mudar a atual situação do Grêmio.

          Se o Portaluppi não dá mais, troca.

          Ele mesmo, o Portaluppi foi quem afirmou com todas as letras de que o Grêmio “não vai cair para a segunda divisão”, contudo ontem, em sua entrevista coletiva o papo mudou e ele falou claro e em bom tom de que se não o quiserem mais, ele sai e, que as coisas estão caminhando para o Z4.

          Estamos convivendo com a mediocridade de uma diretoria e de um treinador.

          Erra a diretoria em não tomar as devidas providências para o Grêmio sair desta situação e, o treinador, que é um arrogante, um narcisista, erra nas escalações, erra nas substituições, não faz treinamentos de fundamento e, de lambuja, ainda xinga aos repórteres que o entrevistam, sempre buscando muitas outras desculpas, todavia não olha para o seu umbigo.

          Não só os resultados em campo, como também esta diretoria que aí está e este treinador, estão insuportáveis.

          Sempre o mesmo dos mesmos.

         

         


terça-feira, 24 de setembro de 2024


MACROSSÔMICOS

 

                                                                                         Beto Carretta

 

 

           Vocês sabem o que são os bebês macrossômicos?

          Pois bem, eu também não sabia e pela primeira vez que ouvi esta nomenclatura, fiquei “a ver navios”.

          Um bebê é considerado macrossômico quando nasce com um peso maior ou igual a 4 kg, independentemente da idade gestacional. 

A macrossomia é também conhecida como recém-nascido grande para a idade gestacional.

Isso não é assim tão raro, ao menos tenho visto por aí diversos casos e, que cresceram com bastante saúde, dando-nos o privilégio das suas amizades.

Por isso e sabendo deste caso macrossômico, aliás um caso bastante curioso, embora em outros tempos, traz um tempero de engraçado, visto ter ocorrido aqui na nossa querida Encruzilhada do Sul.

Por motivos que sempre digo, “óbvios”, pois não tenho nenhuma autorização para dar aqui o nome da pessoa, personagem do fato que vou contar para vocês, omito-o, naturalmente.

Pois este amigo meu, quando nasceu, foi diagnosticado como macrossômico, ou seja e está dito aí em cima, nasceu com mais de 4 kg.

Não preciso dizer-lhes e, graças ao Bom Deus, que ele desfruta de uma ótima saúde, saudável, embora os anos já estejam chegando...

Quando ele era ainda nenê, provavelmente já tinha ganho algum apelido, ou ao menos deviam de lhe chamar, e, no mínimo, de “gordinho”, vai dizer que não?

Também vale a oportunidade de salientar que isto de “gordinho”, no nosso saudoso tempo, não tinha nada dessa frescura de “bullying”, que hoje se dão ao luxo de toda a hora quererem “reparações”, o que é uma chatice.

Mas, vamos lá...

Então, a mãe deste meu amigo, muito cuidadosa, trazia suas vacinas em dia, levava ao pediatra regularmente e, todas aqueles cuidados que um bebê necessita, pois a saúde de uma criança é fundamental, visto a sua vulnerabilidade.

Pois bem, de uma feita, ela foi ao consultório médico e levou consigo o seu filho macrossômico, no caso este meu amigo ainda bebê, logicamente, para a devida “revisão” e, naturalmente de que ele haveria de ser pesado naquelas balanças cândidas, pueris.

E aqui está a parte engraçada de toda essa história, principalmente para vocês que conheceram ou vão se lembrar de uma famosa casa comercial desta cidade...a Casa Rio.

Lembram da Casa Rio?

Ferragens, produtos veterinários, tintas, rações, produtos a granel e, naturalmente balanças...

Feito os prolegômenos da consulta, chegou a hora de despi-lo e pesá-lo.

O médico preparou-o, e levou-o para a balança, e eis, senão e quando, ficou estupefato, olhos esbugalhados, incrédulo, mas não perdeu a pose e disse:

- Minha senhora! Nossa balança não apresenta as devidas condições e medidas em quilogramas, para pesar o seu filho, portanto, eu recomendo levar o seu saudável filho para ser pesado...

          Pasmem...

- Na CASA RIO!!

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2024


ANTES...

 


                                                                      Beto Carretta

 

...de um bom vinho, o saca-rolha.

           Muitos podem não dar valor a este instrumento, no entanto, principalmente aos enófilos de plantão, e estou incluindo aqui todos os apreciadores de vinho, de plantão ou não, que cabe a missão de abrir uma garrafa, sabem das dificuldades que se apresentam nesta hora.

           Acreditem, não é fácil não.

           No entanto, se souberem da importância de se ter um bom abridor de vinho em casa, ou até mesmo no restaurante, tenham a mais absoluta certeza de que as coisas podem ficar bem mais agradáveis.

           Muitas vezes a luta é desigual, principalmente quando se tem pela frente uma boa rolha, que, aliás, é um pequeno cilindro de aproximadamente 24mm de diâmetro e, em torno de 45mm de comprimento, todavia de uma resistência sem fim se, encontramos uma garrafa bem vedada.

           Trava-se uma verdadeira luta corporal.

           Força é o que mais se exige, além de um aquecimento corporal intempestivo, tapas no fundo da garrafa, opiniões daqui, resistência dali, e, aquela velha solução que, só agora aprendemos ser totalmente contraindicada, ou seja, empurrar a rolha para dentro do recipiente.

           NÃO, ISSO NUNCA!!!!

           Não se admite sob hipótese alguma esta atitude, no entanto eu me pergunto, e, se estamos longe de um saca-rolha, bem distante da civilização, o que se faz?

           Dia desses lia algumas informações a respeito de vinho, o que tenho feito muito ultimamente, com o intuito de aprender (nunca é tarde...) um pouco mais a respeito desta bebida de tantos atrativos, tão misteriosa por suas nuances, e, deparei-me com algumas considerações de Adolfo Lona, enólogo, na qual comentava sobre a necessidade de se ter um bom saca-rolha.

" ...o problema é que, quando se encontram um saca-rolha inadequado e uma rolha valente, o estrago pode ser grande, para o vinho ou para a vítima de turno."

           E é o que também opinamos.

           Ele comenta que muitas pessoas, e, eu diria, a grande maioria, subestima a importância de um bom saca-rolha, adquirindo exemplares não muito recomendáveis, e, depois, acontece tudo aquilo que a gente já sabe.

           Segue ele: "...um dos mais temidos é o bate-coxa em formato de T, que exige força bruta como recurso para extrair a rolha."

           O nome bate-coxa aqui apelidado pelo enólogo refere-se a posição que ocupa a garrafa (entre as pernas), o que ajuda a obter mais força para se abrir o frasco do precioso líquido.

           Com ele, tem de se fazer alavanca, usando as coxas e os braços e muita força.

           É bem verdade que o saca-rolha pode ser um instrumento de trabalho ou de tortura.

           Também é verdade, conforme Adolfo Lona, que tem alguns saca-rolhas muito sofisticados que vêm acompanhado de um manual de instruções que exige um curso mais apurado para se lidar com ele.

           Esse também não serve, a não ser que você queira ir a Brasília (meus colegas de BB vão entender...).

           Pois é, estamos diante de um impasse, contudo, muito simples de ser resolvido caso você não queira abrir briga com as suas garrafas de vinhos e as respectivas rolhas em frente aos seus amigos e convidados.

           É bastante constrangedor.

           Por isso, prefira os que possuam um espiral de espaço perfeito, fino, e, que seja bastante resistente, mas, que também seja de fácil manuseio, principalmente que possua uma sistemática que lhe favoreça, para que não exija de você músculos forjados em academias.

           Ainda ensina nosso enólogo de que é preciso usá-lo adequadamente, introduzindo-o até uma profundidade que deixa fora o último anel, para não perfurar a rolha, deixando cair pequenos pedaços no vinho, que por sua vez cairão no copo de alguém.

           Um bom saca-rolha evita muitos movimento inúteis, lembre-se.

-:-

Fonte: Jornal Zero Hora, Caderno Gastronômico, enólogo Adolfo Lona.

           

 

terça-feira, 17 de setembro de 2024


 

HORÁRIO NOVO

 

                                                                                             Beto Carretta

 

 

Pois bem, está de novo aí a discussão sobre o horário de verão.

E você, é contra ou a favor?

Sabemos que as opiniões são as mais diversas possíveis, no entanto e o que existe de verdade em tudo isso é a saúde.

Há quem adore o horário de verão pelo simples fato de que a tarde fica mais longa, o happy-hour pode ser mais intenso, as pessoas possuem mais tempo para a prática de exercícios após os expedientes de trabalho, mas...vão ter que levantar uma hora antes do que de costume.

Se levantava às seis horas da manhã, neste período o horário do despertar vai ser às 5 horas da madrugada.

Ah, bom, disso ninguém gosta, é claro.

Quem muito reclama disso tudo é o nosso organismo, mas parece que as autoridades não dão nenhuma bola para a saúde das pessoas.

Também está muito claro e quem fala não sou eu, são as autoridades no assunto de que, a economia no que tange a energia elétrica é pífia, em contrapartida os médicos afirmam, ou melhor, alertam para os prejuízos na saúde como riscos de alteração na frequência cardíaca, elevação da pressão arterial e até mesmo casos de acidente vascular cerebral, a mudança de rotina do organismo humano.

É preciso de que tudo isso seja levado em consideração, inclusive para você embasar a sua aceitação ou não do horário de verão, que foi abolido desde 2019, pelo então presidente Bolsonaro.

Sei lá se isso tem a ver com política, ou seja, se Bolsonaro aboliu o horário de verão, então agora Lula quer reverter o quadro e instituir o tal horário novo.

O famoso “grenalismo”.

Se formos enveredar para o comércio, também por lá não existe nenhuma unanimidade, ou seja, uns apoiam e outros são totalmente contra.

Não restam dúvidas de que a sensação que sentimos dos dias mais longos é um peso considerável nas opiniões.

Dentro das minhas tradições e daí vem as lembranças da minha querida Bagé, terra fronteiriça, sou convicto de que eu faria um horário totalmente novo para o nosso país, visto principalmente por ser ele um país tropical, com muito mais dias quentes.

Nem se levantar mais cedo e nem se deitar mais tarde...implantaria a tradicional “siesta” no intervalo do almoço, que é extremamente recomendado para todas as pessoas, pois um interregno das atividades conduz ao nosso corpo e nossa mente a uma maior e mais produtiva atuação, sem, naturalmente salientar de que as pessoas estariam dentro das suas casas no horário mais quente do dia.

Então vejamos: horário do expediente das 8 ou 9 horas até ás 12 horas; intervalo das 12 horas até às 15 horas, com extensão das atividades até às 19 horas.

Salienta-se que a economia no que tange a energia elétrica é praticamente a mesma, pois no verão 19 horas ainda é dia e, neste intervalo das 12 horas até às 15 horas, todos os segmentos estarão completamente parados (ar-condicionado, computadores, máquinas, terminais, luzes, etc. e tal), sem falar no privilégio após a refeição do meio-dia, de fazer um belo relax.

Brincadeiras à parte, muito embora eu seja aficionado, afeiçoado, arrebatado por uma “siesta”, eu sou contrário ao horário de verão no que tange a nossa saúde, pois o alerta dos médicos deve levar e em muito à nossa consideração, pois não vale a pena os riscos pela pouca economia da energia elétrica no país, o que está comprovado.

E você, o que pensa?

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

 



RSC-471, O QUE RESULTOU DE CONCRETO?

 

                                                                                     Beto Carretta

 

 

          Muito bem, e então, depois de sete dias transcorridos dos acertados protestos na RSC-471, o que resultou de concreto?

          O que e quem, entrajados de posições relevantes na política municipal ou até estadual, fez ou tentou fazer pelos encruzilhadenses a respeito desta estrada?

          O que ficou estabelecido?

          Como e quando a RSC-471 vai ser, ao menos, reformada?

          Sinalização, horizontal e vertical, capina e desmatamento no estreito acostamento, recapeamento total...enfim, tudo e muito mais para que esta estrada deixe de ser um corredor da morte...como, o que e quando?

          Ao menos na imprensa não saiu nada de concreto e, nesta época de eleições, se houvesse alguma evolução sobre este assunto, com toda a certeza seria divulgado em letras garrafais.

          É totalmente inadmissível que o Governo Estadual e até Federal não volte os seus olhares para a RSC-471, quando ela é um dos principais corredores de escoamento da produção gaúcha para o Porto de Rio Grande e, já de muito tempo, apresenta as piores condições de trafegabilidade que se conhece.

          Quantas mortes mais vai ser preciso acontecer para que alguém tenha a consciência de que não dá mais para deixar tudo isso deste jeito?

          Quantos mais acidentes vão precisar acontecer?

          E os danos materiais?

          E os motoristas profissionais, e as empresas de transporte, e toda a nossa população, os turistas, as ambulâncias, os doentes...que precisam trafegar nesta que é uma estrada de efeitos calamitosos...

          Quem sabe então a federalização da RSC-471?

          E quem possui o bastão para que isso seja levado a termo?

          Sim, é claro que sabemos, é o Governo Estadual, mas nossas autoridades políticas local é quem precisam dar o pontapé inicial.

          Quem fez isso até agora, a não ser um pequeno grupo que por livre e espontânea vontade iniciou um protesto há algum tempo atrás...e o que aconteceu?

          Na primeira audiência com o Secretário Estadual de Logística e Transportes do RS, ele afirmou com todas as letras que, naquele tempo, dentro de noventa dias haveria um movimento total de reparos nesta rodovia a começar pelo entroncamento da RSC-471/BR 392...aconteceu?

          Vamos e convenhamos, é maravilhoso termos iluminação led em toda a cidade, calçamento em nossas ruas, sessenta casas com matrículas regularizadas, maquinário às pampas, mas, ao precisarmos usar a rodovia que nos leva a outros centros urbanos, estamos arriscando as nossas vidas e, imaginem à noite e com chuva...A RODOVIA RSC-471 E SUA TRAFEGABILIDADE É UM CLAMOR TOTAL DA POPULAÇÃO ENCRUZILHADENSE.

Toda essa situação precisa ser debelada imediatamente.

          É isso o que interessa e não fotinho com um papelzinho na mão, lá em Porto Alegre junto ao pífio departamento estadual de rodovias...

          Mais ainda e está lá em nossa crônica dias atrás:

        “A gente fica imaginando a dor dos familiares que aí perderam seus entes queridos, daqueles que pelos ferimentos estão com sequelas e, outros tantos que arcaram com o prejuízo material em seus bolsos...”

           E, então, o que surgiu de concreto em tudo isso?

          Lembrem-se, ali em 06 de outubro de 2024, teremos eleições municipais...fica a sugestão...


quinta-feira, 12 de setembro de 2024


PAPO-RETO

(Coluna de Opinião)


DECEPÇÕES

                                                                                 Beto Carretta

 

 

          Mais uma decepção.

          Foi a quarta derrota em oito rodadas pela classificatória na Copa do Mundo de 2026.

          A seleção brasileira é um rotundo fracasso.

          Aliás, e é a minha opinião (como toda essa coluna sempre é), desde aquela humilhante derrota do Brasil contra a Alemanha, por 7 X 1, não tenho nenhum apreço por este escrete e, muito menos, pela grande maioria destes jogadores.

          São todos uns narcisistas, prepotentes, usurpadores por conta de seus polpudos salários, e, não possuem nem um pouco de vergonha e humildade.

          Vamos e convenhamos, a começar pelo presidente da CBF, que não possui as mínimas condições de comandar esta entidade e, chegamos no Dorival Júnior, que não tem chancela nenhuma para ser o treinador, sejamos sinceros.

          E, praticamente em todas as entrevistas pós-jogos, ele apenas diz que “estamos começando um trabalho...”, mas já são 10 jogos a frente da seleção brasileira e os resultados são pífios.

          Até quando?

          Sinceramente?

          A seleção brasileira não deixa de ser uma junção caça-níquel, todavia, para onde vai estas rendas e para que finalidade, ninguém sabe, e, quando vão disputar Copa do Mundo, Copa América e amistosos, vocês já sabem o que acontece, cabelos incrementados, tatuagens por todos os lados, meias rasgadas, um imenso estafe para satisfazer os desejos destes “manézinhos” e, futebol que é bom, NADA...é ou não é?

-:-

 

          Outra grande decepção é a arbitragem brasileira.

          Meus queridos leitores e leitoras, não tem uma partida de futebol, neste Campeonato Brasileiro que a gente assista, que não fiquemos desiludidos com os árbitros, principalmente.

          São condutas errôneas, utilizam critérios diferentes (quando possuem critérios...), invertem faltas, não enxergam aquilo que precisam enxergar e, bem ou mal, são tendenciosos.

          Está claro e cristalino.

          O que, sem dúvida nenhuma, estas arbitragens são as piores que existem no futebol mundial, infelizmente e as mais irritantes.

          Eles, os árbitros, diga-se de passagem, são os principais responsáveis pelo “destempero” dos jogadores e das torcidas.

          E, aqui, vamos incluir também muitos dos narradores esportivos que, embora cantem aos quatro cantos de que são isentos, mas na hora das suas narrações, o coração fala mais alto (e a voz também), e eles demonstram todas as suas preferências clubísticas.

          Ainda ontem, no jogo entre Corínthians X Juventude, em um lance em que a bola bateu, dentro da área, na mão de um jogador, o que aqui não vai ao caso se era jogador de A ou B, a narradora utilizou-se das seguintes palavras:

- Pode ser que a bola tenha batido na mão de tal jogador!

          Como assim, “PODE SER”?

          Eu vi, com certeza vocês viram, os telespectadores todos viram e, ela, sabe-se lá por qual motivo, não quis narrar a bola na mão e, disfarçadamente disse que “pode ser” ...

          Tanto os narradores, assim como os comentaristas, todavia não são todos, obviamente, deixam também muito a desejar...sei lá, eles têm medo de falar a verdade, eles querem “dourar a pílula”, mas eles esquecem que os telespectadores estão vendo a verdade nua e crua e, com estas condutas, também nos deixam estupefatos.

          Enfim e resumindo o Papo-Reto, pois aqui nesta coluna não se “doura a pílula”, as arbitragens brasileiras, narradores esportivos e comentaristas (novamente vamos salientar que não são todos, é óbvio), precisam urgentemente de uma ampla, total e irrestrita reciclagem, assim como a seleção brasileira masculina de futebol.

          Vai dizer que não?

 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

 


IA, SIM OU NÃO?

 

                                                                                                              Beto Carretta

 

 

           Afinal de contas, o que é IA, ou seja, Inteligência Artificial?

          Pois então, pedi para ela mesma, a IA me responder quem é ela, e ela me disse o seguinte:

-Eu, Inteligência Artificial (IA), sou um campo fascinante da ciência da computação que nos leva a explorar a fronteira entre o mundo digital e a mente humana.

-Em termos simples, me dedico a criar programas e sistemas capazes de exibir comportamentos inteligentes.

-Esses sistemas não apenas processam dados, mas também tomam decisões, resolvem problemas e até aprendem com a experiência.

-Eu opero coletando e combinando grandes volumes de dados e, em seguida, identificando padrões nesse conjunto de informações.

Algoritmos pré-programados são frequentemente usados por mim, para esse fim.

          Deu para entender alguma coisa? Acho que sim, né?

          A grande questão está em até que ponto a IA vai interferir na vida humana?

          Ou melhor, já está interferindo.

          E não foi uma ou duas vezes que as pessoas usaram-na para as suas experiências, inclusive o que mais se tem visto são jornalistas se valendo desta ferramenta para os seus fins, como entrevistas, pesquisas, volta ao passado e muito mais, como eu nesta crônica.

          Sinceramente? Eu tenho medo.

          E o que mais me preocupa é no que tange a educação.

          Os mais entranhados nesta questão sobre a IA, dizem-nos que a mente humana é quem a abastece de “informações” e, isso, é uma grande verdade, no entanto, este “abastecimento” é transformado em um grande e incomensurável conhecimento.

          Este conhecimento, já agora e sem se saber o que vai ocorrer no futuro, a IA já ultrapassou, principalmente a nossa capacidade de sabedoria, interpretação e “arquivo”.

          Dizem que apenas usamos 10% da nossa capacidade mental, mas isto é um mito.

              O cérebro humano utiliza cerca de 20% da energia corporal, o que torna improvável que a evolução permitisse que ele operasse em apenas 10% de sua capacidade funcional. 

O cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso e está relacionado com funções como a memória, inteligência, raciocínio, linguagem, comportamento e razão.

Sim, concordamos, mas está aí a razão do temor, pois que a IA já é mais, muito mais do que isso e, quem a criou?

O homem.

Voltando ao assunto...a educação...pois aí está uma das minhas grandes temeridades, pois há também quem afirme que aqui existe um futuro sem nenhuma previsibilidade.

Acho que, mesmo os maiores entendidos, entre cientistas, educadores, filósofos, matemáticos...ninguém ainda conseguiu definir este amanhã.

Contudo, eu, mesmo temeroso, ainda acredito em um objetivo bastante promissor para a raça humana com a IA.

E você, em relação a IA, sim ou não?

 

         

 

 

 


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

 

 

SEU VICENTE, AS LENHAS E AS EXPLOSÕES


                                Beto Carretta

                                                    

           Essa foi lá pelas bandas da propriedade do Pilhério.

- Bah, Carretta véio, é verdade sim – afirmou meu ilustre amigo.

- Seu Vicente com esta, demonstrou muita inteligência, imagina só, Carretta véio.

- Mas então tá, Pilhério, me conta afinal o que aconteceu com o Seu Vicente e suas lenhas e o que tem a ver tudo isso com as explosões?

- Pois é, Carretta véio, tu sabes que o frio quando desce pelo costado do cerro e caminha na canhada da nascente, a coisa encrespa de vez e, só um baita fogo, seja no fogão à lenha ou na lareira do galpão, para acalmar as coisas.

- Pois o seu Vicente gosta muito de ter as suas coisas de primeira necessidade na sua mão, tipo um garrafão de vinho, uma canjica, uma carne de ovelha e, naturalmente, bastante lenha, é certo.

- E ele tinha me dito que estava desconfiado com a “montanha” de lenha que havia cortado.

- Como assim, amigo Pilhério?

- É que com estes dias frios, o Seu Vicente não teve escolha e tratou de afiar o seu machado para cortar bastante lenha e deixar ao lado “das casas”, de maneira que não caminhasse muito para manter o fogo da cozinha aceso e, para chimarrear no amanhecer e entardecer, no galpão, ao fogo alto.

- Mas o homem tava de bigode torcido, sabe como, Carretta véio?

-Sim, desconfiado, “trocando orelhas”, que nem “passarinheiro” ...

- Exatamente, Carretta véio.

- Acontece que ele, a cada dia, notava que a pilha de lenhas estava diminuindo muito e que decididamente não era pelo seu uso.

- Viu, Carretta véio, ou melhor, teve a certeza absoluta de que estavam roubando a sua lenha.

- Mas, como então saber quem era ou quem eram os ladrões de lenha ali da redondeza?

- Aí, Carretta véio, entra a inteligência do homem.

- Ele foi no seu esconderijo, mui tranquilamente, deu de mão em uns quantos cartuchos carregados, tirou as buchas e, não teve dúvidas...

- Deu uns tiros nos caras, Pilhério?

- Não, Carretta véio, porque se ele tirou as buchas dos cartuchos não tinha como dar tiros, mas fez muito melhor, ou seja, furou umas quantas lenhas e carregou de pólvora, disfarçando os furos com buchas de jornal.

- Imagina só, Carretta véio...pois ficou sabendo todos os que estavam roubando as lenhas dele.

- Presta atenção, Carretta véio: ele deixou bem a mão as lenhas com pólvora, ajeitadinhas que nem laranja de amostra e, é lógico que elas sumiram.

- Não preciso te dizer que na redondeza, uns três ou quatro fogões de lenha “estufaram as chapas” e mais umas três chaminés de lareiras implodiram.

- Pois, Carretta véio, aqui de casa volta e meia se ouvia os estouros de um fogão ou uma lareira, parecendo festa de São João.

- Então, Carretta véio, vai dizer que o Seu Vicente não é um homem inteligente?

- Mas bah, Pilhério e os “larápios” nem puderam reclamar...imagina só...

- Tchê, Carretta véio, eram explosões “prá mais de metro”...!!!