sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

COMENTÁRIOS DE JOHN



RESPEITO

         Busquei das redes sociais porque vi nesta síntese, o que mais se está precisando nestes novos tempos, não só na vida, mas também nas próprias redes, onde a selvageria das palavras está incitando ao ódio e às agressões.
         Fica aí, o dito:
“Tu não precisas gostar do que eu gosto, não precisas acreditar no que acredito, nem tão pouco ter as mesmas convicções que eu tenho.
Basta apenas RESPEITAR!
Não somos iguais e aí é que está a graça de viver e conviver...e compartilhar: nas diferenças.”


NOVAS ATITUDES

        No Novo Governo, demitir por indisciplina ou incompetência virou rotina, e os brasileiros não estão acostumados com esta prática.
        Sabem por que?
        Porque estes cargos não foram pagamento de nenhuma campanha política e, muito menos indicados por parlamentares e caciques políticos (os ditos padrinhos), em troca de votos e “otras cositas más”, no Congresso.
        Novos tempos, novas atitudes.


SADISMO

        Este em manchete na imprensa, dia desses, um flagrante de “luta” de cachorros num determinado local.
        Uma das formas mais cruel e degradante dos racionais é patrocinar o confronto entre animais irracionais.
        Viabilizar o afloramento do instinto de conservação de qualquer animal, para o deleite de apostadores insanos, é totalmente criminoso, além de sádico.
        Isso não é mais tolerável, quando já estamos navegando em 2.000 anos de aprendizado e conhecimentos.
        Será que nada evoluímos?


SENSACIONAL

        Foi a resposta do prefeito de Maquiné ao prefeito de Porto Alegre, quanto ao projeto de instituir pedágio aos veículos que não sejam da capital do Estado.
        “Se cobrarem lá, cobraremos aqui.”
        Ou seja, devolução na mesma moeda, mais do que justa.
        O que é totalmente inviável, antipático e inviável é tornar Porto Alegre uma ilha, onde só quem lá está é quem tem o direito de transitar por suas ruas.
        Como sugestão, se este pedágio se confirmar, deve-se transferir a capital do Estado para Maquiné.


                                                                                                                                                                                                        Krretta

“Há esperanças que é loucura ter.
Pois eu digo-te que se não fossem essas, eu já teria desistido da vida”.
         Quem proferiu esta frase foi o renomado escritor português, José Saramago.
         Num primeiro momento podemos achar que é tão somente uma filosofia banal de um escritor, que olhando para o nada, resolveu citar um de seus pensamentos vagos e incompreensíveis.
         Nada a considerar, apenas ler e deixar que se vá junto com o turbilhão de sentimentos que afloram em nossas almas intrépidas, agora, quando ressurgimos do crepúsculo de mais um fim de ano.
         Afinal de contas, todos nós sabemos que o sol da manhã sempre cura os males da eternidade e, que nos instantes que se seguem, estaremos lépidos e faceiros a renovar nossas esperanças para o ano que se anuncia.
         Mesmo que incrédulos de nossos sorrisos estampados no rosto, o qual é dúvida professa também de nossas crenças.
         A vida é assim, passam-se os dias e o que acreditamos para nós, muitas das vezes ficam pela estrada, mas recuperamos as forças num final de jornada, e as reafirmamos para o tempo vindouro.
         Alguém algum dia disse que após a tempestade é preciso reajustar as velas, para que a jornada prossiga e não se extinga o afã de um novo porto.
         Perder-se não quer dizer que não se possa retomar a jornada com mais ênfase, buscando novos e alvissareiros horizontes.
         Chico Xavier já havia proferido: “Deus tem estradas onde o mundo não tem caminhos”.
         Sim, há sempre esperanças de dias melhores e por novos caminhos.
         Podem ser “loucuras”, mas é esta adrenalina que nos move, que nos faz viver, que nos dá coragem para todos os dias levantarmos, abrir a janela e cantar para o sol que brilha perene lá fora.
         Muito embora muitos de nós não nos reconheçamos no tempo daquilo que fomos, porque o tempo passou e mudou nossos sonhos, buscaremos outros e tantos mais para que façam girar a roda da vida e nos façam viver.
         Rubem Alves (escritor brasileiro), nos dá as palavras de alento: “As asas da alma se chamam coragem!”
         Voar é preciso.
         Nossos passos ficarão cada vez mais lentos e os dias mais rápidos, portanto não deixemos que estes nossos dias percam altura, mesmo que sejam em nossos devaneios, ou na curva de um rio, na bruma leve da paixão que vem de dentro...
         Está lá, numa das colunas de Alfredo Fedrizzi (jornalista) de que a física quântica afirma que a alegria é a frequência de maior vibração...quando celebramos e somos gratos pelo que temos, prosperamos...
         A hora é agora.
         Se não deu certo, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” ...planeje, tenha esperança, festeje, celebre a vida, acredite que é possível mudar sim, e venha para o novo ano de alma renovada para ouros e ousados desafios.
         Lembre-se, ajustar as velas faz parte do processo, ao mesmo tempo em que desejar novos portos, portanto, encha-se de coragem e fé e navegue ao sabor dos ventos...
Nílson Souza, jornalista, disse certa vez:
Um sonho é a metade de uma realidade.
A outra metade é a que nos cabe construir.
FELIZ ANO NOVO!!


        





terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Ela possui um texto que desliza suave e mansamente em nossas ideias, substituindo o esforço de pensar pelo prazer de meditar, tal qual a um mantra de um exercício de yoga, quando nos convida a passear por suas palavras, onde encontramos sempre e acertadamente o sentido mais do que real de seus ditos e conclusões.
Isso não é de agora.
Faz sentido sua qualificação, pois já tem muita estrada, embora não estejam seus temas, expostos a todos a quem deveria.
O que é uma pena.
Sinceramente? Não a incentivo, pois tenho medo de que venha a tomar gosto, por sua competência e grande inspiração, quando seus interesses estão muito longe das palavras e, junto, muito perto dos números.
Sei lá se perdem os livros e o jornalismo, sei lá se ganha a engenharia e a cátedra...
Digam vocês !



FIZ O QUE DEU

                                                                                                                                                  Mariana Carretta

Final de ano... E o que você fez?!
Eu fiz o que deu...
Quem disse que o fim de ano é hora da prestação de contas?! Quem disse que chegamos ao juízo final?! Quem disse que o nosso saldo de “feitos” tem que ser tão representativo assim?!
Eu sei que eu deveria ter feito mais caridade, deveria ter me doado mais nas causas sociais, deveria ter investido mais tempo para estudar, não deveria ter discutido, deveria ter pedido desculpas, deveria ter tomado mais água, me exercitado 30 min por dia, 5x na semana, também deveria ter comido mais saladas...
Mas eu também estava ocupada, estava ocupada vivendo.
Eu não estava no almoço beneficente de domingo, mas estava abraçando a minha avó, estava curtindo meu almoço em domingo com a família, eu não estava estudando no sábado de manhã, porque estava na sexta à noite rodeada de amigos, rindo e jogando conversa fora até mais tarde.
Não tomei os 8 copos de 200 ml de água por dia, mas tentei tomar dois ou três.
Não fui todos os dias me exercitar, porque alguns dias da semana, preferi sentar no sofá e curtir a minha companhia.
Também não comi tanta salada, porque a massa com queijo da minha mãe estava bem mais saborosa.
Eu fiz o que deu.
E qual o problema nisso. Ninguém está programado para fracassar, queremos sempre estar melhor, fazer o melhor, sentir o melhor e ser o melhor! 
Quem não gostaria de ter a beleza da Ana Hickmann?! A conta bancária do homem mais rico do mundo?! A saúde de um atleta de ponta!? Saber investir e ir do mil ao milhão, pelo seu próprio suor como o Tiago Nigro?! Quem não gostaria de ser tão engraçado e sorrir a toda hora como Marcelo Adnet?! 
Mas olha... a prestação de contas pode ficar na nossa consciência. É hora de olhar de fora pra dentro.
Você não precisa ser o Steve Jobs e fazer história na era digital.
Você não precisa ser a Gretha Thunberg e ser a ativista ambiental mais conhecida do mundo com apenas 16 anos.
Você não precisa...Não! Você não precisa!
Se você olhar pra dentro...
Em algum momento: você fez uma criança sorrir...
Fez uma gentileza a alguém...
Escolheu um dia se alimentar mais saudável, estendeu a mão a quem precisava de ajuda...
Um dia você elogiou alguém, recebeu um elogio, se exercitou, tomou alguns copos de água, reuniu a família...
Ou simplesmente esperou para o dia nascer melhor.
Se você olhar pra dentro, com certeza você deu o seu melhor!
E o que você fez?! VOCÊ DEU O SEU MELHOR! E isso é o mais importante.
Que neste dia em que chamam de “prestação de contas”, possamos olhar para nós mesmos e saber que o sucesso absoluto nem sempre é o necessário, nem sempre é o mais importante.
Fique triste se algo não deu certo.
Mas também não se cobre tanto.
Certamente, você tem feito o melhor que pode!
A maior vitória na competição da vida se deriva da satisfação
interna de saber que você deu o seu melhor e que, aproveitou o máximo daquilo que tinha pra dar!
Se dentro de você, você tiver dado o seu melhor, você fez valer o espírito da ressurreição e de um novo tempo, fazendo um dia lindo...
E se todas as suas realizações não aconteceram esse ano, se não foi esse ano...
AH!  O ano termina...
E nasce outra vez...!