quarta-feira, 31 de julho de 2019


OS FILHOS TÊM PRESSA

                                                                                                               Krretta

         E a quem os pais vão pedir socorro?
         Conheci a história de um casal que seus filhos foram embora.
         Não por qualquer razão a não ser, buscar os seus espaços no mundo.
         Senti-me agoniado.
         A aflição se sente à vontade para tomar conta do sentimento de qualquer um, ainda mais sendo pai ou mãe, vendo os seus filhos partirem.
         Sim, é bem verdade que não há nada a fazer.
         O mundo tomou um certo “feitio”, que não tem nenhum outro jeito, ou seja, abriram-se as portas da competição em alto nível, ferrenha, exigente, acirrada, disputada palmo a palmo, onde nos vimos com nossos filhos em meio a todo este turbilhão.
         Talvez não sejamos nós a pedir socorro, mas eles...
         Um milímetro de avanço nesta árdua caminhada e sentimo-nos todos orgulhosos, e só quem convive com esta “peleia”, é que tem o verdadeiro conhecimento da importância de crescer nestas rígidas e insensíveis batalhas cotidianas.
         Vivemos um sofrimento calado, contínuo e diário.
         Como disse o jornalista e escritor Fabrício Carpinejar:
“A bicicleta é a primeira vez que o pai ou mãe deixa o filho seguir sozinho...quando os pais são obrigados a retirar a rede da janela dos olhos, desligar o GPS do sangue e confiar que nada de ruim acontecerá...”
         Com toda a razão, quando empurramos a bicicleta e, largamos as mãos para que nossos filhos busquem a liberdade, é ali que o mundo nos toma e dá-lhes todo o direito de decidir, se vão para frente ou para os lados, se param ou continuam, pois agora são suas mãos (e as pernas...) que comandam os seus destinos, não mais os pais.
         Ainda bem que não nos damos conta quando lá atrás assim o fizemos, mas que agora, depois que entendemos aquele simples ato de ensinar, no anseio de que eles ganhassem o mundo, hoje não pensamos diferente e muito menos nos arrependemos, mas sofremos, e como.
         Alguém algum dia, com bem menos pompa já disse: “criamos os filhos para o mundo”.
         Verdade.
         Mas não impede, em nenhum momento, de que nossos desejos lá bem escondidinhos dentro da alma, digam que nós queríamos que não fosse assim.
         Os anos derradeiros do século passado e os incomplacentes dias desta era, sentenciaram os pais para cumprirem este flagelo.
         Vivemos perdendo pedaços de nós mesmos por este planeta afora, temos a alma e o coração dilacerados pela saudade, e a concorrência impiedosa obriga-nos a cada vez mais suportar a dor das distâncias e das separações.
         Estamos fadados a conviver com a solidão e a absência de nossos filhos, esta é a verdade.
         E a dura e cruel realidade está na condição de que somos impotentes para até mesmo tentar mudar alguma coisa.
         Amainar, sim.
         Devemos aceitar as múltiplas razões de ser assim, ante a qualquer padecimento, quando pensamos em nossos filhos que estão distantes, nas suas lutas para buscarem seus anseios e aspirações.
         Para tanto, é preciso sofrear nossas angústias e, buscar entender a razão da vida e suas nuances nos dias de hoje.
         Os filhos foram embora, é bem verdade, buscam um tempo melhor para eles e para suas aspirações futuras, mas podemos sim abrandar estas ausências.
         Os filhos têm pressa, porque o mundo hoje em dia tem pressa, nada que não seja normal e corriqueiro.
         Se estamos sozinhos e não temos a quem pedir socorro?
         Nada disso.
         Temos os amigos!
        
 
        
        
        

segunda-feira, 22 de julho de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


IMPRESSIONANTE

        A sua conta de energia elétrica poderia ser de 6% a 7% mais barata, não fossem “os gatos” nas redes elétricas de todo o país.
        Não dá para acreditar, mas é verdade, 7,8% da eletricidade consumida no país não é paga, ou seja, é roubada.
        Em certas fornecedoras, chegam a encontrar em média diária, 81 ligações clandestinas.
        E, em centros maiores, nem mesmo os funcionários das companhias elétricas conseguem sustar estas ligações, pois são ameaçados de morte.
        A que ponto chegamos...


BICO CALADO

        O presidente Jair Bolsonaro perde, muitas das vezes, a oportunidade de ficar calado.
        Recentemente, leia-se na última sexta-feira, foi despejada uma série de declarações por parte do Presidente, que necessariamente não deveriam acontecer.
        Alguém de dentro do Governo e, bem próximo dele, deveria sugerir-lhe um filtro, pois o que denota-se é um certo receio ou falta de mais atrevimento para tanto.
        Ou então, tudo isso é algum tipo de estratégia...
        Será?


SUCO DE UVA

        Este assunto interessa, e muito, ao nosso município de Encruzilhada do Sul.
        As vendas de suco de uva dobraram entre 2008 e 2018, passando de 123 milhões para 282 milhões de litros anuais vendidos, conforme o Instituto Brasileiro do Vinho.
        Vejam que este mercado está crescendo dois dígitos a cada temporada, em média.
        Embora a uva não seja processada em nosso município pelas grandes vinícolas aqui instaladas, o que é lamentável, mas nosso pequeno produtor pode e deve pensar no assunto, com muito carinho.
        Talvez uma cooperativa seja a grande pedida.
        Mesmo que o mercado tenha atingido o seu maior patamar da história, a tendência é que siga batendo recordes.
        Quem vai tomar à frente?


VAR

        A cada rodada de futebol pelo mundo afora, o VAR (Vídeo Assistant Referee) está lá, firme, forte e em total evidência.
        Está tudo errado. Mais uma vez não estão sabendo usar a tecnologia em favor do futebol.
        É sabido que o VAR não tem mais volta, veio para ficar, infelizmente.
        Então, precisa de algumas modificações: cada treinador poderá pedir dois “desafios” por cada tempo de jogo; haverá somente o juiz de campo com os bandeirinhas e terá a sua disposição, como já tem agora, um monitor que oferecerá todas as imagens possíveis e de todos os ângulos, da jogada a ser analisada, e, só o juiz de campo, somente ele, é quem vai decidir depois de olhar as imagens, qual será o seu veredito, sem a intervenção de mais ninguém.
        Se a questão é de interpretação, que seja uma e somente uma interpretação, bem mais rápida, bem mais eficiente, bem mais normal.


LIVRO

        Não sou de indicar livros e, muito menos aprecio aquelas indicações com uma sinopse a tiracolo, como se fosse a maior maravilha do mundo...
        Mas, se você já passou dos sessenta anos e em companhia com sua amada de uma vida inteira, desejando continuar assim por todo o sempre, sugiro a leitura do livro de Josué Guimarães, “Enquanto a Noite Não Chega”.
        Compre lenços de papel...

quarta-feira, 17 de julho de 2019


ESTÁ NA HORA DE MUDAR

                                                                                                                  Krretta
        
         Não sei se vou me lembrar de todas, mas vamos lá: Português, Matemática, Química, Física, Biologia, Geografia, História, Inglês, Francês, Moral e Cívica, Desenho, Educação Física...
         Naquela época era o jardim da infância, primário, admissão, ginásio e científico ou clássico.
         Simples assim.
         Cada matéria tinha uma lição escrita e uma sabatina no mês, sobre o conteúdo estudado.
         A lição escrita servia para um alerta ou, para teste sobre o conteúdo já dado e, a sabatina era a prova final do mês.
         Somavam-se as duas e obtinha-se a nota mensal.
         Nota sete (7), passava por média, senão, exame.
         Tinha exame de primeira época para quem não conseguiu atingir a média 7 e, segunda época para quem ainda rodasse no exame de primeira época.
         Rodou nos dois exames, repetia o ano.
         Simples assim.
         Sem delongas ou qualquer outro tipo de invenção.
         Não conheço ninguém, mas ninguém mesmo da minha geração que tenha estudado e dado valor ao conhecimento e aos seus professores, e que não tenha vencido na vida.
          Meu pai sempre me dizia: “nesta fase da vida, meu filho, tu só precisas estudar, mais nada...estudar é a tua única responsabilidade e missão...”
         E, também não conheço nenhuma pessoa neste mundo que tenha se arrependido de ter estudado, contudo, conheço uma multidão que se arrependeu amargamente de NÃO ter estudado.
         Tivemos a sorte de viver uma época em que o ensino era extremamente bem qualificado, professores de gabarito, profissionais de extrema dedicação e que faziam questão de que seus alunos aprendessem, e não decorassem os ensinamentos dados nas salas de aula.
         Por favor, não estou fazendo nenhuma comparação com os também dedicados professores de agora e, que sofrem as agruras do abandono e do descaso de tantos governos que por Brasília já passaram.
         A franca degradação do ensino brasileiro vem de muito tempo.
         Quando findávamos o segundo grau e, tínhamos pela frente o apavorante monstro chamado “vestibular”, ali começou as tantas invenções e aplicações de novos métodos de ensino, todos inócuos na minha avaliação.
         Livros de uso em comum, aulas em grupos, professores desorientados, não houve nenhum preparo para as mudanças que queriam implementar, e deu no que deu.
         Uma balbúrdia.
         O ensino brasileiro foi à bancarrota, perdeu-se no rumo do abandono, do descaso e dos desmandos, virou uma miscelânea de tentativas e desistidas.
         Cobrem o que quiserem cobrar, digam o que quiserem dizer, mas o ensino de antigamente, do tempo dos meus pais aos meus tempos, era infinitamente melhor, tinham mais coragem de sustentar o ideal.
         Aqui, não souberam fazer a “revolução”, não souberam aproveitar a chance de crescer e mudar.
         Paulo Freire foi útil, mas já não é mais...transformaram-no em mote político, em corporativismo...
         É preciso, urgentemente, redesenhar toda a experiência educacional brasileira, buscar algo de útil que se fez nestes tempos perdidos e fazer a roda rodar, desde a 1ª- infância até o ensino superior.
         Sinto que falta objetividade na educação, pois a matemática não precisa ensinar trigonometria e polinômios para todos os alunos, pois nem todos estão interessados em engenharia civil, por exemplo, sendo que quem quer medicina está interessado em biologia e química...
         A educação escolar precisa ensinar a resolver os problemas reais das pessoas e organizações.
         Simples assim.
         Não podemos mais perder tempo, é preciso repensar com muita objetividade nosso ensino, e entregar para os clientes o mais rápido possível, se for o caso, para ontem.
         Os tantos anos de bancos escolares, desde o primeiro grau até o ensino superior não garantem necessariamente aprendizado, mas qualidade SIM.
         Está na hora de mudar!

        
        

sexta-feira, 12 de julho de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


NITROGLICERINA PURA

         Recentemente em Mata-RS, foi homenageada à servidora pública Gabriela M Santos de Souza, primeira transexual a ser reconhecida como integrante do MTG.
         Pronto. Foi mesmo que acender um rastilho de pólvora em direção a uma grande fogueira de discussões e ofensas de todos os lados.
         Emergiram ódios e defesas, mas o que verdadeiramente se precisa é ser tolerante com a diferença e, entender que vivemos bem outros tempos, aliás novos tempos.
         Não cabe mais essa discussão.
         Aceitar, conviver, dividir vai fazer parte de nossas vidas daqui para frente, e machismo é coisa do século passado.
         Olhem bem para trás...

SEGURANÇA

         O município de Canoas-RS conseguiu reduzir em 51% os homicídios.
         Isso consagra o trabalho de prevenção iniciado pelo atual Vice-governador, Ranolfo Vieira Jr (PTB), quando esteve à frente da Secretaria de Segurança daquele município.
         Também prova que ele está no caminho certo e, torcemos para que seu trabalho junto a Secretaria de Segurança do /estado do Rio Grande do Sul tenha sucesso tal qual o de Canoas.
         Mas cabe uma pergunta: não está na hora dos municípios darem uma passadinha por lá e aprenderem a lição?


CERTO OU ERRADO

         O Governo Federal, juntamente com o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltam a praticar a “velha política”, a modo de aprovar a Reforma da Previdência.
         Lembram do toma-lá-dá-cá?
         São em torno de R$ 10 milhões em emendas para serem liberadas para cada deputado (sim, a notícia diz que é para cada deputado que votar a favor).
         E agora?
         Se não libera, não aprovam a reforma e quebra o País, se libera viabilizam o País... o que fazer?
         Nossa democracia está viciada, infelizmente.


JOGADA CERTA

         Aparados da Serra, Flora de Canela, Serra Geral e Flora de São Francisco são os parques que estarão no lançamento dos editais de concessão do Governo Estadual, nos dias 12 e 13 de julho, em Porto Alegre e Cambará do Sul, respectivamente.
         Excelente iniciativa.
         Se o Estado do RS não tem as mínimas condições de oferecer o básico para os usuários e visitantes destes parques, que a iniciativa privada assuma este papel, e ficamos nós na esperança de serem cumpridas as exigências.


AINDA AS VAIAS

         Certa imprensa trouxe na segunda-feira p.p., alguma matéria dando conta da vaia que o Presidente Bolsonaro e sua comitiva levaram no Maracanã, quando da final da Copa da América, entre Brasil X Peru.
         A bem da verdade e como testemunhas, milhões e milhões de brasileiros viram e ouviram que não foi bem assim.
         A realidade nua e crua é que isso não faz nada bem para o nosso país, ao contrário, este tipo de manifestação (da imprensa), deveria ser execrado, banido, expurgado das páginas da imprensa nacional.
         Ou todos puxam para o mesmo lado, ou o barco afunda!


REFORMA DA PREVIDÊNCIA

         Aprovada em 1º- turno = 379 votos a favor X 131 contra.
        

quarta-feira, 10 de julho de 2019


O PORÃO DE CADA UM

                                                                                                            Krretta

         Quando criança, sempre tive medo dos porões.
         Minha imaginação fértil me fez acreditar que ali habitavam seres e coisas nunca dantes vistas.
         Era o medo do desconhecido, das coisas que existiam principalmente nas mentes pueris, e que eram quase sempre ditas e ameaçadas pelos adultos.
- Não vai lá no porão que o bicho-papão te pega!
         Afinal de contas, quem é e como é o bicho-papão?
         Sim, eu sei agora, depois que a linda, doce e profícua imaginação infantil se desvaneceu, que ele poderia ter as mais diversas formas, mas que cada um, lá na tenra idade, o tinha conforme seus pensamentos assim idealizavam.
         As casas com porão eram temidas.
         Quem o habitava, sem nem mesmo se saber quem era e o que era, assustava por demais.
         Ali viviam coisas rastejantes, pessoas sem perna ou cabeça, era o habitat de seres alados que soltavam fogo pelas narinas, monstros, dragões, duendes...
         Os duendes até hoje existem e, basta sumir qualquer coisa que você tinha certeza que havia deixado em tal lugar, e, pode acreditar que é brincadeira dos duendes.
         Eles são peraltas, brincalhões e, hoje, ao meu ver não fazem mal nenhum, ao contrário, protegem seu lar, basta lhes dedicar simpatia e amizade...
         Os porões sempre foram frios, úmidos, de chão batido e que esfriavam e gelavam os pés da gente.
         Escuros.
         Normalmente não se tinha lanternas a disposição e, para iluminar os porões das nossas infâncias, entrávamos lá com velas acesas e elas, assopradas pelo bicho-papão ou pela morte, apagavam-se.
         Medo, muito medo.
         A morte, olha a morte que assopra a vela que significa a vida, dentro de um porão úmido e que sempre sopra uma brisa ligeira, mas que nunca vira viração...
         Ah, este porão que sempre tem uma porta para espiar...espiar as criaturas que lá vivem e que dão a sensação do desconhecido e do surreal.
         E roubar a chave da porta do porão e entregar ao mais corajoso, e quando ele abre lentamente a porta, de um safanão empurra-se ele para dentro e tranca a porta...brincadeira de criança, mas que geralmente gerava encrenca, e da grossa.       
         Porão que soluça convulsivamente nas noites frias e de chuvas, quando nos diziam: é o vento! Não tenham medo, é o vento.
         Na verdade, era o vento, mas para as crianças na verdade não era.
         Imaginem que lá vive a Medusa, já imaginaram?
         Um porão é um labirinto que precisa ser desvendado, mesmo que não se saiba o que vamos encontrar em cada uma das suas esquinas, o que pode ali existir, os buracos que consomem as pessoas, sei lá, o porão dá medo.
         Uma cobra gigante, de enorme boca e dentes desproporcionais, aquela língua bifurcada a oferecer-se ao nosso corpo, sim, ela pode estar por lá, naquele porão onde a chave descansa sossegada, pendurada no chaveiro da casa, mas que deixa-se balançar para o hipnotismo da nossa curiosidade.
         Mesmo a chave, dá medo.
         Ela é maior do que as outras e isso me diz que é só para chamar a atenção das crianças, e elas saberem, de cor e salteado que, aquela é a chave de um mundo diferente e de grandes desafios, a chave do medo.
         A velha chave de tamanho grande é o caminho para o escuro, para o desconhecido, a solidão, a tristeza, quem sabe a morte...com vultos, animais ferozes e horrendos, no frio e na umidade com toda a escuridão.
         Lá também poderia estar a loucura, aquela que só habita o sótão, presa na torre do castelo?
         Sei lá.
O que existe de maior do que desafiar o medo?
Eu vou escolher ser a vida ensolarada, com a brisa morna a acariciar meu tempo e meus pensamentos.


quarta-feira, 3 de julho de 2019


COMENTÁRIOS DE JOHN


VALOROSO EXÉRCITO

        Para que não paire nenhuma dúvida quanto a eficiência e os préstimos de nosso valoroso exército, uma atitude mais contundente poderia ser agilizada.
        A Constituição Brasileira diz que a principal função do Exército Brasileiro é proteger a pátria de ameaças externas.
        E onde, hoje em dia, estão essas ameaças?
        Temos na Amazônia e em nossas fronteiras, as maiores fraquezas deste imenso território na questão segurança, no que se refere a país e brasileiros.
        A cobiça do mundo e o contrabando de drogas e armas são as principais razões.
        Os centros urbanos dispensam da seguridade total, portanto, poderiam as tropas se reconstituírem de maneira efetiva e definitiva, principalmente nas fronteiras, uma vez que muitas ações estão sendo feitas na Amazônia.


VOZES CONTRAS

        É incrível e, também inacreditável as vozes que se levantam e são decididamente contra o avanço do país em busca do desenvolvimento e estabilização da economia.
        É difícil e quase incompreensível tentar achar uma razão para que brasileiros ajam assim.
        A resposta mais parecida com a verdade é: não desceram ainda do palanque eleitoral.
        Literalmente estão a lutar contra os moinhos...
        A inépcia fica por conta de estarem fazendo mal a si próprios.
        É inconcebível.


SENSACIONAL


        Duas alunas da Escola Estadual Melvin Jones, de Caxias do Sul, criaram um projeto para a inserção do braile nas embalagens de bebidas vendidas em estabelecimentos comerciais.
        Imaginem que são 39 milhões de pessoas com deficiência visual total no mundo inteiro, segundo a OMS.
        Que ideia sensacional dessas gurias.
        É preciso sempre lembrar que toda a atitude em prol da inclusão é sempre muito bem-vinda.


PRIVATIZAÇÃO

        Está mais do que cristalino que, seja qual for o governo e qual a esfera, administrar empresas não faz parte do currículo, ainda mais as que dão prejuízo.
        Não é preciso nenhum curso para se aprender isso.
        É sabido que elas se transformam em cabides de emprego e que fomentam o inchaço da máquina pública, onerando o Estado ainda mais.
        Só não vê quem não quer ou tem outro interesse.
        O grande desafio da administração pública estadual agora, é recolocar todos os desempregados destas privatizações, no mercado de trabalho.
        Isso sim é dever do Estado.


FALTA DE RESPEITO

        Baixarias e falta de respeito foi o que mais se viu e ouviu quando da presença do Ministro Sergio Moro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na Câmara.
        Os questionamentos ali formalizados por alguns deputados tinham o cunho estritamente político-partidário, visível e inapropriado.
        Exerceram a defesa do indefensável e que já está condenado e cumprindo pena.
        Quer queiram ou não, ali estava a figura de um Ministro de Estado e, chama-lo de “ladrão” requer medidas enérgicas, além de ser absolutamente indevido.




PARLANDO, PARLANDO... SCAMBIARE URGENTEMENTE!

                                                                                                                Krretta

         Esta semana passada estive viajando pelo “Regno del Disincanto”, de nome “Incrocio”, lembram disso?
         Lá onde o amministratore feudal causou um grande rebuliço na cobrança de impostos, e deixou el popolo del regno indignatos, recordam?
         Quando conversamos naquela oportunidade, faziam 820 dias que Incrocio estava sendo levado “al declino e all’abbandono totale, e que este processo ainda continua em ritmo acelerado.
         Inacreditável, mas continua.
         Certa vez, jurei de pés juntos que não acreditava neste processo, ou seja, era impossível o amministratore e sua turba continuar a destruir el regno di Incrocio, num destrato e incompetência tão grande.
         Pior e ingratamente, com el popolo que em sua pequena maioria, o havia eleito.
         Não, isso não.
         Acreditava piamente que no ultimi minuti, colocaria suas legiões e centenas de soldados a fazerem o que até agora não haviam feito...nunca fizeram, é vero.
         Não preciso lhes dizer, muito menos repetir que in Incrocio, el regno está tomado de suoi allievi, e em grande profusão, os quais ganham vostros favores del re.
         Pois são pagamenti delle elizioni.
Mas sim, quem sabe agora ponham os sue bracci al lavoro, quem sabe...
         Sei lá, vá que isso ainda aconteça...
         Afinal de contas, un’altra elizioni está per succedere.
         Contudo, o que mais se quer conhecer, ou melhor, abrir nel Regno  del Disincanto é a sua scatola nera .
         Vocês, viventes normais assim como eu, já imaginaram se isso fosse possível de acontecer?
          Falei até com o meu amigo Pilhério sobre o assunto, e ele numa língua meio que enrolada me disse:
- Carretta véio, ia sair serpenti e lucertole, tenha certeza disso.
         Oigalê Pilhério, pois não é que o homem arranha um italiano, e continuou...
- El popolo tem esse direito de conhecer o que se passa na Côrte de Incrocio, afinal de contas são os que sustentam todos aqueles pitéus...
         Concordei plenamente com o Pilhério, pois que conhecer o âmago da administração del regno, seria a mesma coisa que conhecer aonde os seus impostos estão sendo encaminhados, pois que é pubblicheró e notório que el popolo nada está recebendo em troca.
         Avviso ai naviganti: não adianta consultar ao portal de transparência, pois é perdita di tempo.
         Nel Regno del Disincanto não se sabe ao certo quantos server lavorano li, quem foi agraciado com el favori del re, quanti sono effetivi, quanti è o totale di foglio di pagamento, enfim...
         Que me dizes, Pilhério?
- Tchê, Carretta véio, aquilo lá no tal de Incrocio é uma terra di nessuno, pois nessuno si assume niente.
-  El popolo tá indignato, e com certeza até os amici del re.
- Arrependidos, Pilhério?
- Bah, Carretta véio, bota arrependido nisso, pois não é que hanno votato in questo re, e agora tu vês o que ele está fazendo...niente, niente...
- Pois é, ouvi dizer que non ha soluzione.
- Tem sim, Carretta véio!
- Tem é, então me diz qual seria a grande solução, onde aquele popolo não ficasse mais quatro anos sem levar nada, onde as coisas acontecessem, tivessem estrados boas, ruas arrumadas, calçadas em condições, recolhimento do lixo regular, saúde, educação, segurança, desenvolvimento, empregos, comércio, indústria...
- Simples, Carretta véio: scambiare quei che li sono, urgentemente nelle vicine elizioni!!!
- A la pucha Pilhério, além de tu te lambuzar no palavreado, agora dissestes a maior verdade dos últimos tempos.