quinta-feira, 24 de maio de 2018



UM NOVO BRASIL

                                                                                        Krretta

        O Brasil tem jeito?
    Superficialmente, como um esboço, vamos expor abaixo, uma maneira de mudar nosso país, mas que nunca vai acontecer, e nunca vai acontecer por “n” motivos, dentre eles, porque correria o risco de dar certo.
       O Brasil tem jeito sim senhor, basta querer.
         Mas, “os interesses”, são assaz maiores que o bem estar da nação.
        Sabe-se, e muito claramente, de que haveriam “forças estranhas” a provocar vagas marinhas gigantescas para, de qualquer maneira, fazer naufragar um barco de novas ideias, factíveis e transformadoras.
        A proposta é simples, não requer planos mirabolantes e espetaculosos, ao contrário, por sua singeleza, diferentemente de tudo aquilo que a Côrte está acostumada a realizar, provaria a sua eficiência por ser plenamente exequível e sobejamente pragmático.
      Basta o povo querer e ter a ambição de mudar.
      Abusando da teimosia e insistência, cremos que é preciso dar voz aos nossos anseios e esperanças, com a ideologia de um dia ter participado de alguma forma, da regeneração deste país.
“Ideias não são metais que se fundem!” – Gaspar Silveira Martins
      Mesmo que naveguemos entre maremotos e tsunamis, onde supostamente considerem a nau ínfima e quebradiça, desvanecida ou invisível, mesmo assim ainda valem os nossos sonhos.
        Propomos um novo Brasil.
        Num primeiro momento, pela ineficácia e fisiologismo, o Congresso Nacional deve, obrigatoriamente, ser suprimido, gelificando seus atos e obras.
        Não dizem ser a voz do povo soberana? Pois então. . .
        Ato contínuo, conclama-se todas as entidades de classe oficialmente constituídas e reconhecidas, abrangendo toda a sociedade brasileira, para que indiquem, através do voto direto, os seus representantes (condição si ne qua non: curriculum vitae probo, honesto, impoluto), os quais deverão desempenhar o papel de Cidadãos Legisladores, instalando a Assembleia de Atualização e Reforma de nossa combalida Constituição.
        Dentre os parlamentares constituintes, deve-se contemplar juristas renomados, comprovadamente ilibados, com reconhecido currículo dentro da magistratura, onde serão incitados, concomitantemente, a atualizarem os Códigos Civil e Penal.
        Consideração zelosa aos preceitos que decididamente precisam estar presentes nesta Atualização e Reforma, e que devem ser tratados com a máxima prudência e esmero, é a matéria que se refere ao Judiciário.
        Concurso público, sem nomeações e apadrinhamentos intencionais para salvo-condutos.
        Necessário incluir-se neste contexto um debate profundo e visceral, com amplas alterações, no que tange as Reformas Política, Trabalhista, Previdenciária e Tributária.
        Atente-se que todas as regras e determinações despontem para a vida brasileira, exequíveis, atualizadas, perseverantes e de espontânea compreensão.
        E como se daria o processo?
        Por convocação popular, conforme preceitua o Artigo 61 da Constituição da República Federativa do Brasil:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição:  
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
            Findo o processo, é chegado a hora de devolver o país ao seu povo, com novas eleições democráticas e dentro das reestruturadas regras e modernos parâmetros, sempre contemplando a honestidade, a responsabilidade e a verdade.
            É possível sim um Novo Brasil, quem disse que não?
        Todavia, todos nós sabemos o óbvio e cristalino: quem lá está, jamais teria o desapego de legislar contra si.
            É isso.
-:-
N.A.- Jornalismo é opinião. . .que venham as críticas!

          
       
       

quarta-feira, 9 de maio de 2018



O MOMENTO É SÓ SEU

                                           Krretta

        Ninguém, nem nós mesmos, conhecemos as nossas reações diante de uma situação inusitada.
        O certo é que criaram pretensos paradigmas no enfrentamento de algumas circunstâncias, que são verdadeiras crueldades.
        São momentos singulares, portanto só seus, que transmitem sentimentos muito complexos e extremamente sensíveis, e isso precisa ser respeitado.
        Muito eu vi, depois li, e ainda o cotidiano revela estes atos impiedosos, no entanto, em sua grande maioria traz inserido na mensagem principal, o desejo de ajudar, é verdade.
        Nem mesmo sei porque entrei nessa conversa, mas ela será de frente, sem argumentos capciosos, e nem subterfúgios, deixaremos as hipocrisias de lado, encarando a crua realidade, pois é ela quem dita às regras e quem comanda as nossas atitudes, sejam elas quais forem.
        Não quero, sob hipótese nenhuma, ferir a suscetibilidade de ninguém, por favor, no entanto é preciso ser bastante verdadeiro e límpido nestas considerações, no intuito de, quem sabe, poder ajudar uma, duas, ou várias pessoas.
        O tema versa sobre o que ninguém, em nenhum momento de toda a sua vida gostaria de se defrontar: o diagnóstico de um câncer.
        Sim, eu sei, é extremamente cruel.
        Dói, o mundo cai, cinza e entorpecido é o tempo, entramos em pânico, morremos muito ali naquele momento.
 Planos se esvaiam, o futuro é enfermiço, desaparece, e aquele filme passa inteiro em sua mente: o filme da sua vida.
        E, se não bastasse tudo isso, premissas ainda impõem implacáveis mitos aos que padecem desta intensa infelicidade, que são inexoráveis torturas.
        Não, não atenda a estes chamados, ao contrário, acenda a sua autoestima, clame por sua autenticidade, imponha coragem, instigue a sua independência, e mande para aquele lugar todos estes preceitos.
        Quais?
         Pois, na ânsia da solidariedade, aconselham:
Você tem que ter calma, você tem que ter pensamento positivo, você tem que ser otimista, você tem que se ajudar, você não deve esconder. . .”
Pqp! Não! Decididamente não!
Você é você mesmo, insurja-se como der e quiser.
        Se não puder, não mantenha a calma, ninguém precisa manter a calma nessa hora.
        Xingue, chute, grite, chore, quebre, faça o que você tem vontade de fazer.
        Desabafe, você é um ser humano, não um espectro sem sentimentos.
        Assim como ninguém precisa ter pensamento positivo, porque ninguém consegue ter pensamento positivo nessas circunstâncias, aliás, só negativo, entendem ou querem que desenhe?
        Sugerem otimismo.
        Mas que otimismo numa hora dessas? Vão se catar!
        E, mais, se não quiser falar para ninguém, não fale, é um direito seu, você não é obrigado a dar publicidade a sua dor, ao seu martírio, você é você, com o seu destino e suas fraquezas.
        Não ceda! A sua vontade é soberana!
        Que fique bem claro: ninguém é culpado por esta doença aparecer.
        É de uma crueldade atroz, é desumano insinuar que a pessoa foi quem “fez” a doença, por uma tristeza, por uma separação, por uma grande perda, frustração ou mágoa. . .
        Tudo isso é uma grande idiotice.
        Ninguém faz câncer, ou opta por ter câncer!
Inconscientemente!
E quem carrega consigo um interruptor liga/desliga, da vida e das suas surpresas?
        Magoam sobremaneira a quem já está sofrendo tanto.
        Sim, tudo pode vir com boa intenção, mas acabam ferindo ainda mais quem já está totalmente fragilizado.
E, mais, sim, é verdade que os efeitos colaterais do tratamento doem, machucam de todas as maneiras, e acabam com todas as vaidades, é verdade sim que o sentido literal da expressão “fim da linha” passa a existir.
        Pois é o que está valendo, é o momento, é o que se está vivendo.
        Faça-se, sempre, existir à sua vontade.
        Por fim, eu me atreveria a dar um conselho: não consulte e nem pesquise a internet, consulte e fale com o seu médico.
        Vá passo-a-passo, caminhe um dia de cada vez, e faça o que precisa ser feito.
        E chore sim, se tiver vontade, desabafe, grite, chute, quebre, e ignore totalmente os olhos de dó e compaixão.
        O momento é só seu.
       
       
         
       
       

quinta-feira, 3 de maio de 2018



                                                     

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

                                                                                                 Krretta 
         

         Este é um assunto que vem ocupando inúmeras páginas de jornais e revistas, principalmente as especializadas no assunto, que são as de cunho científico e de pesquisas.
         Não tenho bem certeza, mais parece-me que já comentei este assunto por aqui, embora muito superficialmente.
         Com o advento das comemorações do dia de ontem, vale a abordagem, no sentido de um alerta as novas gerações.
         Se você tiver curiosidade, encontrará vasta bibliografia no que tange a esta matéria, pois que cresce em relevância, na medida em que muitas profissões já estão marcadas para desaparecer.
         A quem interessar possa, e já não bastam as muitas preocupações que existem nos dias de hoje, pois mais uma vai fazer parte do repertório dos trabalhadores, quando a informação nos diz que 14% dos postos de trabalho existentes, correm o sério risco de sucumbirem num curto espaço de tempo.
         E outros 32% dos empregos vão mudar significativamente em duas décadas, devido ao avanço da automação, ou seja, da inteligência artificial.
         E quem corre mais perigo?
         Os trabalhos repetitivos.
         Vejam que a assertiva é verdadeira, e que não seria diferente quando se faz a mesma coisa por muitas horas seguidas, o que dá a chance de uma máquina também fazer, infelizmente com mais precisão e ininterruptamente.
         Sem falar nos custos mínimos.
         Na teoria isso é fácil, no entanto a prática diz que não, e sabem por quê?
         Porque muitos países possuem leis trabalhistas ou sociais que podem impedir o avanço dos robôs.
         Aqui cabe uma sugestiva pergunta: o Brasil seria um deles?
         Teria o nosso Congresso Nacional, num ímpeto de brasilidade e humanismo, ter legislado em favor do trabalhador tupiniquim?
         Sinceramente não sei lhes responder. . .
         Voltando ao tema, os comentários indicam, o que é natural, que a atenção sobre os postos de trabalho recai, principalmente, nas habilidades que ainda não foram automatizadas.
         Entre alguns exemplos de profissões que correm menos risco estão: arquiteto, engenheiro, enfermeiro, veterinário, dentista, advogado, e mais outros. . .
         Em síntese, aonde os robôs não chegaram.
         Acredito, e agora é a minha opinião, que sim, postos de trabalhos serão substituídos pelos robôs, muito mais do que imaginamos, no entanto, e aqui vai um alerta, e um alento para as novas gerações: também surgirão inúmeras vagas para pessoas aptas a ocuparem os novos empregos que virão.
         Isso é muito importante, haverá uma redução drástica de pessoas habilitadas a ocuparem esses novos postos de trabalho, e aí é que estarão as grandes oportunidades de uma vida profissional mais tranquila e bem remunerada.
         Se liguem!
         Quais os países mais preparados para essas mudanças?
         Os que tiverem profissionais mais preparados para realizarem as mudanças, que tiverem mais conhecimento técnico e mais interação social.
         Isso não sou eu quem diz, isso são afirmações de Glenda Quintini, economista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em entrevista dada ao jornal Zero Hora.
         “Novas tecnologias, novas profissões” – nem tudo está perdido!
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