quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

                                                    POR DIAS MAIS FELIZES

                                                                                                                 Krretta

         Nada é tão comum quanto um ano terminar e, outros 365 dias reiniciarem em nossas vidas, incentivando novas esperanças.
         Muito longe dos apelos comerciais que a data instiga, dos princípios consumistas que os tempos impostam, a globalização que apura nossos passos e, nos faz esquecer muitas coisas e muita gente, pois justamente agora é tempo de estarmos juntos e, por estarmos juntos, agradecermos.
         Compassem o coração, refreiem a alma, relembrem a lição: é tempo de amar e de ser feliz.
    Na Manjedoura revivemos novas esperanças, e, mais que os simples ou magnificentes presentes, possa uma simples oração, ser o desejo fiel e constante de renovação da fé e da cristandade, e a devoção ao Cristo Jesus.
         Afinal, que espécie de anfitriões somos nós?
         Justamente nos limiares dos anos a novação de nossos propósitos se acentuam, e, nada mais justo que inserir aos dias vindouros uma boa dose de fé e otimismo, por mais felicidade.
         Ah, a felicidade...
        Não é este um sentimento de estado final ao qual se chega, mas sempre é o que se deseja.
         “Aproxima-se do verdadeiro propósito da vida aquele que enxerga o infinito na palma da sua mão, que tem ouvidos para as canções do espírito...”
    É neste tempo, todos os anos de nossas vidas, que buscamos renovar forças para prosseguirmos andando, crescendo, e realizando pequenos sonhos, e, são exatamente 
eles que nos fazem crescer e andar.
Precisamos acreditar que possuímos a necessária vontade para nos reconhecermos dignos em crer num amanhã melhor.
Renovemos, pois, nestes dias, nossas almas e o coração, no novo amanhecer.
Que ele nos encontre despidos do egoísmo, do desamor, do ódio, da vingança, da inveja, pois o Despenseiro Fiel ensina que estes sentimentos são as barreiras que impedem de buscarmos e, encontrarmos a nossa felicidade.
Que cada um reconheça o seu Deus.
Vamos globalizar as nossas virtudes em prol do bem maior que nos foi dado: a Vida.
Ao conspirar com o universo os nossos desejos, o que mais atrairíamos senão o bem comum e a Paz?
Paz para amar e para viver, paz para simplesmente viver em paz!
Agora é a hora.
Em que pese outras tantas circunstâncias, a vida ainda continua bonita e não podemos ter vergonha de buscar a felicidade, muito menos de sermos eternos aprendizes, da vida e do amor.
A conquista desta felicidade é uma vitória do espírito do tempo, busca-la é um princípio.


                    FELIZ ANO NOVO!!!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017



                                                                                                        DIAS DE DEZEMBRO

                                                           Krretta

Este sim, verdadeiramente é diferente.
Damos ao nosso espírito, o reconforto do Nascimento.
Um nascer incessante de grandes esperanças e a renovação constante de um futuro bem próximo.
Esse é o mês de dezembro.
Afável, simpático, alegre e de grandes emoções, sempre.
Afloram sentimentos únicos e a sensibilidade torna-se intensa, delicada e frágil, nas respostas da alma e do nosso coração.
A percepção aguçada pela pureza da sensibilidade, está suscetível em qualquer momento ou instante, num aperto de mão, numa mensagem, num sorriso ou em apenas num olhar.
Que dias são estes?
Que dias são estes que transformam as pessoas, que dão vida as cores, perfumam caminhos, que fazem brotar carinhos, que trazem sabedoria e lições de amor e compreensão?
Dezembro tem o seu lado místico de falar de outras coisas, de falar da vida, da natureza, da Criação, falar de amor, de paz, de fraternidade entre os homens, tem o seu mistério de falar de outras coisas que não são faladas outros dias, outros meses.
Esse mês de dezembro...
Sua interpretação nos cala e nos faz pensar.
Nos faz pensar que os outros meses não são assim, os outros dias não são assim, a nossa vida, fora daqui, não é assim, e, nos resta saber por que?
Por que não somos iguais, por que não agimos iguais...nos outros dias, nos outros meses?
A vida anoitece fora de dezembro, para ressurgir neste tempo, em nossos dias, radiante como o sol das manhãs primaveris.
Sua simbologia move montanhas, deixa os bons sentimentos mais latentes, derruba indiferenças, cresce o amor e a compreensão, até o mais valente dos homens volta a ser criança.
Creio que esse é o poder da Vida.
Com absoluta certeza deveríamos nos lembrar sempre e todos os dias da Vida e do Nascimento, como este mês, e, então, quem sabe não seríamos um pouco mais felizes?
Martin Luther King, pastor e ativista norte-americano, afirmou: O momento é sempre adequado para se fazer o certo”.
Portanto, sempre, qualquer dia, qualquer mês, é a hora certa e tempo de mudar...
...nossas atitudes, nossa compreensão de vida, nossos sentimentos, nossa visão de mundo e de sociedade, para, quem sabe, criar tempos bem melhores que estes que estão aí.
Lembrem-se disso, enquanto eu lhes desejo,


UM FELIZ NATAL!!!

terça-feira, 19 de dezembro de 2017


                                                                                            
UMA DICA


                                                                                                                      Krretta

            Acho que será um grande favor para a humanidade depois de tudo o que vou falar aqui.
            Em conversas daquelas que a gente não deve deixar de praticar sob hipótese alguma, ou, em outras palavras, a verdadeira cultura (in)útil; outro dia expressei-me aos meus interlocutores de maneira que os fabricantes de shampoos e condicionadores deveriam dar mais atenção aos seus consumidores.
            Acontece que, tendo em vista que a população mundial, em breves anos deverá estar muito mais idosa do que é hoje, e, que, com o passar dos anos nossa visão vai ficando cada vez mais curta e os braços cada vez mais longos, necessário se faz dar conta de frascos destes produtos, mais diferenciados.
            E não é sobre a qualidade ou a eficiência, mas sobre a sua diferenciação.
É claro que sei que algumas marcas já fazem isto, ou seja, o shampoo tem a tampa de abrir para cima e o condicionador para baixo, ou vai dizer que vocês não tinham se dado conta disso?
            Ou melhor, será que os consumidores incautos ainda não tinham percebido esta diferença...?
            Bom, muito bom...
            Ao menos estamos servindo para alguma coisa.
            O que eu disse sobre a humanidade...
            Mas, tudo o que estamos falando aqui possui uma certa serventia, e, com toda a certeza os fabricantes destes produtos deveriam estar mais atentos aos seus consumidores e, para tanto, facilitar a vida de quem os usa, e, tem a visão um tanto quanto curta.
            Agora, confessem: quantas vezes vocês entraram no banheiro para tomar um banho dos deuses, despojaram-se das roupas, rumaram ao box, abriram o chuveiro, abusaram um pouco da natureza deixando a água cair alguns instantes sob o corpo dolorido e, ao iniciar suas rotinas "banhísticas", como não estavam de óculos, não sabiam o que era shampoo e o que era condicionador, dispostos na prateleira ou no suporte?
            E, assim, acontece todos os dias quando se vai tomar banho, é deveras irritante, não nos damos conta de colocar o shampoo na frente, pois vai ser usado primeiro, e o condicionador depois, todavia, um usuário desavisado deste banheiro, poderá inadvertidamente trocá-los, e, aí, novamente você vai estar enrascado, lavando seus cabelos com condicionador e enxaguando-os com shampoo.
            Digo-vos que eu simplifiquei a ação de lavar os cabelos, ou seja, para ter a certeza que vão ficar bem limpos, já misturo, juntos, shampoo e condicionador numa mesma vez, só assim não corro nenhum risco.
Mas, alguém precisa tomar alguma providência, alguém deve olhar para as pessoas que estão "com os braços curtos", diferenciar melhor as embalagens de shampoo e condicionador, e, enquanto isso não acontece, sugiro simplificarem a operação.

            Melhor assim.


A BENZEDURA
( Histórias Não Escritas do Banco do Brasil)
                                                                                Krretta
       
O serviço de fiscalização do Banco do Brasil sempre foi um caso à parte.
        Dali surgiram as mais hilárias e inimagináveis histórias deste grande conglomerado, muito principalmente pela necessidade da confecção dos famosos laudos de vistoria.
        Conviver com nossos mutuários no seu habitat foi uma dádiva de Deus, e, com toda a certeza nos fez mais “gente”, pela simplicidade e filosofias do homem do campo.
        Poderia ficar aqui por muito tempo dissertando sobre o assunto que, além de ser prazeroso, nos recorda os tempos felizes de um Banco o Brasil que já sucumbiu, pela ausência de seus velhos e apaixonados funcionários.
        Existem incontáveis reuniões de folhas impressas e montadas em capa que relatam tais histórias e, estão espalhadas em cada agência do BB, traduzindo as peculiaridades das suas regiões e de seus personagens.
        Muitas, com toda a certeza, vamos contar aqui, tal qual a que dá o nome a este título, A Benzedura.
        Pois nosso colega Zé, o mesmo que mandou um “88” (na nomenclatura dos PX é igual a = um beijo) para um cliente, também é o protagonista deste fato.
        Então, o Zé, que era fiscal da Creai desta feita, tinha um fusquinha que aquecia a bobina (os fusquinhas tinham essa mania).
        É sabido quando aquece a bobina deixar ela esfriar para virar arranque, podendo, dentro de algum processo, apressar esse resfriamento.
        Aliás, carro de fiscal é sempre uma caixinha de surpresa.
        Lembro que num Opala daquela época, nasceu um pé de milho no porta-malas.
        Mas, estava ele fazendo uma vistoria lá pelo lado do Cerro Partido e, embarcado vinha o mutuário mostrando as suas lavouras, quando, depois de uma grande campereada, o tal do fusca dá sinal de cansaço e apaga pelo aquecimento da bobina, bem dentro de uma sanga.
        Era perto do meio-dia, e a fome estava apertando quando se lembravam que tinha uma galinhada em cima do fogão de chapa, junto com uma panela de ferro com feijão, esperando-os.
        A pressa fazia com que o arranque fosse virado diversas vezes e, é claro que o carro não pegava.
        Então, o Zé pediu ao mutuário que se ajoelhasse junto com ele, pois ia benzer o carro.
        Para a benzedura um pano era molhado e colocado envolto na bobina, repetidas vezes e, a cada molhada faziam o sinal da cruz e o Zé proferia umas palavras indecifráveis.
        Ao cabo de alguns minutos e, notando que a bobina tinha esfriado, nosso fiscal convidou o mutuário para rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, pedindo que se levantassem e entrassem no carro.
- Tem certeza, seu Zé?
- Confia na benzedura, homem! – respondeu.
O mutuário extremamente sério, concentrado da reza, aguardou ansioso o movimento da chave na ignição e, para o seu espanto, o fusquinha funcionou.
        Aleluia!!! Milagre!!! Jesus na causa!!!
Então, compenetrado nas suas palavras e convicto da benzedura, o mutuário falou:
- Seu Zé, acredito porque estava junto, pois nem meu pai contando eu acreditaria!

        O Zé virou Guru da redondeza, e até casamento foi convidado para oficializar.