Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
A acetona é um composto sintético.
Pode ocorrer também de forma natural no meio ambiente.
Apresenta-se sob a forma de um líquido sem cor, com um odor e sabor de fácil distinção.
Evapora fácilmente, é inflamável e solúvel em água.
A acetona é utilizada como solvente de esmaltes, tinta e vernizes, na extração de óleos e, na fabricação de produtos farmacêuticos.
É empregada na indústria de explosivos como gelatinizante da pólvora e como produto inicial de sínteses químicas, em especial na indústria farmacêutica.
A acetona ajuda na eliminação de tinta seca e de diversas colas.
É muito utilizada, também, para remover o verniz das unhas.
Em química, a acetona é conhecida como dimetilcetona, 2-propanona, propan-2 ou simplesmente propanona.
Sua fórmula química é CH3COCH3.
Pois bem, agora que você já sabe tudo sobre a acetona, eu gostaria de destacá-la também pela sua importância nos lares brasileiros, assim presumo.
É quase inimaginável não se ouvir, em casa, a frase:
- Mãe, cadê a acetona? Mãe, sempre a mãe...
Principalmente num fim de semana, tenho certeza que irão concordar comigo, a acetona se torna um produto vital, para as mulheres, é claro.
Mas que diabos que nunca encontram a tal da acetona...
Pois o “vidrinho” redondo de plástico, também tem a propriedade de se esconder, ou, talvez seja um dos muitos brinquedos dos duendes que existem em todas as casas.
Cada um com os seus, mas, na verdade, os lá de casa adoram brincar com a acetona.
Incrível, ela nunca está onde deveria estar!
- Mãe, cadê a acetona?
- Tá no lugar onde deixei.
Já era, os duendes levaram-na.
Para quem têm muitas mãos e muitos pés em casa, mais a Rose (coitada da Rose é que se encarrega de deixar a primordial acetona no lugar, portanto, nada de falar da Rose), seria extremamente fácil achar a acetona, ou seja, com tanta mulher assim por metro quadrado, com uma delas é que deveria estar, pois não está...
- Mãe, cadê a acetona?
E, por que será que se lembram de tirar o esmalte das unhas justamente na hora de sair de casa, depois que já estamos dentro do carro, aguardando há mais de meia hora?
Agora, é a vez da mãe, que estava na cozinha preparando o jantar e, não teve tempo de se arrumar: - Thaís, Mariana, Tizzy, Dora, Mabi, cadê a acetona? Me esqueci de pintar as unhas. Cadêêêêêê a aaaaaaacetooonaaaaaa? Liga para a Rose!
Eu tenho a impressão que as acetonas deveriam vir em garrafas pet de 2 litros.
Não, acho que não.
Com certeza a colocariam na geladeira pensando ser água e, num lapso, tomariam-na por água.
Não, acho melhor não.
Então, fica a sugestão para que todos nós pensemos numa embalagem para a acetona, no entanto, que seja fácil de encontrá-la numa casa e, principalmente num fim de semana.
Pai, cadê a acetona? Este pote grandão igual o das bolachas, vermelho vibrante, com listras verde marca-texto em volta e bordas amarelas cítricas?
Aliás, só encontrá-la não seria nada, mas o diacho é que sempre quando a encontram, o frasco está vazio.
Que pombas, também, os duendes a escondem e, além de escondê-las, consomem-na.
Acetona, não há erro de que se trata de um produto primordial, principalmente nos finais de semana, dentro de um lar, aliás, mais do que primordial, se é possível elevá-la ao mais alto destaque nos gêneros de primeira necessidade.
Não se esqueça de comprar a acetona para a sua família na farmácia mais próxima, pois, mesmo assim, ela vai sumir ou faltar, logo em seguida.
Tenha certeza.
Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
FAZER BEM FEITO
Krretta
hcarretta@yahoo.com.br
Luiza Enaura era uma pintora.
Colega de ginásio, do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, lá em Bagé, calma, sossegada, de definições estudadas e movimentos serenos, olhos de jabuticaba e, desinteressados.
De feições muito bonitas, suaves, cabelos morenos, corte Chanel, corpo simétrico a sua altura, talvez um pouco mais do que 1m60cm, mas, também, nem tanto mais assim, de sorrisos comedidos, no entanto, sinceros.
Pintava quadros.
Ainda não tão famosos assim por causa de sua pouca idade, digamos jovem idade, pois Luiza Enaura ainda estava no primeiro grau (naquela época chamava-se ginásio), e, desconheciam o seu trabalho, ou melhor, o seu talento.
Suas linhas grafadas nas telas e as cores empregadas eram de uma realidade subjetiva fora do controle da razão, surrealistas, talvez inspiradas nas diversas manifestações profundas do inconsciente.
As telas tinham a pureza da sua alma, de seu corpo, da jovialidade de seu coração.
Livres, leves e soltas.
O que se podia dizer é que, na verdade, a todos encantava.
As pessoas maravilhavam-se com seu talento, com a sua obra e, eram testemunhas do sucesso que por certo seria vindouro.
Fazia-as com maestria, com gosto, com a certeza de estar fazendo tudo aquilo que imaginava para a sua vida, a criação.
Digo sempre que a mulher tem o dom da criação.
Está muito perto de Deus, pois tem o encargo da geração da vida em seu interior, é a terra fecunda da humanidade, natureza infinda de que se determina como mãe, e, isso é mais do que tudo, precisa-se saber.
Sendo assim, pode-se estabelecer o poder da criação através da sensibilidade feminina e, quando a isso se mistura a vontade de dar existência a arte... nada se copia, e, nem se compara.
Luiza Enaura.
Sua beleza juntava-se a sua arte.
Na inocência pueril jamais uníamos as duas coisas.
Mas seus quadros davam a imaginação certa de como ocorreria a sua vida dali para frente.
Um sucesso.
Luiza Enaura sempre duvidava que seus quadros fossem tão lindos assim, e queria mais, cada vez mais a perfeição, pois sua dedicação e vontade de fazê-los bem feitos era muito maior que a vaidade de contemplá-los e dos elogios.
E, sempre carreguei isto comigo, ou seja, de que as coisas precisam ser bem feitas se você desejar o sucesso, precisa-se doar perseverança, dedicação, precisa-se emprestar toda a vontade ao que se está fazendo, em prol da sua satisfação, acredite.
Se é que temos que fazer, então que façamos com dedicação, com vontade, com determinação, muito embora nem sempre se tenha um talento mais evidente, contudo, a tarefa é fazer, que se faça bem feito.
De Luiza Enaura nunca mais ouvi falar.
Quem sabe use um pseudônimo, quem sabe não, quem sabe ande bem longe daqui, em galerias pelo mundo afora, quem sabe não, seja apenas e tão somente uma mãe dedicada, quem sabe... mas o que importa é que quando fez, e assim afirmou, fez seus quadros bem feitos, com vontade de vê-los realizados, com desejo de existi-los, de serem presentes na sua satisfação de pintora.
Assim foi Renato Portaluppi com o Grêmio, com o seu trabalho, fez e o fez mais do que bem feito.
Competente, talentoso, criativo, impetuoso, tirando-o da zona de rebaixamento e, deixando o Tricolor da Azenha em quarto lugar no Campeonato Brasileiro, um tanto quanto longe de uns e outros...
Tudo o que é feito com dedicação, com carinho, com vontade e, mais uma pitada de um dom natural diferenciado, dá no que dá.
Renato Portaluppi e Luiza Enaura são diferentes!!!
hcarretta@yahoo.com.br
Luiza Enaura era uma pintora.
Colega de ginásio, do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, lá em Bagé, calma, sossegada, de definições estudadas e movimentos serenos, olhos de jabuticaba e, desinteressados.
De feições muito bonitas, suaves, cabelos morenos, corte Chanel, corpo simétrico a sua altura, talvez um pouco mais do que 1m60cm, mas, também, nem tanto mais assim, de sorrisos comedidos, no entanto, sinceros.
Pintava quadros.
Ainda não tão famosos assim por causa de sua pouca idade, digamos jovem idade, pois Luiza Enaura ainda estava no primeiro grau (naquela época chamava-se ginásio), e, desconheciam o seu trabalho, ou melhor, o seu talento.
Suas linhas grafadas nas telas e as cores empregadas eram de uma realidade subjetiva fora do controle da razão, surrealistas, talvez inspiradas nas diversas manifestações profundas do inconsciente.
As telas tinham a pureza da sua alma, de seu corpo, da jovialidade de seu coração.
Livres, leves e soltas.
O que se podia dizer é que, na verdade, a todos encantava.
As pessoas maravilhavam-se com seu talento, com a sua obra e, eram testemunhas do sucesso que por certo seria vindouro.
Fazia-as com maestria, com gosto, com a certeza de estar fazendo tudo aquilo que imaginava para a sua vida, a criação.
Digo sempre que a mulher tem o dom da criação.
Está muito perto de Deus, pois tem o encargo da geração da vida em seu interior, é a terra fecunda da humanidade, natureza infinda de que se determina como mãe, e, isso é mais do que tudo, precisa-se saber.
Sendo assim, pode-se estabelecer o poder da criação através da sensibilidade feminina e, quando a isso se mistura a vontade de dar existência a arte... nada se copia, e, nem se compara.
Luiza Enaura.
Sua beleza juntava-se a sua arte.
Na inocência pueril jamais uníamos as duas coisas.
Mas seus quadros davam a imaginação certa de como ocorreria a sua vida dali para frente.
Um sucesso.
Luiza Enaura sempre duvidava que seus quadros fossem tão lindos assim, e queria mais, cada vez mais a perfeição, pois sua dedicação e vontade de fazê-los bem feitos era muito maior que a vaidade de contemplá-los e dos elogios.
E, sempre carreguei isto comigo, ou seja, de que as coisas precisam ser bem feitas se você desejar o sucesso, precisa-se doar perseverança, dedicação, precisa-se emprestar toda a vontade ao que se está fazendo, em prol da sua satisfação, acredite.
Se é que temos que fazer, então que façamos com dedicação, com vontade, com determinação, muito embora nem sempre se tenha um talento mais evidente, contudo, a tarefa é fazer, que se faça bem feito.
De Luiza Enaura nunca mais ouvi falar.
Quem sabe use um pseudônimo, quem sabe não, quem sabe ande bem longe daqui, em galerias pelo mundo afora, quem sabe não, seja apenas e tão somente uma mãe dedicada, quem sabe... mas o que importa é que quando fez, e assim afirmou, fez seus quadros bem feitos, com vontade de vê-los realizados, com desejo de existi-los, de serem presentes na sua satisfação de pintora.
Assim foi Renato Portaluppi com o Grêmio, com o seu trabalho, fez e o fez mais do que bem feito.
Competente, talentoso, criativo, impetuoso, tirando-o da zona de rebaixamento e, deixando o Tricolor da Azenha em quarto lugar no Campeonato Brasileiro, um tanto quanto longe de uns e outros...
Tudo o que é feito com dedicação, com carinho, com vontade e, mais uma pitada de um dom natural diferenciado, dá no que dá.
Renato Portaluppi e Luiza Enaura são diferentes!!!
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