Krretta
Tenho plena certeza de que o ano de 2012 chegou prometendo…
Vi no rosto das pessoas que encontrei nestes dias passados, muita alegria, muito otimismo, muita vontade de viver, intensa e vigorosamente, transmitindo pelos olhares e pelas palavras, uma mensagem de que tudo vai transcorrer maravilhosamente bem.
Tudo isso é entusiasmante.
Tudo isso nos remete para cima, nos dá um alto astral, nos encaminha em acreditar que muito dos bichos “papões” não deixam de serem meras fantasias pueris, facilmente dominadas pelo querer e pelo poder.
O querer que tudo aconteça de uma maneira satisfatória e de acordo com as suas previsões e, o poder de alcançar este querer com o vigor do pensamento positivo, com muita determinação.
Em não creio muito em superstição, se bem que se na calçada existir uma escada, com certeza em não vou passar por debaixo dela, é lógico, mas, também, não me assusto com o gato preto que passa pela minha frente, aliás, digo a ele que este é o meu dia de sorte, afinal, vi um gato preto.
Se encontrar um trevo de quatro folhas, certamente guardá-lo-ei na carteira, não custa nada tentar...
Sete pulinhos nas ondas, comer lentilha, entrar de pé direito, roupas com cores determinadas, o branco, o amarelo, o azul e, mais, muito mais crendices que por aí existem, não as desacredito, mas, também não as faço de ritual, apenas o necessário para não fugir às regras do cotidiano, afinal de contas...
É o velho ditado: Yo no creo em las brujas, pero que las hay, las hay!
Mas, todo o comentário para lhes dizer que sempre tive em certo privilégio pelos anos pares, e, então, creio que a numerologia neste caso, particular, logicamente, sempre deu certo.
O ano de 2012, portanto, em ser par, acreditando em minhas convicções íntimas, que no popular nada são senão minhas crendices (vá entender!?!?), será, com toda a certeza, um grande ano, um ano de muitas realizações, um ano de que muitas realizações se tornarão verdadeiras, porque eu vi no rosto das pessoas.
Vidência?
Tomara fosse.
Tomara me tornasse vidente daqui para frente, mas que enxergasse, ou melhor, que eu previsse somente coisas boas, coisas entusiasmantes, fatos repletos de alegrias, que eu previsse sempre a felicidade das pessoas e, pudesse viver envolto nesta atmosfera de otimismo, com certeza seria prodigioso.
Mas, enfim, como isso não vai acontecer, também não desfaz este sentimento, ou pressentimento, como queiram, de que sempre tive pelos anos pares, onde tudo de bom sempre aconteceu.
Existem reveses, é claro que sim.
Eles também fazem parte de nosso cotidiano, ou, então, estaríamos já em um novo tempo, este tempo que se prepara para transformar a Grande Casa em um templo de muita paz, de muito amor e fraternidade, compreensão, tolerância, e, que, excepcionalmente estarão lá quem tiver afinidade e em sintonia com estes sentimentos.
Se é superstição ou não eu não sei, mas já estamos vivenciando o ano de 2012, portanto, ano par, então fé na vida, fé nas coisas boas, fé na capacidade que temos de sempre poder o que queremos, basta acreditar.
Tenho dito!
Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Francis Bacon – filósofo inglês
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
FÉRIAS
Krretta
A palavra “férias” surgiu das palavras latinas feria ou feriae, que designavam um dia de descanso entre os romanos e, mais tarde, foram ligados aos feriados de ordem religiosa.
No século III d.C., Constantino (Imperador Romano) considerou os dias da semana em seu calendário como Prima Feria, Secunda Feria, Tertia Feria, Quarta Feria, Quinta Feria, Sexta Feria e Septima Feria.
No século IV, o primeiro dia da semana mudou para Dominicus Die (Dia do Senhor) e o sétimo dia da semana se tornou sabbatu, dia em que os primeiros judeus cristãos se reuniam para orar.
A língua portuguesa foi a única que manteve feria (no nosso caso, feira) nos dias da semana.
O direito de férias foi conquistado no Brasil no início do século XX.
Desde então, todo o trabalhador tem o direito a trinta dias de descanso após 12 meses de trabalho.
Então, agora são férias, para alguns, não para todos, evidentemente.
Já os estudantes ganham, em torno de 90 dias de descanso contando os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho, o que já chegou a bem mais tempo, e, que também era uma grande festa, como agora, é lógico.
Mas, o que eu estava imaginando é que passou os períodos festivos de final de ano, ou seja, o Natal e o Dia da Confraternização Universal, e, para seguir a festa, logo em seguida os períodos intercalados de férias misturadas com formaturas, viagens, praias.
Será que ainda há preferência, também, pelo descanso campesino, pelo verde dos campos, gado estendido na várzea, lides campeiras, banhos de açude, pescarias de fim de tarde, bretes, mangueiras, galpão e lindas madrugadas?
Houve um tempo em que era muito comum as férias em fazendas, estâncias, chácaras, férias no campo, em troca de difíceis viagens as praias, com estradas extensas e dificultosas, muitas bagagens, e, habitualmente rodoviárias e ônibus, quando não se chegava ao Cassino, por exemplo, no velho e bom vagão do trem Minuano.
Contudo, o interessante está na maneira mais prática e eu diria, festiva, de se aproveitar o período que se dispõe sempre a ser de um dito descanso, mas, entretanto, acaba sendo um tempo de muita agitação, pois cada instante é extremamente importante de ser aproveitado.
Não adianta, são as férias que estão aí, cada vez mais vivas, cada vez mais intensas, cada vez mais presentes na vida de todos nós, pois que as atribulações cotidianas durante um ano inteiro de labuta, leva, indubitávelmente, ao homem exigir de si mesmo um tempo para uma pausa, um descanso, uma reflexão.
Por paradoxal que possa parecer, quando falamos da agitação das férias e, ao mesmo tempo suscitamos um tempo de pausa, de descanso, mas é assim mesmo.
Temos a propriedade de, na agitação, descansar.
Temos o desprendimento de aproveitar e, cada vez mais, a pausa da reflexão num turbilhão de afazeres, no entanto, coisas que se fazem com prazer, com alegria, divertimento, o que tem a propriedade de fazer esquecer-nos das responsabilidades cotidianas e sérias dos homens, das chatices dos compromissos, do trabalho, do emprego, da subsistência, enfim, desta necessidade cruel da sobrevivência em outros trezentos e trinta e cinco dias.
Um outro ano, novas férias, calma em viver, um dia após outro, devagar, descanse, tenha cuidado, prudência ao dirigir, tolerância às diferenças que existem, e, para ser feliz, muito amor no coração!
Boas Férias!
-:-
N.A. - Ordem natural dos acontecimentos: primeiro uns, depois os outros.
A palavra “férias” surgiu das palavras latinas feria ou feriae, que designavam um dia de descanso entre os romanos e, mais tarde, foram ligados aos feriados de ordem religiosa.
No século III d.C., Constantino (Imperador Romano) considerou os dias da semana em seu calendário como Prima Feria, Secunda Feria, Tertia Feria, Quarta Feria, Quinta Feria, Sexta Feria e Septima Feria.
No século IV, o primeiro dia da semana mudou para Dominicus Die (Dia do Senhor) e o sétimo dia da semana se tornou sabbatu, dia em que os primeiros judeus cristãos se reuniam para orar.
A língua portuguesa foi a única que manteve feria (no nosso caso, feira) nos dias da semana.
O direito de férias foi conquistado no Brasil no início do século XX.
Desde então, todo o trabalhador tem o direito a trinta dias de descanso após 12 meses de trabalho.
Então, agora são férias, para alguns, não para todos, evidentemente.
Já os estudantes ganham, em torno de 90 dias de descanso contando os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho, o que já chegou a bem mais tempo, e, que também era uma grande festa, como agora, é lógico.
Mas, o que eu estava imaginando é que passou os períodos festivos de final de ano, ou seja, o Natal e o Dia da Confraternização Universal, e, para seguir a festa, logo em seguida os períodos intercalados de férias misturadas com formaturas, viagens, praias.
Será que ainda há preferência, também, pelo descanso campesino, pelo verde dos campos, gado estendido na várzea, lides campeiras, banhos de açude, pescarias de fim de tarde, bretes, mangueiras, galpão e lindas madrugadas?
Houve um tempo em que era muito comum as férias em fazendas, estâncias, chácaras, férias no campo, em troca de difíceis viagens as praias, com estradas extensas e dificultosas, muitas bagagens, e, habitualmente rodoviárias e ônibus, quando não se chegava ao Cassino, por exemplo, no velho e bom vagão do trem Minuano.
Contudo, o interessante está na maneira mais prática e eu diria, festiva, de se aproveitar o período que se dispõe sempre a ser de um dito descanso, mas, entretanto, acaba sendo um tempo de muita agitação, pois cada instante é extremamente importante de ser aproveitado.
Não adianta, são as férias que estão aí, cada vez mais vivas, cada vez mais intensas, cada vez mais presentes na vida de todos nós, pois que as atribulações cotidianas durante um ano inteiro de labuta, leva, indubitávelmente, ao homem exigir de si mesmo um tempo para uma pausa, um descanso, uma reflexão.
Por paradoxal que possa parecer, quando falamos da agitação das férias e, ao mesmo tempo suscitamos um tempo de pausa, de descanso, mas é assim mesmo.
Temos a propriedade de, na agitação, descansar.
Temos o desprendimento de aproveitar e, cada vez mais, a pausa da reflexão num turbilhão de afazeres, no entanto, coisas que se fazem com prazer, com alegria, divertimento, o que tem a propriedade de fazer esquecer-nos das responsabilidades cotidianas e sérias dos homens, das chatices dos compromissos, do trabalho, do emprego, da subsistência, enfim, desta necessidade cruel da sobrevivência em outros trezentos e trinta e cinco dias.
Um outro ano, novas férias, calma em viver, um dia após outro, devagar, descanse, tenha cuidado, prudência ao dirigir, tolerância às diferenças que existem, e, para ser feliz, muito amor no coração!
Boas Férias!
-:-
N.A. - Ordem natural dos acontecimentos: primeiro uns, depois os outros.
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